Sacralização do BC

As explicações do Ministro da Fazenda Guido Mantega, de que não pressionou o BC na cerimônia de apresentação do PAC é patética. Todos os presentes perceberam que era brincadeira. Mas as críticas posteriores, e a necessidade do desmentido, mostram o nível de sacralização do BC. É como se Mantega tivesse brincado com a Virgem Maria ou com algum símbolo religioso nacional. Não há limites para esse ridículo dos cabeções.

Luis Nassif

30 Comentários

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  1. Me lembro (com respeito a
    Me lembro (com respeito a Dora, pelo uso de próclise em início de frase) do início o mandato do Lula o alvoroço da imprensa pela “autonomia do Banco Central”.

    A oposição e os grandes jornais dizendo que esse era o grande antídoto contra “ideologização” do BC.

    Hoje reclamam da falta de pulso. Santa ironia.

    É autonomia ou não é? Para o bem e para o mal. Quem pregou que a defenda.

  2. Nassif, desculpe, mas se a
    Nassif, desculpe, mas se a Fiesp, CNI, OAB, parte boa do congresso, governadores fizerem uma pressão real sobre esta turma, será que a situação não reverte ?
    Porque nenhuma dessas entidades não entra com uma ação no Supremo questionando essas decisões absurdas ?
    Porque a Fiesp não usa a força que tem para pressionar a mídia a contar o outro lado dessa História ?
    Puxa vida, eu não votei em nenhum desses caras do Copom, que direito eles tem em enterrar o futuro dos meus filhos ?
    Com todo mundo que falo, todas as pessoas estão irritadas com esses caras.
    Não tem ninguém pra emcabeçar esse movimento ?
    abc
    WM

  3. E tem gente na midia culpando
    E tem gente na midia culpando o Mantega pela redução de 0,25 por causa dessa bobagem, quer dizer, o BC fez por birra de piá pequeno para mostrar sua independencia.

  4. Daqui a pouco o Meireles vai
    Daqui a pouco o Meireles vai se convencer que seu mandato é por “direito divino”…..

    Bossuet da sociedade do espetáculo….

    Será que o Simão vende o tal colírio alucinógeno?

  5. Caro Nassif,
    Esses caras
    Caro Nassif,
    Esses caras estão me obrigando (eu até que não queria) a começar a admirar os companheiros Chaves e Evo….., afinal ambos já teriam mandado, há muito tempo, a turma neotucana liberal do BC para a………melhor deixar pra lá.

  6. A lógica do mercado é :
    1)
    A lógica do mercado é :
    1) se algum reclamar dos juros altos, o BACEN tem que aumentar mais para mostra que é independente. Esta lógica induz a voce pensar em duas altrenativas igualmente malucas:
    a) Interromper qualquer discussão pois contrariar a opinião do BACEN pode estimular reações de vingativas. EX: Aumentar o juros para mostrar quem é que manda.
    2) Se voce defender alguma idéia, deve se manifestar pedindo o contrário, desta forma o BACEN sentirá mais livres para atende-lo.

    Mantega e LULA, por favor , peçam o aumento dos juros !!

  7. Nassif, Lula ontem foi
    Nassif, Lula ontem foi deposto. Não é mais necessário golpe de estado. Basta apenas mostrar quem manda e quem deve obediência. Manda quem pode, obedece quem tem juízo, já diziam nossos pais. Henrique Meirelles mostrou a Lula que ele pode brincar do que quiser, desde que não contrarie as regras pétreas da economia rentista. Vale até terceiro, quarto ou quinto mandato, se quiserem. lula (com minúsculas, mesmo) se ajoelhou com a tal “Carta aos brasileiros” a esses senhores. Mesmo reeleito com 61% dos votos (mesma porcentagem de Chavez, leve coincidência), falta-lhe visão histórica para entender o significado do mandato lhe conferido, pelo povo. Razão tinha Heloísa Helena, quando se insurgiu, ainda em dezembro de 2002, contra Meirelles na presidência do BC.

  8. Filósofo, até fui alvo de um
    Filósofo, até fui alvo de um abaixo-assinado de protesto de todos os diretores do BC, quando disse que eles vêm do mercado, usam o BC e voltam para o mercado em uma função melhor.

  9. Segundo o Nelson Rodrigues,
    Segundo o Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra. Se uma redução maior da taxa de juros é hoje uma unanimidade no país, então é burrice baixar mais os juros. Mas como a turma do BC não concorda que os juros devam cair mais, a redução da Selic deixa de ser unanimidade, portanto deixa de ser burra. É o BC salvando a nação da burrice.

  10. Só adicionar mais
    Só adicionar mais informações:

    CLÓVIS ROSSI
    enviado especial da Folha a Davos

    Os encontros anuais do Fórum Econômico Mundial começam, tradicionalmente, com uma sessão matinal de atualização sobre a economia mundial. Este ano, agregaram-se atualizações regionais, entre elas sobre a América Latina.

    Azar da América Latina: ninguém tocou no nome dela ou de qualquer um de seus países, nem o Brasil, na sessão global, carregada de euforia sobre a economia mundial.

    Em contrapartida, no debate sobre a América Latina, tocou-se um melancólico tango argentino, com críticas ao crescimento “medíocre” da região. Como a América Latina cresceu, no ano passado, 5,3%, não se fizeram necessárias observações sobre o desempenho do Brasil, mais ou menos a metade dessa “mediocridade”.

    No andar de cima (literalmente: o debate sobre a economia global foi um piso acima da sala sobre a América Latina), o indiano Montek Ahluwalia, vice-presidente da Comissão de Planejamento de seu país, jogava ao auditório os 8,3% de crescimento da Índia.

    A seu lado, humilhava-o Min Zhu, vice-presidente do Banco da China, com o crescimento de 10,5% de seu país.

    Até o mundo rico tinha números bons a apresentar, pela voz de Laura D’Andrea Tyson, reitora da London Business School: Estados Unidos, Europa e Japão vão crescer entre 2% e 2,5%, o que é muito bom para esse tipo de país, de economias já prontas e acabadas.

    Depois de 70 minutos de otimismo, sem que aparecesse a palavra Brasil, o enviado da Folha quis saber o que tinham a dizer sobre o país.

    Por acaso ou não, a resposta foi entregue ao único pessimista, Nouriel Roubini, presidente da Roubini Global Economics (EUA). Ele limitou-se a dizer as platitudes convencionais: que o Brasil fizera as reformas macroeconômicas indispensáveis, que tinha uma boa estratégia fiscal e reduzira a inflação a patamares mais que civilizados.

    Para aumentar o crescimento, falta, completou, elevar a taxa de investimentos e fazer as indefectíveis reformas.

    No andar de baixo, o ex-presidente mexicano Ernesto Zedillo ia um pouco mais longe, ao falar da América Latina em geral. Disse que os latino-americanos são “capitalistas relutantes”, do que resultaria o “medíocre” crescimento.

  11. Caro Nassif,
    Primeiro, te
    Caro Nassif,
    Primeiro, te parabenizar pelo Blog e pela resposta rápida (não deu cinco minutos e já havias postado a resposta à minha última colocação).
    Segundo, acho engraçado que os jornais percam um tempo danado decifrando detalhes da vida de deputados do baixo clero e não faça nenhuma matéria sobre quem são os integrantes do COPOM. Aliás, seria interessante ver o padrão de vida deles, o salário, eventual acumulação com cargos em conselhos fiscais de estatais (como ocorria com outros funcioários de altíssimo escalão). É impressionante o vazio que há na imprensa brasileira sobre certos assuntos.

  12. A lógica da não-interferência
    A lógica da não-interferência tem que ter duas mãos. Se o Governo não pode pressionar o BC porque ele é autônomo, o contrário também deve ser regra.
    Quem estrambelhou foi o BC que fez política. A nota deles não explica oque há de diferente na economia entre outubro e ontem.

  13. Vamos aos factoides. 1) Se o
    Vamos aos factoides. 1) Se o BC baixa os juros, mudo de aplicação. A não ser que tenha relações afetivas com a Selic.
    2) Se os juros ainda não fizeram efeito, porque reduzir o ritmo de queda? 3) Os juros são sinalizadores de expectativas. Leia os jornais para saber o que a decisão do Copom fez com as expectativas.

  14. Pelo que se pôde observar nas
    Pelo que se pôde observar nas manifestações do “blog”, a taxa de juros é a “mãe de todas as batalhas”. O “Armagedon” da nação brasileira. Se o Brasil terá presente e futuro dependerá do êxito ou fracasso da pressão sobre a diretoria do BC. Tão decisivo quanto a luta pelas “Diretas-Já” ou as manifestações pela Ética na Política. Isto quer dizer que toda a produção de riquezas do Brasil, toda a energia e inteligência, toda a emoção dos brasileiros, em busca de um país melhor, está contida por uma barreira que se colocou no caminho, a taxa de juros.

    A questão não é bem a inflação, mas sim a taxa de remuneração do trabalho, o coeficiente de distribuição de riquezas entre os diversos grupos sociais, que está em jogo. Será que pouquíssimos superprivilegiados estarão realmente dispostos a manter essa posição de enorme transferência de riqueza do setor produtivo para o setor especulativo, paralisado a própria produção de riquezas, de que vivem?

    Irão sacrificar a sua “galinha de ovos de ouro”, que é a posição financeira na participação das riquezas, apenas para não abrirem mão da maior taxa de transferência de riquezas do mundo? O país irá secar, e eles não terão mais condições de sustentar esse estado de coisas, de um modo ou de outro.

    Está parecendo que esta é a hora de ser racional, de ter um mínimo de racionalidade, e isto é uma questão de mercado, de estratégia de mercado. O mercado irá matar o mercado? É o mínimo necessário de auto-regulação, ou de auto-regulamentação. É também fundamental o governo reafirmar: quem manda é o governo!

    O mercado atual é função de um país organizado e de sua constituição, integrado à convivência pacífica entre as nações, ou retornaremos ao escambo e à barbárie. Seria bom se os bilionários que ganham com os juros altos pudessem continuar ganhando? Seria! Nada contra a riqueza dos outros. Assim que puder, que eles voltem a jogar bem e ganhar rios de dinheiro em suas aplicações, mas agora a gente precisa arrumar e estruturar o país, e a riqueza do país.

    Então vocês precisam dar a sua cota de contribuição, e a de vocês deve ser maior, porque têm muito, muito, muito mais. A nossa é bem menor, mas temos o nosso trabalho e somos dezenas e dezenas de milhões. E somente se juntarmos as forças poderemos ir em frente, OK? Pensem nisso. O Banco Central é uma entidade reguladora, não é a utopia financista do mercado.

  15. o modo como a mídia em geral
    o modo como a mídia em geral se refere ao assim chamado “mercado” dá a entender tratar-se de uma entidade abstrata.

    “mercado” em termos de Brasil tem nome e CNPJ: são os bancos e alguns grandes investidores. cerca de 1/3 dos ativos dos bancos estão aplicados em títulos públicos federais. as grandes assets (fundos de investimentos) são ligadas aos bancos. a maior parte dos recursos administrados são de fundos exclusivos.

    o mercado de capitais brasileiro, como todo o resto de nossa economia, é altamente concentrado. o volume de negócios operado na Bolsa é pouco relevante frente às aplicações em renda fixa.

    as afirmações que todo o “mercado” já esperava um corte de 0,25% na taxa básica dos juros, em nada mais implica do que os negócios efetuados no mercado futuro de contratos de DI trabalharem com esta expectativa. o Copom tem se limitado a atender a preferência dos investidores.

    o tão reverenciado “mercado” é o sistema financeiro vivendo de subsídio governamental – a Selic – enquanto seus porta-vozes defendem corte de gastos com previdência, educação, saúde, infra-estrutura.

    não se trata de teoria, ortodoxia, econometrias, monetarismo, Smith ou Friedman. são apenas interesses econômicos. manter girando a máquina da arbitragem de juros às custas da estagnação e do desemprego.

    existe sim uma grande reforma a ser feita: a do sistema financeiro. para que os bancos voltem a sua atividade fim: financiar a produção e o consumo, fomentando o crescimento econômico.

    o Brasil ainda tem a possibilidade de reencontrar seu caminho de forma não traumática. o próprio PAC é um bom exemplo disto.

    acabou-se o tempo de tão somente paciência e persistência. sem renegá-las, chegou o momento de ousadia, coragem e criatividade para abrir novos caminhos. chegou a hora de conjugar, em sua forma mais afirmativa, o verbo mudar.

  16. Por quê o Lula não demite
    Por quê o Lula não demite toda a diretoria do Banco Central e indique novos diretores que sejam a favor do crescimento econômico?…Ou ele não pode fazer isto?

  17. Nassif,
    Na verdade parece que
    Nassif,
    Na verdade parece que Mantega queria reforçar para Meirelles que o PAC depende de uma nova atuação do Copom. Mas Meirelles está a serviço dos banqueiros, agora principalmente brasileiros. Enquanto estiver no comando, vai continuar usando a desculpa do controle inflacionário para manter os juros nas alturas, pelo maior tempo possível. Lula deve ter prometido mundos e fundos a Meirelles, depois da dificuldade em conseguir um substituto para o Fraga no início do Lula-1. Agora, depois de considerar que Meirelles foi peça fundamental na sua reeleição, Lula está com dificuldade para substituí-lo. O pior é que para mudar a atitude do Bacen precisariam ser substituídos vários diretores e Lula tem medo (de tudo aliás) de uma reação do mercado. Francamente, o que poderia hoje acontecer no mercado? O externo podemos mandar às favas e o interno não tem muita alternativa e certamente já está preparado para continuar lucrando muito já que o juro real não é tabelado e a concorrência não existe. Lembra da idéia de um devedor poder trocar de banco credor quando achasse taxas menores? Pois é, ela ficou no papel, ao que eu saiba.

  18. Prezados Nassif e
    Prezados Nassif e Filósofo,

    Para ver a composição do Copom, é só ir no google e procurar a página do Banco Central, http://www.bcb.gov.br. Lá se clica em “sobre a instituição”, “estrutura organizacional” e depois em “quem é quem”.
    A informação é pública para quem quiser ver.
    Ressalto que a decisão não foi unânime, houve divergências, tanto que o placar final foi de 5 a 3 para a redução de 0,25%.
    Dos 8 membros atuais do Copom, que são a Diretoria Colegiada, 3 são funcionários carreiristas, 2 são oriundos do meio acadêmico e apenas 3 vieram do chamado “mercado”.
    Nem todos os diretores do Bacen são oriundos do mercado financeiro, como vocês podem observar na página do Bacen, muitos são funcionários de carreira e acadêmicos.
    Logo, não acho correto dizer que eles visam a interesses do “mercado”.
    Abraços,
    Churchill

  19. A INFLAÇÂO é o grande
    A INFLAÇÂO é o grande problema da economia brasileira neste momento. A inflação de ….Ego.
    Vários anos de vida corporativa deram a D. Henrique Meirelles, o Defensor da Fé Insana, todo o conhecimento da arte de aquisição e preservação do poder burocrático, além daquele EGO enorme de quem acha que pode tudo porque conseguiu tudo. O poder conquistado deve ser exibido dois modos: visualmente em ternos caríssimos, nós de gravata perfeitos, sapatos lustrados diariamente pelo por alguém a quem nunca olhou nos olhos; e realmente na defesa insana do SEU território.
    Pedir em público uma queda de juros, foi uma escorregada na Manteiga não podia ficar sem resposta. Com 0,25% foi possível mostrar quem manda e dizer que se continuou com a rota declinante dos juros. Não foi decisão técnica, pois os fatos apontam o contrário, nem decisão política com base nas aspirações da sociedade, foi decisão pessoal mesmo, de quem não se cabe dentro de si. Foi o que se ferre o mundo, pois eu tenho que mostrar quem é que manda.
    Mesmo com autonomia e independência do BC, casos assim podem ser evitados. Em um regime constitucional no qual o presidente do BC seja escolhido pelo Presidente da República com a aprovação do Senado, o presidente do BC poderia ser removido com a reprovação do mesmo Senado. Ninguém é absolutamente irremovível de seu cargo em qualquer democracia. Se fosse assim, seria provável que o Senado estivesse se movimentando neste momento para remover D. Henrique Meirelles; com as regras atuais só Lula tem este poder, mas Lula parece ter medo do poder de D. Henrique Meirelles.

  20. O BC está boicotando o
    O BC está boicotando o Brasil, com uma política fundamentalista de juros extremamente altos!

    Acho que o BC não tem um e-mail, mas podemos reclamar pelo site: Reclamação contra os serviços prestados pelo Banco Central: http://www4.bcb.gov.br/Pre/ouvidoria/sistema_reclamacao.asp. Vamos mandar protestos!!!

    Também podemos mandar protestos para os que são os chefes dessa turma, pois, ao menos teoricamente, o BC está subordinado ao Ministério da Fazenda ( ouvidoria: https://portal.ouvidoria.fazenda.gov.br/sisouvidor/autoatendimento/cadastro/formularioMensagem.jsp ) e à Presidência da Republica ( fale com o Presidente: https://sistema.planalto.gov.br/falepr/exec/index.cfm?acao=email.formulario ).

    Vamos divulgar os meios de contato com as autoridades responsáveis por esses juros absurdos!!!

  21. Paulo Henrique Amorim diz,
    Paulo Henrique Amorim diz, no seu site, que “o BC trabalha para FHC”.

    Deus!!!
    Estou quase desistindo de tentar entender esse país no que diz respeito à economia.

    Tudo parece sempre ficar “nas entrelinhas”. Pobres mortais não tem acesso ao funcionamento do país. Nos conformamos com a ignorância.

  22. Mas o desmentido em Davos foi
    Mas o desmentido em Davos foi a suprema demosntração de força do Psicopata do Meirrelles – depois disso o mantega derreteu, nã tem mais moral assim como todo o governo PT. O Lula acabou PAC, …top, top.

  23. Luis Nassif,
    1) O presidente
    Luis Nassif,
    1) O presidente deu autonomia ao Bacen (de fato não de direito). Separou o Bacen do MF. O Mantega não deveria falar nada sobre política monetária. Foi uma brincadeira de uma autoridade que legalmente manda no Bacen (nem todos sabem que o Bacen, de fato, está subordinado ao presidente). Pareceu uma desculpa antecipada para falhas do plano (PAC) que é um remendo (na verdade pouco poderia ser feito).
    2) Foi uma brincadeira incompetente. Pior que de mau gosto, pois toda vez que uma autoridade fala sobre política monetária antes de reunião do COPOM ela está influenciando (para cima ou para baixo).
    3) Não é a primeira vez que o Mantega teve que se desdizer. A salvação é que o Lula sabe quem é a garantia de seu governo.

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