Paz com a Bolívia

A Bolívia fechou acordo de fornecimento de gás com a Argentina. Continua a depender do Brasil, porém menos. Em um momento em que o gás passa a ser elemento essencial na matriz energética brasileira, fica patente o erro dos analistas que, no início do desvario de Evo Morales, pregavam ações duras contra os vizinhos. A sabedoria do Itamarati impediu uma imprudência que poderia ter criado problemas maiores.

Luis Nassif

20 Comentários

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  1. Evo Morales foi inábil e até
    Evo Morales foi inábil e até um pouco traiçoeiro em seu início de governo, mas não entendo que tenha cometido ‘desvairios’… E sem dúvida, o Itamarati estava certo. Mais uma bola fora de Veja, O Globo e afins.

  2. Insanidade veste pijamas.
    Insanidade veste pijamas. Quando na ativa,flexionavam a espinha com maestria. O que têm eles a propor? Porrete , é exclusivo do Uncle Sam.E sabe usá-lo.Lembra do Panamá? Invadiram o país,depuseram o presidente,levaram-no preso, e cumpre pena em território americano.Lembrete util :era aliado dos EUA. Assim como Sadam…

  3. Pela insanidade da Mirian
    Pela insanidade da Mirian Leitão, Arnaldo Jabor e Alexandre Garcia o exército brasileiro já deveria ter dizimado a Bolívia.
    Santa ignorância.

  4. É isso que dá em depender de
    É isso que dá em depender de inssumos importados, a bacia de campos tem uma produção de gás, que na maior parte é quimada. Porque, não construirmos nós próprios um gaseduto inteiramente nacional, isto representaria a nossa soberania, além de criar novos empregos e investimentos tão necessários para o País, e dar uma banana para os Bolivianos, que se aham com a bola toda, aimda mais com o mentor o SDr. Hugo Chaves.

  5. Jornalismo serio e outra
    Jornalismo serio e outra coisa. Obrigado, Nassif. Enquanto “analistas de fancaria”-vide os comentarios absolutamente mediocres da Mirian Leitao, estilo Big Brother, so fofocas-, atiram na politica externa brasileira, o pais avança nos acordos com outros paises, diminuindo a dependencia ao Grande Irmao do Norte. Saudavel.

  6. Quando o México nacionalizou
    Quando o México nacionalizou o petróleo às vésperas da II Guerra Mundial, a Esso a maior investidora sugeriu aplicação de força militar. A própria Bolívia anos depois nacionalizou os investimentos da Occidental. O mesmo fez a Venezuela durante a primeira crise do petroleo, criando depois a PDVSA. A única guerra por petróleo foi a invasão do Iraque, que até agora não deu os resultados esperados.

  7. Pois é, Nassif. Alguns nomes
    Pois é, Nassif. Alguns nomes inflados pelo ar acondicionado e tapetes felpudos sugeriram: “Lula é relutante, pois não pisa na cabeça desses fracóides petulantes”. Ah, se descessem um pouco à planície, onde o calor causticante deixa a pele morena, atraso de avião viraria picolé de frutas do bosque. A eles uma sugestão: “Bush enviará mais soldados ao Iraque, portanto…”

  8. É, Nassif e respeitadores de
    É, Nassif e respeitadores de contratos. É como se o Morales e a Bolívia estivessem na mesma situação que um cidadão da City londrina.

  9. Nassif,

    Não conheço o acordo
    Nassif,

    Não conheço o acordo com a Argentina, mas duvido que a Bolívia possa deixar de vender ao Brasil. Hoje, 15, noticia-se que o Brasil pagará 100 milhões de dólares a mais pelo gás. Acho que o Brasil deu moleza demais. E ninguém fala em cobrar pelas duas refinarias desapropriadas sem pagar.

  10. PInotti, todo mundo foi pego
    PInotti, todo mundo foi pego de surpresa. Mas se você pega pela frente um sujeito perdido, como o Evo Morales, tem que ter maturidade de esperar ele encontrar o rumo, sem encostá-lo na parede. Os governo passam, o país fica. Dependendo da reação, um pais poderá se tornar o algoz na imaginação dos vizinhos.

  11. Pasquale, quando o pequeno
    Pasquale, quando o pequeno não reage contra a agressão do grandão é medo; quando é o grandão em relação ao pequeno, é condescendência.

  12. Felizmente ou Infelizmente
    Felizmente ou Infelizmente vivemos em um mundo capitalista, onde os mais fracos são devorados pelos mais fortes. Diante de tal situação, na qual o Brasil a maior economia da América Latina, abaixa a guarda para um país de pequeno porte diante de uma negociação envolvendo bilhões de reais (refinaria, preço do gás, logo logo a hidrelétrica), dizendo que ele tem o direito e que realmente temos que pagar mais, servindo de “exemplo” de negociador para o mundo. O que irá acontecer quando os grandes do mundo vierem negociar com o Brasil? Doaremos a Floresta Amazônica, o Petróleo, etc? Nós estamos pagando muito caro, por essa postura conciliatória na América Latina, pensando que iremos ser recebidos de tapete vermelho nos EUA.

  13. Muito bem, paz na Bolívia,
    Muito bem, paz na Bolívia, aqui continuará ecoando os clarins do sétimo regimento de cavalaria. Esse pessoal acha que índio só quer apito.
    Quem voce convocaria para o papel de general Custer? ( me inclua fora!!)Tropas e cavalgaduras a gente acha em várias redações.

  14. FHC foi de uma submissão
    FHC foi de uma submissão absoluta aos interesses do Império. Sempre recebeu rasgados elogios, em sinal de aprovação, por seu bom comportamento. FHC abanava o rabinho, dava a patinha, fingia de morto e corria atrás do graveto… dócil e inofensivo.
    Lula foi uma evolução, mas também não mexe no que é fundamental. Também é elogiado por seu bom comportamento…

    Evo é um exemplo muito positivo. Líder de fato. Honra os votos que recebeu, não tem medo de enfrentar interesses e não tem discurso descolado da prática.
    O Brasil, tão servil e obediente as regras impostas pelo Império, deve ser duro com a Bolívia?
    Pois eu fico ao lado do grande líder cocaleiro. A justiça não tem pátria.

  15. Continuando a mensagem do
    Continuando a mensagem do Neves, onde você acha que fica o Little Big Horn dos Custer (que, ao que parece, não era um matador de indios… vide Wikipedia) de serviço ? Na integração do São Francisco?

  16. Nassif,
    O Kennedy Alencar tem
    Nassif,
    O Kennedy Alencar tem a mesma opinião que você (serei preso por não o ter tratado de Sr? Não moro no Rio, mas…) . Seu artigo foi publicado nessa sexta no Folha Online, chama-se “A grande jogada de Lula”

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