O que o furacão Katrina tem a ver com o etanol brasileiro? Tudo. O furacão Katrina não só destruiu Nova Orleans como conseguiu mexer com o cérebro do governo de George W. Bush, e do isolacionismo adotado nas questões ambientais, que levaram os Estados Unidos a não aderir ao Tratado de Kioto (que estabeleceu limites para a emissão de poluentes).
Com o gigante acordando, foi dada oficialmente a partida para a maior revolução econômica dos últimos cem anos, na opinião de Vilaj Vaitheeswaran, editor de Energia do “The Economist” e autor de um livro consagrado sobre o tema.
Sua palestra foi ministrada no seminário de lançamento do “Summit de Etanol” -encontro mundial sobre o tema, que ocorrerá em junho do ano que vem em São Paulo.
Em sua opinião, pelos desdobramentos multi-setoriais, geopolíticos, os movimentos em torno da mudança da matriz energética mundial -nos quais o Brasil tem papel dos mais relevantes por conta do biocombustível serão os mais relevantes dos últimos cem anos, desde que Thomaz Edison inaugurou a iluminação elétrica na sede do J.P.Morgan.
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