Recentemente defendi os critérios que estavam sendo adotados pelo Bolsa Família, do presidente Lula. Ocorre que inclusão social é um todo, que não pode se restringir a um programa apenas.
Na semana passada, auditores do Tribunal de Contas da União levantaram que o Executivo transferiu R$ 1,6 bilhão da Saúde para o Bolsa Família.
Há uma emenda de 2001 que vincula recursos à saúde, aprovada na gestão Serra, definindo pisos para gastos municipais, estaduais e federais. A emenda previa uma lei complementar, a ser aprovada em 2004, detalhando o processo. Não se aprovou a lei e os recursos estão sendo desviados.
As perdas batem direto no SUS – que assiste diretamente as famílias mais pobres. Hoje em dia, há uma crise latente no sistema de Santas Casas de Misericórdias, na ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e nos Programas de Saúde da Família (PSF).
Com a política monetária do governo Lula, de juros estratosféricos, criou-se a necessidade de gerar superávits a qualquer preço. O resultado é esse: um cobertor curto para tantos problemas sociais.
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