Pelé e Jacob

Pelé e Jacob do Bandolim tinham algo em comum. Sabiam-se os melhores do seu tempo e tinham um medo pânico de serem superados pelos sucessores.

Sempre que via um rapaz, ou até menino, com potencial para superá-lo -e ambos tinham um “feeling” especial” par essa identificação—tratavam de desmoraliza-lo para que não alcançasse o objetivo.

Foi o que Jacob fez com o menino Armandinho, de apenas 12 anos, quando o pai Osmar levou-o para conhecer o ídolo. Na hora, Jacob percebeu que estava ali alguém capaz de, no futuro, fazer sombra à sua memória. Sua reação foi desmoralizar um menino de 12 anos.

Edson Arantes do Nascimento tem tomado essa atitude desde que se aposentou. Basta surgir um craque com potencial para chegar perto de Pelé, para começar a torcida e o jogo da desmoralização.

Sua afirmação sobre o “pressentimento” de que o Brasil vai perder para a França tem endereço certo: Ronaldinho. Uma derrota do Brasil seria demonstração de que Ronaldinho não é Pelé, porque não decide nas horas decisivas.

Pelé é imortal mas, em breve, Edson Arantes não vai mais nem conseguir aparecer em público, para não levar vaias.

Luis Nassif

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