O banco sul-americano

Na aba de ECONOMIA, a Coluna Econômica fala sobre as vantagens de se criar um banco sul-americano com participação de todos os paises. Um desses salvou o Brasil em 2002.

Luis Nassif

4 Comentários

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  1. Se fosse o Brasil, a
    Se fosse o Brasil, a Venezuela, o México, a Argentina, o Chile, o Uruguai, na hora. O Bladex é triple A no mercado de Nova York

  2. Nassif

    Em verdade nao gosto
    Nassif

    Em verdade nao gosto da Eliane Catanheda. Na minha geralmente ela é de uma acidez tao grande que é mais de oposiçao que de construçao. Más as veces ela tem umas sacadas interesante (en cuanto crítica), entonces este texto tá legal sobre as finalizaçoes em relaçao ao Mercosur.

    Abrazos
    Arlindo

    19/01/2007
    Pragmatismo de Lula e Chávez
    Política, política, negócios à parte. Em almoço no Copacabana Palace, ontem, no Rio, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez fecharam os projetos de duas refinarias, uma em cada país, e acertaram que o Brasil apoiará o desenvolvimento industrial da Venezuela com investimentos, transferência de tecnologia e projetos de cooperação.

    Pelo acerto, a Petrobras terá 40% e a PDVSA (estatal de petróleo venezuelana) 60% da refinaria de Carabobo, na Venezuela, e ocorrerá o contrário na refinaria de Recife, que também é um empreendimento conjunto. O começo dos trabalhos de terraplenagem desta segunda deverá ser em abril.

    Esse é um típico exemplo da estratégia brasileira para driblar as tensões do Mercosul ampliado e as disputas entre parceiros: se não há consenso no bloco, o Brasil trata de azeitar suas relações bilaterais.

    Aproveitando a 32ª reunião de Cúpula do Mercosul, que acontece ontem e hoje no Rio, os dois presidentes também conversaram sobre os estudos de viabilidade do gasoduto do sul, cruzando vários países, que deverão ser anunciados até o final deste ano. Foi decidido que o gasoduto será objeto de um tratado, forma jurídica que diminui significativamente os riscos e, assim, diminui os custos do projeto. A Itaipu Binacional, com o Paraguai, é um tratado, por exemplo.

    Segundo o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, a intenção do Brasil ao se dispor a investir e apoiar projetos na Venezuela tem um objetivo: “Ajudar o presidente Chávez a enfrentar um dos grandes problemas do país, que é a falta de planta industrial. A Venezuela não pode mais continuar vivendo exclusivamente do petróleo”, disse.

    Está sendo criado um grupo de trabalho para estudar os pontos de cooperação para transferência de tecnologia e investimentos em habitação, agricultura, pequenas e médias empresas e material de construção.

    “A Venezuela precisa de um projeto de substituição de importações”, disse
    Garcia. O Brasil, por exemplo, exportou US$ 3,3 bilhões para a Venezuela de janeiro a novembro do ano passado, mas só importou US$ 548 milhões, ficando com um superávit de US$ 2,7 bilhões. Em resumo, a Venezuela não tem o que vender, além do petróleo.

    Garcia, porém, não especificou as fontes de recursos para os projetos brasileiros no país de Chávez: “Podem ou não ser financiados pelo BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]”, disse.

    Segundo Garcia, Chávez “ficou muito interessado” na intenção do Brasil e da Argentina de retirarem gradativamente o dólar como moeda de transações no Mercosul, medida que os sócios menores, o Paraguai e o Uruguai, rechaçam.

    Quando lhe perguntaram se isso não dificultaria as relações financeiras entre os cinco países-membros, ele comparou: na Europa, a maioria dos países opera com euro, mas o Reino Unido mantém sua moeda antiga, a libra, sem problemas.

    E quanto ao Banco do Sul, que Chávez tanto defende para a região? Resposta de Garcia: “Vamos ver”. Segundo ele, o que há de concreto é uma percepção de que os parceiros devem ter como objetivo “maior autonomia financeira para a região, até para saber como melhor aplicar as crescentes reservas internacionais”.

    Os ministérios da Fazenda ou da Economia tentam chegar a propostas e
    fórmulas, mas não há prazos para um projeto, muito menos para a implementação. O tema voltará à pauta em abril, num nova reunião dos presidentes, especificamente convocada para discutir energia, e já se poderá acertar prazos para a questão financeira.

    Garcia acha que é um caminho natural, pois há projetos energéticos, de
    infra-estrutura e de comunicações conjuntos. “É claro que, como
    conseqüência, deverá haver recursos financeiros próprios para eles”, disse.

    Na versão do assessor internacional da Presidência, Lula disse textualmente a Chávez no almoço: “Nós não nos metemos em assuntos internos da Venezuela”, em referência à decisão do venezuelano de convocar uma nova constituinte para permitir reeleições ilimitadas, além de anunciar a reestatização e possível nacionalização de empresas.

    Na opinião de Garcia, “não se pode impugnar quem se manifeste pelo
    socialismo do século 21 nem pelo capitalismo do século 19”.

    Quanto à provocação de Chávez contra ele, dizendo que ficara decepcionado
    com sua fala de apenas cinco minutos sobre a Casa (Comunidade Sul-Americana de Nações), Garcia riu: “Vocês entenderam errado. Ele reclamou que eu só tive cinco minutos para falar”.

    Depois, disse que os dois conversaram a respeito da frase e ele explicou a Chávez que não teve intenção de explicar os entendimentos de um ano da
    comissão especial da Casa, mas apenas apresentar o texto escrito para os
    presidentes: “O texto era auto-explicável”, disse.

    Folla on -line – pensata /19-01

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