O Celso Ming embarcou na conversa de Alexandre Schwartzman contra o professor Yoshiaki Nakano.
Em sua palestra na FGV, Nakano defende que os juros internos têm que se nivelar aos internacionais para evitar o excesso de dólares na economia.
Assim como Alexandre, Ming esquece o doutorado de Nakano, sua reputação como especialista em preços (foi um dos pais da teoria da “inflação inercial”) para caricaturizar a proposta. Diz que taxa de juros é para controlar inflação, não para regular a conta e capitais.
Se conhecesse a fundos os trabalhos de Nakano, e analisasse o histórico da inflação brasileira, veria que todos os assomos inflacionários de 1994 para cá decorreram da conta capitais, da entrada ou saída brusca de capitais.
Tem duas maneiras de impedir esse efeito nefasto: ou se controla a conta capital ou se reduz o diferencial de juros em relação aos juros internacionais. O que Nakano fez, simplesmente, foi expor as duas alternativas, e demonstrar que reduzindo os juros não haveria necessidade de controle de capitais.
O problema de Celso não foi o de não conhecer as idéias de Nakano: foi de levar a sério as diatribes de Alexandre, um cultivador detalhista de irrelevâncias.
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