Obama contra o crime

Por Índio Tupi

Aqui do Alto Xingu, os índios informam o que de mais importante que ocorreu na reunião de hoje dos líderes europeus: (1) necessidade de que todos os mercados financeiros, produtos e participantes devem estar sujeitos a mais estrita supervisão ou regulação, sem exceção, não importando o país de domicílio, em especial para os fundos privados de capital, inclusive hedge funds, que apresentem riscos sistêmicos;

(2) seria preparada o mais breve possível uma lista de jurisdições não-cooperativas, ou paraísos fiscais, e uma “caixa de ferramentas” de sanções seria preparada para ser usada contra eles. A Alemanha liderou iniciativas para quebrar países como Liechtenstein e a Suíça, em seguida a escândalos fiscais ocorridos no ano passado, que atingiu alemães proeminentes. Vamos ver o que as autoridades, aqui, farão em termos do aperto das regulações e contra os paraísos fiscais. Ou se tudo continuará como dàntes no Quartel de Abrantes…

Comentário

Complica a situação de bancos brasileiros que entraram na aventura Madoff e esquemas de offshore que permitiram a entrada e saída de recursos do país sem pagamento de tributos.

Clique aqui para acessar matéria do Yahoo Finance sobre o assunto.

Luis Nassif

27 Comentários

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  1. Sem meia palavras e como o G8
    Sem meia palavras e como o G8 está reunido para dar mais um golpe, vou cantar a bola.

    Mercantilismo, está é a palavra chave para entender as preocupações da reunião em Roma, quem ganha e quem perde com o protecionismo?

    A resposta é o obvio ululante, ganhe quem consegue tapear melhor a outra parte, aquele que consegue posar de mocinho e age como bandido por trás.

    Ninguém, ninguém mesmo acredita que cooperação e boa vontade vão instituir ética e correção neste mercado de marginais que destruíram o sistema financeiro. Nenhum país, que valha o nome vai sacrificar suas elites em nome da ética e da moral, se não fizeram até agora, por que iriam mudar? Este encontro é uma balela, onde o que se escreve não se lê , e o que se lê não se escreve, ou seja não pode resolver nada.

    É preciso encarar os fatos como eles se apresentam, temos duas opções radicais pela frente no futuro próximo, o mundo sofre um cataclismo de proporções gigantescas por volta de 2012 ou não, se sofrer não nos resta muita coisa a fazer e o negócio e viver como se não houvesse amanhã, no outro caso, temos a opção de tentar reverter a tragédia humana provocada pela destruição da confiança do sistema financeiro. Para isto existem , no meu conhecimento, duas alternativas viáveis. Uma é usar as lições da escola Austríaca e implantar uma moeda sonora como referencia das transações financeiras, a outra é usar a saída mágica que venho advogando há mais de 5 anos, fora disto será a catástrofe generalizada.

  2. “It must be considered that
    “It must be considered that there is nothing more difficult to carry out, nor more doubtful of success, nor more dangerous to handle, than to initiate a new order of things,” said Machiavelli. If Immanuel Kant is to be believed, even Obama’s cool intellectualism is risky: “It is not to be expected that kings philosophize or that philosophers become kings, nor is it to be desired, because possession of power corrupts the free judgment of reason inevitably.” So much for Plato.

    Olho vivo que cavalo não desce escada.

  3. Prezado
    Prezado comentarista/autor

    Oxalá, amém e aleluia e não sei mais que louvor em tupi-guarani. Será que vão finalmente perceber a necessidade de controle da movimentação financeira transnacional ~’facilitada’ e dos instrumentos de lavagem de dinheiro que misturam sonegaçao, narcotráfico, venda de armas, corrupção, tudo em sistemas bancários “respeitáveis”?
    Quero ver para crer.

    Cordialmente

  4. Mágica é mágica, não pode
    Mágica é mágica, não pode contar o truque, mas você já viu um meta material funcionando?

    Nem tudo que você não conhece não existe ou não funciona, entre estas coisas , por exemplo está o lado metafisico do sistema econômico e por ai vai…

    O sistema que advogo é, segundo minha opinião, o que está rodando por ai nos últimos 10 mil anos, um que é baseado em astrologia, geometria e tarot, coisa elegante e simples. Só iriamos mudar os operadores e ajustar algumas regras, dentro do possível, solução política.

  5. Nassif,

    Dê uma olhada na
    Nassif,

    Dê uma olhada na frase do Mr. OBAMA e imagine só o arrepio do PIG…

    “NUNCA HOUVE EM NOSSA HISTÓRIA…

    22/02/2009 – 08h09
    Trabalhador vai ganhar US$ 65 a mais por mês, diz Obama
    da BBC Brasil

    O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste sábado em seu discurso semanal no rádio e na internet que as medidas anunciadas pelo governo vão aumentar a renda de uma família americana típica em, no mínimo, US$ 65 por mês já a partir de 1º de abril.

    Os ganhos vão ser proporcionados, segundo o presidente americano, por cortes fiscais que ele classificou como “os mais rápidos da história americana”.

    “Nunca houve em nossa história um corte fiscal que entrou em ação tão rápido ou que tenha beneficiado tantos trabalhadores americanos”, disse.

    O Departamento do Tesouro americano já teria começado a instruir empregadores em todo o país a reduzir a porção retida pelo governo antes do pagamento dos trabalhadores, como parte do plano de recuperação da economia de US$ 787 bilhões…”

  6. Pois é Srs,

    O EUA faliu mais
    Pois é Srs,

    O EUA faliu mais uma vez.
    Isso acontece sempre que ele leva adiante uma guerra desastrada.
    Como na sua história ele já guerreou mais de 150 vezes…não é a primeira e nem será a última quebra.
    A discussão agora é quem vai pagar a conta: o povo americano ou o resto do mundo.
    Na quebra após a guerra do Vietnam existi o comunismo soviético e o EUA era o porto seguro para guardar o dinheiro do mundo. Assim o mundo correu para comprar títulos do Tesouro americano.
    Nesta quebra da guerra iraquiana, a União Soviética não mais existe e existe sim uma moeda mais confiável que o dólar: o Euro.
    O mundo já está atolado em títulos americanos e para o EUA não quebrar vai precisar comprar mais títulos.
    Esse é o nó da questão: o mundo vai continuar financiando o desperdício americano???
    O resto é conversa para boi dormir.
    Palavra final: hoje Hilary voltou da China. Após implorar que os chineses não derramem no mercado seus dólares e títulos do Tesouro (quebraria a banca), declarou que essa conversa de direitos humanos é inoportuna.
    Como disse um presidente americano: o negócio do EUA é negócios.

  7. Weber, acho que realmente “
    Weber, acho que realmente ” ninguém acredita que cooperação e boa vontade vão instituir ética e correção neste mercado … e nenhum país vai sacrificar suas elites em nome da ética e da moral “.

    Um país como os EUA só vão querer fiscalizar mais o sistema financeiro se doer no bolso deles, como parecer ser o que vai começar a acontecer. Veja notícia abaixo.

    Ancelmo Gois hoje (domingo, 22/02) no Globo:

    ” O Santander gastará 1 bi de euros para reembolsar clientes que perderam com Madoff, o pilantra que sumiu com US$ 50 bi.
    Num segundo passo, o banco tende a buscar esse dinheiro de volta
    na viúva americana, acionando a SEC (a CVM dos EUA) por não ter
    vigiado Madoff.”

  8. É parece que não é só no
    É parece que não é só no Brasil,que os bancos “jogam”no colo da viúva,a conta da má administração dos recursos alheios(dinheiro e poupança dos correntistas)
    E eu que pensei que PROER fosse coisa do Brasil !
    A diferença é que lá a coisa foi pro vinagre,por falta de monitoramento das operações financeiras dos bancos,pelo governo,e aqui o negócio virou pó,porque os bancos que tiveram que ser salvos pelo PROER,eram dos amigos do Rei.
    Quem não se lembra das relações mais que amigáveis do FHC,com o Calmon de Sá,com o Andrade Vieira(que foi até ministro do homem),com o Edmar,do Banco Santos, que patrocinava a sua fundação e o projeto social da Dona Rute Cardoso,e sem esquecer o banco do sogro do seu filho,o Nacional,e deoutros bancos menores,que quebraram,porem deixaram bilionários os seus antigos donos ?

  9. É necessário existir grande
    É necessário existir grande pressão internacional contra os paraísos fiscais e afins.
    Seria não contra as eltes do país e sim contra corruptos de todos niveis e poderes de estado.
    Torço para que exista pressão suficiente para levar ao sucesso esse desejo da grande maioria dos povos.

  10. Lá vai um texto grande, mas
    Lá vai um texto grande, mas excelente. De chorar?

    Novembro de 2012: um sonho distópico
    Por Gideon Rachman, colunista do Financial Times
    Valor Econômico -19/02/2009 – página A13

    Dos dois lados do Atlântico, autoridades emitem alertas terríveis sobre convulsão política global. Nos EUA, o almirante Dennis Blair, diretor de inteligência nacional, diz que a instabilidade produzida pela crise econômica representa agora a maior ameaça de curto
    prazo à segurança nacional dos EUA. No Reino Unido, Ed Balls, um ministro do gabinete, argumenta que a crise financeira é “mais grave” que a da década de 1930, acrescentando, animado: “E todos nós lembramos como a política daquela época foi moldada pela economia”.

    Tudo isso é alarmante – mas também bastante vago. Então, como seria a política mundial em mais quatro anos? Alguma coisa parecida com isso, talvez…
    É 7 de novembro de 2012. Às três horas da manhã, um presidente Barack Obama aparentando estar exausto, surge diante de partidários em prantos no balcão do hotel Hilton de Chicago e reconhece a derrota. A euforia do discurso da sua noite de vitória em Grand Park quatro anos antes é uma lembrança distante. O governo Obama foi esmagado pelos problemas econômicos da América. Sarah Palin é a nova presidente dos
    EUA.

    Eleita numa chapa eleitoral calcada em populismo no país e nacionalismo no exterior, a presidente eleita Palin começa a receber telefonemas de congratulações de líderes estrangeiros. O primeiro na linha é Avigdor Lieberman, o primeiro-ministro de Israel; em seguida, vem o presidente Vladimir Putin, da Rússia. Cinco líderes diferentes alegando
    falar em nome da União Europeia (UE) tentam completar ligações – mas são mantidos em espera. Quanto à liderança chinesa, a nova presidente não está falando com ela. E como poderia, depois de ter feito campanha contra os “comunistas manipuladores de moedas de Pequim?”

    Os chineses resistiram à tentação de chamar Palin de “lacaia capitalista”. Mas a linguagem maoísta está voltando sorrateiramente à linguagem chinesa oficial, à medida que o país luta para se adaptar ao colapso e fechamento dos seus principais mercados de exportação.

    Preocupado pelo grande número de desempregados nas cidades, o Partido Comunista abandonou os planos de privatizar terras agrícolas e investiu pesadamente em obras públicas no interior do país e em novas fazendas coletivas. Esta política é rapidamente apelidada de “Grande Passo Para Trás”.

    O evento mundial que mais prejudicou Obama foi o bem-sucedido teste de uma arma nuclear, executado pelo Irã em 2011. Os republicanos haviam martelado fundo a sua mensagem de que Obama era um “segundo Jimmy Carter”, que havia sido ludibriado por esperanças de fechar um grande negócio com o Irã.
    O teste nuclear iraniano também impulsionou a política israelense ainda mais para a direita e preparou o cenário para a ascensão de Lieberman. A palavra de ordem da sua campanha nas eleições de 2011 – “bombardeie-os enquanto estão no banheiro” – foi emprestada de Putin e cantada alegremente pelos partidários de Lieberman de fala
    russa.

    Obama cumpriu com sucesso a sua promessa de campanha de retirar os EUA do Iraque.
    Mas, até 2012, os eleitores deram o fato como favas contadas. A retirada atrapalhada da Otan do Afeganistão, no entanto, o prejudicou. Os EUA e seus aliados deixaram para trás um país governado por uma colcha de retalhos de senhores de guerra mais ou menos
    cooperadores. A nova estratégia antiterrorista foi oficialmente chamada “vigiar e atacar” e informalmente batizada de “atacar e atacar”. Ela envolvia monitorar bases terroristas potenciais à distância e bombardeá-las.

    Putin havia dito que não tinha a menor intenção de tripudiar a respeito do Afeganistão, antes de acrescentar: “Mas a era de arrogância americana acabou”.
    Em 2010, Putin estava seguramente reinstalado no Kremlin. A gravidade da crise econômica russa levou a mídia oficial a clamar por uma volta à liderança forte. O presidente Dmitri Medvedev entendeu a insinuação no começo de 2010 e saiu de cena.
    Sua prisão no ano seguinte veio como uma surpresa desagradável.
    Em 2011, os instáveis governos democráticos na Ucrânia e Geórgia haviam caído, após semanas de agitação popular. Os russos eram suspeitos de orquestrar os eventos, mas
    ninguém conseguiu provar qualquer coisa. Os americanos e europeus protestaram, mas apenas delicadamente. Em privado, muitos diplomatas ocidentais disseram que apenas Putin separava a Rússia do fascismo.

    Depois da queda do governo de Merkel em 2009, a Alemanha foi governada por uma sucessão de coalizões instáveis e chanceleres facilmente esquecíveis. A esperança que havia acompanhado a eleição de David Cameron como premiê britânico, sob o slogan
    “deixe o raio de sol entrar”, desapareceu rapidamente. O desafortunado Cameron era agora o mais impopular primeiro-ministro na história britânica.
    Isso deixou o presidente Nicolas Sarkozy da França na condição de única figura dominante na UE.

    Seu divórcio de Carla Bruni e casamento com Madonna só o distraíram
    por um breve momento.

    Sarkozy conseguiu superar as denúncias que se seguiram à sua decisão de 2010 de retirar a França de todos os regimes da UE que tratam de concorrência e ajuda estatal.
    Todos os principais bancos franceses e conglomerados industriais foram orientados a aplicar 90% dos seus investimentos no país. A iniciativa de Sarkozy foi amplamente denunciada por toda a UE, mas, em seguida, amplamente imitada.
    No campo doméstico, o presidente francês esteve sob pressão de ir mais além na direção nacionalista em relação aos seus principais oponentes políticos – “o carteiro e a dona-de-casa”, também conhecidos como Besancenot, um trotskista, e Marine Le Pen, da Frente Nacional, de extrema direita. A senhora Le Pen se referiu à ascensão de Sarah
    Palin como uma inspiração.

    Quando a manhã de 7 de novembro terminava, a presidente Palin em pessoa subiu no palco em Anchorage, Alaska. Seus partidários exultavam e empunhavam bastões de hóquei no gelo. “Eu tenho uma mensagem para os mulás e comunistas”, ela urrou:
    “A América está de volta”.

  11. Não entendi absolutamente
    Não entendi absolutamente nada desse post e dos comentários. Fui eu que bebi ou está todo mundo bêbado? Ou será que em matéria de finanças o segredo é realmente a alma dos negócios. De modo que nada mudou, ninguém sabe de nada e fica fazendo pose de que sabe e até tem a grande e mágica solução. Que coisa!

  12. Berreiro e ameaça d protesto
    Berreiro e ameaça d protesto in loco d blogueiros Americanos faz Guarda Nacional dos EUA rever normas p/ “exercícios anti-motins” previstos p/abril em pequena cidade no estado d Iowa q estipulava – coisa mto comum nas periferias brasileiras – entrada nas casas sem mandato obviamente já q se tratava “apenas d exercícios militares” p/ revistas e interrogatórios “d rotina” : http://www.infowars.com/iowa-national-guard-rolls-back-arcadia-invasion/

  13. Nassif, acho que o ponto de
    Nassif, acho que o ponto de partida seria a criação de um arcabouço jurídico para dar sustentação legal, pois não há crime sem previsão legal. Lembro que quando a RBS foi denunciada por operações nas Ilhas Caymman, a alegação da família Sirotsky era de que se tratava de uma operação legal. Nada impedia a existência de uma subsidiária naquele paraíso. A pergunta que se faz é se existiria tanto corrupto se não houve lugar onde estes podem esconder seu butim.

  14. “…a outra é usar a saída
    “…a outra é usar a saída mágica que venho advogando há mais de 5 anos, fora disto será a catástrofe generalizada.”

    ?????????

  15. Então, Marco, eu pensei a
    Então, Marco, eu pensei a mesma coisa em relação à frase retumbante do Weber:

    “…a outra é usar a saída mágica que venho advogando há mais de 5 anos, fora disto será a catástrofe generalizada.”

    ele até tentou responder, dizendo que mágica é mágica, tarot, metafísica etc. mas se ele afirmou que vem advogando há mais de 5 anos, então só eu e você Marco é que ainda não fomos agraciados com a informação que “fora dela, será a catástrofe generalizada”….

    Hehehehehehehehe… O Madoff também não contava seus segredos para ninguém.

  16. tudo castelo do demo no
    tudo castelo do demo no cartel de dantas .
    tudo a iluminar o luminar do mar .

    o proherdeira foi prá salvar o banco tucanacional , bença vô ! as netas agradecem …
    ( obrigado , Raí , 23:17 . num país sem memória , os malfeitos devem ser sempre lembrados , para nunca ser desfeitos .)

  17. nassif:
    controlar o sistema
    nassif:
    controlar o sistema financeiro?sempre que se cria um instrumento de controle
    sobre um “trambique”,eles aparecem com um “trambique” novo.é da história
    deles.o compulsório,quando criado,era um desses instrumentos.não consigo
    assimilar essas propostas como soluções.
    romério

  18. “2) seria preparada o mais
    “2) seria preparada o mais breve possível uma lista de jurisdições não-cooperativas, ou paraísos fiscais, e uma “caixa de ferramentas” de sanções seria preparada para ser usada contra eles. A Alemanha liderou iniciativas para quebrar países como Liechtenstein e a Suíça, em seguida a escândalos fiscais ocorridos no ano passado, que atingiu alemães proeminentes. Vamos ver o que as autoridades, aqui, farão em termos do aperto das regulações e contra os paraísos fiscais. Ou se tudo continuará como dàntes no Quartel de Abrantes…”.

    Preocupante. Estamos caminhando a passos largos para um estado policial mundial. O nosso excelso pretório tem avançado muito no que diz respeito ao princípio da “presunção de inocência”. Infelizmente os outros países estão marchando na contramão. Muitos acreditam que, em algum momento no futuro, a humanidade haverá de reconhecer a genialidade dos nossos juristas e as novas formulações do direito brasileiro terão para as gerações futuras a mesma importância do “direito romano” ou do código napoleonico” para as gerações atuais.

    Ora, essa tentativa bárbara de destruição dos paraísos fiscais não está levando em conta a “presunção de inocência” das pessoas que remeteram seus recursos para esses paraísos fiscais. Essas pessoas ficariam numa situação muito difícil, escorraçadas e perseguidas de um lugar para o outro, numa situação de flagrante injustiça..Considerando que, infelizmente, a jurisdição da nossa suprema corte está restrita às fronteiras nacionais, não é viável a concessão de um “habeas corpus” territorial que assegurasse a inviolabilidade desses paraísos.

    Urge portanto que o Brasil, cujo nascente poder vem merecendo reconhecimento internacional, venha a lançar uma campanha pela preservação dos paraísos fiscais, como forma de assegurar a tranquilidade desses qualificados cidadãos que nada mais desejam do que colocar seus recursos amealhados com o suor do próprio rosto ao abrigo das intempéries de insensíveis legislações tributárias…

  19. Aqui do Alto Xingu, os índios
    Aqui do Alto Xingu, os índios repassam algumas estimativas das necessidades para restaurar a solvência dos 10 maiores bancos dos EUA ao nível anterior à crise. O sistema bancário, segundo Zingales e outros, necessita de pelo menos US$ 4,5 trilhões em compras de títulos`”tóxicos” (Por isso que o Secretário do Tesouro Paulson abandonou a idéia do governo Bush de simplesmente comprar todos os títulos “tóxicos” — sabia que o governo não tinha tanta “bala na agulha”). Com base no exemplo do Citicorp, calcularam que Geithner comprometeria US$ 75 bilhões do `dinheiro do TARP para atrair capital privado suficiente para o plano. Mas, justamente como no caso do Citicorp, o comprometimento inicial não revelaria toda a estória. Sob padrões contábeis corretos, e considerando todos os compromissos do governo, a estratégia imporia aos contribuintes, na verdade, um custo de cerca de US$ 1,2 trilhão. Geithner está considerando uma PPP de US$ 1 trilhão e um plano adicional, o Programa de Empréstimos aos Consumidores e Empresas, de outros US$ 1 trilhão — US$ 2 trilhões ao todo, ao invés dos US$ 4,5 trilhões. Mas, o custo inicial doi plano para o governo (contribuintes) ainda atingiria estonteantes US$ 510 bilhões. E o que é mais assustador são os prejuízos potenciais aos quais o governo (contribuintes) estariam atados. Com US$ 2 trilhões de participação direta, calcula-se que o governo (contribuintes) teria 10% de chance de perdas superiores a US$ 1,3 trilhão e 5% de chance de perdas superiores a US$ 1,4 trilhão. Tais prejuízos, conquanto improváveis, podem ser suficientemente elevados para solapar a fé na solvência do governo (contribuintes), levando a uma crise monetária.

  20. Pô Nassif, me colocar junto
    Pô Nassif, me colocar junto com o Madoff foi cruel, nem na revolução francesa eles foram tão baixos. HEHEHEHEHEHEHEHE

    Na linha do argumento recôndito, têm coisas que começam simples mas rapidamente evoluem para uma enorme complexidade. Ramo novo da ciência que explora estes sistemas complexos e que têm nos fractais um exemplo.

    Quanto a mágica, é a solução usual para este tipo de situação, mas o gancho para divulgar, como já pus na outra mensagem, é o dos camelos do largo Arariboia em Niterói, que não era Tupi, QUANTO MAIS OLHA MENOS VÊ.

  21. -A partir do fim da 2ªguerra,
    -A partir do fim da 2ªguerra, com a acordo de “Breton woods” que reorganizou o sistema financeiro internacional de forma a favorecer extremamente o EUA,os vencedores . O resto do mundo sustentou esta maquina, mesmo sem saber, através do padrão dolar os norte-americanos emitiram (e emitem ainda)títulos do tesouro americano, comprados pelo resto do mundo, para cobrir estes títulos imprimiram e despejaram dólares as toneladas no mundo inteiro.

    -Esta foi a grande treta(ou seria teta..?)

    -Enfim todos nós financiamos a imensa e desproporcional maquina de guerra americana, agora este sistema do dolar está falhando, por isto a crise.

    -Por ex: As nossas divisas em dolar, os tais 200 bilhões de dolares, são aplicados em títulos do tesouro americano, com isto estamos financiando eles.

    -Os fundos soberanos contrariam este “sistema de financiamento”, na medida em que alocam os recursos de um país em outra direção que não a compra de titulos e moedas dos EUA (principalmente) e Europa (secundariamente)

    -Por contrariar os interesses do loby europeu/americano no Brasil (no congresso e camara inclusive) foi muito combatida pela grande midia “nacional”, mas aprovada finalmente, a criação de um “fundo soberano”, que é um fundo financeiro estatal que pega as nossa divisas em dólar e em vez de aplicar em títulos do tesouro americano, investe num fundo destinado ter lucros através da aplicação em empresas e atividades do interesse nacional.

    -A China , países árabes e outros, já tem estes fundo a uns 10 anos, Rússia e Índia mais recentemente.

    -Tenha certeza que para sanar a crise, as reformas no sistema financeiro propostas e vendidas pelo “1º mundo”, passarão pela “regulamentação”( aprisionamento seria mais apropriado) destes fundos soberanos, pois estes contrariam um sistema de financiamento perene, que os beneficia em muito.

    -Já as reformas do sistema finaceiro em sí, do padrão dolar (sem lastro ), serão adiadas o máximo possível e se conseguirem, tudo fica como está, só com mudanças cosméticas…

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