Suicídio de países

Ano de 2002. O presidente do Banco Central Armínio Fraga me telefona, para reclamar de coluna em que apontei erros graves na condução da política monetária em 2002. A conversa envereda para a Argentina, poucas semanas antes de explodir o Plano Cavallo:

Diz Armínio:

– A Argentina resolverá seus problemas rapidamente com a dolarização.

– Dolarizar nesse nível de paridade cambial significará liquidar com toda a indústria argentina.

– Eles têm bom nível educacional. Terão que se conformar em serem exportadores de grãos e carne, e produtores de serviços.

– Você já combinou isso com eles?

Moral da história: apesar de todas as acusações de onda populista na América Latina, apesar de todas as desqualificações contra os políticos, é a política que têm impedido países de se suicidarem.

Luis Nassif

38 Comentários

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  1. O então Presidente do Banco
    O então Presidente do Banco Central da Argentina, Pedro Pou, era o maior entusiasta da dolarização. Em Buenos Aires a chamada Pátria Financeira estava se preparando para essa solução equatoriana. Foram os peronistas Alfredo Saa e Eduardo Duhalde que barraram a tentativa de suicidio, enterrada definitivamente por Kirchner. A politica derrotou os economistas suicidas. O velho peronismo, por instinto, viu a corda da forca sendo colocada no pescoço da Argentina. Aqui infelizmente os suicidas estão conseguindo dominar os politicos e se não forem barrados, como na Argentina, vão ter sucesso em liquidar com a industria, com os empregos e com o futuro do Brasil.
    A bem da verdade, os Estados Unidos nunca tiveram nada com isso, ao contrário, se oposurem ao plano de dolarização que exigia colaboração do Tesouro americano.
    A loucura era puramente argentina, como a nossa é cem por cento brasileira.

  2. Nassif,

    Bom dia! Caso não
    Nassif,

    Bom dia! Caso não esteja enganado, você já postou esse comentário do Armínio aqui antes.

    É impressionante a soberba e arrogância desses falsos sábios do mercado. Mas o triste mesmo é constatar que ele são idolatrados pela mídia. Quantas vezes já ouvi que o Armínio foi o melhor presidente que o BC já teve!! Experiente, qualificado, um abnegado que deixou o mercado para dar sua contribuição ao país!!

    Me engana que eu gosto…rs.

  3. A imprensa idolatra Armínio e
    A imprensa idolatra Armínio e outros da mesma safra. No entanto, diante de tantos erros, de um passado que condena, por que esses personagens continuam sendo idolatrados pela “imprensa”? Essa é a questão mais importante. É claro que as posições defendidas por Armínio prejudicaram alguns ( o Brasil e a grande maioria dos brasileiros) e beneficiaram outros ( os grandes capitalistas internacionais e nacionais). Portanto o papel a que se presta (de rato) beneficia uma minoria ( banqueiros) que por sua fez tem força ( muito dinheiro) e, portanto são as vozes da imprensa ( em sua maioria representa que tem muito dinheiro ). Bingo!!!!!!!!! Está explicado. Vamos deixar de ser ingênuos.

  4. o grande empresariado
    o grande empresariado Brasileiro tem uma imagem extremamente peculiar de si próprio. sempre se considerou o portador da modernidade e exemplo de um Brasil que funciona e prescinde do Estado.

    curiosa auto definição para uma classe cuja origem não veio, como nos EUA, de camadas médias lutando pela independência do país, mas, ao contrário, nasceu dos antigos latifundiários e dos traficantes de escravos, contando com a proteção do Império e sempre agregada a sua contraparte internacional.

    é a brava gente que hoje prega um corajoso corte dos gastos públicos e defende uma redução generosa na carga tributária.

    pouco se referem, é claro, a reduzir as despesas com os juros da dívida pública. já que, sem esforço, ganham nas aplicações em títulos públicos federais, investimento sem risco garantido pelo Estado, uma rentabilidade maior do que conseguiriam na atividade produtiva.

    como sempre, propõe corte na carne alheia.

    as despesas com os serviços públicos que atendem a maior parte da população oscilaram, nos últimos dez anos, em torno de 17% do PIB, sem grande variação.

    já a dívida pública segue em torno de 50% do PIB, alimentada pela maior taxa de juros reais do mundo. os gastos com os juros atingem 9% PIB, com 80% dos títulos concentrados em cerca de 15 mil famílias.

    tamanha transferência de riqueza é sustentada por uma carga tributária de 37% do PIB, dos quais apenas 33% são oriundos de receitas, enquanto 67% provêm de contribuições.

    ou seja, tanto os rendimentos com os juros da dívida pública, quanto o sistema tributário, são altamente concentradores de renda, beneficiando as camadas mais ricas da população.

    não é que falte fé no povo para nossas classes dominantes, não têm fé em si mesmas. desconfiam de suas próprias palavras de ordem. divulgam chavões em vez de idéias. intimidadas pela crise do país, mas dela desfrutando. vulgares porque nunca foram originais e originais em sua vulgaridade. sem energia, em nenhum sentido, plagiaria em todos os sentidos.

    não avançaram nem avançam para um projeto político alternativo para a sociedade nacional. jogam com os setores subalternos de modo tímido, pouco elaborado. temem a força política desses setores, principalmente o risco de ter de compartilhar o poder. não construíram nem constroem um projeto de cunho hegemônico, porque não interpretam os interesses dos outras setores e muito menos da sociedade como um todo. apenas defendem seus próprios interesses corporativos.

  5. Kirchner não é nenhum gênio
    Kirchner não é nenhum gênio político. Lula, se quisesse, poderia cumprir esse papel. Serra poderia. Mas no Brasil (como na Argentina) o único que resolve é o Sr. Crise.

  6. Há uma enorme, uma abismal
    Há uma enorme, uma abismal diferença entre ter destreza com modelos e conhecer verdadeiramente teoria econômica. A fonte disso tem origem na maneira como ela é encarada, se como verdadeira expressão da realidade, se como criadora da realidade ou, diferentemente, como modo de se pensar sobre a realidade, como um instrumento para organizar o nosso raciocínio. Esta última vem da tradição marshalliana, que foi completamente abandonada pelas escolas de economia. Daí que imbecilidades como essa são ditas por PhDs formados nas melhores escolas de economia dos EUA e, obviamente, assim como quem as diz, são veneradas por uma camada dominante que não conseguiu se livrar da mentalidade de colônia. Este é o Brasil, um país formalmente independente mas colônia política-financeira-diplomática dos EUA. Um país governado por um “príncipe” dos sociólogos que tem como presidente do Banco Central um dileto filho da elite carioca cujo nível cultural se expressa em tal besteira.

  7. Para “Suicídio de
    Para “Suicídio de países”

    Caro Nassif, amigos, boa tarde.

    Já que se está falando de Argentina, aquele país tresloucado, que cravou a estaca no próprio peito quando foi obrigado a declarar moratória, a quantas anda seu “risco país”, mesmo? E qual será o valor a última medição do crescimento do seu PIB?

    E o grande Armínio está certo, como sempre, a exemplo de los hermanos de lo sur, nosso futuro risonho será o de fornecedor de insumos básicos, agrícolas e minerais. Não está bom? Pra que mais?

    Abraços

  8. Nosso presidente é Nordestino
    Nosso presidente é Nordestino nós levamos muito sol na cabeça,mas não somos burros e muito menos subraça. Nosso Nordestino não é e men séra kamikase

  9. Eu me lembro de uma edição da
    Eu me lembro de uma edição da revista exame em que alguém do chamado “mercado financeiro” questionava a necessidade de eleições e dizia que tudo, em um país, deveria ser como uma empresa. Renovar os governantes para quê, dizia ele …
    Esse é o tal de “mercado”, onde o Estado de Direito não existe, nem lei, nem constituição, nem sociedade.
    A liberdade com que o Banco Central age é algo criminoso. Fico estupefato com a inexistência de algum tipo de ação parlamentar mais efetiva ou mesmo ação no Supremo de algum tipo de entidade de classe (fiesp, oab).
    Como cidadão, eu endossaria algo assim.
    Nada contra ganhar dinheiro no mercado financeiro, mas esta ditadura que vem desde a época do Marcílio Marques Moreira tem que ter um fim. Como todo seu voluntarismo e maluquices, só me lembro de dois presidentes que peitaram estas coisas: o Collor de Melo (durante algum tempo) e o Itamar Franco.
    Não acho que o sr Crise precisaria agir e fazer todos sofrermos. Acho que a sociedade realmente precisaria se mobilizar. Se temos um projeto de nação, devemos pensar desta forma. Uma sociedade democrática, republicana e capitalista. Ser republicano significa que o dinheiro público é coisa muito séria e que a responsabilidade por sua gestão deve ser bem controlada, especialmente as pessoas que o controlam. o Bacen não tem responsabilidade nenhuma pelo que está fazendo. Seus diretores cometem estas barbeiragens e nada ocorre. O tipo de interesse representado na diretoria do Bacen também é algo muito estranho (como lembra o Paulo Henrique Amorim, seu colega de IG, o Afonso Devil-acqua (desculpe o trocadilho) é alguém que tem interesses junto ao Daniel Dantas … isso não é nada saudável).
    Enfim, aguardemos …
    abc
    WM

  10. Nassif, estou cada vez mais
    Nassif, estou cada vez mais cético em relação ao apoio desinteressado de grupos empresariais aos principais gestores publicos econômicos do nosso pais. Dentro de meus anos de vida pude perceber que os apoiadores desses gestores tem, em detrimento da maioria da população, uma progressão patrimonial e financeira que os fazem passar ao largo de crises.
    Porém a nós cidadãos populares essas crises atingem até a Medula.
    A mim, parece que existe uma confraria criada para dar apoiamento a convicções ininteligiveis, linguagem ininteligivel(economes), onde pretendem nos vender a idéia de que economia é uma ciência para poucos super dotados, onde nehuma variavel afetará o resultado previsto por eles. A nós populares, como os pombos, resta ficarmos orando com fé, sempre, para que alguma migalha sobre a nossos pés.

  11. Nassif gostei do que voce
    Nassif gostei do que voce escreveu. Minha observação não tem nada de “operacional”. Mas, temo que voce deriva em direção da “fulanização”. “Lula” , “Serra”, “Sr. Crise (mais impessoal). Depois fala de políticos argentinos. Gostaria de acrescentar aquilo que considero fundamental, detrás dos políticos argentinos existe povo ORGANIZADO. Para nossos dirigentes e elites isso é um horror.
    Não aprecio a História comparativa. Nem tampouco fazer História daquilo que poderia haver acontecido. Mas, depois do primeiro ano de governo Lula/Meirelles, se existisse uma CUT de verdade a resposta deveria ter sido uma Greve Geral contra a pol. econômica do governo.

  12. Por mais que exibam
    Por mais que exibam (geralmente com empáfia), conhecimento, técnica e erudição, a função dos economistas nos governos deve ser limitada ao simples assessoramento, jamais a formulação e condução de políticas públicas. O degrau dessa categoria no poder público há muito que deveria ser bem mais embaixo. E, a propósito de sua referência à Sra. Crise como determinante da mudança de rumo, li recentemente uma frase bem interessante: “os homens somente escolhem a melhor alternativa após esgotar todas as outras”. Uma versão mais refinada da popular “só fechamos a janela depois do roubo”.

  13. Raí,

    A questão não é “deixar
    Raí,

    A questão não é “deixar de ter a economia gerida por técnicos”.

    A questão é deixar de fingir que técnicos administram nossa economia, quando eles são na verdade agentes políticos.

    Vejamos a queda no ritmo de queda dos juros. Isso foi um ato político.

    A questão real é: a que interesses (sempre políticos) deve servir nosso Banco Central?

    Aos rentistas?

    Ou ao crescimento econômico?

  14. Nassif,voce é muito
    Nassif,voce é muito bonzinho,esses caras são umas verdadeiras bestas,quer dizer,em termos politicos e sociais.Eles ,dizem,que entendem da parte tecnica,talvez..De qualquer jeito é muito bom mostrar que o “principe”estava nu.Com o “sapo”sera que alguma coisa mudou ou mudara?

  15. Boa tarde,

    Assim como o Sr.
    Boa tarde,

    Assim como o Sr. Wagner Marques eu também endossaria algum manifesto contra a forma de atuação do Bacen, contrária a vontade majoritária da nação e de clara insubordinação ao Presidente da República, que no máximo se mostra “contrariado”, mas não usa a caneta.
    Contudo, de quem deve partir a iniciativa de tal manifesto ? Sugeriu-se a FIESP (o que eu veria com reservas) e a OAB. Parece mesmo que não é algo que possa partir de reles de cidadãos, que de resto carregam este país.

  16. Uai, o que há de estranho nos
    Uai, o que há de estranho nos argumentos do Armínio?
    Enganam-se os que pensam que ele é um membro da elite carioca que estudou no Colégio Santo Inácio e na PUC-Rio (como o Gustavo Franco).
    Armínio é filho de americana, tem cidadania americana, trabalhou quase toda a vida nos EUA e deve até ser eleitor do Bush Jr.
    Então, porque não vai pensar como americano e considerar todo o resto do mundo como fornecedor de matérias primas para a sua pátria.
    Eu me espantaria se o Gustavo Franco dissesse isto. Aí, seria mesmo traição à Pátria.

  17. Transcrições de diálogos como
    Transcrições de diálogos como este são importantes para se compreender uma certa porção da intelectualidade nacional. Me canso de ouvir históriias mirabolantes sobre o quão brilhantes são a que ficaram famosos entre posições na burocracia estatal ou em bancos de investimento, sobre como falam várias línguas ou são citados por economistas do exterior ou possuem um raciocínio matemático colossal ou ainda fizeram vários cursos de engenharia ao mesmo tempo na mocidade… para quem é considerado nada menos do que um gênio, a afirmação de Fraga, mesmo no contexto de seu tempo, soa um julgamento simplório e calcado em noções preconcebidas, justamente no terreno em que é um ‘expert’. (nome, e-mail e blog são reais)

  18. Ei, Nassif, alguma dúvida de
    Ei, Nassif, alguma dúvida de que a política é mola principal na condução de qualquer país?!
    Falar política é falar os interesses das maiorias, não necessariamente de política partidária. Basta lembrar o caso da Argentina no período citado, com o slogan
    “Que se vayan todos, que no quede uno solo” endereçado justamente aos políticos dos partidos.
    Sem política nossos países se tornariam inviáveis na mão dos tecnocratas.

  19. Wandhklêyson,
    Durante sua
    Wandhklêyson,
    Durante sua gestão, o Gustavo Franco chegou a declarar algo no sentido de que era ótimo o cambio valorizado, pois assim as empresas brasileiras em dificulldades ficariam baratinhas e muito atrativas para serem adquiridas por estrangeiros, o que atrairia dólares para fechar o balanço de pagamentos que a politica dele desbalanceava.
    Não subestime a lavagem crebral que a ideologia do neo-liberalismo provoca. Essa turma só é patriota em US dólar.

  20. Mas era uma praga mesmo, esse
    Mas era uma praga mesmo, esse Armínio Fraga.

    O pior é que existe economista que, ainda hoje, acha que o Brasil tem q

  21. Hoje o tesouro captou lá fora
    Hoje o tesouro captou lá fora em REAIS a 10 % e uns quebrados a.a.
    Como a turma do BC consegue defender a selic de 13 % ?

  22. Porque ele não é velho, nem
    Porque ele não é velho, nem santo, nem bispo. E eu estava ao telefone. Na próxima vez vou vestir fraque para conversar pelo telefone com uma autoridade monetária.

  23. na maioria dos países
    na maioria dos países modernos, a idéia da nação foi projeto dos quadros dirigentes e não uma iniciativa das massas. as elites brasileiras, todavia, pouco se identificaram com a nação. aceitaram um papel subalterno de sócias minoritárias, num país constituído como uma empresa sob controle estrangeiro para atender demandas externas.

    no Brasil, foram pessoas do povo que abraçaram uma certa idéia de nação. nossa construção nacional, ainda inacabada, sempre foi obra de Brasileiros apaixonados pelo país. por isto, nossa identidade nacional não resulta de raízes gloriosas, tampouco de ambições imperiais. nossa cultura de síntese não se baseia em raça ou em religião. não somos xenófobos, nem guardamos ressentimentos em relação ao colonizador.

  24. O Arminho Fraga nem precisa
    O Arminho Fraga nem precisa de comentário: a idiota teoria do fator relativo
    abundante (agricultura na Argentina) é puro racismo. A dolarização representaria a tot abdicação e perda de autonomia política, a condena a mediocridade. (Mas de fato tb no Brasil existe uma dolarização oculta, com essa política monetária). Mas no final ele tia q fazer o trab sujo: depois da desvalorização cambial, com preços dos importados e
    exportados dobrando, tia q reduzir a renda da classe media e povão. Tecnicamente
    Fato inevitável e tb fácil: juro muito elevado, e via desemprego, alcançar o objetivo de limitar e conter a inflação da desvalorização cambial. O instrumento do juro é tb racista, pq opera fundamentalmente via desemprego massacrando os mais pobres.
    Mas a situação era critica.
    O problema de hoje é a recusa de praticar uma política de desenvolvimento nacional per todos, de perseguir adequadas políticas de desenvolvimento nacional.. O Brasil tem potencialidades enormes, a lamentável situação social depende muito da disfarçadas políticas de exclusão , q os medias (manipuladores, expressão de interesses de uma restrita turminha), os suposto especialistas, e as escolas propagandam como técnicas.
    O grande equivoco é considerar a economia uma disciplina técnica.
    Não tem nada a ver, é política, um subconjunto da política, cada escolha é política.
    Os técnicos não som q o truque per perseguir determinadas políticas presentadas como neutras pra illudir.
    E

  25. Nassif,
    Nos EUA o presidente
    Nassif,
    Nos EUA o presidente do Banco Central sempre é um professor de economia de uma Universidade (claro que ele não é uma ilha e o tal do mercado deve influenciá-lo).
    Aqui, entretanto, são geralmente bancários (não banqueiros) .
    É a chamada raposa tomando conta do galinheiro.

  26. Nassif,
    Nos EUA o presidente
    Nassif,
    Nos EUA o presidente do Banco Central sempre é um professor de economia de uma Universidade (claro que ele não é uma ilha e o tal do mercado deve influenciá-lo).
    Aqui, entretanto, são geralmente bancários (não banqueiros) .
    É a chamada raposa tomando conta do galinheiro.

  27. Sempre achei que uma pessoa
    Sempre achei que uma pessoa que chega ao nível de presidente do banco central devia ser uma pessoa inteligente. Para fazer o bem ou o mal, é indiferente. Mas fazer uma afirmação dessas sobre a Argentina em 2002 é de uma imbecilidade ofensiva ao maior do imbecis.
    Não é a toa que estamos onde estamos e para onde marchamos!

  28. Jabuticabo,
    Eu me espantaria
    Jabuticabo,
    Eu me espantaria se o Gustavo Franco dissesse isso, mas me espantaria muito mesmo se um dia fosse provado que ele não PENSA isso.

  29. O problema do Gustavo é ter
    O problema do Gustavo é ter ficado escravo do seu erro. Quando se libertar, ainda terá muito a contribuir para o país.

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