O Instituto e FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso entra em contato para explicar as acusações de que o Instituto recebeu verbas públicas pela Lei Rouanet.

Segundo ele, há duas espécies de arquivos presidenciais: aqueles atos oficiais que ficam no governo; e os papéis pessoais que vão com o presidente. Nos EUA há a previsão de uma verba anual de alguns milhões de dólares para ex-presidentes organizarem seus arquivos. Aqui, não. Daí a necessidade de cada ex cuidar dos seus papéis, algo que apenas José Sarney está fazendo, além dele.

Ele refuta a insinuação de que os recursos estejam sendo utilizados para outros propósitos que não os de preservar o arquivo. Diz que há uma auditoria permanente da Price Watherhouse sobre as aplicações. Esclarece que jamais utilizou em proveito próprio um tostão sequer do instituto. Pelo contrário, diz FHC, acabou transferindo nele sua biblioteca pessoal.

Rebate a informação de que teria pedido contribuições para o Instituto enquanto era presidente. Segundo ele, o famoso jantar em que reuniu empresários, limitou-se a sondá-los para saber se teriam interesse em contribuir. Mas as contribuições, mesmo, foram efetivadas apenas após o fim de seu mandato.

Na conversa não chegou a falar da possibilidade de tornar pública a prestação de contas do Instituto. Mas essa possibilidade já havia sido aventada por um assessor, que primeiro fez contato comigo, insistindo que FHC iria acatar a sugestão aqui colocada.

Luis Nassif

44 Comentários

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  1. Nada contra que
    Nada contra que ex-presidentes criem institutos, ONGs, etc… para manter seus arquivos pessoais e se auto-promoverem. Nada contra que empresários e suas empresas privadas contribuam para a manutenção dessas organizações, pois também ganham com os incentivos fiscais dados à cultura. O IFHC deveria colocar em seu estatuto algum artigo que proíba o recebimento de verbas de empresas estatais e/ou públicas, pois assim evitaria todo o reboliço por que passou com o donativo recebido da SABESP. E, aproveitando a opinião do Nassif, deveria tornar pública a contabilidade da Instituição, colocando tudo na internet. O IFHC só tem a ganhar com a implantação dessa medida.

  2. O Fernando Henrique é um
    O Fernando Henrique é um tremendo cara de pau. Insinuar que o Brasil deveria destinar verbas para sua biblioteca particular, é de uma presunção sem tamanho. Apesar de achar, ele não é nenhum Bill Clinton e muito menos chega aos pés de Miterrandt ou de Wiston Churchill, apesar de seu ego gigantesco dizer que sim. O que ele deveria fazer com seus arquivos é esquecê-los, como pediu, e foi atendido, que esquececem o que ele escreveu.

  3. Faltou explicar porque
    Faltou explicar porque recorrer à estatais como a SABESP se defendeu e defende as privatizações. Com o agravante da SABESP estar sobordinada a um governo tucano, o que suscita confusão entre o público e o privado. Continuo achando que o iFHC deveria devolver o dinheiro da SABESP e procurar captá-lo em empresas privadas.

  4. O iFHC, entidade de direito
    O iFHC, entidade de direito privado, não está aberto à visitação pública e a participação nos eventos organizados pelo instituto é restrita aos seus convidados. Pois bem, então FHC que vá arrumar dinheiro na iniciativa privada.

  5. “Rebate a informação de que
    “Rebate a informação de que teria pedido contribuições para o Instituto enquanto era presidente. Segundo ele, o famoso jantar em que reuniu empresários, limitou-se a sondá-los para saber se teriam interesse em contribuir. Mas as contribuições, mesmo, foram efetivadas apenas após o fim de seu mandato.”
    Vamos ver se eu entendi bem. Ele não pediu. Apenas perguntou se alguém tinha interesse em doar.
    Imagino a pergunta: “Será que algum dos senhores tem interesse em doar (o total foi perto de 6 milhões, se não me engano) para um instituto que eu vou criar quando sair da Presidência?”
    Mas isso não é pedir, é só sondar se os outros tem interesse em doar, né?
    Agora entendi…

  6. Pô Nassif…rs……mandei
    Pô Nassif…rs……mandei dois posts te perguntando sobre a gestão frente ao BNDES do Mendonção, e você não publicou…

  7. Luis

    FHC diz que apenas
    Luis

    FHC diz que apenas “sondou” os empresários em um jantar sobre a possibilidade de contribuição.
    Sondagem de presidente em exercício não pode ser “apenas”, a não ser que sejamos todos idiotas e ignoremos a índole de nossos políticos.

  8. Pimenta nos olhos dos outros
    Pimenta nos olhos dos outros é refresco. Para resolver as necessidades de caixa de seu instituto, FHC não hesita em se valer do tradicional modelo de estado patrimonialista, por ele tão criticado. Em dose dupla: doação de uma estatal com benefícios fiscais.
    FHC não precisa se preocupar em eternizar seu nome. Já entrou para a história. Como principal articulador do plano de estabilização da moeda, mas também como o presidente que rifou o patrimônio público.

  9. bom seria se o “farol de
    bom seria se o “farol de alexandria ” depositasse seus pertences no buraco do “chuchu”, e o José “Terra” fosse encarregado de fazer o resto do serviço.

  10. Os mananciais de São Paulo
    Os mananciais de São Paulo estão se degradando rapidamente. A Sabesp devia investir os 500 mil reais em educação ambiental. Deixe que os banqueiros, Daniel Dantas e outros financiem o ifhc.

  11. Essa Lei Rouanet, da forma
    Essa Lei Rouanet, da forma que está sendo usada, me parece um despropósito. O governo usa o dinheiro de nossos impostos, para financiar shows e discos do Caetano Veloso, Daniela Mercury e outros artistas ricos que não precisam disso.
    Fico pensando se o meu dinheiro já subsidiou filmes do Walter Salles, herdeiro do Unibanco.

  12. A imoralidade aqui é
    A imoralidade aqui é solicitar, ou apenas aceitar em receber (se é que isso é possível), verbas públicas para um empreendimento privado, sem passar por qualquer tipo de controle oficial. Para ser correto, FHC deveria ter solicitado à Câmara uma lei que dotasse ex-presidentes de verba para manter seus acervos político-pessoais. Além do que estes já ganham, claro. Já que ele gosta tanto do que os EUA fazem, podia copiar isto também. Lá, não é ilegal nem imoral. Aqui, o que ele fez não soa bem.

  13. Diga, no iFHC há algum
    Diga, no iFHC há algum arquivo explicando para nós, leigos (a maioria dos brasileiros), onde foi parar o dinheiro das privatizações? Aceitemos que a empresa estatal desse prejuízo, tudo bem, mas tinha patrimônio. Eu tenho a nítida impressão que andaram vendendo televisão pra comprar videogame, vendendo carro pra comprar gasolina ou telefone pra pagar a conta…

  14. Olá Nassif,
    Bem, pelo menos
    Olá Nassif,
    Bem, pelo menos está claro do que é que o instituto está cuidando. Se bem me lembro do post, houveram muitos comentários pseudo-ufanistas do tipo: “A papelada é do povo!”, e outras besteiras do gênero.
    [ ]´s

  15. É inegável que o Instituto,
    É inegável que o Instituto, na prática, é um órgão político-partidário. É usado por FHC e outros tucanos para reuniões e manifestações de cunho político-partidário. Em qual local Serra deu entrevista após as eleições ? Portanto, não pode receber dinheiro público, como o que recebeu da SABESP. Tem que devolver o dinheiro, com juros e correção.

  16. FHC precisa explicar também
    FHC precisa explicar também porque o seu instituto foi sede, no dia 4/09/2006, de uma coletiva de imprensa sobre o segundo turno da eleição presidencial.

  17. O FHC, com todos os defeitos,
    O FHC, com todos os defeitos, não me parece, de forma alguma, desonesto. Agora, uma doação de uma empresa estatal vinculada ao partido do ex-presidente, definitivamente, não pegou bem. Difícil não levar em conta o vínculo entre a estatal, FHC e PSDB.

  18. FHC como presidente poderia
    FHC como presidente poderia ter criado um mecanismo (que não consumisse muitos milhões de dólares) para resguardar os arquivos de ex-presidentes, inclusive o dele. Nenhum problema para quem aprovou a própria reeleição no próprio mandato. Entretanto, reconheço que é mais chic ter um instituto com seu nome e não ficar para a história sendo apenas mais um entre outros ex-presidentes esquecidos num arquivo empoeirado.
    Gostaria de saber se o i (iFHC) no nome do instituto está funcionando como interjeição.

  19. Desculpe a franqueza, Nassif,
    Desculpe a franqueza, Nassif, mas pra que dar espaço pro FHC ?
    Ontem, ele levou uma surra do Aécio e do Serra no Congresso (a eleição do presidente da câmara, o candidato que não era o dele).
    Ele poderia ir pra Europa de uma vez por todas e viver por lá, falando mal do Brasil.
    De repente, ele e o Ivan Lessa poderiam criar um programa em uma emissora rival da Globonews para concorrer com o nefasto “manhatan connection” do gnt.
    Senso de humor ele tem. De repente, para isso ainda serve.
    Ainda guardo os livros do outro FHC (o Fernando Herique Cardoso original, não o FHC em casa), mas do jeito que a coisa vai, vou doar para alguma biblioteca …
    abc
    Wm

  20. É apropriação indébita do
    É apropriação indébita do erário público. E não adianta tro-lo-ló. Se fosse a Fundação Perseu Abramo quem tivesse conseguido tais recursos estaria todo mundo – FIESP, FEBRABAN, OAB e o ralho que o parta – apontando o dedão querendo impeachment, expulsão… o diabo! São caras de pau mesmo, esses tucanos! Tanto que dizem ter lido Gilberto Freire, mas continuam se achando eternos inquilinos da Casa Grande. Além disso, não adianta “desviar o foco” (palavras de FHC no início da campanha difamatória ao PT): o dinheiro da SABESP é público; não deve ser tratado segundo a Lei Rouanet. Se previsto na Lei, então que se mude a Lei, pois isso induz ao roubo. Raposa não pode tomar conta de galinheiro.

  21. Nassif,
    Nassif,

    Realmente, não há nenhuma irregularidade em se receber verbas públicas através da Lei Rouanet. A irregularidade, nesse caso, repousa no fato de um ex-presidente utilizar de um instrumento legal para patrocinar seu arquivo pessoal, conforme ele próprio confessou. Ora, se o arquivo é pessoal é porque não vislumbra interesse público, portanto, a pessoa interessada na sua guarda é quem deve arcar com os custos de sua preservação. Em outras palavras, Zé é quem deve cuidar de seus papéis pessoais, como, segundo FHC, José
    Sarney está fazendo, também, com os seus, o que se pressupõe sem utilização de dinheiro público.
    Com relação à auditoria alegada, observa-se que se trata de conceituada empresa de auditoria independente, embora contratada pelo próprio instituto, o que lhe retira, no meu pensar, boa parte da independência e isenção.

    Abs.

    Edmar Melo

  22. o Brasil tem outras
    o Brasil tem outras prioridades, há carências em todas as áreas, não dá pra comparar com os states, não dá para ficar alimentando o ego de ex-presidentes, muito menos de fhc que enterrou o nosso país, cabe lembrar que as empresas abatem no imposto de renda as contribuições, consequentemente isto é dinheiro que deixa de ir para os cofres públicos para financiar políticas públicas para financiar a vaidade deste faisão atucanado, como dizia meu pai, por que ele apesar de ser tucano é mais parecido com um faisão, aquele bicho emplumado.

  23. quanto as privatização, se no
    quanto as privatização, se no governo fhc ouve desvio de dinheiro o governo atual passou recibo,ou por acaso inveitigou as tais fraudes, quanto dinheiro o governo lula recuperou atraves de inqueritos adminbistrativos. O atual gaverno é solidária nestas fraudes.

  24. Ué, por toda sua vida
    Ué, por toda sua vida política, como Secretário do Montoro, como um dos principais nomes da COnstituinte, como Ministro da Saúde e como economista com visão social.

  25. Há sim!!! deixe vêr se
    Há sim!!! deixe vêr se entendí tudo direitinho: 1- Existe dois arquivos, um pessoal e outro público 2- Transferiu sua biblioteca pessoal 3-Auditoria Permanente 4-O jantar foi somente para sondar empresários.
    Tá bom…

  26. Caro Nassif, boa
    Caro Nassif, boa noite.

    Neste nosso Brasil é chover no molhado falar em desvirtuamento de boas intenções. Até hoje me lembro do fervor do Dr. Jatene a lutar por sua CPMF, só até equilibrar as contas do sue querido me quebrado MS…

    Mas a estas que, de passagem, nosso comentarista Leão Machado Neto descreveu logo abaixo, são descritas outras, com números inclusive, pela querida Bárbara Gancia.

    Vejam um resumo (texto integral na FSP de hoje, 02/02/2.007):

    >

    E na sua seara, hem Nassif? Afinal, abrindo o leque (ou as plumas), nosso FHC também não é um artista, sempre vestido de pavão? Míriam Dutra que o diga.

  27. iFHC é mais um produto da
    iFHC é mais um produto da monstruosa vaidade do ex-presidente. Aliás, nunca me esqueço do que me falou certo dia o então (1994) bibliotecário do Alvorada a respeito da reação do ex-presidente ao constatar que na biblioteca daquele palácio não havia um único e escasso exemplar de livro de sua autoria. Teve um piti. Aos berros, mandou retirar todos os livros das estantes.

  28. Onde está o MP ? O FHC é
    Onde está o MP ? O FHC é cristalino quando relata jantar com empresários para sondá-los se tinham interesse em contribuir com o iFHC, evento realizado enquanto presidente, o que caracteriza pelo menos dois crimes durante o exercício do mandato, e se o jantar foi pago com erário público teremos mais um para preencher a lista de motivos para formalizar a denúncia. Como atenuante, caso verdadeiro, é a informação de que as contribuições foram efetivadas após o fim do mandato. O iFHC deve se chamar de EgoFHC, não deve receber nenhuma verba pública, assim como o de Sarney ou de qualquer outro político que pense passar para a História se utilizando de material adquirido na função de Presidente da República. É triste, é muito triste a megalomania, como ela afeta quem está no poder, assim como Sarney , será que FHC já estabeleceu o roteiro para o seu museu e mausoléu ? Provavelmente sim, pois bem informado ele é. Quem não sabe que FHC foi “exilado”, via avião da FAB, no Chile com emprego certo, que saiu de lá dez dias antes da deposição de Allende , só não avisou ao “amigo” Serra, este acabou preso por vários dias no Estádio Nacional. Ainda bem que temos pessoas sensatas como João Ubaldo ao afirmar, em entrevista, que sairá da Academia Brasileira de Letras se FHC nela entrar.

  29. O ideal seria para o CPDOC.
    O ideal seria para o CPDOC. Quando sugeri, sua ração foi negativa. Depois é que caiu a minha ficha: ele não quer colocar o acervo de FHC como mais um na casa que leva o nome de Getúlio Vargas.

  30. CENSURADO? Vamos ver,

    Caro
    CENSURADO? Vamos ver,

    Caro Nassif, boa noite.

    Neste nosso Brasil é chover no molhado falar em desvirtuamento de boas intenções. Até hoje me lembro do fervor do Dr. Jatene a lutar por sua CPMF, só até equilibrar as contas do seu querido, mas quebrado, MS. Contribuição temporária, só até as contas se equilibrarem…

    Mas a estas que, de passagem, nosso comentarista Leão Machado Neto descreveu em comentário aí abaixo, são descritas outras, com números inclusive, pela Bárbara Gancia.

    Vejam um resumo (texto integral na FSP de 02/02/2.007):

    BARBARA GANCIA

    Coisinha tão bonitinha do pai

    QUANDO DIGO que artista bom é artista de boca aberta para cantar e recitar e bem zipada na hora de exprimir opinião política, o pessoal diz que sou ranzinza.

    Pois, como se não bastasse aquele evento deplorável no Rio, no ano passado, em que um bando de desajuizados das artes cênicas e da MPB se reuniu para defender a Varig (sim, aquela mesma Varig que sempre cobrou tarifas estratosféricas do consumidor tapuia, que pagava salários muito acima das médias internacionais e que por anos deteve o monopólio das rotas internacionais e, mesmo assim, acabou no buraco), agora descobrimos que a Lei Rouanet está sendo usada para incentivar artistas mais do que estabelecidos.

    Diga-me, dileto leitor: você acredita que a Maria Bethânia ou a Ana Carolina precisam se beneficiar de incentivos fiscais? Na sua opinião, a Daniela Mercury merece ficar com o tutu que você sua a testa para ganhar? Se você respondeu com um sonoro “não” às duas perguntas, atente ao que diz a reportagem do ilustre colega Jotabê Medeiros, publicada nesta semana no Estadão:

    “Para fazer sua turnê por Rio e São Paulo, Ana Carolina requisitou R$ 843 mil à Lei Rouanet, e conseguiu captar R$ 700 mil. Os ingressos para seu show custavam R$ 120. Daniela Mercury levantou R$ 814 mil da Lei Rouanet para fazer 12 apresentações. O show Brasileirinho 2, de Maria Bethânia, pediu R$ 1 milhão e já conseguiu captar R$ 300 mil. Beth Carvalho festejou seus 60 anos com uma festa no Teatro Castro Alves em Salvador, com diversos artistas convidados e no qual gravou um DVD e um CD comemorativos. Para tanto, pediu R$ 1,6 milhão e conseguiu captar R$ 1,3 milhão pelo sistema de renúncia fiscal”. Confesso que meu queixo caiu e rolou para baixo da poltrona quando li o texto.

    A Lei Rouanet não deveria servir para incentivar novos talentos? Se vivêssemos em um país minimamente civilizado, a parcela mais instruída da população já teria se mobilizando para boicotar as empresas que usam da Lei Rouanet para patrocinar artistas consagrados e depois descontar do imposto de renda.

    E na sua seara, hem Nassif? Afinal, abrindo o leque (ou as plumas), nosso FHC também não é um artista, sempre vestido de pavão? Míriam Dutra que o diga.

  31. Achacar empresarios
    Achacar empresarios utilizando~se de Cargo Publico eh CRIME Tanto pelas Normas do DASP (Getulio)
    como pelo Estatuto dos Funcionarios Publicos(Getulio~Lei
    1711 de 1952).
    Trapacear(utilizacao privada) a Legislacao que eh
    Clara quando diz que os Incentivos
    da mesma terao que ter Utilidade Publica, eh CRIME .
    Vemos do exposto de onde vem
    o ODIO do cara por Getulio e ainda
    temos o PORQUE de
    Mauro Santayana chama~lo de
    CELERADO E Millor de OCIOLOGO.
    Realmente nao passa de um
    CELERADO OCIOLOGO !!!

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