Ladeira abaixo

É batata! Quando cai a remuneração dos títulos brasileiros no exterior (pela melhoria do “rating” Brasil), e não há uma queda correspondente na taxa Selic, aumenta o fluxo de dólares para o país e o mercado passa a apostar na apreciação do Real.

Ontem o dólar estava a R$ 2,10.

Lula já viu, durante a campanha, o que a política monetária do BC fez no câmbio e o que o câmbio produziu em várias economias regionais. Viu o estrago no campo. Não viu nas cidades, porque ali o efeito é mais diluído.

Com essa política do BC, saem reforçadas as hipóteses de que o dólar caminha para furar a barreira dos R$ 2,00.

Assim como o câmbio matou o governo FHC, corre-se o risco de que mate o segundo governo Lula, da mesma maneira como matou o primeiro.

E não há como culpar os Meirelles e Bevilacquas da vida. Lula está sendo suficientemente informado sobre tudo, sabe os efeitos dessa política irresponsável do BC. O BC é de Lula, a política monetária é de Lula.

Luis Nassif

48 Comentários

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  1. É natural que entrem mais
    É natural que entrem mais doláres no Brasil se a taxa de risco não para de cair.
    Exatamente por esse motivo, o risco de se investir no país está cada vez menor. O lógico seria o BC jogar as taxas de juros para algo próximo de 10% . Sem o menor problema. E o câmbio poderia voltar a oscilar em torno de R$ 2,50.

  2. A classe C deve aproveitar e
    A classe C deve aproveitar e tomar todo o vinho importado possível, porque muito em breve, vai faltar empregos e sobrar muito vinho.

  3. Concordo Nassif, mas não
    Concordo Nassif, mas não existem economistas próximos ao presidente com idéias, pontos de vista diferentes ?
    Pois é fácil os diretores do BC tomarem decisões e convecer o Lula que estão certos. Essa visão unilateral da economia vai fazer as coisas piorarem no curto prazo.

  4. Não há dúvida, Nassif, que BC
    Não há dúvida, Nassif, que BC e política monetária são de Lula. E é dele que se espera uma mudança de rumo. Pode ser que ele esteja informado, mas por ambos os lados da questão. Afinal, não faltam “especialistas & interessados” para coonestar a atual política. Imagine o tamanho dos fantasmas que são colocados diante de um presidente apenas intuitivo. Enquanto não houver aproximação a um consenso, ainda que Lula seja um bom “intuidor”, essa mudança não virá. E nisso a mídia pouco tem ajudado. Quem sabe, na Folha, os últimos editoriais signifiquem que algumas fichas poderão cair, ainda mais que Lula não é reelegível. Abraço

  5. Com o câmbio e a TJLP nos
    Com o câmbio e a TJLP nos patamares que se encontram não há porque de não haver uma tremenda modernização do parque industrial brasileiro.

  6. Tem razão. Mas na época o
    Tem razão. Mas na época o Palocci estava muito atarefado recebendo homenagens no exterior, como o maior ministro da Fazenda da história, depoiis do Malan. E a imprensa aqui tecendo loas à incrível capacidade de não fazer nada.

  7. Tomare que seja de Lula
    Tomare que seja de Lula mesmo, pois assim teremos como cobrar de fato!!! Porque temo que a Presidência seja só faxada enquanto poder, ou esteja em choque com outros interesses mais poderosos, ao qual nem o presidente seja capaz de sobrepor-se…
    Não mais interesses conflitantes por tras dessa questão dos juros, aí não?

  8. Pessoal,
    “Sinais de uma
    Pessoal,
    “Sinais de uma “robusta” recuperação no nível de atividade “. Esta frase consta na ata da última reunião do copom. okay? Não sou economista, então o quanto em numeros seria essa “robusta” recuperação ? Consultando o dicionário encontrei:do Lat. robustu
    adj., que tem força; vigoroso; cheio de vida; de compleição forte; potente; resistente; firme. Mas não achei nenhum numero. Será que eu preciso usar óculos ? Tenham dó.

  9. Tente explicar isso pros
    Tente explicar isso pros petistas.

    Quando se fala de carga tributária, eles vão dizer na ponta da língua que o FHC aumentou de 28 para 35%, mas jamais vão admitir que Lulla achou 35% pouco e elevou para 39% em 4 anos.

    Quando se fala de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e sonegação fiscal eles tem a resposta na ponta da língua dizendo que é obra de FHC e do Banco Central tucano, mas jamais vão admitir que foi no governo Lulla que as últimas trincheiras da fiscalização foram detonadas.

    Quanto ao crescimento econômico os petistas tem a respostas na ponta da língua ao dizer que estamos mal há 12 anos e jamais vão admitir que quem abortou o crescimento iniciado em 2004 foi justamente o governo Lulla, através do Banco Central quando aumentou e muito os juros no último trimestre de 2004 e começo de 2005.

    Eu digo e repito. FHC foi enganado pelos financistas de plantão, mas o Lulla sabe muito bem o que aconteceu no governo FHC e se hoje tudo se repete é porque ele é um imbecil, ou um covarde, ou está no meio dessa maracutaia toda.

    Em qualquer das três hipóteses elle não está a altura do cargo.

  10. É impressionate a forma
    É impressionate a forma metódica e permanente como o canal GLOBONEWS faz claque para o BC e sua politica. Os economistas convidados fazem parte de um circuito Night-and-Day que não varia: José Marcio Camargo, Luiz Roberto Cunha, José Julio Senna, Fabio Giambiagi, Armando Castellar, Raul Velloso, Winston Fritsch e o sub-circuito de economistas-chefes de bancos. Mesmo na mídia americana a variedade é bem maior, procura-se a diversidade até como método de informação. Esse coro tem ajudado a manter a politica, muita gente acha, vendo a GLOBONEWS, que não há vozes dissonantes, portanto o BC deve estar certo. No Congresso as Comissões de Economia das duas casas operam com nomes inexpressivos de quem ninguem nunca ouviu falar. Hoje toda a dissonância está nos blogs e me raras colunas da midia impressa, como Paulo Nogueira Batista.
    Tampouco a concentração de economistas cariocas na GLOBONEWS em contraponto aos economistas paulistas é culpada: os poucos paulistas que tem espaço na midia, como Afonso Celso Pastore são ainda mais radicais no monetarismo do que a patota da PUC-Rio.
    Nas sombras, os dois grandes maestros do coro pró-juros altos e valorização do Real continuam os mesmos, com peso e autoridade: Malan e Arminio Fraga.
    A opinião de Meirelles não conta, ele nada sabe de economia e vive da repetição de platitudes, clichês gastos e bordões cansados, não convence ninguem, apenas segura a cadeira.
    A tragédia do câmbio é a tragédia do emprego das25.000 costureirarinhas da Serra Flminense despedidas, das 60 fábricas de calçados do Vale do Rio dos Sinos fechadas, dos lojistas do Shopping Iguatemi e da Oscar Freire com alugueis atrasados por falata de compradores,
    enquanto as ilhas globalizadas e o mercado financeiro nadam de braçadas com a arbitragem, os IPOs, os private equity funds e toda a festa do câmbio barato que somado ao crescimento zero produzem a saida espetacular de 16 bilhões de dólares de remessa de lucros e 27 bilhões de investimentos de brasileiros no exterior, 41 bilhões no guichê de saida, doláres produzidos aqui para nada.
    A História não sera generosa com esse Governo e sua politica economica catastrófica.

  11. 1) MOVIMENTO DE CÂMBIO 2006
    1) MOVIMENTO DE CÂMBIO 2006 –
    a) COMERCIAL : IMP. = 86778; EXP. = 144376; SALDO = 57598.
    b) FINANCEIRO : COMPRAS = 195382; VENDAS (saídas) =
    -215710; SALDO = -20328. SALDO GLOBAL = 32270.
    2) MOVIMENTO DE CAPITAIS 2006 –
    a) INV. DIR. ESTR. = 18782;
    b) INV. TÍT. de LP e AÇÕES = 14687;
    c) DESEMBOLSOS de médio e longo prazo = 43717;
    d) Ativos brasileiros no ext. = -30362;
    d) Curto Prazo (inclusive crédito comercial) = 13430.
    3) Em Jan. de 2077:
    EXP. 10963 (crescimento de 18% em relação a 2006). IMP. = 8469 (+ 31,6%). SALDO 2494 (-12%). O saldo comercial ainda é grande. As exportações continuam mostrando pujança e competitividade das exportações brasileiras. As importações estão crescendo e permitirão queda da selic com menor risco de aumento da inflação. É o longo caminho curto (o correto e racinal).
    4) DÍVIDA EXTERNA = 192 (pública 76). RESERVAS = 85,8.
    5) CONCLUSÕES (os números mostram que):
    a) As entradas de curto prazo são poucas.
    b) O movimento financeiro é negativo (mais saídas que entradas).
    c) Muitas atividades multiplicadoras estão com crescimento enorme, inclusive exportações (automobilístico, etc).
    d) O aumento das atividades acontece 6 a 9 meses após a queda dos juros.

  12. Nassif, mas o que se fala em
    Nassif, mas o que se fala em “off” em Brasilia ?
    Ninguém tem força suficiente para fazer o presidente corrigir esta barbaridade ?
    abc
    WM

  13. Nada mais claro do que isto.
    Nada mais claro do que isto. A agricultura está sofrendo com esta política suicida, porém lucrativa para os bancos. O meirelles deveria ganhar o premio de funcionario nota dez da Febraban.

  14. Bom dia. A queda do dólar
    Bom dia. A queda do dólar apresenta resultados imediatos para baixo no setor agrícola, está bem claro para todos, o que não se pode negar é que por outro lado, o dólar baixo proporciona um ótimo momento para importar bens de capital. O empresariado brasileiro deveria atualizar ou ampliar seu parque fabril, se preparando para quando os resultados (será?) do PAC começarem a aparecer. Não querendo dar uma de otimista mas imagine um Brasil crescendo a 5 ou 6% e as empresas tendo problemas para sustentar a produção. Isso é o que chamamos de planejamento.
    Obrigado, abraços.

  15. Nassif,sinceramente,dá pra
    Nassif,sinceramente,dá pra conciliar a necessidade de caixa,com uma queda efetiva da taxa Selic,como você,e claro quase todos os não Cabeções do COPOM,defendem?Não seria atirar contra o próprio pé,não? Pelo que se entende,os aplicadores estão correndo atraz é da melhor aplicação,mas se esta taxa baixar muito,aonde iremos buscar os recursos que precisamos?Não seria por isto que o BC,é tão reticente quanto ao que clama a sociedade?

  16. Nassif, se o dólar furar a
    Nassif, se o dólar furar a barreira dos R$ 2,00, e, feitas as devidas correções, o real hoje estará mais ou menos sobrevalorizado do que em 1998, quando o dólar valia R$ 1,20?

  17. Nassif, tenho dificuldade em
    Nassif, tenho dificuldade em entender. Assim, me pergunto: Que procedimentos Lula deve adotar para ajustar o Real aos interesses dos meios produtivos? Há uma mecância aconselhável? E mais, como deve ser feito para driblar o entusiasmo predatório de especuladores daqui? Desculpe-me se são inquirições de leigo e, talvez, até tolas. Como sujeito “torrudo” (como você), desejo contribuir, pois alinhanho-me entre os otimistas quanto aos destinos do meu povo.

  18. De uma olhada no que um
    De uma olhada no que um “premio nobel” anda falando de nossa politica monetaria:

    02 de fevereiro de 2007 – 17:27
    Nobel: Brasil precisa mudar política monetária para crescer

    Em entrevista à Agência Estado, o economista Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel
    de Economia em 2001, criticou as altas taxas de juros praticadas no País”

  19. Os desastres de FHC levaram
    Os desastres de FHC levaram Lula a presidência. Depois do governo do PSDB, partido de destruição de massa, foi muito fácil pra Lula chegar ao poder.
    Ma ele se resume em slogans, nada alem de slogans. A política substancialmente a mesma de FHC, mas num ambiente desvalorizado e com l’acréscimo de uma mínima assistência ao mais pobres, q tb garante votos, mas não um desenvolvimento efetivo.
    Ele declara de não poder fazer mágica, mas em Davos faz a mágica de ver uma conexão lógica entre invasão do Iraque e abertura do comercio mundial.
    Despreparado, mas tb sem caráter.
    Apesar da falta de um sistema monetário internacional q ajude o desenvolvimento, as condições, seriam favoráveis ao Brasil.
    Juro mundial muito baixo, inflação de capitais especulativos, devido à política da FED, q pressionam os juros pra baixo, crescimento asiático e tb dos eua, apesar dos desequilíbrios.
    Mas apesar dos votos recebidos e da legitimidade popular Lula, o per despreparo o per medo o per oportunismo, falta da capacidade de tentar de realizar um projeto político de desenvolvimento nacional. A verdadeira inclusão social é um robusto crescimento de todas as forcas produtivas.
    Necessário seria introduzir um controle dos movimentos dos capitais especulativos, pra estabilizar o cambio, per razoes fiscais e per não ficar refém dos especuladores, baixar sensivelmente o juro, pra aliviar o tesouro e impulsionar o investimento e produção.
    Ampliar o PAC com uma política publica de planificação e de criação de ambiente favorável ao desenvolvimento das forcas produtivas.
    Por enquanto a turminha especuladora, antibrasileira, financista continua a dominar.
    O sistema atualmente funciona de forma de tirar surplus e sangue da grande maioria do povo brasileiro e coloca-lo nos bolsos dos financistas e especuladores. Inibindo de todas formas o crescimento.
    Não pode um governo alternativo e popular como o do Lula se reduzir a uma versão amenizada de FHC. Renunciar a fazer política na crença dogmática de q não precisa de política, a amônia e equilíbrio vão chegar. Só esperar, outros 10,000 anos.
    E

  20. Nassif,
    O Dólar caiu a 2,10
    Nassif,
    O Dólar caiu a 2,10 coincidindo com a modesta queda da SELIC, em apenas 0,25 %.
    O conservadorismo do BC vai causar uma perda no crescimento do País desnecessariamente.

  21. O mesmo grupo que encontra
    O mesmo grupo que encontra deficit na previdencia, não fala na superval.do Real, por que? Se o R$ bater 3,00. eles quebram. Receita em R$ e Passivo em Us$.

  22. AMIGO NASSIF!

    Se o
    AMIGO NASSIF!

    Se o Presidente Lula conhece de Economia… Eu também posso comentar de PAC…

    Já é Fevereiro e os tambores e tamborins dão o ritmo certo do enredo do PAC – Plano de Aceleração do Crescimento, movido à energia do álcool combustível – menina dos olhos de ouro de Brasília Teimosa. Dispomos de vasta tecnologia e solo para o plantio da cana-de-açúcar, colheita, e subprodutos recheados de velhos problemas do campo – principalmente a monocultura. Somos chiques e repetitivos nos modelos ultrapassados e maldosos de desenvolvimento. Será uma infra-estrutura movida a álcool, melaço de cana, Biodiesel ou perna de cobra? É progresso para ninguém botar defeito ou duvidar da capacidade brasileiríssima de sambar, assobiar, chupar cana e ainda alimentar a sede de energia dos automóveis americanos e europeus. E de brinde: o Brasil contribui para o não aquecimento global. Eita país complicado!

    SEGUE UM SAMBA ENREDO…

    LIÇÕES DE ARQUITETURA

    ( Lailton Araújo / Luizinho Salvador )

    Calcular a ternura do cenário
    Aproveitar a doçura e o desalento
    Retrair a ressaca do mar enciumado
    Ser mais veloz do que nós, superstição
    Tocar nas verdadeiras ramas da fulo
    No sol, na chuva do casamento da raposa
    Lavar o cérebro do pequeno locutor
    Naufragar a nau pirata ao sorriso da tua boca

    Quem manda, diz, não cumpre configuração
    Foge do contrato, da adição
    Tem o privilégio de ser um conservador

    Viajar, tocar CHOPIN no teclado
    Não justifica o resultado da lição
    Quem o vê, pasma, ruge, mente, foge
    É opereta sem teatro, imitação
    Nesse samba vira musa, sem pintura
    É um barato ver mais uma ilusão
    Flutuar na memória da história
    A derrota de uma escola na Av. Libertação

    Quem manda, diz, não cumpre configuração…

    Ariranha, abacaxi, aventureiro
    Não mete medo o reclame matinal
    É necessária armação com vigas fortes
    Seja no Norte, Sudoeste ou onde for
    Novas menções aos padrões de arquitetura
    Concepções, artilharia, mocidade
    Variedades quando houver decepção
    Maturidade, honestidade ou cantarão o tal refrão

    Quem manda, diz, não cumpre configuração…

    Se precisar da música, mandarei o arquivo em MP3… É só enviar e-mail…

    Abraços.

    Lailton Araújo

  23. O presidente Lula e seus
    O presidente Lula e seus colaboradores diretos precisam ter a sensibilidade de reconhecer a oportunidade que estão tendo, de se defrontarem logo nos primeiros dias com as limitações de seu projeto de governo, o que via de regra ocorre sempre no final dos governos. Não desperdicem essa chance de corrigir imediatamente e sem qualquer constrangimento as concepções e procedimentos equivocados. Esta chance também está sendo única para o atual governo.

    Agora, mensagem para o “blog”, seus leitores e comentaristas: o mundo está mudando hoje, 2 de fevereiro de 2007, com a divulgação do relatório dos cientistas reunidos em Paris, para discutir o meio ambiente.

    Tudo em nossa cultura irá mudar em pouco tempo. Está começando uma revolução tão profunda quanto aquela desencadeada pela Informática. Acompanhem e participem de todos os passos desse novo processo mundial, e que se contrapõe fortemente ao processo anterior de globalização. Sugiro ao Nassif que oriente sua equipe para se inteirar de toda a intensa discussão que se inicia hoje, e diz respeito aos modos de produção e aos jogos políticos hoje vigentes no mundo.

  24. É difícil entender o que
    É difícil entender o que pensam os burocratas. Como não acredito mais em Papai Noel, penso na possibilidade de um grande esquema mafioso.

  25. PAC para crianças (para
    PAC para crianças (para relaxar um pouquinho…)

    O PAC

    Lá vem o PAC
    PAC aqui, PAC acolá
    Lá vem o PAC
    Para ver o que é que há.

    O PAC pateta
    Pautou o jornaleco
    Mexeu na verbinha
    Tomou peteleco

    Pulou do doleiro
    No pé do salário
    Levou um corte
    Caiu no erário

    Comeu um pedaço
    Do orçamento
    Ficou engasgado
    Com dois por cento

    Saiu do esboço
    Refez a tabela
    Tirou o governo
    Da luz amarela

  26. O fato é que o cenário atual
    O fato é que o cenário atual permite continuar com as quedas das taxas de juros da Selic. Já é possível estabelecer taxas nominais de 10% anuais para Selic.
    Creio que com as Reservas Cambiais próximas dos 100 bilhões de dolares há espaços para chegar até aos 6% nominais ao ano, o que deve valoriazar o dolar e permitir um aumento ainda maior no Superávit Comercial.

    Essas projeções são possiveis hoje, mas lembro que no final de 2005 poucos economistas consideravam as taxas de juros da Selic escandalosas, hoje não só o número de economistas que pedem uma maior redução das taxas de juros da selic, como o próprio mercado que se esta preparando para trabalhar com taxas Selic próximas dos niveis internacionais.

    O trabalho de convencimento e de credibilidade também é uma função da política monetária. Igual ao senhor também espero que o Brasil chegue vivo para exprimentar este período.
    Mas vejo grandes possibilidades que estamos caminhando no rumo certo fortalecendo o mercado interno, aumentando o poder de compra dos salários, controlando a inflação, reduzindo os juros, reduzindo a relaçãodívida pública/PIB.

  27. Seu artigo é profundo. Não só
    Seu artigo é profundo. Não só pela análise da relação entre câmbio, crescimento etc., mas sobretudo pela análise da responsabilidade da política monetária. Você já apontou alhures que os diretores do banco central servem a senhores outros, que não o governo eleito. Cabe ao governo eleito assumir as rédeas do poder, acabar com essa casa -da-mãe-joana, com esse poder paralelo que mete a mão nos temas do mais alto interesse nacional. Chavez está fazend isso na Venezuela, e já anunciou o fim dessa palhaçada que é a dita independência do banco central. Independência em relação ao governo eleito, para que seja posto sob a dependência desse poder paralelo, que gosta de se ocultar sob o nome de mercado, mas que é o mesmo câncer que vem infestando as economias ocidentais há pelo menos 1.000 anos, a saber, a máfia da agiotagem internacional, que hoje fatura alto com as taxas de juros exorbitantes impostas por seus agentes no banco central.

  28. Hoje na folha on line
    Hoje na folha on line http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u114247.shtml

    saiu uma matéria dizendo o que as importações tiram quase 2% do PIB em função do atual patamar do cambio,
    creio que não seja bem assim, pois hoje se alguem tem 200 reais tem quase 100 dolares a 2,50 esse alguem teria 80 dolares, pontanto 20% a menos para consumir.

    O máximo que podemos dizer é que o atual valor do cambio impede boa parte de nossas exportações que gerariam empregos e salários e um crescimento do PIB, mas se isto for realizado apenas com a desvalorização cambial é necessário descontar a perda que haverá com a diminuição do poder de compra do salários e a diminuição do mercado interno, nem vou entrar no mérito que boa parte de nossas importações e de produtos sem similares nacionais(trigo, petroleo pesado ou leve nao me lembro agora, processadores, etc.)

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