Confesso que não estava entendendo o fato do escândalo da prefeitura de São Sebastião (SP) ter virado matéria de primeira página no “Estadão” e na “Folha”. Hoje que fui conferir na matéria do Estadão, que o poderoso Vavá (o irmão de Lula) teria assessorado o empresário português que tinha interesses em São Sebastião, segundo a revista Veja, é claro.
Na época, me lembro de ter escrito sobre o poderoso Vavá, que não tinha conseguido sequer ser convidado para sentar e tomar um cafezinho no Planalto.
Agora, o fantasma do Vavá é ressuscitado. Conforme o final da matéria do “Estadão”: “É certo, conforme foram obrigados a revelar a Petrobrás e o governo, que Emídio Mendes aprofundou as negociações após ser recebido no Palácio do Planalto pelo assessor especial de Lula, César Alvarez, e, em segunda audiência, pelo secretário particular da Presidência, Gilberto Carvalho. Vavá esteve em ambas. Após duas semanas, a Petrobrás desistiu da negociação com a Nacionalgás, que admitiu ter pago as passagens de Vavá a Brasília”.
Ou seja, o poderoso Vavá conseguiu aprofundar as negociações… que terminaram duas semanas depois.
Não dá, não dá! Há muitos episódios relevantes para serem apurados. Essa tática de fechar os olhos e sair atirando, esperando que um tiro acerte o alvo, é suicida. Cada tiro errado acerta no próprio pé.
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