Magos das estatísticas

Um dos estratagemas mais utilizados para analisar dados sociais com viés anti-social consiste na comparação entre miseráveis.

Em um seminário do Projeto Brasil, um dos pais desse método, André Urani, do IETS (Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade) dava o seguinte exemplo: sua empregada ganhava R$ 400,00; iria casar com o porteiro do prédio que ganhava R$ 500,00; juntos ganhariam R$ 900,00 o que os tiraria da faixa mais pobre da população. E, ante os olhos estatelados da platéia, encerrava o raciocínio: “É justo que recorram ao SUS (Sistema Único de Saúde) tirando o espaço dos mais miseráveis?”.

Menos criativo, Fábio Giambiagi recorre ao mesmo leque de recursos retóricos em seu livro em que propõe mais cortes nos benefícios da Previdência Social.

Confira na aba ECONOMIA.

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Luis Nassif

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