O túnel, segundo os engenheiros

Vamos começar a colher todas as versões sobre o acidente do Metrô.

A história do acidente do túnel do metrô é a seguinte, segundo engenheiro ligado ao consórcio que constrói a Linha 4.

Conforme alguns posts que coloquei bem antes das eleições, o governo do Estado de São Paulo, na gestão Geraldo Alckmin, demorou muito para fazer as desapropriações de terrenos, atrasando bastante o início das obras. O Metrô está sendo financiado por um consórcio japonês, e a demora estava criando custos adicionais para a obra.

O método mais eficiente de cavar túneis é o “tatuzão”, que anda a 14 metros por dia. Ocorre que o “tatuzão” é um equipamento sob encomenda. Depende da análise geológica de todo o trajeto do metrô para só então começar a ser construído de acordo com as especificações. Ao todo, leva dois anos entre a prospecção e a fabricação da máquina.

A demora nas desapropriações e no início das obras provocou problemas adicionais. Como se tratava de correr contra o relógio, os locais desapropriados para as estações são pequenos, como é o caso do posto de gasolina perto do cine Belas Artes, que será a estação da Linha 4 na Paulista.

Uma peculiaridade da legislação brasileira é que os donos de terrenos não são proprietários do sub-solo, como ocorre nos EUA e no Japão. Essa característica permite que se comece a abrir os túneis mesmo antes das desapropriações. Para evitar mais atrasos ainda na obra, o consórcio optou pelo método NATN. O inconveniente desse método é a lentidão. Ele avança dois metros por dia, contra 14 do “tatuzão”. Mesmo assim, deu-se início às escavações.

O que desabou não foram os túneis, que permaneceram incólumes, mas a carga das paredes da futura estação. Ainda vai demorar algum tempo para se chegar às causas. O consórcio está trazendo um consultor internacional, além do colegiado de consultores nacionais.

Para fazer a análise será preciso retirar todo o material do poço. Ocorre que o veículo que caiu lá dentro está funcionando como uma espécie de rolha. Há o risco de, ao arrancá-lo, ruir o restante da obra. Por isso tem que se cavar de maneira que dê segurança aos bombeiros.

Quanto às fraturas nas casas, fonte ligada ao consórcio informa que faz parte do cotidiano de qualquer perfuração. Quando corta o terreno, mexe com o maciço e tem repercussão ao longo dele. À medida que vai havendo a perfuração, são identificados “pinos de contagem” geológicos. Cada fratura encontrada é preenchida com concreto. À medida que se vai fazendo o preenchimento, vai se percebendo se foi estancado ou não. Às vezes entre a prospecção e o reforço a rachadura aumenta consideravelmente. No fundo, diz ele, vale o que explicou o presidente da Associação Brasileira de Túneis á Rádio CBN: é uma corrida permanente para ver quem chega primeiro, se o reforço ou a rachadura.

Luis Nassif

109 Comentários

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  1. luiz nassif sempre te
    luiz nassif sempre te respeitei muito como jornalista, mais creio que te passaram a informaçao errada ou voce nao entendeu muito bem vou dizer alguns equivocos da sua materia
    a) As escavaçoes das estaçoes sao independente do tunel de via pois o diametro do dois sao diferentes primeiro se escava as estaçoes e somente depois passa o tatuzao que na verdade se chama shelld ou tuneladeira, outro problema e que ha obra deviria ter feito o concreto secundario dos poços antes começar a fazer as escavoes devido a pressa de se fazer dinheiro pois a forma de contrato desta obra e diferente de todas as outra obras do metro, e o que se chama de pagamento por eventos o poço e um evento que somente no final se recebe dinheiro, e o tunel é outro evento, por esse motivo nao foi feito o concreto secundario que daria toda sustentaçao do local e teria evitado esta trajedia
    um abraço e minha grande admiraçao

  2. Nao entendi muito bem qual ee
    Nao entendi muito bem qual ee a culpa do Alckmin no caso do acidente. Seria bom escrever pq houve a demora por parte do gov. estadual. Do jeito q estaa o comeco do post, parece ser um post leviano por parte do caro Nassif. Ate parece q alguem ainda estaa em campanha…

  3. quero só ver: “o tunel
    quero só ver: “o tunel segundo a seguradora do consórcio das contrutoras”. parece que os parentes das vítimas podem demorar até dez anos para receber indenizção.

  4. Prezado Nassif,

    Ai cabe uma
    Prezado Nassif,

    Ai cabe uma pergunta, até que ponto atrasos no cronograma físico-financeiro podem justifcar alterações bruscas de procedimentos , cujos aspectos associados à segurança da obra segurânça são inerentes ?

  5. Nassif,
    Até minha sobrinha de
    Nassif,
    Até minha sobrinha de 7 anos sabe, cavar na areia não dá certo, não precisa de engenheiro, o erro começa pela concepção do projeto, e o buraco vai coontinuar creseceno por uns dias ainda, se vc tem dúvidas, qdo f0or pra paia esse fds faça o teste

  6. Pelo que entendi, trata-se de
    Pelo que entendi, trata-se de algo fabuloso. Porque político brasileiro encomendar um “tatuzão” na sua gestão para o próximo usá-lo jamais, né?

    NATN neles de repente ainda deixa umas desapropriaçõoes cabeludas pro sucessor, caso n~]ao seja da mesma quadrilha, não é?

    O que mais me emociona, me deixa irado é o fato das pessoas que morrerão, nenhuma delas decidiu qual o método, nem o concreto utilizado.

    Hoje estava na UFRJ, no banheiro quando olhei em um buraco no teto de concreto, buraco feito para novas tubulações, aquilo só cai com tsunami, terremoto.
    Imagino hoje em dia o quanto deve se economizar de ferro na concretagem. Sou leigo, estou arriscando, mas duvido que seja como era.

    Enfim que as pessoas lesadas pelo menos sejam indenizadas de forma decente, rápida e justa. Honestidade neste caso a opinião pública toma conta.

    Como tomou no aumento de salários e tomará se precisar com qualquer outro desmando de alguém mais poderoso. A internet tá aí pra isso.

    Por exempl, me dá o direito de me comunicar por mensagem com o cara que leio sempre e admiro o que escreve e trocar idéia com ele.

    Túnel do Metro, eu nem gosto muito, agradeço todos os dias por nem precisar andar neles.
    Ainda mais agora.
    As estações antigas o concreto deve ser das antigas e a ferragem também, mas hoje em dia não confio mesmo.
    Palace?????????

    Fique com Deus

    obs: será que existe como você observar via médias diárias do metro de São Paulo, se o movimento caiu depois do BURACÃO?

    Fui

  7. Boa tarde e saudações!
    Caro
    Boa tarde e saudações!
    Caro Luiz nassif,
    Fiquei pasmo ao ver aquele circulo de concreto ruir e se dobrar feito um pedaço de papelão na obra do metrô. Será que sou ingênuo ao pensar que um circulo de contenção deve ser construido com armação de ferro? Para mim que sou um simples mortal, não me preocuparia com o tipo de solo ali encontrado, é para mim óbvio e ululante tal necessidade!!! Pois ao se dobrar (aquela parede de concreto), nota-se claramente que se dividiu em duas partes antes de atingir o fundo daquele fosso.
    É só para se pensar um pouco.
    Fico por aqui e que Deus se apiede daqueles que cometeram esse crime. Sim. Porque para mim houve crime ali.
    Saudações,
    José Altgenug

  8. O problema é que qualquer
    O problema é que qualquer assunto hoje em dia é tratado com foco no partido, na política. E a mídia tucana, para não dar elementos negativos que resvalem no tucanato, cobre o assunto de maneira superficial. O Estadão tem a “cara de pau” de fazer um editorial enaltecendo o baixo índice de acidentes ocorridos ao longo dos anos em que o metrô foi construído.
    A verdade é que o trabalho estava sendo feito às pressas, porque já estava dando prejuízo, como você explica. Bem, agora, que se danem as pessoas que “não tinham nada que passar por alí bem naquela hora”, dirão os pragmáticos. Talvez, se o acidente tivesse atingido o prédio da Editora Abril, que fica bem pertinho, a repercussão fosse outra.

  9. Bons esclarecimentos, como
    Bons esclarecimentos, como sempre. Só fiquei em dúvida com relação à velocidade de perfuração do “tatuzão”, já que em um momento afirmas que é de 10 km/dia e, em outro, 14 metros/dia.

  10. Gostaria de saber quanto foi
    Gostaria de saber quanto foi que as empreiteiras deram para campanha de Geral Alckmin, a partir daí podemos avaliar outros detalhes.

  11. Ouvi a informação de que o
    Ouvi a informação de que o governo privatizou a fiscalização das obras do metrô, inclusive no trecho em que houve todo esse desabamento.
    Se verdadeira, a política de privatização do PSDB é a grande responsável pelas mortes das pessoas e a ela deve ser debitado todo o sofrimento humano resultante.
    Quem sabe, como sempre acontece no Brasil depois de tragédias, se bloqueie políticas privativistas tão irresponsáveis (além da punição material, moral e criminal dos culpados da iniciativa privada e dos governantes, bem como do ressarcimento financeiro às famílias prejudicadas, com recursos dos bolsos dos responsáveis da iniciativa privada e do bolso dos governantes).
    Fim.

  12. Pois é Nassif. Desde
    Pois é Nassif. Desde pequenininhos somos ensinados que “tem o jeito certo de fazer as coisas”, “a pressa é inimiga da perfeição”,…e por aí vai. Mas o mundo de hoje só fala em otimização, corte de custos, taxa de rendimento, política, jeitinho disso, jeitinho daquilo…Fosse essa obra bem feita, não teria caído e pronto. Agora vai demorar mais e custar mais (fora as vidas que se perderam, que não tem valor). Obra de engenharia não foi feita para desmoronar (vide o Muro da China, as Pirâmides, etc, etc, etc)

  13. Tudo bem , técnicamente está
    Tudo bem , técnicamente está esclarecido, mas houve com certeza algum erro técnico grosseiro ou no mínino, falta de cuidado na avaliação dos riscos que tal obra traria para população. Os erros devem ser evitados e os culpados por eles punidos exemplarmente. É o que se espera do Ministério Público e das autoridades paulistas. E também que os desabrigados e herdeiros das vítimas sejam indenizados rapidamente.

  14. Uma mini-análise de discurso,
    Uma mini-análise de discurso, para simples prospecção: que escala do tempo é essa que está sendo usada, para dizer que “demorou”, e que tudo está “atrasado”? Obviamente, a questão não era correr contra o relógio, mas evitar que isto acontecesse – a corrida, os acidentes e os danos às propriedades alheias. O “tempo” deveria ter sido usado para se cumprir cuidadosamente todas as etapas, então, “correr contra o relógio” na verdade funcionou como uma negação do tempo necessário. O tempo da administração anterior podia ter “demorado” para agir, isto é uma coisa, mas a obra não está atrasada, de modo algum, a não ser por vinculação a um discurso exterior à própria obra. “Correr contra o tempo” então passa a ser outro argumento, de que “é necessário que não se cumpra todas as etapas de preparação e cuidado com a construção”, e isto tem a ver com “gastos”, “custos” e um valor segundo o qual a margem de lucro seria maior deste modo, o que se provou um argumento totalmente falso, por causa dos custos gigantescos que essa abordagem criou. É preciso revisar então esse discurso sobre qual é efetivamente a maior margem de lucro. (Isto não é só análise de discurso.É também gestão pelo conhecimento), pura administração de empresas. Os túneis provavelmente não estão “incólumes”, mas estão desde já em situação “especial”. Não poderia ser de outra forma. Outros problemas precisam vir à tona, como a infiltração de água e os movimentos de terra mais demorados. Aliás, por que o metrô, nesse trecho de 1 km, não subiu à superfície? Essas pequenas questões levam indubitavelmente às condições mais gerais de contratação, e aos aspectos que se chamou de “porteira fechada”, ou de não responsabilização do Estado. Como se vê, não há como não responsabilizar, ainda que politicamente, a gestão pública. A falta de acesso da população local ou geral do município, ou do estado – obra estadual – e de participação dos funcionários, avaliando a concepção e o andamento das obras, também é outro aspecto que demonstrou não ser produtivo, de modo algum. A produção não pode mais acontecer sem o diálogo com todos os interessados e envolvidos. Esta é uma avaliação cujo intuito é o de aperfeiçoar o sistema produtivo brasileiro, ainda mais agora, que se pretende multiplicar as atividades de infraestrutura. É, portanto, uma contribuição.

  15. Sempre procuro ler sua
    Sempre procuro ler sua coluna, pela objetividade, clareza de raciocínio, etc,etc., e hoje mais uma vez surpreendeu-me com o comentário sobre o acidente nas obras do Metrô. Precisamos (nós brasileiros) de porta-vozes como o senhor. Muito obrigado pelos seus esclarecimentos. Estou divulgando no meu mailing. Boa tarde. Um forte abraço. Ismenia Rondello/Campinas/SP

  16. Nassif, essa análise PODE
    Nassif, essa análise PODE estar furada, pois:
    1.Como você mesmo diz, o acidente não foi no túnel, mas no teto da futura estação. Daí que com tatuzão ou sem, o acidente seria o mesmo.
    2.O NATN é o método que fez a maioria dos túneis + recentes em Sampa. (Ibirapuera/Tribunal de Justiça, Faria Lima etc)
    3.Usualmente, a técnica de explosões é utilizada em solos mais compactados ou para destruição de rochas.

    A vantagem do Tatuzão é outra: ele já coloca um anel de concreto após escavar o solo. No NATM, como o concreto é projetado, leva um tempo até ele tenha uma condição de carga suficiente e, portanto, não se pode avançar a escavação mais rapidamente.

  17. Ao contratio do que voce
    Ao contratio do que voce informa. A rede Globo vem informando que primeiro rompeu um pedaço do tunel para depois romper a parede do poço.

  18. NASSIF

    Segundo definição do
    NASSIF

    Segundo definição do Aurélio, cratera é tudo quanto pode originar desgraça e calamidade: vulcão em erupção, buraco aberto pela explosão de uma granada,etc. Na verdade o que tivemos na cidade paulistana foi um impacto meteorítico, causado pela insensatez de quem vive no mundo da Lua (onde abundam tais crateras), sem nenhum compromisso com o bem-estar de seus concidadãos. Tais ornitísquios e saurísquios, amamentados por uma mídia saurópode e terópode, vivem ainda no período cretáceo. O mais triste, é que apenas os seres mais indefesos são os primeiros a se extinguirem, enquanto os arrogantes mastodontes seguem aguardando nova safra de \”voto de confiança\”, enquanto o povo continua sendo \”voto vencido\”.
    QUE DEUS TENHA PIEDADE DE NÓS!

  19. Caro Nassif, no dia do
    Caro Nassif, no dia do vergonhoso acidente eu oouvi uma entrevista de um geólogo (não me lembro do nome, infelizmente) que, se não me engano, é diretor do IPT e de um metroviário (também não me lembro do nome, infelizmente). Ambos, para a visível contrariedade do entrevistador da rádio Cultura FM, programa Atenção Brasil, enfatizaram a mudança na forma de se gerenciar as obras, transferindo-a para empresas privadas em detrimento da experiência muito bem sucedida acumulada no setor público. O geólogo chegou a deixar claro que tal desastre era uma mancha para a engenharia nacional, pois não se pode dizer que as chuvas não previstas causaram o abominável desastre. Chuvas e condições do terreno (banco de areia vizinho ao rio Pinheiros) são parâmetros do problema. Teria havido, então, um enorme erro de engenharia. Ouvi, hoje, no Observatório da Imprensa, o Alberto Dines dizer que isso é uma politização indevida. Não vou nem comentar tal tolice. Outros, como seus amigos engenheiros, estão falando que, um desastre em tal proporções, só pode ser fruto de uma seqüência de erros.
    Não lhe parece que já está em andamento uma campanha para diluir as responsabilidades? Assim, ao final e ao cabo, um número enorme de gente/órgãos terão contribuído para o desastre, sem se poder individualizar as responsabilidades e, conqeüentemente, ninguém poderá ser punido.
    Há, no entanto, um ponto que se liga com a discussão sobre gestão (MBAs, headhunters etc.), travada na virada do ano. Lembra-se? Grandes empresas, durante seu processo de engrandecimento, acumulam um conhecimento especial. Uma vez grandes, acirra-se a luta auto-fágica entre seus colaboradores, com vistas às melhores posições. A gestão, para enfrentar peródos de dificuldades, contribui para esse processo, substituindo mão-de-obra muito qualificada (cara) por mão-de-obra mais barata (menos qualificada). Esse empobrecimento do conhecimento leva um tempo para ser evidente. No começo, os que são espelidos são vistos como perdedores. Depois ficam só os medíocres. O desastre, então, é inevitável.
    O vergonhoso desastre não lhe parece ter todas essas caracterísitcas? Afinal, as melhores firmas da engenharia nacional, firmas que, em princípio, seriam a garantia de que não aconteceria um desastre muito menor, quanto mais um desastre desse calibre, afundaram-se juntas num erro que, ao que parece, poucos iniciantes cometeriam. Abraços, Paulo de Tarso.

  20. Os especialistas que pensam
    Os especialistas que pensam que tudo se resume a equações diferenciais, precisam entender que o que aconteceu em Pinheiros foi fruto de erro humano. Se foi erro técnico, político, administrativo, financeiro, econômico, sexual ou tudo isso junto é o que se deve apurar.

  21. Dizem que engenharia é regra
    Dizem que engenharia é regra de três e bom-senso. No caso de Pinheiros, sobrou regra de três(para o faturamento das empreiteiras) e faltou bom-senso, principalmente do governo de SPaulo.

  22. Acredito que houve um engano
    Acredito que houve um engano na comparação entre as distâncias percorridas utilizando os dois métodos de contrução. Confirma a diferença entre 2 metros/dia X 10 kilometros/ dia (NATM X Tatuzão) ?
    Será que a diferença no prazo de escavação não pagaria o tatuzão?

  23. Nassif,

    Gostei muito desse
    Nassif,

    Gostei muito desse seu esclarecimento do sinistro, já que me esclareceu alguns pontos, entretanto outros ainda me são obscuros, se havia gerência de riscos, por que a área não foi isolada rapidamente?
    Caso eu tenha entendido direito as notícia os operários conseguiram escapar e o desmoranamento mesmo demorou entre 40 a 55 minutos, tanto que um retornou para pegar a chave da caminhão e morreu?
    Não é estranho que numa obra como a do mêtro não tenha um plano de isolamento, mesmo em casos de proporções menores?

  24. Chegar às causas do acidente
    Chegar às causas do acidente vai demorar, pois trata-se de uma obra muito complexa. No entanto, definir o pricinpal responsável pelo o que aconteceu é simples: o governo do Estado de São Paulo. A adeministração tucana licitou e contratou a obra, depois abadonou a sua execução nas mãos das empreiteiras ávidas por lucros. Problemas nas obras da linha 4 vinham sendo denunciados pelo sindicato dos metroviários e pelos moradores da vizinhança, o ministério público público já vinha investigando irregularidades. Enquanto isso, o governo tucano de São Paulo não cumpriu com a sua obrigação de fiscalizar a obra, obrigação essa que é independente de qualquer denúncia. Depois das denúncia, um governo serio e competente teria tomado providências que certamente evitaria a tragéria que hora testemunhamos, o que não aconteceu. A administração Serra não está isenta de responsabilidade, pois é de se esperar que na transição entre os governos as informações sobre os problemas das obras do metrô foram repassada, aliás, o próprio secretário Portella reconheceu que já sábia dos riscos que a obra corria, disse até que tomou providências, porém o túnel caiu, então, que belas providência. O governo Serra, com apenas quinze dias, já tem alguns cadáveres para carregar nas costas, e mais, a lenda da competência tucana tem o seu segundo apagão em menos de dois anos. Especificamente a administração Serra, que quer se credenciar como diferenciada, foi incapaz de antecipar à tragédia. O sr José Serra já começa o seu governo em São Paulo tendo que se defender de uma acusação de improbidade administrativa, porquanto o MP vem ai para cima dele. Serra assumiu o governo de São Paulo fazendo um discurso de candidato à presidente, seria de bom alvitre que o governador jogasse no lixo aquele discurso e começasse a administrar o estado.

  25. Esta polêmica vai depender
    Esta polêmica vai depender mais do marketing – se contratam marqueteiros ou não para “trabalhar” o episódio – do que da complexa questão técnica, difícil de ser apreendida por economistas, advogados , jornalistas, viciados em TV, e curiosos em geral.

    Se estivessemos em época de eleições ,e não estamos , embora alguns personagens não tenham descido do palanque, este trágico evento seriia o “buraco do Serra” ou o “buraco do Alckmin” , dentro do “buracão Brasil” , para delicia da plebe ignara. Ah … antes que me esqueça.. cada povo tem o governo que merece, ou nó nosso nós , um pouquinho melhor até do que merecemos …

  26. Bem, ainda to pasma, como o
    Bem, ainda to pasma, como o PSDB e o próprio Serra não colocaram a culpa no PT, No Lula, no Mercadante, aliás onde encotra-se o ex-governador, Geraldo Alckmin, que foi quem autorizou a licitação e portanto as obras no Metrô….
    Engraçado que até a TV cultura, anda aderindo a “meter o pau no Lula”…vai ver estão igualzinhos ao tucanos,,,,,bom no pico com o povão….

  27. Bem, se eu entendi o texto, o
    Bem, se eu entendi o texto, o q ruiu foi um simplório muro de contenção. Considero isso uma imperícia gigantesca. Quem não tem competência prá fazer um muro de contenção, então….

  28. Olá Nassif,
    Entendi que o
    Olá Nassif,
    Entendi que o tatuzão evolui a 14 metros por dia e não 10 quilômetros, como dito no quarto parágrafo.
    Olha, antes de condenar o método de perfuração, eu consideraria mais características do mesmo, além do rendimento: aplicabilidade, adequação (foi dito no post) e, creio, o mais importante: como foi executado. Acho que é aí que se vai achar as reais causas do acidente.
    Tenho certeza que a culpa tem caras, nomes, sobrenomes e registros no CREA. Basta achá-los, indiciá-los e julgá-los. Acho que objetividade e pragmatismo devem orientar o caso, sem paixões políticas e ideológicas.
    [ ]´s

  29. Um diz: “…é uma corrida
    Um diz: “…é uma corrida permanente para ver quem chega primeiro, se o reforço ou a rachadura.”
    Outro diz: …”engenharia não é uma ciência exata”…
    Ou seja, engenheiro é tudo picareta mesmo! Graças a Deus não há terremotos no Brasil! Pessoal, vamos lá, de volta ao Halliday e Resnick vol. 1 e, desta vez, façam todos os exercícios sem usar a HP48G.

  30. Imaginemos nós, se essa
    Imaginemos nós, se essa tragédia tivesse ocorrido em um governo petista. Todos os responsáveis, já estariam sendo crucificados, massacrados e torturados. A mídia burguesa estamparia manchetes diárias em seu meio de comunicação. No entanto, o caso, não vem tomando a proporção midiática que deveria. A mim parece, que a indignação é maior, ou menor, conforme à sigla partidária, como se a morte de inocentes pudesse ser medida e pesada, de acordo com objetivos políticos.

  31. Sua fonte no consórcio deve
    Sua fonte no consórcio deve ser da diretoria financeira….
    Quanto ao presidente da Associação Brasileira de Túneis – jamais imaginei que existisse uma Associação dessas – e sua fala só podemos lamentar, pois a vida humana de nada vale, basta a rachadura chegar na frente, como aconteceu no décimo primeiro acidente da linha 4 do metrô que logo vemos o que acontece.

  32. Qualquer leigo, ve que faltou
    Qualquer leigo, ve que faltou estaqueamento e reforço no anel de cimento. Aquilo é anel de cimento e não de concreto. Quem viu a construção da linha Norte e Sul ve que aquilo é um lixo. Privatizar é uma forma legal de por a mão no patrimonio público. É uma vergonha.
    Atras de uma obra publica tem sempre um politico corrupto que nunca paga pelos seus atos.

  33. Culpabilidades a parte, seja
    Culpabilidades a parte, seja por causa da natureza ou graves falhas profissionais humanas, entendo que a alteração do local com a concretagem do local vai impedir que as responsabilidades sejam realmente apuradas, ou seja, como em processo criminal se tem que tem a certeza para a condenação, mais uma vez teremos pizza na apuração do grave fato ocorrido.

    Júlio Lopes. Advogado. OAB-RS 31.397.

  34. Agora é preciso ouvir outras
    Agora é preciso ouvir outras fontes, né? E também escarafunchar essas licitações…como são feitas etc. Hoje na Folha tem um artigo, “Consórcio premiou economia de material” , de Mario César Carvalho. Dependendo de como as investigações correrem e as responsabilidades forem apontadas, vai ser muito difícil andar nessa linha amarela… afinal, se não tratarem esse assunto com o devido respeito, tragédias muito maiores poderão acontecer no futuro…Serra que se cuide e o Alckmin já tá fora do baralho.

  35. ‘QUE DEUS TENHA COMPAIXÃO
    ‘QUE DEUS TENHA COMPAIXÃO DESSAS VÍTIMAS DA GANÃNCIA DOS HOMENS.ESSAS CONSCIÊNCIAS QUE TEM PREÇO(AUTORIDADES),CADÊ NOSSO LUIS MARINHO, VIROU PELEGO, E LULA COMO SEMPRE NÃO SABE DE NADA, ENCHENTES NO NORTE FLUMINENSE, SECA NO NORDESTE, ESSA TRAGÉDIA DO METRÔ, NEM UMA PALAVRA DE SOLIDARIEDADE AS VITÍMAS. NO MEUS 30 ANOS COMO SUPERVISOR DE OBRA, UMA VEZ UM PEÃO(OPERÁRIO DA CONSTRUÇÃO CIVIL), ME DISSE QUE PEÃO É DESCARTÁVEL, E É A PURA VERDADE. A MINHA ÚLTIMA OBRA NA COQUERIA DA COSIPA, TERCERIZADA PARA A RIP- SERVIÇOS INDÚSTRIAIS FOI ME PASSADA UMA PPP TODA FALSIFICADA, NÃO RECOLHIMENTO DE 3% DE AGENTES NOCIVOS, E INSS,MTE, MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DE SP(AR 092338389) SUB-DELEGACIA DO TRABALHO DE SANTOS(AR 092338339), UM FUNCIONÁRIO DA SUB-DELEGACIA FALOU QUE FIRMA GRANDE NÃO SE FISCALIZA. CADÊ OS AUDITORES-FISCAIS DO TRABALHO. HOJE GRAÇAS A DEUS ESTOU VIVO MAIS COM SEQÜELAS, MAIS ESSES DO METRÔ, E TANTOS OUTROS NÃO TIVERAM A MESMA SORTE DEVIDO A CORRUPÇÃO QUE IMPERA NESTE PAÍS.CADÊ OS ENGENHEIROS DO TRABALHO DA OBRA. A OAB. MINISTÉRIO PÚBLICO, PF. AGORA VEM O SECRETÁRIO DE TRANSPORTE DIZENDO QUE MAIS CEDO JÁ HAVIA FISSURAS, É BRINCADEIRA ELE NÃO TEM PALAVRA OU É IMCOPETENTE POIS NA SEXTA-FEIRA NA BAND NEWS ELE FALOU O CONTRARIO QUE NÃO HAVIA VÍTIMAS. AH BRASIL NÃO MERECES OS GOVERNANTES QUE TENHS! MAS COMO O DINHEIRO NÃO SE GASTA NO TÚMULO MAIS AQUI NA TERRA TODOS TEM O SEU PREÇO. NAS IMAGENS DA TV NÃO VI TIRANTES NEHUM, ESTACAS ENSECADEIRA, OU SERÁ QUE OS MEUS TRINTA ANOS DE OBRA ME TORNARAM BURRO, ATÉ HOJE NENHUMA PISTA DE AEROPORTO QUE FIZ DEU PROBLEMA,NENHUM ALTO-FORNO FOI REFEITO, NENHUM PRÉDIO CAIU, SÓ AS ESTRADAS PORQUE NÃO FIZERAM MANUNTEÇÃO QUE ESTÃO ESBURACADAS. QUE DEUS TENHA PIEDADES QUANDO PASSAREM DESSE PLANO PARA A VIDA ETERNA, VAMOS VER SE ELE DEIXA ENTRA COM SUAS FORTUNAS AMULADAS COM A DESGRAÇA DOS POBRES.

  36. Antes de mais nada toda obra
    Antes de mais nada toda obra deve ser repensada e planejada o maximo possivel para que nao ocorram imnprovisações.
    Por principio o local escolhido é o trecho de menor distancia entre o Rio Pinheiro e o local da estação.

    A mesma deveria ser construída a +- 150 adiant em praça pública, que dispoes de área suficiente para comportar a estação. Por medida de economia procurou-se no projeto local junto a estação da CTPM, sem analisar o risco das fundações do Edifício Passareli e adjacentes .

    O solo local é arenoso e aluvionar , com a presença dágua .
    As sondagens deveriam ser excecutadas de metro em metro com análise profunda. Existem diversos métodos cosntrutivos, para este tipo de solo, poderia-se adotar o que foi feito na Estação Faria Lima, estacas , vigas e paredes atirantadas.

    Para efeito de chuvas e variação de lençol freático deveraim ser instalados piezometros monitorados por computador que dariam a posição do lençol e suas implicações.

    Não há como descartar erro humano, porém as empresas que estão na obra são as melhores que temos no Brasil, realizadoras de obras muito mais complexas , como rodovia dos Imigrantes , diversas barragens, pontes de maior complexidade.

    Deve-se levar em conta o imponderável,,pois em mecanica dos solos que é a materia que determina qual o melhor método executivo exsitem divesras variáveis.
    Não é momento de apontar culpados, e sim de solucionar e corrigir o erro.

    Amanhã milhôes serão beneficiados pelo arrojo e empreendorismo dos constrtutores e governates visando o conforto e a melhoria das condições ambientais e de vida da cidade de São Paulo.

    Infelizmente resta a saudade e o conforto que deve ser dadas as familias que foram afetadas pela catastrofe. E graças as declarações governamentais , o risco e as indenizações estarão a cargo das empresas. ainda bem se pendenssem do estado ou da PREFEITURA seriam vergonhosamente pagas os valores venais das casas e estabelecimentos.

    Que se apurem as causas , e que planeje-se no futuro com mais rigor e técnica , para que a engenharia brasileira truinfe, ante os prazos muitas vezes eleitoreiros .

    Eng° Civil José Roberto Brandão.

  37. com a palavra o CREA….
    com a palavra o CREA…. olhando pela TV achei as paredes do fosso muito finas pra todo aquele diametro…mas quem sou eu né!!

  38. Nassif,
    As negociações entre
    Nassif,
    As negociações entre empreiteiras e governo para a construção de grandes obras sempre contou com coisas obscuras.
    Folha noticia hoje que o consórcio pagava prêmios para empresas de projetos de engenharia que conseguissem diminuir custos com concreto, cimento e vergalhões de ferro. Não sei se isso é prática usual, mas numa obra dessa envergadura isso me paraece arriscado. Essa catástrofe deixou estarrecida e indignada a população

  39. Já que, no Brasil, os
    Já que, no Brasil, os profissionais ligados a alguma “corporação de ofício” (como o OAB, CREA, Conselho Regional de Medicina) nunca são responsabilizados criminalmente por nada, não seria melhor, no caso dos engenheiros, mudar aquela inscrição que aparece nas placas informativas das obras de “engenheiro responsável’ para “engenheiro irresponsável”? É preciso lembrar que além do caso do Palace II no Rio, há em S. Paulo o único shopping center que explodiu por causas “naturais”. Esses casos vivem se repetindo, pessoas que nada têm a ver com as obras perdem a vida, e tudo fica por isso mesmo, afinal quem busca culpados outros que não a chuva, o terreno, ou o destino, é porque tem pendor inquisicional… Aliás o mesmo ocorre com o trânsito onde ultrapassar o sinal vermelho ou dirigir em velocidade muito acima do permitido é comum, e se algum outro motorista ou algum pedestre pagar com a vida a imprudência alheia, azar, assim é a vida, nada que algumas cestas básicas não resolvam… Cadeia? Nem pensar! Por isso esses “acidentes” causados pela neglicência se repetem sempre.

  40. Maravilha, Nassif!
    Agora
    Maravilha, Nassif!
    Agora senti que você comprou a pauta!
    Estive aflito desde de domingo, quando postei o assunto no seu post sobre livros.
    E, repito, cadê o governador Alckmim? Já se mandou para os EUA? Então, os correspondentes que o procuram por lá.
    É inadmissível o silêncio do ex-governador!

  41. Mas já existe um túnel sob o
    Mas já existe um túnel sob o Rio Pinheiros. Anos depois, não dominamos mais a tecnologia e não conhecemos as características do solo? E o tatuzão que a TV Record mostrou e que estava em fase final de montagem ? Parece, Nassif, que o Custo andou na frente da Segurança e da Qualidade. E o Estado de SP transferiu toda a responsabilidade na base do “não tenho nada com isso”…

  42. É, mas ninguém me convence
    É, mas ninguém me convence que a passagem deveria ser por baixo do rio Pinheiros. O mais correto e barato era como a linha Norte-Sul, que passa por cima do Tietê.

  43. Sr. Eng° Civil José Roberto
    Sr. Eng° Civil José Roberto Brandão,
    E todas as vidas perdidas no Iraque serão recompensadas pela pax americana, pela coca-cola, pelo McDonalds e pelo café gelado do Starbucks??!!

  44. Caramba… no propio texto do
    Caramba… no propio texto do post estaa dizendo q os tuneis nao foram o q causaram, mas sim as paredes de sustentacao do poco. E ficam a discutir como foi feito o tunel??? na boa, o q tem a ver o c… (os tuneis) c/ as calcas (a parede q desabou) na historia toda? Por acaso alguem esta a sugerir q foi o processo NATN q propiciou a queda do muro?

    Alias revendo o post, o primeiro paragrafo estaa uma critica ao atraso das obras, colocando no colo do gov. Alckmin (o “alvo” preferido do caro Nassif, q sempre ee apontado como o unico culpado e inepto mor do pais).

    Dai vem um monte de enrolacao e fica a discutir de como faz tuneis, de como ee a legislacao brasileira para o subsolo, etc, etc.

    Dai escreve q os tuneis nao tem nada a ver c/ o acidente!!!! e q o problema foi a armacao da parede do poco.

    E ainda tem comentarios q ficam a discutir sobre os pocos… quer dizer haa um problema de interpretacao de texto… Taa q o texto nao ajuda e taa meio confuso tb, o q o caro Nassif quer discutir? 1) o acidente 2) como fazer tuneis 3) desapropiacoes vs. inicio das obras… 4) Todas as anteriores, e ficar jogando a culpa no Alckimin em particular e nos tucanos em geral?

    Lendo os posts, certamente os petistas ficaram c/ a opcao 4…

  45. Olá,
    Ao Júlio (advogado):
    Olá,
    Ao Júlio (advogado): olha, achar os responsáveis é fácil. Todas as etapas da obra tem quem assinou, carimbou, registrou, etc. Está lá nos papéis. Achar onde ocorreu a falha, em qual etapa ou qual processo é só questão de tempo.
    Aqueles “dipromados” que engoliram os murros na mesa de quem disse que os custos não permitem fazer uma ou mais etapas dentro da boa técnica ou os “engenheiros com pós-graduação em modelismo” que erraram na execução de qualquer uma destas mesmas etapas tem os nomes lá. É só buscar as assinaturas. Se der em pizza, não será por motivo de desconhecimento dos autores da “proeza”.
    Antes que alguem pule em meu pescoço, tambem sou engenheiro, mas definitivamente não sou corporativista.
    [ ]´s

  46. Em princípio é uma boa
    Em princípio é uma boa prática. A grande golpe das licitações era permitir o vencedor jogar o preço abaixo dos concorrentes, depois aditar.

  47. O tempo, para tais senhores,
    O tempo, para tais senhores, não existe, por isso pode ser maquiado a bel-prazer, enquanto cada um vai pintando a sua verdade, de modo a tornar o cenário do crime o mais contraditório possível. Se há contradição, supõem eles, não há réu, uma vez que a prova do crime não foi qualificada. Jogam, portanto, com a promiscuidade das testemunhas, para assim, confundir os jurados, ou seja, o povo. Como o tempo arrefece os ânimos, cala a indignação e apaga as evidências criminais, ao final da tragédia, depois de muita dor e comoção no tribunal, por parte da turba, os atores principais serão aplaudidos nas eleições vindouras.
    ASSIM COMO O TEMPO, A HISTÓRIA SE REPETE!

  48. É falso. Se você puder me
    É falso. Se você puder me mandar com o comando ENCAMINHAR agradeço. Facilita para descobrir onde começou essa corrente.

  49. NASSIF

    Peço-lhe desculpas
    NASSIF

    Peço-lhe desculpas pela minha participação excessiva em relação a este artigo. Acontece que estou tão indignada, que não consigo me conter diante de uma tragédia nascida do descaso, da indiferença e do desprezo daqueles que deveriam zelar pela segurança de seus concidadãos.
    O título do artigo teria ficado melhor, se o articulista tivesse colocado: TÚNEL DO TEMPO. Para quem acompanha o desenrolar dos fatos, tem-se a impressão de que voltamos no túnel do tempo, ao Brasil-Colônia, quando não se tinha a tecnologia de que os engenheiros dispõem hoje. Nada do que venham a dizer, poderá funcionar como escapatória, para impedir que os culpados não carreguem nas costas o ônus da culpa. Famílias choram os seus mortos, enquanto o país tenta enxergar uma luz no fim do túnel, capaz de esclarecer com imparcialidade o que realmente aconteceu. Esperamos que a justiça se faça, para punir essas mentes omissas, cujo compromisso com o bem-estar de seu povo, jamais passou pelo subterrâneo de suas mentes insanas.

  50. O Alckmin? Pelo que sei, foi
    O Alckmin? Pelo que sei, foi contratado por uma Universidade de SP, no dia seguinte liberado com licença remunerada e já está nos EU onde ficará 4 meses estudando em Harvard. Está sendo preparado…

  51. Melhor do que discutir as
    Melhor do que discutir as falhas de engenharia desta tragédia, é discutir os modelos de contratação utilizados nas obras; melhor ainda é discutir o modelo ou a aplicação do modelo de licitações de obras públicas no Brasil.
    Notem como são divididas as grandes obras do Metrô: sempre as mesmas empreiteiras, cada uma com o seu pedacinho de lucro garantido com uma parte da obra; nunca aparece um participante novo, nenhuma empresa de porte médio, inovadora e ousada na abertura de mercados.
    Para evitar entrada de novos participantes, as exigências de habilitação técnica e financeira dos editais de licitações são feitas exatamente para que somente um “certo consórcio” de grandes empreiteiras seja capaz de concorrer para pegar um lote, um pedaço da obra. Por que nunca houve um consórcio ou empreiteira isolada que ganhasse dois lotes da mesma obra? Será porque assim ele teria rompido o “acordo de cavalheiros” da divisão do botim? As grandes obras são sempre divididas previamente entre os os nobres cavalheiros ao que dizem até em reuniões feitas em associações de classe.
    No mínimo podemos dizer que quem manda mesmo nas obras do Metrô são as empreiteiras que colaboraram com o seu caixa 2 para as campanhas eleitorais. Daí não é surpreendente que um consórcio de empreiteiras possa mudar o método de escavação, descumprindo as regras impostas no edital de licitação, sem que a contratante reclamasse e, mais, sem que qualquer um dos outros “concorrentes” tenha sequer impugnado a execução da licitação na Justiça (poderia dizer, por exemplo, que, usando o método NATM, os seus preços seriam menores).
    A tragédia não é só conseqüência de falhas de engenharia ou maiores riscos assumidos devido a pressões de administradores preocupados com o lucro, nem de políticos preocupados com os prazos eleitorais de inauguração de obras, a tragédia começou com o apoio financeiro que os candidatos, eleitos ou não, receberam nas suas campanhas.

  52. Caro Sr.Nassif, o que faltou
    Caro Sr.Nassif, o que faltou foi colocar o concreto “protendido”.
    Isto é , colocar todo o concreto do “fosso” com cabos de aço presos à terra e ao concreto, com pinos de aço e cordas de aço, presos.
    Como foi reforçado recentemente na parte inferior do serviço sob o leito do rio pinheiros.
    Se você tem um solo arenoso (Ali é silte -argilo – arenoso) necessita fazer o concreto ficar preso ao terreno através deste artificio.
    Cabos de protenção.
    Custa mais caro ? CUSTA.
    Demora mais ? DEMORA
    É seguro ? Totalmente seguro…
    Aconteceria com este serviço ? NUNCA !!
    Mas o mais INCRIVEL é que o estado (Serra e Alckmin) ficam “isentos”, afinal as empreiteiras assinaram o contrato..
    Ora..
    Seguindo este “racicionio” porque a gente não contrata uma empresa para ser o “governo” de SP e pronto?
    Afinal, eleger o governo que não assume as responsábilidades para que ?
    Para transferir tudo para “empresas contratadas”?
    Ora, que palhaçada….Façamos nós mesmo o contrato..
    É de dar nojo tudo isto…
    Considerem um monte de palavrões…

  53. E a empreiteira que mandou o
    E a empreiteira que mandou o dinheiro para o sapateiro do Paraná me processou porque falei em “aventura jurídica” dela, em outro golpe e, com parecer do eminente Dr. Miguelzinho Reali Junior, conseguiu me condenar em primeira instância. Em segunda, caiu a condenaçao.

  54. O vice-governador paulista
    O vice-governador paulista ( politécnico ) já decretou : ” falha de engenharia “.
    Culpar as chuvas é risível.
    Por alguns trechos como: ” Para evitar mais atrasos ainda na obra, o consórcio optou pelo método NATN. O inconveniente desse método é a lentidão. Ele avança dois metros por dia, contra 14 do “tatuzão”” o post está contraditório . Se o incoveniente é a lentidão e se tem interesse de ir o mais rápido possível por que usa-lo ?
    A investigação deveria ter participação de outros orgãos
    além do IPT ( sob guarda-chuva de ” técnicos internacionais ” muita coisa pode ser abrigada ).
    No mais lastimável , mais uma vez a perda de vidas vai ser a responsável pela discussão e avaliação do processo.
    ( )s Paulo

  55. Oi Nassif

    Causa
    Oi Nassif

    Causa estranheza que os engenheiros não se refiram ao problema da trepidação (poço à beira da marginal). Aprende-se sobre ressonância no segundo colegial de Física, mas as pessoas ficam achando que são fenômenos restritos à ponte de Tacoma, às trombetas de Jericó e ao cristal quebrado pela Ella Fitzgerald. No caso da trepidação dos caminhões, eles provocam várias ondas, com diferentes freqüências. Então, o mais comum é haver a ressonância. E aí é o desastre.
    Abraços.

  56. Foram as paredes do poco que
    Foram as paredes do poco que ruiram. APENAS UM PESSIMO PROJETO. Fossem as paredes resistentenres o desastre seria bem menor.

  57. Manchete da Folha “Para Celso
    Manchete da Folha “Para Celso Amorim, Hugo Chávez é bom para o Brasil”.

    Escutei a declarção do Celso Amorin hoje na CBN. Segundo ele para o empresariado a Venezuela é ótima para o Brasil. Pois as vendas para aquele país pularam de (se não me engano) 600 Mi para 4 Bi, algo nessa grandeza. Mais uma vez a folha fazendo um papelão.

  58. Essa história da cratera da
    Essa história da cratera da obra do metrô me faz lembrar daquele papo, levado aqui neste blog, sobre as atuais idologias de gestão. Ao que tudo indica, o buraco é fruto da excessiva sede ao pote, sede propiciada pelo contrato que premiava os que conseguissem acelerar o cronograma da obra do Metrô. Claro que fizeram isso à base do discurso da eficácia e eficiência. Só se esqueceram entre o pote de dinheiro e a suposta eficiência há a postura ética. Tá mais do que na hora da sociedade começar a criticar de forma muito firme a ética das empresas e não só a dos políticos.

  59. O acidente tem trazido à luz
    O acidente tem trazido à luz do dia alguns aspectos surpreendentes da contratação da obra.
    1.Grande parte da obra é terceirizada e quarteirizada mas nada é fiscalizado pela Cia. doMetrô.
    2.O sistema “turn-key” estimula o contratante a reduzir o custo ao máximo para assim maximizar seu lucro.
    3.Consta que o consórcio pagava prêmios aos terceirizados pela redução de quantidades de material, ferro e cimento, utilizados na obra.
    4.Tudo isso é um convite ao risco total em função exclusivamente de resultados financeiros.

    Mas o aspecto mais defeituoso dessa forma de contratação é o seguinte: a Linha 4 não é uma obra isolada que se compra como um pacote acabado. Ela é parte de um sistema complexo integrado e porisso a supervisão cuidadosa pela Cia.do Metrô era necessária.
    Seria como se a Boeig comprasse na China uma peça vital para um avião e deixasse o controle de qualidade inteiramente na mão do fabricante da peça que, se defeituosa, poria o avião abaixo.
    A Linha 4 é integrada ao sistema e tudo que nela se fizer afeta o sistema, não se está comprando um tunel isolado no meio do mato mas sim um pedaço importante de um sistema integrado. Nesse contexto o método “porteira fechada” sem fiscalização pela Cia.é um risco absurdo, não tão dificil de prever.

  60. O PT é inocente

    Alguns
    O PT é inocente

    Alguns saíram a campo para acusar alguém de “politizar” o desastre no buraco do Alckmin, em São Paulo. Não se sabe direito quem estão acusando. O PT não é, e Lula tampouco. Diante do tão propalado “choque de gestão” tucano, do qual o florescimento do PCC é o maior exemplo e o mega buraco do metrô é o segundo maior, os petistas ficaram no cantinho deles bem quietinhos que seus telhados também são de vidro, ou seja, político nenhum, governante nenhum quer ajudar a desencadear movimento de insurreição popular contra atos falhos da administração pública, pois todos os que governam estão sujeitos a ser responsabilizados por obras e políticas públicas malfeitas num país em que se deprime tanto os gastos públicos para que sobre dinheiro para pagar juros a bancos nacionais e estrangeiros. Quem está “politizando” a tragédia nas obras do metro paulistano é a sociedade civil, que não aceita que a responsabilidade do Estado pela segurança do cidadão seja terceirizada para um consórcio de empreiteiras ávidas por lucrar o máximo possível no mínimo de tempo possível, freqüentemente à revelia do interesse público. Afinal, pode ter acontecido esse desastre no metrô por um monte de razões, mas nenhuma delas livra a cara nem do governo do Estado nem das empreiteiras

  61. Prezado, me recusei na fase
    Prezado, me recusei na fase mais brava do macartismo a politizar os problemas da gestão Lula, porque o faria agora? Estranho seria se usasse dois pesos e duas medidas. Quanto ao “turn key”, tenho posições próprias que colocarei assim que le liberar do que estou fazendo agora. Estou enfurnado no CPDOC da FGV-RJ fazendo pesquisas. Entrei ocasionalmente no blog porque houve uma breve interrupção no sistema aqui.

  62. Não é minha área, mas
    Não é minha área, mas comenta-se entre alguns docentes especialitas na USP, que é mais um caso de incompetência e incapacidade mesmo. Eu particularmente sou contra Terceirizações e qualquer tipo de relacionamento que venha causar dúvidas futuras nas decisões. Quem é o responsável? O que se deve fazer é repensar todos os contratos públicos, acabar com terceirizações, o que é uma vergonha; atentar mais nas licitações para o que é importante e não só viver pelo dinheiro.

  63. Nassif,

    Gostaria de tentar
    Nassif,

    Gostaria de tentar entender como são criadas/geradas as idéias e como são elaborados os projetos das grandes obras feitas no Brasil. Por exemplo, a linha 4 do Metrô: Como foi definido o percurso? Houve discussão com a população de São Paulo? Houve consulta aos moradores por onde a obra está sendo feita? A impressão que tenho é que as coisas aqui nos trópicos ainda nascem de sonhos/pesadelos de uns poucos iluminados (que um belo dia acorda, abre um mapa sobre a mesa e ali faz alguns rabiscos). Me lembro que há umas duas copas atrás, uma reportagem sobre a Dinamarca (na época adversária do Brasil) mostrou que naquela época, a maior polêmica naquelas plagas era se iriam construir um novo centro cultural (teatro, arena, biblioteca, etc) em uma região portuária degrada ou em uma nova região no outro lado da cidade. E isso já durava umas duas décadas. Tudo bem, um tempo dilatado mas a questão é que lá, todos estavam discutindo, todos estavam envolvidos antes do projeto sair da prancheta. Aqui, infelizmente, só há fóruns como este (pelo qual o parabenizo), mesmo que virtual, quando acontecem merdas como essa, como o acidente da Gol e outras mais.
    Bom, outra dúvida que coloco, é por que a linha 4 não atravessa o campus da USP? O número total de alunos, professores, técnicos e mais a existência de vários museus e um hospital, não justificariam a construção de pelo menos umas três estações dentro da maior universidade pública do País? Ou houve questões ($$) mais relevantes?

  64. Completando o off-topic:

    “Do
    Completando o off-topic:

    “Do ponto de vista econômico, Chávez é o parceiro que o Brasil pediu a Deus. Hoje, o Brasil exporta US$ 1 bilhão a mais para a Venezuela do que para a França e também para o Reino Unido, dois dos principais parceiros comerciais do país. De janeiro a novembro de 2006, foram US$ 3,3 bilhões. Não é pouco. A Venezuela com Chávez virou uma espécie de paraíso para produtos, serviços e empreiteiras brasileiras.” Eliane Cantanhêde

  65. As empresas tem uma nova
    As empresas tem uma nova frase de gestão, “Fazer Mais com menos”, aqui é assim, depois de privatizada a qualidade dos serviços caiu assustadoramente, agora, se aqui é assim imagine no haiti…

  66. Acho engraçado como se
    Acho engraçado como se procuram culpados onde parece que se tampa o sol com peneira, será que ninguém vê ou tem medo de falar que depois que foi tercerizado,tornou-se um dilema a construção com baixos custos, quem gasta menos ganha a vida dos trabalhadores, o seguro(depois de longa batalha judicial)paga os infelizes que ficaram com as lembranças, o tatuzão fazia mais de 10 mts por dia e tinha segurança, esse faz quando muito 01 mts e dá no que deu, falta de responsabilidade de quem prepara o terreno e as adjacencias para o serviço.

  67. A pressa é inimiga da
    A pressa é inimiga da perfeição. Frase batida, mas que cai bem no caso do buraco. Corrijam-me se eu estiver equivocado, mas o túnel próximo ao buraco também ruiu. Ou melhor, ruiu primeiro e, logo em seguida, as paredes do buraco também cederam. O item 3 do post do andré araújo traz uma informação preocupante: “Consta que o consórcio pagava prêmios aos terceirizados pela redução de quantidades de material, ferro e cimento, utilizados na obra.” Sendo assim, a obra toda deve ser vistoriada. Em uma obra desse porte, que deve durar centenas de anos, não se admite erros grosseiros, muito menos, que se economize ferro e cimento. O que é isso? Fico imaginando, dentro de 100 ou 150 anos, os túneis desabando na cabeça dos nossos netos! E onde estarão os responsáveis? Os engenheiros, empresários e os políticos ? Nem pó terá sobrado deles. A não ser que um pool de empresas da Mídia resolva preservar os corpos do Alckmin e do Serra para a posteridade, a exemplo do de que os soviéticos fizeram com o corpo do Lênin.

  68. Sobre economia todo mundo
    Sobre economia todo mundo fala , eu inclusive, sem entender muito da coisa , área que por si só já é uma confusão tota, l de forma que as potenciais consequencias dos comentários , acabam sendo zero, perdem-se no espaço, muits vezes como as análises dos próprios econmistas .

    Contudo, quando se trata de algo mais técnico, observamos que a grande maioria nada conhece do assunto, e soma a isto informações incompletas, apressadamente juntadas pela mídia, tudo isto mesclado com imediatismo político.

    Vários acidentes tem acontecido pelo Brasil: choque de aviões, rompimento de barragens com resíduos tóxicos , estradas interrompidas, desabamentos, vários deles causados por um volume inédito de chuvas. Certamente que também corte de verbas, privilégios do capital sobre o trabalho, neolinberalismo decadente , parálise econômica tem seu efeito.

    Mas a verdade é que a construção do metrô vem sendo desde o começo livre de grandes acidentes , apesar das dificuldades técnicas que geralmente se encontram em grandes obras.

    Certamente dois fatores estão presentes neste desastre: a natreza do solo, de sedimentos, por onde passava o rio, e a chuva que afeta o comportamento deste solo.

    Alguns “especialistas’ citados como da USP, que pedem para que seus nomes não sejam divulgados tem dado palpites. Neste caso, o anonimato é um sinal de que estes depoimentos não tem valor , nem credibilidade.

    A pressa é aqui inimiga da justiça e da verdade.

  69. Caro Nassif,


    Caro Nassif,

    Há meses atrás, quando o tema em discussão era sobre agências reguladoras, comentei sobre o absurdo, na minha percepção, do excesso de autonomia das tais agências. Vc, gentil como sempre, respondeu que o esquema poderia funcionar se na outra ponta (a do poder público) houvesse adequada fiscalização. Na questão do metrô de São Paulo (linha 4), agora em pauta em razão do acidente, de que forma pode ser avaliado o tal do contrato “vire a chave” (ou “turn key” para os “civilizados”), onde, ao que parece, tudo, incluindo a fiscalização, fica a cargo do contratado? De minha parte, concordo integralmente com o artigo do Flávio Aguiar (Agência Carta Maior), intitulado “o buraco é mais embaixo, governador”.

  70. Vi uma entrevista com um
    Vi uma entrevista com um membro dos metroviários(foi na Band e na Maria Ligia)
    Muito interessante a explanação.
    Concordo com ele ,sem fiscalização pública não dá certo.Foi errado a não participação dos técnicos do metro (que exportam tecnologia)nesta obra tão importante ,principalmente na segurança.

  71. Uma pergunta sobre a “grande
    Uma pergunta sobre a “grande imprensa” que não quer se calar:
    Por que que pau que bate em Chico não bate em Francisco?

  72. A chamada grande mídia não
    A chamada grande mídia não deu muita cobertura s/o assunto.Seria por ser uma parceria pública/privada ou por ser o gov. é do PSDB/PFL??

  73. O pessoal q politiza essa
    O pessoal q politiza essa questao (o caro Nassif inclusive), nao ajuda o debate. Na ansia de acharem um culpado, fica-se a discutir, atee, como fazer o tunel. Como fosse a razao do acidente (o q parece q foi a muralha). Alias, nao entendo como o caro Nassif pede calma no caso do boeing, e nao pede agora. Alias, vai rapidinho achar culpados na seara tucana. Dois pesos, duas medidas com certeza.

  74. Pelo menos aquela arrogância
    Pelo menos aquela arrogância de “Choque de Gestão” acabou. E muita gente que se dizia “informada” embarcou nessa roubada…

  75. Nassif, a imprensa deve achar
    Nassif, a imprensa deve achar que é perseguição petista à sua atuação desde os escândalos do mensalão até o tal do dossiê, mas por que até agora o Geraldo Alckmin não foi ouvido sobre a tragédia em São Paulo? O blog do Josias tem uma entrevista com ele, mas nada é perguntado pelo repórter sobre os contratos com o consórcio de empreteiras. Eles, os tucanos, sempre conseguem se safar. Lembram-se dos ataques de maio? Estavam em NY tomando um café. O por que de a imprensa passar as mãos na cabeça deles?
    O Alckmin está no governo desde o Mario Covas, foi vice, depois governador por mais 4 anos, e não tem nada a dizer sobre a tragédia. Ganha emprego em universidade e depois viaja pra estudar fora? E fica tudo por isso mesmo?

  76. A imprensa, mais uma vez,
    A imprensa, mais uma vez, está completamente fora de foco:

    Primeiro:
    Esse acidente deveria abrir uma discussão muito séria sobre a nossa evidente e total falta de preparo para atender situações de emergência como esta do metrô e outras que poderão acontecer, provocados pela natureza ou pela ganância e incapacidade dos homens de má vontade.

    5 dias para resgatar 3 corpos. Não há argumento que sustente este absurdo.

    Felizmente apareceu uma coisa boa em tudo isso: A qualidade humana dos operários e dos policiais envolvidos no trabalhando de resgate.
    Parabéns aos Homens, que estão tirando com as “unhas” os corpos lá de baixo. Bravura total! Merecem o nosso reconhecimento.

    Segundo:
    Outra coisa que me chamou a atenção foi a total omissão da imprensa em relação ao tal caminhão de mudança contratado para levar armas da força nacional.
    Será que isso foi estratégia? Não deveria ter sido usada no Rio ao invés de Brasília? E ainda contratar um caminhão totalmente irregular!!
    Isso ninguém comentou.

    Só se ouve e assiste matérias redundantes sobre o tal buraco.

  77. Nassif,
    Sou extremamente
    Nassif,
    Sou extremamente leigo em engenharia. Só tenho formação de Técnico em Mecânica e Adm de Empresas. Mas darei meu pitaco no buracão do Metrô. Quem assiste à programas no Discovery Channel, Nat Geo e etc., como o MEGACONSTRUÇÕES, já viu acontecerem problemas em contruções de túneis na Inglaterra, China e Dinamarca. O que deve-se investigar é se foram cumpridas as normas técnicas para o caso. De prevenção, fiscalização e reparos. Verificar se não foi feito nada de forma temerária. Se, mesmo cumpridas, houve o acidente – por acomodação de solo, infiltrações, etc., considera-se como fatores imprevisíveis. As empreiteiras do Metrô já fizeram N obras bem sucedidas. No Brasil e no Mundo. Você tem mais facilidade que eu de citar exemplos. Não começariam a ser irresponsáveis agora, jogar sua reputação no lixo. Otimizar e economizar não é ruim por si só. Toda empresa privada faz isso. A Boeing, a Lockeheed-Martin, etc. Nem por isso seu produto é ruim. Só o Estado é que não se importa com custos.

  78. Nassif:
    A gestão tucana
    Nassif:
    A gestão tucana chegou à perfeição no que concerne a maximização! Contratou um buraco de 40 metros de diâmetro e levou um de 80, ou seja uma maximização de PI.
    Segura que já comecei beber!

  79. Esta obra do metrô já teve
    Esta obra do metrô já teve onze acidentes graves, todos envolvidos devem ser responsabilizados.
    O problema é que a justiça brasileira é muito lenta, afora este último acidente mais grave, vão se passar 20 anos e as vítimas ainda não serão indenizadas.
    A impunidade é que faz com que estas coisas acontecem.

  80. No túnel nada aconteceu
    No túnel nada aconteceu aparentemente, só no poço da futura estação. O que parece ser bem pior.

    Será que estando as obras fora de especificação da melhor técnica de engenharia, supostamente, a seguradora arcará como os danos por mortes e prejuízos materiais?

    Já as obras do Maluf, talvez por não haver a preocupação de economias de custo, jamais apresentaram sinistro que me lembre.

    Das empreiteiras, apenas uma contribuiu diretamente com a campanha do Alkmin. Foi aquela que você bem conhece e que por sinal é do seu estado.

  81. Nassif:
    Ser processado faz
    Nassif:
    Ser processado faz parte da vida, em 82 eu fiz uma série de denuncias contra o IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) e levei em uma semana (5 dias uteis) 13 processos.
    Agora nesta questão do metro estamos vendo um festival de autoritarismo: o Serra já decretou que a culpa é das empresas, quando todo mundo sabe que as concessionárias de serviços públicos são tuteladas pelo Estado e que qualquer empresa é responsável por seus prepostos.
    Para piorar saiu agora na Band News uma declaração do Secretário da Justiça dizendo que as obras do metro não vão parar! Ou seja acabou com um dos princípios básicos do direito que é a independência dos juizes!
    Agora com a entrada do grande Celso Blat acho que o Bento Carneiro vai se suicidar mordendo a própria jugular!

  82. a questão é que a obra foi
    a questão é que a obra foi licitada de uma maneira e construída de outra. Por que? e o que justifica a ausência de fiscalização pública sobre a obra e a pretensa e alegada falta de responsabilidade do governo do estado sobre o caso?

  83. Só agora fiquei sabendo que
    Só agora fiquei sabendo que este é o 11º acidente nas obras do Metrô de São Paulo. E a imprensa? Não soube de nada? Tudo acontecendo debaixo das redações da Abril, Estadão e Folha!!! É o APAGÃO DA IMPRENSA !!! Aliás, já que a mídia tá em crise de criatividade neste escândalo, vou dar uma mãozinha: o Tatucanão, o Kassapão, o PSDBroca, o escândalo do São Paul’Oco, a AlcKaverna, o Furão da Mídia, a Cratera do Chuchuzão, o Buracão do Serra, a Cloaca dos Tucanos, a Caverna do Serrassuga, sem falar no “Mar de Lama Tóxica” em Minas Gerais. É o Choque de Indigestão do PSDB.

  84. Por que não substituem os
    Por que não substituem os trens da CPTM em metrôs de superfície, pelo menos os que circulam dentro da Capital ?. Poderiam pensar no seguinte projeto: as composições (metrô) sairiam, por exemplo, da Estação Brás com destino aos municípios que fazem fronteira com a Cidade. De lá, as pessoas seguiriam viagem em trens luxuosos e bem confortáveis…
    E por falar em trens, muitos lamentavelmente estão abandonados e virando sucata sobre os trilhos. É preciso recuperá-los e colocá-los em funcionamento.
    Basta de abrir estradas e rodovias, construir pontes e viadutos – tudo para favorecer poderosíssimas cias de petróleo e a voracidade da indústria automobilística.
    Sei que me desviei do assunto, mas não pude deixar a idéia se esvair, ainda que para muitos impraticável.

  85. Este acidente me lembra os
    Este acidente me lembra os velhos filmes, onde a cavalaria sempre chegava no final do filme.

    Assim aconteceu com o CONTRU, CREA, IPT, PREFEITURA e GOVERNO DO ESTADO.

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