Pessoal
Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
Comparar o desempenho econômico do país de Lula ao de Fernando Henrique é contrapor ao roto, o esfarrapado. Não há crescimento há 12 anos. Nos dois governos, as reformas micro-econômicas caminharam a passo de tartaruga – embora no de FHC tivesse sido aprovada a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e definido o modelo das agências reguladoras. Foram bons passos. Mas se deixou uma infra-estrutura em frangalhos, contas públicas claudicantes, setor externo sofrível. De Lula para cá só mudou o setor externo por conta da explosão dos preços das commodities e a desvalorização cambial de 2002. Na verdade, Lula jogou pela janela a desvalorização cambial.
Por outro lado, tem sido repetido à exaustão que o “Bolsa Família” não exige contrapartida dos beneficiários. Exige sim e há um monitoramento muito bem feito, inclusive com o auxílio do MEC, do IBGE da FGV-RJ e do economista Ricardo Paes de Barros – considerado o “papa” dos “focalistas”, defensores de políticas sociais focadas, que sempre foi apresentada como a alternativa racional às políticas universais.
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