Um dilema curioso nessa integração latino-americana, é que a bandeira tem sido aprofundada em um momento em que o ponto em comum entre as principais economias – Brasil, Argentina, Venezuela e Bolívia – é o nacionalismo. E o nacionalismo é, em geral, adversário de formas de integração. Na sua forma mais tosca, o nacionalismo é para dentro. O internacionalista é para fora.
O primeiro acredita resolver todos os problemas. O segundo aceita acordos e complementaridades. Só que os internacionalistas brasileiros olham com desprezo a América do Sul, e pensam na ALCA. E os nacionalistas criam problemas permanentes, como Hugo Chaves e Evo Morales.
O assessor especial da Presidência, Marco Aurélio, propõe uma receita zen de relacionamento. Ao melhor estilo “tucanês’, lembra que os Estados Unidos tem um presidente com estilo “peculiar”. E ele e Lula se dão bem. Do mesmo modo, Chaves e Morales têm estilo “peculiar”.
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