Veja aí um dos maiores balanços do jazz, Fats Waller, em duo com a voz poderosa de Ada Brown.
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E aqui mais uma cena embaladíssima, Fats, Cab Calloway e Louis Armstrong. Para deleite do movimento negro: aqui começa a afirmação da cultura negra nos EUA.
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Nassif, o que é essa
Nassif, o que é essa mulher?
http://www.youtube.com/watch?v=5XCPuQBNFiU
Tão pouco de Elizeth Cardoso no YouTube… Que cantora maravilhosa! Veja a coincidência, pesquisei sobre ela e a encontrei com o Zimbo Trio. Não sei muito sobre eles, mas um ex-integrante morreu esta semana. Tem como vc falar um pouquinho sobre eles, e é claro mais sobre ela. Nada conta a cultura negra americana, mas vc anda dedicando tão pouco tempo à música, que devia priorizar a MPB…
Eu acho ótimo vc. se dedicar
Eu acho ótimo vc. se dedicar à linda mÚsica afro-americana. É o que de melhor existe naquele país. LN, se puder, me diga a diferença entre o Blue e o Jazz? O mais gostoso no seu blog são as músicas e suas histórias. Obrigada!!!
Prezado Nassif:
Fats,
Prezado Nassif:
Fats, excelente!! Aliás, lembro ter sido dele a famosa frase – usada similarmente por Salieri, maestro da corte de Viena, “brechando” um ensaio de Mozart -, vendo tocar num obscuro boteco de Nova Iorque, Art Tatum: “Era Deus que estava tocando”. [Ou “parecia Deus”, algo asim…]
Abraço,
Barroso
É que esse produtor e esse
É que esse produtor e esse diretor que aparecem no filme que lançaram a famosa gravadora que começou a divulgar os músicos negros. Mas é uma música evidentemente miscigenada.
Não podemos esquecer o enorme
Não podemos esquecer o enorme interesse que o jazz despertou na Europa dos anos 20 e 30, especialmente na França e na Alemanha, abrindo espaço para os musicos negros, reforçando sua auto-estima e repercutindo nas origens, onde ainda a descriminação era violenta. Fats Weller fez parte dessa corrente inicial do jazz “ragtime”, espécie de simbolo dos alegres anos 20 em Paris, Berlim e Hamburgo (até hoje uma das capitais mundiais do jazz fora dos EUA). Ain´t Misbehavin é uma das melhores peças da história do jazz por si só faria jus à biografia de Fats em sua curta vida. Fats e Armstrong tinham um tipo de ambiente, hábitos e mentalidade muito parecidos com nossos melhores músicos da época, em geral boêmios, amantes da bebida, da mulherada, despreendidos, folgados e sem grandes preocupações com o futuro. Armstrong lembra muito Pixinguinha, tendo ambos se cruzado em temporadas francesas.
A música é a base da cultura negra americana e tem tudo a ver com os movimentos de inclusão que levaram à legislação anti-racista dos anos 60.