A rigor, não há nada que impeça os funcionários de assumir a Varig. Eles são credores preferenciais, podem converter seus créditos em ações.
O que assusta o mercado?
1. O problema da governança. A crise da Varig decorre dos abusos cometidos pela Fundação Rubem Berta, cujos membros teoricamente eram eleitos pelos funcionários.
2. A Varig terá que enxugar consideravelmente seu quadro de funcionários, para adaptar-se ao novo tamanho. Os novos controladores teriam essa força?
3. Não está claro ainda o fôlego para novos aportes de capital na empresa. Também não está claro que seriam outros investidores ou operadores que estariam junto com os funcionários.
A rigor, tudo poderia se resolver se a composição acionária permitisse a diluição do poder, e o exercício pleno da governança corporativa – isto é, de uma gestão transparente, que visasse a busca da rentabilidade.
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