FGV: Confiança de Serviços registra queda em abril

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 1,8% entre março e abril de 2013 ao passar de 122,4 para 120,2 pontos, na série com ajuste sazonal. Entre os 12 segmentos pesquisados, sete apresentaram redução na mesma base de comparação.

A evolução desfavorável do ICS entre março e abril resultou de quedas em seus dois componentes. O Índice da Situação Atual (ISA-S) que cedeu 1,3%, para 104,4 pontos, mantendo-se abaixo da média histórica de 110,5 pontos, e o Índice de Expectativas (IE-S) que caiu 2,1%, atingindo 136,0 pontos, ficando também um pouco abaixo da média histórica (139,6 pontos).

A avaliação das empresas sobre o momento presente vem oscilando desde outubro do ano passado, quando o ISA-S passou a alternar taxas positivas e negativas frente ao mês anterior. Na mesma base de comparação, as expectativas mostram contínua redução desde dezembro passado (entre novembro e abril, o IE-S declinou 6,7%).

A redução no ISA-S entre março e abril foi influenciada pelo recuo de 3,1% no quesito que mede a percepção sobre a situação atual dos negócios. A proporção de empresas que percebem a situação como boa passou de 29,0% para 26,3%, enquanto a parcela das que a consideram ruim aumentou de 14,2% para 15,1%. O indicador que avalia o volume de demanda atual avançou 0,7%.

O indicador que mede a tendência dos negócios para os meses seguintes foi o que mais contribuiu para a queda do IE-S, ao recuar 3,6% em abril, frente a março. A proporção de empresas prevendo melhora dos negócios passou de 46,7% para 41,9%, enquanto a parcela daquelas prevendo piora aumentou ligeiramente, de 5,5% para 5,8%. O indicador do quesito demanda prevista caiu 0,5% em abril. A proporção de empresas prevendo demanda maior dos negócios passou de 44,1% para 44,3%, e a parcela das que esperam demanda menor saiu de 7,6% para 8,5%.

De maneira geral, os indicadores da Sondagem de Serviços em abril de 2013 sugerem a manutenção do quadro de um ritmo moderado na atividade do setor, caracterizado por uma relativa volatilidade nas avaliações sobre o momento presente, combinada a uma tendência de queda nos quesitos relacionados aos próximos meses.

Redação

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