Serviços têm menor crescimento do ano no terceiro trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O setor de serviços encerrou o terceiro trimestre com um crescimento de 5,1% em relação ao apurado no mesmo período de 2013, afetado pelos resultados de julho (4,6%) e agosto (4,5%), que foram os menores da série, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No terceiro trimestre de 2014, a menor alta foi registrada nos serviços de informação e comunicação – 2,2%. Esses serviços haviam crescido 4,6% no trimestre passado e 6,6% no início do ano. Entre as cinco atividades do setor, apenas outros serviços expandiram a taxa de crescimento, de 5,5% para 9,3%, a maior do ano. A maior queda foi nos serviços prestados às famílias, que tinham crescido 11% no segundo trimestre e tiveram expansão de 7,4% no terceiro.

Em setembro, o setor de serviços registrou crescimento nominal de 6,4% na comparação com igual mês do ano anterior, superior às taxas registradas em agosto (4,5%) e julho (4,6%). O resultado de 2,7% registrado nos serviços de informação e comunicação (superior às variações de 1,7% de agosto e 2,1% de julho), combinado com o resultado de 6,5% dos transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (superior às variações de 3,2% de agosto e 4,6% de julho), foram os fatores que mais contribuíram para que o resultado de setembro se situasse em um patamar superior aos dos meses anteriores.

Os serviços de informação e comunicação, atividade que apresenta maior peso na estrutura de formação da taxa global da PMS (35,7%), registraram crescimento na composição relativa da taxa, passando de 13,3% em agosto para 14,1% em setembro. os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com peso de 30,7%, aumentou sua participação relativa de 22,2% para 32,8%.

A variação da receita nominal no setor de serviços foi maior em setembro que em agosto em 20 unidades da federação, sendo que a maior alta foi no Distrito Federal, onde a receita cresceu 20,6% na comparação com o terceiro trimestre de 2013. Outros três estados apresentaram crescimentos de dois dígitos na receita nominal do setor: Ceará (11,8%), Tocantins (11%) e Maranhão (10,5%). Por outro lado, os estados do Amapá (-1%), Mato Grosso (-1,1%) e Roraima (-1,8%%) caíram, em setembro.

Em 2014, as unidades da Federação que acumulam as maiores altas são o Distrito Federal, com 19,1%; Goiás, com 10,8%; e Paraíba, com 9,5%. Quando analisados os últimos 12 meses, as duas primeiras posições se mantêm inalteradas, com 19,5% e 10,8% de crescimento, mas, Santa Catarina ultrapassa a Paraíba, com 10,3% contra 9,9% do estado nordestino.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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