Os cortes de Lula

Há uma enorme confusão nessa história de cortes nos gastos públicos. Há um pensamento simplista dominando o debate, de que ou corte é o mesmo que economia; ou que economia é o mesmo que corte.

Economizar é fazer o mesmo com menos; ou fazer mais com o mesmo. É princípio básicos de eficiência.

O governo FHC e, agora o governo Lula, vem realizando cortes, não economia. Contingenciam orçamento, cortam em áreas essenciais — como nos fundos constitucionais e na saúde –, mas economiza muito pouco.

A declaração de Lula, hoje, negando cortes, no fundo investe contra qualquer discurso de racionalização de despesas.

Nenhum dos dois candidatos ousa bancar a tese de que é necessário combater o desperdício (excesso de juros é u deles), inclusive para que sobrem mais recursos para a área social e abra espaço para a redução de tributos.

Lembra o leitor Waldemir que essa mesmíssima proposta do Nakano foi apresentada tempos atrás pelo ex-deputado Delfim Netto, merecendo elogios do governo Lula.

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