Em momentos de catarse, é difícil o jornalista preservar sua personalidade, sua individualidade. Os grandes jornalistas não estão expostos a censuras explícitas, mas é evidente que a linha adotada por seu veículo acaba condicionando o comportamento de muitos, que tendem a ser tanto mais pró-cíclicos (isto é, a radicalizar ainda mais o que intuem ser a posição do jornal ou do seu público) quanto mais fracos são.
Manter a sobriedade em meio ao tiroteio, a técnica em meio ao incêndio, a isenção possível em meio ao linchamento, é marca de um clube restrito de grandes jornalistas. Exige caráter e técnica.
Ao final dessa campanha, meus respeitos pelo Marcelo Beraba (que se consagra definitivamente com “O” ombudsman), o Jânio de Freitas – com quem discuti tantas vezes que até perdi a conta, sem nunca ter perdido o respeito –, o Élio Gáspari, o Franklin Martins e a Teresa Cruvinel.
Tem mais nomes, mas são os que me ocorrem no momento.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.