A popularidade de Aécio Neves em Minas é, primeiro, um fenômeno mineiro. Pela primeira vez, desde JK, o estado tem um político de estatura nacional. Mas é um fenômeno brasileiro, no campo da gestão. A bola da gestão ficou quicando oito anos na área de Fernando Henrique e quatro anos de Lula. Mas foi Aécio quem chutou.
Depois de colocar as contas do estado em dia, reuniu os prefeitos e pediu que cada um definisse uma obra essencial na sua cidade. Depois, o estado entrou financiando todas elas. Ganhou apoio até de prefeitos petistas.
Na Segurança Pública, conseguiu articular ações das Polícias Militar e Civil com uma decisão de bom senso. Havia uma divisão geográfica distinta para cada uma, o que causava freqüentes conflitos de competência. Ele unificou as regiões, ampliou o número de regiões militares no Estado.
A grande diferença entre Aécio e Alckmin, no fundo, estava nos seus quadros de confiança. Enquanto o motor do governo Aécio era seu Secretário do Planejamento Anastásia, o de Alckmin era o Chefe da Casa Civil Arnaldo Madeira.
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