No caderno Dinheiro, da “Folha” (clique aqui, para assinantes), entrevista de Marcelo Balbi com o Prêmio Nobel Edmund Phelps.
Phelps é um defensor das metas inflacionárias (política monetária em que os juros são definidos de acordo com as expectativas de inflação). É curioso como economistas de mercado celebraram a vitória de Phelps. Nosso problema não é a ortodoxia econômica, é a incompetência quando os fatos saem do previsto no manual: como é o caso dos choques cambiais.
O que diz Phelps em relação a esses procedimentos: “Mas, em períodos anormais, quando novos tipos de choque tenham ocorrido na economia e quando há grande incerteza a respeito de quais serão as conseqüências do choque, talvez o melhor seja jogar fora a regra e abandonar a meta temporariamente. Isso não significa que o BC deva encorajar a inflação durante o período, mas só que ele deve ter objetivos mais importantes naquele momento”.
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