Setor de serviços avança 3,7% em novembro, segundo IBGE

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O setor de serviços fechou o mês de novembro do ano passado com crescimento nominal de 3,7%, o menor resultado da série histórica iniciada em janeiro de 2012, nessa base de comparação, segundo levantamento elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O crescimento do setor, em outubro de 2014, foi 5,2% do crescimento nominal.  Com esse resultado, o setor fecha o período de janeiro a novembro com crescimento nominal acumulado de 6,2%. A expansão acumulada nos últimos 12 meses (taxa anualizada) é 6,4%.

De acordo com os dados divulgados, o resultado de 1% registrado nos serviços de informação e comunicação (inferior às taxas de 2,1% de outubro e 2,7% de setembro) combinado com a taxa de 6,6% registrada nos serviços profissionais, administrativos e complementares (inferior às taxas de 11,3% de outubro e 11% de setembro) foram os fatores que mais contribuíram para que o resultado do mês de novembro se situasse em um patamar inferior ao de outubro e no menor patamar da série iniciada em janeiro de 2012.

Na análise por categorias, os serviços prestados às famílias registraram uma variação de 4,4% em novembro sobre igual mês do ano anterior, inferior às taxas de outubro (6,8%) e setembro (7,7%). No que tange às taxas acumuladas, foi registrada uma variação de 9,2% tanto na taxa acumulada ao ano quanto em 12 meses. Já o segmento de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registrou um crescimento nominal de 3,9% em novembro, superior ao de outubro (3,1%) e inferior ao de setembro (6,5%). O segmento outros serviços apresentou taxa de crescimento nominal de 6,4%, inferior às taxas de outubro (11,4%) e de setembro (9,0%).

Os serviços de informação e comunicação – atividade de maior peso na estrutura de formação da taxa global da PMS, com 35,7% – reduziram sua participação relativa de 13,5% em outubro, para 8,1% em novembro. Da mesma forma, os serviços profissionais, administrativos e complementares, com peso de 20,5%, reduziram sua participação relativa de 44,2% em outubro, para 37,9% em novembro.

Embora com menor peso na estrutura do setor de serviços, apresentaram também redução na participação relativa os serviços prestados às famílias, de 9,6% para 8,1%, e os outros serviços, de 13,5%, para 10,8%. Os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com peso de 30,7%, aumentaram a participação relativa de 19,2%, para 35,1%.

Regionalmente, no mês de novembro, as maiores variações ocorreram na Bahia (16,3%), no Ceará (9,1%) e em Alagoas (8,5%). As menores taxas positivas de crescimento foram registradas em Pernambuco e Mato Grosso do Sul (ambas com 0,8%), Goiás (1,1%) e Pará (1,3%). As regiões que apresentaram variações nominais negativas foram Amapá (-5,3%), Roraima (-3,4%), Rondônia (-3,2%) e Mato Grosso (-2,1%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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