A sociologia dos chats

O início da era dos chats, dez anos atrás, propiciou os primeiros encontros e conversas virtuais. Era um mundo novo, onde a figura mais manjada era um tal de Edson, que freqüentava as salas da UOL. Ele também se apresentava como Cientista, Pesquisador, Sylvio. Às vezes entrava com nick feminino, soltando a franga.

Seu perfil daria excelente material para algum pesquisador estudar as características das salas daquele tempo, e a maneira como interferiam nas relações sociais, criando novos tipos de ambiente propício às catarses e ressentimentos, especialmente nos tipos mais travados.

Nas salas, as pessoas mais superficiais não podiam se valer dos símbolos de status dos encontros ao vivo, como carrões, roupas bonitas, cartão de crédito especial e coisas do gênero. No ambiente em que as pessoas não se viam fisicamente, o predomínio era da escrita. A maneira dos Edsons mostrarem status era se jactarem do currículo, ou da capacidade de escrever um pouco melhor que a média, ou de fantasiar a própria biografia. Mas a motivação e as carências eram as mesmas dos comendadores com seus carrões.

O perfil do Edson era revelador. Professor universitário, algo complexado com a falta de reconhecimento dos pares e das moças, se valia das salas para transbordar agressividade. Era provocador do feitio dos adolescentes desajeitados que querem chamar a atenção. E aproveitava o fato das salas terem, em sua maioria, público leigo, para tentar conseguir o reconhecimento que não tinha dos seus pares.

O tempo passou, as salas perderam o encanto inicial, mas a tendência megalo-virtual dos Edsons se manteve em outros ambientes virtuais.

Está faltando alguém para estudar as transformações que os chats trouxeram para a vida social, especialmente em sua primeira fase. E a maneira como parte desse público migrou para os blogs.

Se tiver algum especialista interessado, poderá pesquisar nos comentários do blog ou me solicitar os comentários que tenho bloqueado da parte dos diversos alter-egos do Edson.

Luis Nassif

35 Comentários

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  1. respondido por: Luis
    respondido por: Luis Nassif
    Wagner, segura os nomes, que vou abrir um post sobre os intérpretes do Brasil.
    Estamos esperando, promessa é divida

  2. Para alguém com necessidade
    Para alguém com necessidade de auto-afirmação o cara começou mal na escolha de seu codinome. Edson é muito pobre…. A não ser que ele seja um engenheiro eletricista com especial adimiração pelo Thomas Edison. Melhor escolha teria sido Salomão, Nobucodonosor, Roosevelt ou, quem sabe, Napoleão.

  3. Não está. Tem bastante gente
    Não está. Tem bastante gente estudando. Acontece que estudos são complexos e a longo prazo. Levam , no mínimo, 5 anos para equalizar as movimentações e dar forma as curvas da evolução , por exemplo de 1997( desde o boom) até 2007. No pacote dos jornalistas entrou a análise de processos virtuais e traços de personalidade e personas expostos na internet. Vou mandar um gráfico para o senhor ver como se faz análise de personalidade via texto. Faltou informação? Não leia o Estadão. Lá não tem nem a metade daquilo que interessa ao mundo. Só o factual fatídico mesmo. VIVA A NET!

  4. Interessante tema. Qual a sua
    Interessante tema. Qual a sua opnião sobre o impacto dos blogs no meio jornalístico? Existem jornalistas que ainda não se expõe a críticas e elogios, ou mesmo algum canal direto com o leitor, como por exemplo Elio Gaspari. Mas existe também personagens que colocaram a internet no sobrenome, como por exemplo o TAS.

  5. Infelizmente a dissertação
    Infelizmente a dissertação não está disponível online no biblioteca virtual de teses, só para consulta na biblioteca.. Porém a pesquisadadora era vinculada ao Nucleo de Antropologia Urbana NAU, nesse link tem o e-mail da autora: http://www.n-a-u.org/hproxo.html

    Esse é o email de divulgação do NAU: [email protected]

    Para quem quiser este é o site do Nau: http://www.n-a-u.org/indexb.html

    É isso.

  6. Nassif, como sempre um tema
    Nassif, como sempre um tema interessante e a confirmação de que você é, hoje, uma referência em bom jornalismo. Detecto sua capacidade de pensar seu tempo, os costumes de sua gente, a própria alma humana. Não devemos demonizar os Edsons, até porque há um pouco de Edson em cada um de nós. Quantas vezes o mundo virtual não nos permite o que o real impede? O distanciamento da fatalidade de nos convertermos em Edsons – em maior ou menor grau -está no controle que somos capazes de exercer sobre nossas vaidades simplesmente humanas. Procuro ser verdadeiro comigo, mas , às vezes, obtenho resultado inferior ao almejado. Todavia, continuo sempre tentando não me converter num Edson. Para isso, é necessário ter humildade para reconhecer excessos que todos estamos sujeitos a cometer. Ninguém é mais Edson do que aquele que pensa não ter nada dele em seu comportamento.

  7. Pode parecer paradoxal, mas é
    Pode parecer paradoxal, mas é justamente essa nova via alternativa que abre terreno para o novo. Tanto outras pessoas sem prestígio segundo a ideologia dominante surgem, como, disse o Sr. Guimarães, abre-se o espaço para que novas faces se manifestem, mesmo em personalidades mais centradas. São as máscaras, as fantasias, as personas, as angústias e os limites de cada um. Isto torna a Internet humana, embora traga inúmeros exageros. Mas pior é o mesmo exagero ocorrendo no mundo real. Aqui há espaço para um aprendizado. Mas, em meio a esse contexto instável e em formação, a sociedade está abrindo novos caminhos.

  8. Quem quiser matéria farta
    Quem quiser matéria farta para pesquisa tem um personagem no blog do Noblat impagável, um tal de Coronel. Nassif, sua descrição do Edson é quase a mesma dele.

  9. Calma com a paranóia, Edson,
    Calma com a paranóia, Edson, Cientista, Pesquisador, Sylvio. Suas impressões digitais estão no seu estilo, no padrão de nicks. Fui um curioso das salas, dez anos atrás, e aprendi a identificar os que se escondiam atrás de nicks para agredir. Você é tão óbvio que cada nick que inventa, supondo-se esperto, dá para saber na hora que é mais um alter ego seu. Depois, foi só jogar a isca que você engoliu na hora. Agora, para de atazanar senão publico o comentário que você postou com seu nome real me ameaçando. Seus alunos irão se divertir, mas seus advogados não.

  10. 2.4 Privacidade na
    2.4 Privacidade na Internet

    A privacidade na Internet relaciona-se, de forma análoga à imprensa, à revelação de
    fatos privados embaraçosos e ao uso de métodos questionáveis para coleta de informações. No
    primeiro caso, a similaridade com o veículo de imprensa é clara: será violação à privacidade a divulgação,
    através da Internet, de dados ou fatos que atentem contra a intimidade, a vida privada, a honra e a
    imagem de uma pessoa. Tal divulgação poderá ser feita por um “site”, por correio eletrônico ou por
    arquivo disponível para cópia.
    No entanto, a Internet traz um agravante: a rede é mundial e o fato poderá ser divulgado
    em escala nunca antes alcançada por outros meios de comunicação de massa. Tal circunstância
    levanta, inclusive, aspectos de natureza técnica: os fatos podem ser divulgados a partir de países que,
    por não dispor de legislação para tal, não punirão a ocorrência, dando um caráter de impunidade à
    atitude delituosa.
    Já o uso de métodos questionáveis encontra amplas variações na Internet, em virtude da
    diversidade dos recursos de informática hoje existentes. Podem ser classificados nas seguintes
    categorias:
    a) Coleta de informações no computador do usuário, sem o seu consentimento: trata-se
    de um procedimento mais comum e viável do que se imagina. Pode ocorrer através do uso de programas
    invasivos ou através da identificação dos acessos feitos pelo computador.
    b) Monitoramento da linha de comunicação ou do teclado do computador do usuário
    através de programas invasivos: trata-se de uma variante mais grave do procedimento anterior.
    c) Coleta ou compra de informações sobre o usuário em outros computadores, tais como
    o servidor que o atende ou os computadores de empresas cujos serviços a pessoa tenha utilizado:
    nesse caso, os dados podem estar sendo repassados sem o consentimento do interessado.
    d) Cruzamento das informações sobre a pessoa, obtidas em sites diversos, sem o seu
    consentimento explícito: às vezes o usuário, por exemplo, consente que o seu e-mail ou seus dados
    sejam repassados a terceiros para recebimento de correspondência. No entanto, essa autorização não
    se estende à elaboração do seu perfil.
    e) Violação da comunicação através de dispositivos externos de escuta: trata-se de
    procedimento incomum, em vista da complexidade dos protocolos de transmissão de dados adotado
    na Internet, mas viável.
    8
    f) Uso do codinome, da senha ou de outros dispositivos de segurança do usuário, para
    entrar na rede em seu lugar e obter, dessa forma, informações a seu respeito.
    As duas últimas modalidades ilustram casos extremos do uso de métodos questionáveis,
    que se configuram quando estes encontram-se associados à ocorrência criminal. Em tais casos, o
    infrator adota procedimentos considerados ilegais. Estes, por sua vez, dependem, para a sua
    caracterização, de uma tipificação criminal clara, o que a legislação brasileira ainda não oferece.
    Na legislação norte-americana, por exemplo, o Computer Fraud and Abuse Act, de 1986,
    entre outros aspectos, pune o mero acesso indevido a uma rede ou serviço. A criminalização do
    acesso é uma concepção de prevenção de outros crimes e de proteção da privacidade e das informações
    contidas no sistema. A lei também tipifica outros crimes (uso de senhas de terceiros, fraude, furto de
    informações, sabotagem, danos a informações, aquisição ilícita de segredos). Tais dispositivos são
    invocados, entre outros casos, para incriminar os responsáveis pela invasão de equipamentos e recursos
    computacionais através da Internet, os “hackers”.
    Já a coleta indevida de dados e a sua disseminação indiscriminada têm sido tratadas na
    legislação de bases de dados de vários países, tema que será tratado a seguir.

    5. CONCLUSÕES
    A privacidade, embora conceituada tendo-se em vista os problemas que o cidadão possa
    vir a enfrentar se aspectos da sua vida particular vierem a ser expostos, deve ser estendida ao direito
    de controlar de que forma as informações sobre a sua pessoa serão usadas por terceiros. De fato,
    dependendo do cruzamento de informações que outrem possa fazer, em especial quando se tratar de
    órgão governamental, a pessoa poderá ficar exposta a situações constrangedoras, ou que redundem
    em violação à sua honra, imagem ou intimidade

    PROCURE UM ADVOGADO

  11. Pois é, ainda segurei dois
    Pois é, ainda segurei dois comentários brabos dele, para impedir que o personagem virtual que se apossou de sua personalidade comprometa o personagem real.

  12. o quase anonimato da internet
    o quase anonimato da internet não transforma ninguém… só revela…

    nas salas de chat, as palavras se perdiam no cyberspace, mas nos blogs, no orkut, onde os Edsons se abrigam, eles deixam rastros mais consistentes…

    o bom da história é que, ao mesmo tempo, revela o lado podre de alguns e o lado iluminado de outros…

    cada um dá o que tem, né? rs…

  13. Sorte dele é que não sou dado
    Sorte dele é que não sou dado a retaliações como, por exemplo, divulgar as maiores baixarias que postou (que eu cortei) e seu verdadeiro nome e currículo.

  14. O mais interessante é que ele
    O mais interessante é que ele poderia ter ficado quieto. Ao se denunciar dessa maneira, ele está obrigando você, Nassif, a denunciá-lo. Do contrário, o perfil dele serviria “apenas” como referência para estudo e você, e talvez mais alguns envolvidos, seriam os únicos a saberem sua real identidade. Mas o fato é que ele se incomodou tanto com os comentários que não conseguiu se calar.
    Amigão, por que vc não utiliza o que o Nassif colocou na sua terapia? Não se entregue desse jeito. Vc não é o único. Todos temos pontos a serem trabalhados, melhorados. Pense nesse trabalho como um dos estudos de Freud, onde ele colocava pseudônimos em seus pacientes. Nassif, nem nenhum de nós, é seu médico, ok. Mas ao se colocar durante tanto tempo num espaço público como uma sala de chat, vc estava automaticamente se expondo e entrando como matéria prima de um novo fenômeno. Aguenta aí meu. Ou o prejuízo que mais importa, que é o da realidade das ruas, vai doer muito mais no seu ego do que a análise do Nassif nesse ambiente virutal que é o blog. Já é hora de amadurecer. Abs.

  15. Nada de retaliações. Concordo
    Nada de retaliações. Concordo com você. A melhor retaliação que alguém pode sofrer por dizer besteiras, é feita por si mesmo. Além disso, temos muito pouco tempo sobre a Terra para desperdiçarmos com picuinhas.

  16. É uma loucura, André. E a
    É uma loucura, André. E a gente tem que levar as bordoadas e ainda cuidar de proteger os autores dos seus próprios personagens.

  17. E nessas horas é difícil
    E nessas horas é difícil saber a quem recorrer. Se ao advogado, à polícia, a um psicanalista, à um pai-de-santo, ou a um matador de aluguel.

  18. Pois é sr. Nassif…como o
    Pois é sr. Nassif…como o sr. eu também fui um curioso dos chats dez anos atrás até há algum tempo, mas por motivos, talvez de seu ponto de vista, menos nobres. Mas antes de dizer o que quero, este “amigão” trabalha no IG, por acaso..? Ou será que é do Dpto de marketing da OAB..? Como ia dizendo, meus motivos não tão nobres assim, mas também, nobres. Socializar. Isso é muito importante, o mesmo que todos fazem ao sair para se divertir. Conhecer alguém no escuro, quase uma aposta, as vezes se ganha as vezes se perde. Bom, em alguns anos de chat fiz uma namorada séria, e talvez umas vinte e poucas amigas. Coincidentemente, a maioria professoras municipais, formadas, já descasadas, com filhos. Uma boa e sadia diversão. Agora, provavelmente até casarei com uma delas(que não tem este perfil).Mas isto não tem nada a ver com o assunto do seu “Edson”…….somente sobre mulheres….mulheres…ahh..mulheres. E alguns ainda perdem tempo no chat para dar vazão as suas “mediocridades e complexos’. Até.

  19. Nassif, acho que v. se
    Nassif, acho que v. se equivoca, respondendo ao André sobre os posts do seu amigão, quando diz que é “sorte dele” v. não divulgar “seu verdadeiro nome e currículo”. Aposto contigo uma dúzia de chopes, com direito a bolinhos de mandioca com carne-seca, que é tudo o que o cara mais quer! Que se v. der a ficha do seu amigão, ele tem orgasmo na hora! E, para aumentar o êxtase, ainda tentará dar um jeito de fazer respingar em você…

  20. Este “Edson” foi tipificado
    Este “Edson” foi tipificado por Howard Rheingold com a designacao de “energy creature”, em alusao a um dos episodios de Star Trek. Veja o prefacio da segunda edicao de “Virtual Community”:

    http://www.rheingold.com/VirtualCommunity.html

    A primeira edicao esta’ completamente disponivel no site de Rheingold:

    – – http://www.rheingold.com/vc/book/

    E’ um classico da sociologia do ciberespaco, junto com “Life on the Screen”, de Sherry Turkle. Creio que voce apreciara’ ambos.

  21. Não, eles estão em muitos
    Não, eles estão em muitos lugares, não somente nos blogs e chats. Também estão nos botecos, rodas de amigos e ambientes de trabalho.
    Daí que seria melhor uma “sociologia dos chatos”.

  22. Êta época boa que não volta
    Êta época boa que não volta mais! Há exatamente dez anos ficava pendurado no micro até altas horas enquanto redigia algum relatório ou rodava um experimento. Freqüentemente, entrava nas salas de bate-papo do UOL para “tc” ou zoar as gatas. Não conheci minha esposa pela internet, diferentemente de dois ex-colegas: um deles, que também usava o mIRC, importou de Olinda sua atual esposa e um outro, de origem japonesa, a pretexto de uma bolsa sanduíche, foi para Portugal atrás de sua “alma gêmea virtual”. Infelizmente, o casamento “real” dele durou só uma semana. Desde o final do século passado parei de acessar essas salas, estando mais vidrado nos seus posts, Nassif, e de outros blogueiros. PS: na época não logava com esses nicks cafonas, pois achava mais pegador, p. ex., Chico Bento ou Skydiver.

  23. José Augusto, o tal coronel
    José Augusto, o tal coronel do blog do Noblat, faz parte da penelinha dos protegidinhos do moderador! Mas se vc prestar atenção, tem mais Edsons por lá.. uma tal de Maria Helena também se enquadra no perfil ”Èdson” de ser….

  24. Pois é Nassif….
    Mas não é
    Pois é Nassif….
    Mas não é só contigo não, tem um pessoalzinho no blog do Noblat que é dose! Uma panelinha de meia dúzia de pseudo entendidos do assunto que se ”acham” os máximos! Sempre os protegidinhos do moderador. Essa meia dúzia pode falar a besteira que quiser, até palavrões que nada acontece com eles, e vivem provocando os outros foristas. Mas quando a gente vai revidar as provocações , eles choram no colo do moderador e o mesmo ameaça de expulsão e corta os comentários. E não falo de palavrões… falo de argumentos mesmos pois o grupelho é muito fraquinho. Já fui ameaçada e cortada por lá…

  25. Não há fundamentos
    Não há fundamentos consistentes para o litígio que o Amigão ameaçou instalar contra o Nassif.. Os blogueiros mais antigos aqui do Blog , por exemplo, podem identificar muito bem os alter-egos entre eles e dos demais. No caso do Amigão, ele parece ter um passado que deixou marcas negativas nos chats. Foi, portanto, facilmente identificado pelo Nassif. Isso não envolve o IG. É somente uma questão de bom senso. Assim como podemos identificar as pegadas de um gato ou de um cão na entrada de nossas casas, os estilos e as idéias dos blogueiros também são inequivocamente identificáveis. Não é preciso ser um índio rastreador de filme de cowboy. Um pouco de sensibilidade e atenção bastam. Uma boa sugestão ao Amigão seria que ele debatesse suas idéias aqui, fosse um participante, mas com civilidade, sem ofensas pessoais, ameaças, calúnias, etc.. Ele deve modificar os modos. Afinal, o Nassif sempre se pautou pela democracia. Sou prova disso. Muitas vezes sou muito veemente. Acho que chego a ser maçante e demasiadamente irônico. Aliás, uma vez um dos meus posts foi barrado pelo Nassif quando o blog estava no UOL. Eu tinha utilizado uma expressão forte contra o FHC. Retruquei, depois me arrependi. Concordei com o Nassif. Eu estava errado. Temos que aprender com nossos erros. Todos nós aprendemos muito aqui, em todos os sentidos.

  26. Armando, acertei um pacto com
    Armando, acertei um pacto com ele, de não mais interferir no site em troca de não divulgar os comentários vetados. Os demais você encontra por aí.

  27. Nassif,
    Trabalhei algum tempo
    Nassif,
    Trabalhei algum tempo nos idos de 1996 pré-internet no Brasil, em um BBS (Bouletin Board System), pequenas redes que precederam os chats pela net aqui. Ainda sem webcams e outras maneiras de se enganar menos o interlocutor da rede, personagens eram criados e vividos. A Roberta Rizzo escreveu um best seller em ebook sobre os relacionamentos afetivos virtuais: (http://www.revan.com.br/catalogo/0151.htm).

  28. Saiu no domingo passado, há
    Saiu no domingo passado, há uma semana, um belíssimo artigo do Zizek no “Mais!” sobre a cultura da internet.

  29. Carlos, estou escrevendo o
    Carlos, estou escrevendo o nome real dele errado, de propósito, para que o personagem não prejudique o autor. Ele entra com os nicks que mencionei, com o próprio nome, com nomes sempre ligados a virulência (tipo petardo, irado ou coisa do gênero).

  30. Unibanco. Foi o único
    Unibanco. Foi o único comercial que aceitei gravar na vida porque estava fora da grande imprensa, com um programinha na TV Gazeta e sob intensa pressão do Saulo Ramos (Ministro da Justiça). Corria o risco de virar “maldito”.

  31. Não, não, teve grande
    Não, não, teve grande destaque na época. Denunciei manipulações na reedição do Cruzado e o apontei como o autor. Ele me processou, enfrentei a briga. Ele foi obrigado a voltar atrás no decreto em que manipulava o plano, mas prosseguiu com as pressões.

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