Recorde de investimentos brasileiros no exterior e a melhoria do “rating” brasileiro pelas agências de risco comprovam a face mais cruel desse modelo torto implantado no país nas eras Malan-Palocci.
Sacrificaram-se PIB, empregos, investimentos sociais, em nome dessa melhoria na classificação das agências de risco. E qual o resultado final? Anos de estagnação, de redução de investimentos por conta de juros elevados, de deterioração da infra-estrutura — pagos por todos os brasileiros — tornou mais barata a captação de recursos pelas grandes empresas. Só que o destino serão outros países, que cuidaram melhor de seus interesses.
São doze anos cruciais, a melhor oportunidade da história, desperdiçada por dois presidentes tão iguais na falta de ousadia e de compreensão dos processos de construção de países: FHC e Lula.