Candidato errático

Recebo email do leitor Humberto Miranda observando que, ao mudar seu estilo, Geraldo Alckmin confunde seu leitor. É o agressivo ou o ponderado? Diria mais: a confusão está se estendendo ao discurso.

Presume-se que a parte mais influente do eleitorado de Alckmin deseja redução de gastos e privatização. Grande parte dos votos que recebeu no sul, sudeste e centro-oeste foi em função da política cambial e de juros errada do governo Lula.

Agora, depois de acabar de privatizar a CTEEP (linhas de transmissão) e de utilizar os recursos para cobrir despesas correntes do Estado, Alckmin rejeita enfaticamente corte de gastos, privatização, mudanças cambiais. E desautoriza inopinadamente, sem sequer ouvi-lo, seu principal assessor, o economista que seria o avalista dessas mudanças na área cambial e de gestão.

Está certo que período eleitoral não é muito propenso a debates mais aprofundados de temas complexos. Mas é um desastre a maneira como rifou seu mais influente assessor.

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