Os EUA e a ecologia

Na aba de ECONOMIA, a Coluna Econômica aborda as mudanças drásticas que estão ocorrendo nos EUA em relação à questão ambiental, e que podem afetar o Brasil.

Luis Nassif

48 Comentários

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  1. Caro Nassif
    Parabéns pelo
    Caro Nassif
    Parabéns pelo texto sobre o ambiente. Postei um comentário lá na Aba da Economia. Não sabia se era melhor comentar lá ou aqui.
    Um abraço

  2. o governo brasileiro, será o
    o governo brasileiro, será o responsavel pela internacionalização da amazonia, pela comunidade intenacional no futuro bem proximo, pode escrever.

  3. Sera que os republicanos
    Sera que os republicanos gostariam
    dever a superficie da terra tão habita-
    vel quanto a de marte? não existem
    muitos recursos naturais por lá e nem países a serem escravisados!

  4. Não é por nada, não.

    Mas
    Não é por nada, não.

    Mas creio que, economicamente falando, há uma relação direta entre crescimento econômico e substituição de florestas (mato e búbalo bill) por agro-pecuária (soja, algodão, trigo e zebu).

    No passado, foi esse o caso da Europa e dos Estados Unidos.

    No presente, o exemplo mais gritante é o sensacional gigante do crescimento econômico, a China.

    China essa, que não por acaso, é o terror dos tais dos ambientalistas (Gabeira à frente). Lá eles não tem dó de mato, não,. Preferem o crescimento econômico e a melhoria dos benefícios ao seu povo, os chineses (gente).

    Mato=dinheiro parado=desperdício?

    Soja= crescimento econômico?

    Mato=dinheiro parado=exclusão social=violência?

    Crescimento econômico=desenvolvimento social?

    A história do desmatamento e desenvolvimento nos Estados Unidos e na Europa, no passado…

    e na China, no presente, economicamente falando, respondem SIM a essas perguntas.

    O subdesenvolvimento e violência da América Latina e da África, com suas Amazônia, Pantanal, Leões, Gnus, Hipopótamos, Zebras e Elefantes, perfeitamente preservados – jardins zoológico e botânico do mundo que são, e que querem que nós sejamos (“mundo” =Europa, EUA , China e Japão), tambem dão à reposta SIM ás perguntas acima.

    Nossos mortos da violência civil -e nós mesmos, os reféns da violência da desigualdade social que o “ambientalismo” barato e dos pobres ajuda terrivelmente a preservar – esses nosso mortos, desovados no mato amazônico inacessível que o digam: deixa o Brasil crescer gente..Deixa a soja (do nosso óleo de soja), o café e a a cana expandir sobre o mato amazônico, gente…

    Deixemos de ser burros…

    Nos EUA, as grandes plantações algodão, trigo, milho, difundem o progresso da sociedade americana e chamam-se “Cinturões do M ilho (Corn Belt), Cinturões do Trigo, etc…

    Nós, no nosso subdesenvolvimento capenga e sub-elitista, aprendemos isso com orgulho nas nopssas escolas

    Já no Brasil…

    As plantações de café, de soja, de eucalipto e de cana…chamam-se…”desertos verdes”!!!! pejorativamente…

    Durma-se com um barulho desses!

    Um viva para a China, que não está nem aí pros ambientalistas que querem atravancar o seu progresso…Ela quer é passar o Ja pão no PIB e tornar-se a 2ª maior economia do mundo.

    Mao.

  5. Não é somente os EUA, mas a
    Não é somente os EUA, mas a China está gostando de levar a humanidade para um passeio futuro a Marte. Aqui no Brasil, não entendo porque o governo demora para fazer liberações ambientais, na verdade apoio, mas quero dizer que demora mais para proibir queimadas permanentemente, e para mapear desmatamento na Amazonia e outros, em epoca que já temos os satelites, e poderiamos ainda utilizar indigenas para apoiar nas denuncias. Não ajudaram no resgate do Boeing?!… Remunerando é logico! Lá nos EUA, vemos o democrata Al Gore como o maior expoente da defesa do meio ambiente. Será que nem a ultima temporada de furacões e o inverno quente de NY não assusta um sujeito igual ao Bush?!… Será que ele é mais burro do que a gente pensa?! …

  6. Caro Nassif
    Como profissional
    Caro Nassif
    Como profissional da área de gestão ambiental, fico muito feliz em ver que você aborda tema tão importante e estratégico para o país.

    Sou seu leitor há muito tempo e, apesar de leigo, sempre procuro acompanhar suas opiniões sobre economia e gestão pública. Sempre pensei comigo: quando o Nassif colocar o dedo na ferida da questão ambiental o assunto vai ser melhor compreendido e discutido.

    Qualquer pessoa com uma mínima visão de futuro compreende que a questão ambiental será chave nas próximas décadas. O Brasil, como maior potência ambiental do Planeta, precisa colocar a gestão ambiental de seu imenso capital natural no centro de seu planejamento estratégico. Valorizar o capital natural (cada vez mais escasso e, portanto, cada vez mais valioso) e não consumi-lo sem critério algum, como é feito hoje. A grande mudança de paradigma na questão ambiental foi a constatação de que é mais vantajoso economicamente para um país conservar o ambiente do que destruí-lo. É melhor usar somente os juros desse capital natural (aquilo que a natureza produz de forma sustentável) do que consumir o capital (esgotar os recursos naturais).

    Muitos exemplos podem ser citados. O que da mais retorno a longo prazo: estruturar e aproveitar de forma sustentável todo o potencial de turismo ambiental do Pantanal ou instalar lá usinas de açúcar e álcool? Na Amazônia, incentivar o manejo florestal sustentável e a produção de itens de madeira certificada (como móveis, para exportação) ou devastar a floresta para criar gado ou plantar soja? Na questão energética, prosseguir com a política de aumento da oferta através da construção de usinas hidrelétricas e termelétricas de grande impacto ambiental ou investir na eficiência energética (mais clientes atendidos com o mesmo potencial de geração) e na geração de energia limpa?

    Continue abordando o tema meio ambiente em suas colunas. Quando tiver um tempinho, visite nosso blog http://www.gaad.blig.com.br, onde discutimos essa visão mais avançada da gestão ambiental, no âmbito do Gerenciamento Ambiental de Alto Desempenho (GAAD), metodologia que desenvolvemos para maximizar o desempenho ambiental em empresas.
    Um abraço

  7. o Brasil tem de se preucupar
    o Brasil tem de se preucupar como o meio ambiente com ou sem democratas, penso em uma policia ambiental com um numero muito grande de funcionários para fiscalizar, o meio ambiente. E meio ambiente também não é só amazonia, é preciso recilcar mais, São paulo estava indo no caminho certo incrementantdo cada vez mais a reciclagem e a produção de energia proveniente de lixo. No entanto a velocidade tem sido quase nula nos ultimos dois anos. Talvez por absoluta falta de interesse da sociedade, também vale resaltar a importancia da reciclagem para a socialização dos catadores. A imprenssa brasileira nunca trata profundamente deste assunto.
    O que melhor vi foi um documentário exibido neste domingo pela National Geogafic sobre o lixo em São Paulo,
    Se não fosse por ele não saberia da existência de inumeros projetos de grande qualidade que depois soube terem sido engavetados.

  8. Interessantíssimo comentário
    Interessantíssimo comentário e avaliação. Não considerar as questões ambientais quando definimos as econômicas é, no mínimo, um equívoco. Entretanto, em se tratando de Amazônia Brasileira (muitos emitem opiniões sem conhecê-la) as análises se tornam mais complexas. Precisamos e devemos assentar sociedades sustentáveis na região. Ocorre que para eu conservar que tenho para um todo, o todo precisa me remunerar pelos beneficios que terão com minha ação eco-responsável. Temos que abrir, de imediato, tal diálogo e entender, de vez, que ninguém preservará para beneficiar um conjunto sem ser remunerado seu patrimônio.

  9. Sou leigo, nunca fui na área
    Sou leigo, nunca fui na área amazônica, mas com tantos ministros, será q não teria um q poderia estudar o assunto e fazer uma politica realmente consistente, e a 1º lei seria – nenhum estrangeiro e nem empresas pode entrar em área de floresta- pq vejo em jornais q quem esplora a madeira são asiaticos, q americanos e outros roubam nossa biodiversidade, já não tá mais que na hora de nós tomarmos conta deste património. Cade o Eneas, a única coisa q ele falava e tinha consistencia era sobre estes assuntos, ou ele já se misturou.

  10. NASSIF

    A urbanização do
    NASSIF

    A urbanização do planeta, numa rapidez inimaginável, é uma das maiores causas dos problemas ecológicos, no entanto, se este planeta continua a se urbanizar, é porque a maior concentração de riquezas e, conseqüentemente, de oportunidades, encontram-se nas cidades, enquanto o campo se torna desértico.
    O problema ecológico demanda a necessidade de se compreender os momentos pelos quais passa a Terra. A biosfera, com toda a sua biodiversidade, precisa ser respeitada. A aquisição desse respeito deve começar na grade escolar dos primeiros anos do Ensino Fundamental até o último ano do Ensino Superior. A criança necessita crescer compreendendo que a biosfera, sistema de trocas extraordinárias entre todos os seres vivos, é complexa, admirável, fascinante, mas frágil.
    A vida é ao mesmo tempo uma colaboração e uma competição, por isso sobreviver demanda sabedoria e respeito para com os demais seres vivos. O apetite de riqueza e de dominação, sobretudo dos países ricos, vem minando o equilíbrio que dá sustentação à
    existência neste planeta. O “ecocídio” ( destruição da natureza), até então, nunca foi levado a sério por esses países, quando muito, fazia parte apenas de suas pautas, em reuniões feitas com o objetivo de se discutir o próprio poderio. Segundo o escritor Shafique Keshavjee os humanos, pela palavra, podem expressar seu sofrimento, mas ouvir o sofrimento dos sem-voz do ecossistema é sinal de uma consciência humana desperta.
    As conseqüências de uma globalização desenfreada estão levando a vida terrestre ao caos, pois muito do que se destrói não é renovável. O homem representa apenas um milionésimo da biosfera, mas a sua arrogância é proporcionalmente inversa. Ele é, lastimavelmente, um predador em larga escala.
    Ambientalistas e biólogos trazem-nos dados alarmantes: 10% das espécies vivas estão ameaçadas de extinção daqui a 20 anos. O aquecimento do planeta, aliado à contaminação química e bacteriana da água, trará dias mais quentes, mais ciclones, tempestades e tormentas de todas as espécies.
    Os Estados Unidos, embora responsáveis por 5% da população mundial, consomem em torno de 25% do petróleo usado no planeta e emitem quase 23% do dióxido de carbono da Terra (quinze a vinte vezes mais do que a Índia, que representa, no entanto, mais de 15% da população mundial).
    Será um bom começo, quando os países mais industrializados, a começar pelos Estados Unidos, levarem em conta os três fundamentos de proteção à vida:

    1 – reconhecer a interdependência de toda a Criação e a responsabilidade do homem em
    proteger esta interdependência;
    2 – crer que toda vida merece respeito.

    Nota:
    Dados extraídos do livro A PRINCESA E O PROFETA de SHAFIQUE KESHAVJEE, editora Ediouro.

  11. Resposta ao Mao…

    Não
    Resposta ao Mao…

    Não costumo postar comentários, mas desta vez foi INEVITÁVEL…

    Pessoas como você realmente merecem ondas de calor, chuvas e tormentas muito piores do que as que temos sofrido nos últimos tempos…

    Isso mesmo! Vamos cobrir todo o território brasileiro com gado, soja, cana, etc… E a cada entresafra, a cada surto de febre aftosa, gripe aviária ou qualquer tipo de praga e alterações climáticas sofrer as consequências econômicas de nossos atos!

    Pessoas como você, incapazes de enxergar que o mesmo desmatamento que aumenta a área de produção altera o clima, solo e meio ambiente de forma que nada possa ser produzido naquela área, realmente merecem sofrer todas as conseqüências que temos sofridos pelos crimes cometidas contra o meio ambiente!

    É uma pena que por causa de pessoas como você, muitas outras que têm capacidade de ver além do óbvio e do simples “isto=aquilo” e enxergar todas as variáveis envolvidas em “isto” e “aquilo”, também tenham que sofrer por atitudes inconseqüentes…

  12. Vim para este post a partir
    Vim para este post a partir da sua chamada na aba home do blog, e pensava encontrar algo como os EUA impondo restrições à sua economia visando diminuir a emissão de poluentes, produção de lixo, etc., pois afinal são eles os maiores poluidores. Não bastasse o engano, fico com a impressão de que seremos nós a regulamentar e impor restrições ambientais à nossa economia. E em dobro, para compensar as medidas ambientais que os americanos nunca aplicarão à sua própria economia.

  13. Nassif,

    O negócio é povoar a
    Nassif,

    O negócio é povoar a amazônia.
    Os favelados de São Paulo, Rio de Janeiro, BH, P. Alegre, Recife, e grandes cidades brasileiras, deveriam povoar a amazônia antes que os europeus e americanos nos toma aquilo lá e depois onde vamos arranjar terra pra plantar para essa gente toda.
    Fica aí o Gabeira, a cada dia cercando mais área de terra para ecologia e em contra partida mais e mais pessoas são excluidas.
    Sentar nas cadeiras macias, ar condicionado, da câmara dos deputados, regado a cafezinhos e água gelada, elaborando leis para criar áreas de preservação ambiental, sem pensar no irmãozinho que está passando fome é coisa pra se refletir.
    Primeiro diga o que faremos para acabar com essa miséria, quando acabar, o que restar é área ambiental.
    O resto é gente querendo aparecer igual a Cica.

  14. Maravilhosa a preocupação da
    Maravilhosa a preocupação da Miss Pelosi com a Amazônia, mas e em relação ao seu próprio país? Não assinou o protocolo de Kioto, é o maior poluidor do planeta com gazes e fora outras mazelas…
    Diante desses fatos a autoridade americana cai por terra, devemos por nós próprios repensar a Amazônia e utiliza-lá de forma prudente e aequada.

    PS: Nassif, você nos deve um comentário sobre a not´cia da Folha
    Dilma vence, e superávit será reduzido
    Obrigado!

  15. Caro Nassif:

    Qualquer que
    Caro Nassif:

    Qualquer que seja o regime político, os governantes deveriam olhar para dois itens: a produção e a reprodução da mão-de-obra. Os republicanos costumam enfatizar o primeiro, o que é viável em condições de prosperidade econômica. Mas o capitalismo é cíclico, e nos períodos de crise as massas vêem sua sobrevivência em risco, o que pode ameaçar o regime.

    Quem percebeu isso foi Franklin Roosevelt, democrata: o “new deal” foi acima de tudo uma forma de conservar a ordem vigente e manter a lealdade das tropas (são as massas que vão para a linha de tiro) durante a segunda guerra. A política de cuidado com a reprodução da mão-de-obra foi tão bem sucedida que, logo depois do conflito, houve o “baby boom” nos EUA.

    A geração “boomer”, bem amparada pelo Estado, foi altamente produtiva e garantiu a prosperidade do país. Ela agora está em vias de se aposentar, e as seguintes provavelmente não serão capazes de manter a economia funcionando no mesmo ritmo. Os empregos transferidos para o exterior estão impedindo que a massa salarial nos EUA cresça, diminuindo o poder de compra e a arrecadação de tributos.

    Os republicanos reduziram os impostos dos mais ricos, camada da população que sustenta suas campanhas eleitorais, cada vez mais caras. Os gastos totais do governo não variam muito, mas a máquina de guerra consome cada vez mais dinheiro e os programas sociais sofrem cortes profundos. Enfim, a produtividade da mão-de-obra se mantém, mas as condições de reprodução se deterioram.

    A preocupação dos democratas com a ecologia deveria ser vista sob esse prisma. Manter os recursos naturais é garantir a sobrevivência física dos seres humanos, em termos mais políticos, a sobrevivência em boas condições dos eleitores e a manutenção do regime. Os republicanos contam com as tropas para manter a situação vigente, mas parecem esquecer que elas são constituídas pelas massas.

    Jogá-las em aventuras irresponsáveis no Oriente Médio ou na Amazônia só faz aumentar a descrença e a raiva em relação aos dirigentes. A revolta não começa nos postos superiores, mas entre os praças e o oficiais mais jovens, num processo que lembra bastante o movimento tenentista do Brasil, que ajudou a derrubar a república velha e levar Getúlio Vargas ao poder.

    Se políticos como Nancy Pelosi – que ainda possuem alguma identificação com a era Roosevelt – serão capazes de bloquear essa engrenagem infernal, é uma das grandes questões de nossa época.

  16. Daniel, nossa diplomacia não
    Daniel, nossa diplomacia não sabe o que é fazer lobby. Não é pró-ativa, não sabe trabalhar com escritórios privados nos países desenvolvidos. O único caso em que se atuou assim foi no da patente de remédios contra AIDs e os resultados foram excelentes.

  17. NASSIF

    A urbanização do
    NASSIF

    A urbanização do planeta, numa rapidez inimaginável, é uma das maiores causas dos problemas ecológicos, no entanto, se este planeta continua a se urbanizar, é porque a maior concentração de riquezas e, conseqüentemente, de oportunidades, encontram-se nas cidades, enquanto o campo se torna desértico.
    O problema ecológico demanda a necessidade de se compreender os momentos pelos quais passa a Terra. A biosfera, com toda a sua biodiversidade, precisa ser respeitada. A aquisição desse respeito deve começar na grade escolar dos primeiros anos do Ensino Fundamental até o último ano do Ensino Superior. A criança necessita crescer compreendendo que a biosfera, sistema de trocas extraordinárias entre todos os seres vivos, é complexa, admirável, fascinante, mas frágil.
    A vida é ao mesmo tempo uma colaboração e uma competição, por isso sobreviver demanda sabedoria e respeito para com os demais seres vivos. O apetite de riqueza e de dominação, sobretudo dos países ricos, vem minando o equilíbrio que dá sustentação à
    existência neste planeta. O “ecocídio” ( destruição da natureza), até então, nunca foi levado a sério por esses países, quando muito, fazia parte apenas de suas pautas, em reuniões feitas com o objetivo de se discutir o próprio poderio. Segundo o escritor Shafique Keshavjee os humanos, pela palavra, podem expressar seu sofrimento, mas ouvir o sofrimento dos sem-voz do ecossistema é sinal de uma consciência humana desperta.
    As conseqüências de uma globalização desenfreada estão levando a vida terrestre ao caos, pois muito do que se destrói não é renovável. O homem representa apenas um milionésimo da biosfera, mas a sua arrogância é proporcionalmente inversa. Ele é, lastimavelmente, um predador em larga escala.
    Ambientalistas e biólogos trazem-nos dados alarmantes: 10% das espécies vivas estão ameaçadas de extinção daqui a 20 anos. O aquecimento do planeta, aliado à contaminação química e bacteriana da água, trará dias mais quentes, mais ciclones, tempestades e tormentas de todas as espécies.
    Os Estados Unidos, embora responsáveis por 5% da população mundial, consomem em torno de 25% do petróleo usado no planeta e emitem quase 23% do dióxido de carbono da Terra (quinze a vinte vezes mais do que a Índia, que representa, no entanto, mais de 15% da população mundial).
    Será um bom começo, quando os países mais industrializados, a começar pelos Estados Unidos, levarem em conta os três fundamentos de proteção à vida:

    1 – reconhecer a interdependência de toda a Criação e a responsabilidade do homem em
    proteger esta interdependência;
    2 – crer que toda vida merece respeito.

    Nota:
    Dados extraídos do livro A PRINCESA E O PROFETA de SHAFIQUE KESHAVJEE, editora Ediouro.

  18. Se os problemas ecologicos
    Se os problemas ecologicos devastadores que nos assolam servir para dizimar George W Bush e todos seus seguidores, que assim seja.

  19. Dizer que os EUA são os
    Dizer que os EUA são os maiores poluidores do planeta e não tem moral para cobrar ações ambientais dos outros é simplificar a questão e desculpar nossa incuria com relação à Amazonia. Os EUA realmente ocuparam o território à Oeste das treze colonias sem nenhuma preocupação ambiental, mesmo porque essa conciência nem existia naquela época. Por outro lado nunca os EUA tiveram florestas com a riqueza e biodiversidade da amazonia, o grosso do Oeste era cerrado ou deserto. Mas a partir do inicio do século XX os EUA passaram a proteger grandes áreas de seu território com uma vasta rede de parques nacionais.
    Existe nos anglo-americanos um certo amor ao verde, às planras e à beleza da natureza bem cuidada que nós não temos. Hoje eles poluem sim mas tambem lá nasceram e cresceram os movimentos ambientalistas. Quanto ao Protocolo de Kyoto, não se trata de uma opção pela poluição mas sim de uma postura diplomática do Governo Bush, de não se subordinar a pactos internacionais (veja-se o caso do Tribunal Penal Internacional) não só nesta questão mas em muitas outras.
    Acredito que um Goverdo dos democratas terá uma atitude bem diferente em relação ao Protocolo, veja-se a pregação de Al Gore nesse tema.

  20. Nassif,
    vou postar nas 2 abas
    Nassif,
    vou postar nas 2 abas também, se você assim o permitir…

    Não é por nada, não.

    Mas creio que, economicamente falando, há uma relação direta entre crescimento econômico e substituição de florestas (mato e búfalo bill) por agro-pecuária (soja, algodão, trigo e zebu).

    No passado, foi esse o caso da Europa e dos Estados Unidos.

    No presente, o exemplo mais gritante é o sensacional gigante do crescimento econômico, a China.

    China essa, que não por acaso, é o terror dos tais dos ambientalistas (Gabeira à frente). Lá eles não tem dó de mato, não,. Preferem o crescimento econômico e a melhoria dos benefícios ao seu povo, os chineses (gente).

    Mato=dinheiro parado=desperdício?

    Soja= crescimento econômico?

    Mato=dinheiro parado=exclusão social=violência?

    Crescimento econômico=desenvolvimento social?

    A história do desmatamento e desenvolvimento nos Estados Unidos e na Europa, no passado…

    e na China, no presente, economicamente falando, respondem SIM a essas perguntas.

    O subdesenvolvimento e violência da América Latina e da África, com suas Amazônia, Pantanal, Leões, Gnus, Hipopótamos, Zebras e Elefantes, perfeitamente preservados – jardins zoológico e botânico do mundo que são ( e que querem que nós sejamos ) também respondem SIM às perguntas acima.

    Nossos mortos da violência civil -e nós mesmos, os reféns da violência da desigualdade social que o ambientalismo barato e dos pobres ajuda terrivelmente a preservar – esses nosso mortos, desovados no mato amazônico inacessível que o digam: deixa o Brasil crescer gente..Deixa a soja (do nosso óleo de soja), o café e a a cana expandir sobre o mato amazônico, gente…

    Deixemos de ser burros…

    Nos EUA, as grandes plantações de algodão, trigo, milho, difundem o progresso da sociedade americana e chamam-se: Cinturões do Milho, Cinturões do Trigo, etc…

    Nós, no nosso subdesenvolvimento capenga e sub-elitista, aprendemos isso com orgulho nas nossas escolas.

    Já no Brasil…

    As plantações de café, de soja, de eucalipto e de cana…chamam-se…desertos verdes…!!!! pejorativamente…

    Durma-se com um barulho desses!

    Um viva para a China, que não está nem aí pros ambientalistas que querem atravancar o seu progresso…Ela quer é passar o Ja pão no PIB e tornar-se a 2ª maior economia do mundo. .para o bem dos seus 1 bilhão de chineses…

    Mao.

  21. IIIIIIIIIIIIHHHHHHHHHHH!!!!
    IIIIIIIIIIIIHHHHHHHHHHH!!!! Que danado é isso. Vamos culpar quem? A jurisprudência. Não seria melhor culparmos o espírito de porco, digo: de corpo. Até tú Brutus? E olhe que não é a primeira derrapada desse tipo. E não adiante dizer que sou Tucanos (Irrrrrcccccc) ou coisa parecida. Mas esse ainda é um dos melhores cantinhos de leitura. Dá um freio de arrumação ai!!!!

  22. Parabens por sua adesao aa
    Parabens por sua adesao aa consciencia ambiental. Era um ponto cego em seu otimo blog. Veja o documento divulgado pela Uniao Europeia anteontem, sobre as consequencias do aquecimento global para a Europa ocidental. Um abraco.

  23. Caro Nassif:

    Sugestão para
    Caro Nassif:

    Sugestão para entrevista – Paul Craig Roberts was Assistant Secretary of the Treasury in the Reagan administration. He was Associate Editor of the Wall Street Journal editorial page and Contributing Editor of National Review.

    E-mail: PaulCraigRoberts [arroba] yahoo [ponto] com

    Trechos de um artigo escrito por ele ( http://www.counterpunch.org/roberts09302006.html ):

    “The lives and careers that are being lost to the carnage of a gratuitous war in Iraq are paralleled by the economic destruction of careers, families, and communities in the U.S.A. Since the days of President Franklin D. Roosevelt in the 1930s, the U.S. government has sought to protect employment of its citizens. Bush has turned his back on this responsibility. (…)

    At a Brookings Institution conference in Washington, D.C., in January 2004, I predicted that if the pace of jobs outsourcing and occupational destruction continued, the U.S. would be a third world country in 20 years. (…)

    According to the BLS [Bureau of Labor Statistics] payroll jobs data, over the past half-decade (January 2001 – January 2006, the data series available at time of writing) the U.S. economy created 1,050,000 net new private sector jobs and 1,009,000 net new government jobs for a total five-year figure of 2,059,000. That is seven million jobs short of keeping up with population growth, definitely a serious job shortfall. (…)

    U.S. household median income has fallen for the past five years. Consumer demand has been kept alive by consumers’ spending their savings and home equity and going deeper into debt. It is not possible for debt to forever rise faster than income.

    The United States is the first country in history to destroy the prospects and living standards of its labor force. (…)

    America is seeing a widening polarization into rich and poor. The resulting political instability and social strife will be terrible.”

  24. Antes de projetarmos uma
    Antes de projetarmos uma eventual internacionalização da Amazônia, não poderíamos antes debater (internamente) a viabilidade da federalização das áreas a serem preservadas, sobrepujando os interesses imediatistas das administrações estaduais?

  25. Os americanos preocupados com
    Os americanos preocupados com o meio ambiente???Quem é que jogou no lixo o protocolo de Kioto???Quem é que está fazendo guerras e guerras atrás do petróleo???Sim eles virão defender a Amazonia, atacando-nos e jogando agentes laranjas desfolhando a floresta a fim de poder combater melhor os guerrilheiros, assim como eles fizeram no Vietnam e mais recentemente na Bolívia.Sim mas eles fazem ou farão isso só para defender a democracia, a liberdade e o meio ambiente.Eles são o povo escolhido por Deus, oui deus-mercado.Inclusive agora o telefone vermelho foi aposentado, pois não é mais necessário o presidente dos EUA se comunicar com o presidente da ex-URSS.O que existe agora é o TELEFONE AZUL que permite a Bush falar diretamente com Deus e só existe um ramal que permite ao líder de Israel, ouvir a conversa.
    SE NON É VERO É BEM TROVATTO!!!

  26. Caro André Araújo,

    Não estou
    Caro André Araújo,

    Não estou querendo simplificar a questão da Amazônia com a afirmativa que os EUA são os maiores poluidores do mundo, quero apenas questionar o pedestal que eles se colocam diante da questão ecológica se eles não fazem nada pela ecologia global, ou muito pouco.
    Há interesses econômicos na Amazônia que dispertam essa “preocupação ecológica” americana. Outra coisa, queira ou não BUSH é o governo americano e como tal mantém-se totalmente contrário ao Protocolo de Kyoto. E não vi, li ou soube de grandes manifestações dos anglo-americanos, que possuem um certo amor pelo verde, de repúdio e fortemente contrárias as posições ecológicas do Mr Bush que o forçassem a pelo menos reconsiderar algumas posições anti-ecológicas que mantém.
    Logo eles estarão propondo e incentivando a internacionalização da Amazônia, que, repito, só atende a interesses comerciais deles mesmos. Querem fazer algo de nobre? Invistam, com dólares, em ações para a recuperação da Amazônia, proponham ao Governo Brasileiro ações de recuperação/cuidado sem interesses comerciais.
    Obrigado.

  27. Oi Nassif

    Do “Veias abertas
    Oi Nassif

    Do “Veias abertas da América Latina” do Galeano a “Amazônia: geopolítica na virada do III milênio” da Bertha Becker, muita água passou por debaixo da ponte, mas crer que só por ser um governo democrata que as coisas seriam mais difíceis, não corresponde a realidade. Os democratas tem um passado de diálogo ( vide o exemplo mais recente , Bill Clinton ), enquanto isso os republicanos…
    Agora tem gente que faz apostas que a próxima eleiçao americana sera entre Condoleeza Rice e Hillary Clinton.
    ( )s Paulo

  28. Nesses tempos de demonstração
    Nesses tempos de demonstração de força em Washington – os democratas no Congresso e os republicanos na Presidência – é bem lembrado a possível pressão americana nas questões vinculadas ao meio ambiente.
    Tem um bando de petistas tresloucados que se aliaram a neoliberais para meter o pau nos sistemas de controle ambiental. Vivem dizendo que devemos “destravar” o Brasil, para isso basta liberar as licenças ambientais, meio ambiente é coisa besta, etc.
    Daqui a pouco a força da mão de Washington será sentida por essa cambada de petistas e neoliberais.
    Depois de culpar o IBAMA vão ter que culpar Washington por não permitir o “destravamento” do Brasil.
    Socorro!
    Dá-lhe Nassif! Você capta as coisas no ar!

  29. Nassif,

    Acredito eu, que se
    Nassif,

    Acredito eu, que se o Brasil não possuir bomba atômica, daqui uns tempos dificilmente conseguirá ficar com a amazônia.
    Quem viver verá.
    E pra fazer uma bomba dessas no Brasil o governante tem que ser cabra macho ou então fazer na surdina.
    Falei.

  30. Complementando essa questão
    Complementando essa questão ecológica sôbre a economia, sugiro analisarem como exemplo positivo no aspecto marketing da indústria do salmão no Chile.

    Graças a habilidade do marketing, que funciona muito bem pelo menos para o nosso mercado, o salmão chileno é visto como altamente saudável e benéfico para o meio ambiente.

    A realidade não é bem essa tanto que eu não como salmão, mas o ponto é ressaltar a importância de ter um marketing que foque o aspecto ambiental, coisa que tímidamente se está ensaiando no Brasil. Mas aqui, ao contrário do salmão do chile ou do café colombiano, nossos produtos de exportação não estão protegidos por um selo verde, pelos menos nos produtos mais massivamente exportados. O café colombiano tem até um personagem (fictício), Juan Valdez para representá-lo. Não por patriotismo, eu prefiro muito mais o nosso café do cerrado.

  31. Nas propostas de crédito,
    Nas propostas de crédito, mesmo para operações de curto prazo, de instituições financeiras européias sempre havia um item sôbre aspectos ambientais a ser comentado. Geralmente não se dava bola, mas às vezes principalmente em financiamentos a papel e celulose o pessoal da matriz questionava se não havia ameaça a floresta úmida da amazônia. Evidente que se explicava que as árvores eram plantadas e as plantações estavam a milhares de quilometros da amazônia. Mas, isso há 20 anos atrás já era uma preocupação na europa nórdica.

    Hoje já há um movimento em certos círculos europeus de boicote sobre cadeia de fast food alegando que os hamburgueres que fornece proveem de gado brasileiro que destroi a floresta amazônica. Até com relação ao modo em que frangos são abatidos já há movimentos de certa importância principalmente nos EUA.

    Mais do que os organismos multilaterais onde os EUA sejam sócios, a pressão pode vir da sociedade tanto americana, quanto européia. Boicote desse povo rico instruído e politizado é coisa muito séria, principalmente com relação a alimentos.

  32. Caro Sr. Nassif:
    Desculpe
    Caro Sr. Nassif:
    Desculpe postar a minha mensagem num bloco que trata de outro tema.
    Fui iludido pela propaganda do banco Santander Banespa. Os caras anunciam no horário nobre da televisão, puseram a atriz Cláudia Raia no comercial para sugerir exatamente o que a mensagem principal da propaganda diz: “metade dos juros e até o dobro do limite”, aí eu fiz uma solicitação e o resultado foi um limite pequeno e decepcionante. Não aceitei. Mas gostaria de saber se os órgãos de defesa do consumidor podem agir contra esta propaganda enganosa do banco, que só não conta que cobra uma das maiores anuidades. Se eu fosse o PROCON mandaria substituirem a Cláudia Raia pela Lucélia Santos e perguntaria aos donos do banco: se arrependeram de dar mole prá brasileiro ou o negócio de vocês é prometer o que não vão cumprir?

  33. Na verdade o importante é:
    Na verdade o importante é: qual caminho vamos seguir ? não podemos negar que já começamos a sofrer os efeitos do aquecimento global … se o EUA a Europa dizimaram suas florestas , nós devemos fazer o mesmo ? e TODOS pagar por isso ?

  34. Já viram o plano
    Já viram o plano europeu?
    Estão de olho no que vai saindo do painel do IPPC?
    Vem chumbo grosso e é melhor a gente se preparar. Também o pessoal que capitanea as queimadas no Pará, por exemplo, são o que há de fino em matéria de corrupção, violência truculenta e sujeira. Não vamos proteger estes facínoras para querermos dar uma de nacionalistas. Isso de “meu criminoso é melhor que o seu” é besteira. Podíamos, aliás, exportar nossos criminosos que seria bom.

  35. Muito bom o debate entre o
    Muito bom o debate entre o desenvolvimento e a ecologia. Embora nosso executivo tenha uma política populista de desenvolvimento que resulta em um crescimento pífio, o agronegócio contra toda a ala esquerda da nossa política, tem se desenvolvido a taxas muito mais elevadas que o resto do pais e tirando mercados dos outros países, principalmente os EUA. Nossa soja e nosso algodão são os mais competitivos do mundo. Então para barrar nossa entrada no mercado vale tudo, e as barreiras sanitárias e denuncias ecológicas, estão na ordem do dia. Lembram dos chineses que deram o golpe nos nos produtores de soja dizendo que havia semente junto com a soja, quando viram que fizeram um mau negócio? Ou as denúncias de mal da vaca louca que rolaram anos atraz feitas pelo canadá quando perderam mercado para aviões brasileiros?
    Assim, todo cuidado é pouco, devemos lembrár que temos que ter todo cuidado ecológico, por que estão nos olhando para fazer uma denúncia para tirar nosso mercado no agronegócio. Para os que não sabem, a luz do sol ainda é gratiz e as plantas usam esta energia para gerar biomassa a partir do CO2. mais ecológico impossível, e no mundo todo, aqui está a ÚNICA área possível de se fazer esta operação, o resto é água ou deserto. Devemos preservar.

  36. Caro Paulo Krautsher:

    Todos
    Caro Paulo Krautsher:

    Todos os meus comentários aqui possuem licença GPL. E explico o motivo: o Nassif está desenvolvendo um trabalho muito interessante em métodos quantitativos – as famosas “planilhas do Nassif” – e o disponibilizou para os leitores deste blog, para o público em geral. Reproduzi os cálculos, vi que eles são consistentes, gostei da idéia e pretendo colaborar no que for possível enquanto o Nassif mantiver suas planilhas livres.

    A intenção aqui não é dizer que A é bom e B é ruim, ou vice-versa. As decisões dos agentes vão influenciar as variáveis das planilhas, então é necessário introduzir elementos de economia política para simular as decisões de alocação de recursos e poder interpretar os resultados obtidos.

    Como estamos tratando do comportamento do dólar – e o real está na zona de influência direta dessa moeda – devemos sempre lembrar que desde a época de Nixon o padrão-ouro foi abolido, então não existe mais nenhuma âncora para seu valor a não ser as decisões do Federal Reserve, do Tesouro estadunidense e, principalmente, da habilidade no manejo da geopolítica tanto interna quanto externa dos EUA.

    Isso não é trabalho para amadores. Existe, sim, um espaço de manobra para eventuais erros – e aqui me refiro à China, que por questões internas do país ainda adquire muito “papel verde” – mas convém não ficar debilitando inutilmente a economia com gastos que não promovam o poder e o prestígio dos EUA, provoquem dor e sofrimento no eleitorado (sem falar nos estrangeiros, mas eles não votam, portanto não interessam aos políticos estadunidenses) e não atendam os interesses de longo prazo da nação.

    Mas isso demanda uma metodologia rigorosa de planejamento, diálogo e negociação. Aí entram os meios de comunicação, blogs como o do Nassif e outros para tentar identificar algum postulante ao poder nos EUA que seja capaz de reunir uma equipe com essas características. Eu, pessoalmente, aprecio o discurso da Nancy Pelosi, mas quais são as chances dela se destacar, de sua mensagem entusiasmar o eleitorado? Em cima desses dados, os números das planilhas se alteram, os resultados se modificam.

    Senhores, façam suas apostas!

  37. Nassif,

    Como Humanidade
    Nassif,

    Como Humanidade somos filhos de uma civilização industrial que não aprendeu a pensar nas futuras gerações. Além disso, adotamos a postura arrogante de que a ciência pode tudo. Será que pode mesmo?

    Nesse sentido há uma história exemplar: a Biofesfera 2, que já foi considerado o mais ambicioso projeto empreendido para estudar a vida no interior de um sistema fechado, segundo o ambientalista americano Paul Hawken, cuja obra Capitalismo Natural recebeu elogios de ex-presidente Bill Clinton, colega do Partido Democrata de Nancy Pelosi.

    A experiência científica Biosfera 2 custou 200 milhões de dólares. Durante dois anos (1991-1993) oito cientistas ficaram internados numa estrutura vedada e cercada de vidro ocupando 1,3 hectare, no Arizona. Construiu-se do zero uma ampla diversidade de ecossistemas: um deserto, um floresta tropical, uma savana, um pântano, um campo de cultivo e um oceano com recife de coral. Ao final concluiu-se que não era possível manter os níveis de oxigênio necessários a vida de oito pessoas. No entanto, o planeta Terra diariamente presta esse serviço de “graça” para mais de 6 bilhões de pessoas. Uma das conclusões fundamentais do projeto é que alguns recursos não podem ser comprados com dinheiro. Concluiu Hawken: “não temos como fabricar bacias hidrográficas, lagoas, camadas de solo, pântanos, sistemas ribeirinhos porque nos falta capacidade de interromper ou substituir com bom resultado as complexas inter-relações dos ecossistemas.”

    Num post anterior eu mencionei que segundo estimativa feita pelo biólogo chefe do IBAM o patrimônio da biodiversidade brasileira é algo em torno de 2 trilhões de dólares. Mas talvez essa riqueza nem possa ser dimensionada em sua exata medida. Seja como for não deveríamos precisar de nova política americana para tomar consciência de nossa responsabilidade ecológica e das ameaças/oportunidades existentes. Quando seremos menos reativos e mais proativos? Atualmente fala-se em Ecocapitalismo, e o Brasil pode ser líder nesse campo desde que estimule já a Gestão Responsável de seu Capital Natural.

    Abs.

    Antonio Carlos A. Telles

  38. Algumas pessoas ainda acham
    Algumas pessoas ainda acham que sustentabilidade ambiental é algo alheio à economia. Não poderiam estar mais errados. O que acontece também é que parte da infra-estrutura necessária para que as licenças ambientais dos grandes empreendimentos não recebeu investimentos necessários, porque nossas autoridades pensam que deixar de contratar pessoas e investir em equipamentos e infra-estrutura é economizar. Dê boa infra-estrutura, exija resultados e todo mundo sai ganhando. Viram o resultado da empresa mineira que não foi bem fiscalizada, mesmo após provocar um desastre ano passado? Vejam que eles nem sequer tinham pago a multa do ano passado agora e provocaram um desastre 10 vezes pior e mais custoso. Imagine se houvesse ali naquela lama um produto realmente tóxico. A magnitude do desastre seria realmente incalculável.

  39. sabe o que é mais engraçado
    sabe o que é mais engraçado de tudo isso? é ver um país que não assinou o protocolo de Kyoto impor (futuramente) sansões economicas a outro por problemas ambientais…

  40. Acho que nós poderíamos
    Acho que nós poderíamos crescer mais um pouco, amadurecer. Todo este debate sobre meio-ambiente que vem do mundo rico não revela seus reais interesses. Principalmente os estadunidenses (me perdoem por usar este termo, mas sou americano e não abro mão…), eles sempre agiram em função de seus ganhos materiais e financeiros. Eles só entram prá ganhar, sempre foi assim. E nós, para que tudo fique bem, precisamos continuar trabalhando para eles. O povo brasileiro, traído por parte de sua elite gerencial, não aprendeu a trabalhar para si, como ensina Darcy Ribeiro. Quando a nossa riqueza natural serviu a nós mesmos? “Desentranhe a mão robusta do cofre americano o seu tesouro…” já escrevia Alvarenga Peixoto no século XVIII, num falso elogio à rainha dona Maria, se referindo ao ouro de Minas!!! É preciso desacreditar estes discursos ecológicos. Todos somos responsáveis. Eles, como nações líderes do mundo, que assumam suas culpas, primeiro, já que o consumo global os favorece amplamente. DEPOIS, apontem para nossas culpas e seremos gratos. Detalhe: uma revista sobre extinção de espécies mostrous os Estados Unidos como campeão. Sua expansão econômica e domínio do próprio território foi extremamente predatória nos séc. XIX e XX. Desapareceram aves e peixes, devido a pesca ou lazer (caça)… Tomemos cuidado com o nosso complexo de inferioridade…

  41. Uma pérola, Nassif. Tem gente
    Uma pérola, Nassif. Tem gente já contando que vai ganhar dinheiro com crédito carbono.Você tá antecipando algo que está marcadinho pra acontecer. E vai acontecer com um acúmulo de 6-7anos de atraso nos EUA-oficial. O oficioso avançou muito nos EUA. Quando o oficioso americano puder se expressar de maneira oficial vai sobrar pra todo canto.
    Estive num Congresso de Direito Ambiental e os representantes americanos não tinham a mesma posição oficial de seu país( leia-se do Sr. Bush).
    A Europa está carente do pragmatismo oficial americano pra fazer o mundo avançar nesse tema.
    Meio por acaso foi dado um tempo pro Brasil se acertar.
    COM OS DEMOCRATAS vai vir chumbo muito grosso nessa área de meio ambiente: DENTRO E FORA dos EUA.
    Parece que o Brasil avançou, porém foi feito muito pouco ainda. Meio-ambiente: terra, água, ar, flora, fauna e psicossocial. O psicossocial brasileiro é sofrível…Eles não vão bater só na flora e fauna. Opinião minha: muito dinheiro de alguns investimentos poderá ser embargado por conta disso. E o Brasil novamente na berlinda!!

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