Os lucros das concessões

Há uma boa e uma má notícia para as concessionárias paulistas de rodovias. A boa é que seu lucro aumentou substancialmnete nos últimos tempos. No ano passado, a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) registrou lucro líquido de R$ 547,3 milhões, alta de 9,3% sobre o ano anterior. A margem Ebitda (relação entre a receita líquida e o Ebitda, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) foi de 56,2%.

A má notícia é que, com esse desempenho, não há a menor possibilidade do governo paulista aceitar a prorrogação do contrato de concessão, assinado na calada da noite pela Secretaria dos Transportes do governo anterior. A alegação do Secretário é que as concessionárias tiveram que arcar com custos imprevistos (como pagamento do ISS aos municípios). O que importa é o resultado final do contrato, que foi ótimo.

Luis Nassif

13 Comentários

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  1. Nassif,

    Sobre o assunto, as
    Nassif,

    Sobre o assunto, as concessões lembro-me que a época falava-se muito que além das mesmas, as concessionárias paulistas ganhariam muito dinheiro com colocação de fibra ótica para alugar as companhias telefonicas, e que tal coisa apesar de não estar indicado no contrato, seria um ganho apenas delas.

    Bem, se ganharam muito dinheiro com uma fonte extraordinária como agora querem cobrar por uma despesa, também, extraordinária, no mínimo necessita de compensação.

  2. esperoq relamente isto seja
    esperoq relamente isto seja verdade pq não é possivel mais pagar por este absurdo.moro na cidade de A mericana á 20 minutos de LIMEIRA ,se eu sair pra uma de viagem de LIMEIRA até são paulo vou pagar 4 pedágios em menos de 200k cada pedágio no valor + ou – 9reais cada ida e volta,se for a´t santos ai vem + um de 14 reais.como isto é possivel?? pra quem passa com um zero bala ou um importado o custo é pouco talvez não doa tanto no bolço,e quem pasa com um fusquinha fiat 147 ou até um carro popular novo.muitas vezes até penso em pegar um final de semana levar meus filhos dar uma volta por são paulo,mais a hora em faço as contas,é melhor ficar em casa,onde fica o nosso direito de ir e vir que dizem q existe na constituição?papel aceita tudo.não sou contra q se pague apesar de achar q é uma obrigação do estado diante de tantos impostos já pagos por nos,agora pagar 4 pedagios em – de 200k ai é demais alguem tem q barrar estes doidos mesmo.

  3. Não dá para analisar um
    Não dá para analisar um contrato de longo prazo pela rentabilidade de um ano.E quando ela tiver prejuízo?Será que o governo vai querer ampliar o contrato? O que o governo tem que fazer é analisar se os contratos foram feitos dentro dos limites da razoabilidade.Se sim,que deixe rolar.Fica mais fácil para as empresas se programarem e mais fácil para o estado.no fundo o desempenho destas empresas depende diretamente do crescimento do país.

  4. IMpressão sua. Seria de
    IMpressão sua. Seria de padaria se analisasse os custos adicionais, sem analisar as receitas adicionais. Equilíbrio econômico-financeiro implica olhar os dois lados.

  5. R$ 550 milhões de lucro
    R$ 550 milhões de lucro líquido para as empresas. Faltou dizer quanto foi para o governo com a bi-tributação. Resumo do drama: nas estradas paulistas os cidadãos são submetidos a um furto legalizado que é protegido pelo poder dos que governam o Estado.

  6. Interessante como começam a
    Interessante como começam a surgir algumas dúvidas sobre o governo passado, principalmente quando apreciavamos o bom moço.
    Deficit manipulado, contrato com reserva de mercado, contratos extendidos, metro,etc .
    Ninguem defende?

  7. São Bento, há um contrato de
    São Bento, há um contrato de concessao que fala em manutenção do equilíbrio econômico-financeiro. E houve uma prorrogação dos contratos dizendo que o equilíbrio foi rompido. Mas nenhum número foi apresentado. É esse o problema, mas simnples de resolver que o dogma da Santíssima Trindade.

  8. São Bento, de quanto foi o
    São Bento, de quanto foi o fluxo de tráfego no período? Estava conforme o plano de concessão, maior ou menor? E os reajustes pelo IGP-M, em contraste com o aumento de custos (que não refletia o dólar), significou quanto de ganho ou perda? Se mostrar só um prato da balança, não dá para saber se a balança está equilibrada ou não.

  9. Pegando como base a CCR ou
    Pegando como base a CCR ou OHL da para se apurar os fluxos de veículos através de seus resultados. Segundo o contrato, a concessionária assume os riscos de previsão de volume de veículos, se eu não me engano a Via Lagos está bem negativa. E perante o IGP-M no ano de 2005 para 2006 foi negativo. Acho que para efeito de projeção de faturamento e despesas não se faz necessário a utilização da inflação, ou para que seja calculado o VPL da concessionária. Agora para calcular eu não me aventuro, pois há muitas inconsistências nesses dados que poderia ser utilizado.

  10. nassif

    Na calada da noite,
    nassif

    Na calada da noite, é? E assinado pela secretaria dos transportes do governo anterior? Aquele do Alckmin, o gerente que o país precisava? Sei, sei..

    Quando eu era pequeno, diziam que o Brasil era o país dos coitadinhos. Nunca entendi direito essa história. Agora, menos ainda. Isto daqui é o país dos espertinhos. Espertinhos e malandrinhos.

    cid cancer
    mogi das cruzes – sp

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