Dicas para o caso Legacy

Dica para os repórteres que estão cobrindo o acidente com o Legacy e o jato da Gol: solicitem uma entrevista com controladores do Cindacta1, em Brasília. Filmem a operação da área norte do espaço aéreo de jurisdição do CINDACT1, mais precisamente perto do local aonde aconteceu o acidente.

O console número 08 estará com a marcação do espaço aéreo proibido pela Aeronáutica. Há registros de perda de contato com várias ACFT (aeronaves, no jargão aeronáutico).

Mas a entrevista tem que ser somente com controladores. Caso contrário, dificilmente se chegará aos fatos.

Do leitor João Batista do Nascimento

Caro Nassif

Eis outras dicas:

1- Que história é essa de que viajar de São José dos Campos para Brasília a 37.000 pés é normal e desta para Manaus não. Como todo mundo esconde tal informação? Há nos EUA, onde os pilotos estavam acostumados tal tipo de incongruência? Quais outras rotas no Brasil são deste tipo. Que história é essa agora de entre Brasília e Manaus o jatinho tinha que sair de 37 para 38.000 pés. Não estavam sempre dizendo que o jatinho devia ir era mão única e a 36.000 pés?

2- Veja como acharam o plano de vôo da Gol: no bolso do co-piloto. Qual a razão deste não ser eletronicamente gravado e com dispositivo que avise eletronicamente a todos quando o estiver fora do plano? Pobreza tecnológica?

3- Que ¨história¨ é essa de transponder? Que dizer que o piloto o desliga quando tiver vontade?

4 – Como um jatinho entrou no espaço aéreo de Brasília sem que os controladores tenham falado com este, se certificado com precisão qual era a rota, especialmente quando ali haveria mudança de altitude?

5 – Tentaram falar com o jatinho e não conseguindo, quando tempo deve-se ficar tentando antes de acionar a Força Aérea? O que diz o regulamento? Repito, este deveria ter sido o procedimento desde quando o jatinho entrou no espaço aéreo de Brasília, cerca de 2 horas antes do desastre.

Luis Nassif

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