O terror por trás do terrorismo islâmico

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

 Afeganistão nos anos 1960 – http://goo.gl/qkvfNP

Enviado por MCN

do Viomundo

Andre Vltchek: Como o Ocidente está manufaturando o terrorismo islâmico

Quem deve ser culpado pelo terrorismo islâmico

por ANDRE VLTCHEK*, no Counterpunch, em 09.01.2015

Reprodução parcial

Cem anos atrás, seria inimaginável que um par de homens muçulmanos entrasse em um café ou num veículo de transporte público e se explodisse, matando dezenas de pessoas. Ou que cometesse o massacre da equipe de uma revista satírica em Paris! Coisas como estas simplesmente não aconteciam.

Quando você lê as memórias de Edward Said, ou conversa com homens e mulheres de Jerusalem oriental, fica claro que a maior parte da sociedade palestina era absolutamente secular e moderada. Estava mais preocupada com a vida, a cultura, mesmo com a moda do que com dogmas religiosos.

O mesmo pode ser dito sobre muitas outras sociedades muçulmanas, inclusive as da Síria, Iraque, Irã, Egito e Indonesia. Fotos antigas falam por si. Por isso é importante estudar imagens antigas de novo, cuidadosamente.

O islã não é apenas uma religião; é também uma enorme cultura, uma das maiores do planeta, que enriqueceu nossa humanidade com conquistas científicas e arquitetônicas e com muitas descobertas no campo da medicina.

Os muçulmanos escreveram poesia deslumbrante e compuseram linda música. Mas, acima de tudo, desenvolveram algumas das primeiras estruturas sociais do mundo, inclusive enormes hospitais públicos e as primeiras universidades, como a de al-Qarawiyyin em Fez, no Marrocos.

A ideia do “social” era natural para muitos políticos muçulmanos e, se o Ocidente não tivesse interferido brutalmente, ao derrubar governos de esquerda para colocar no trono aliados fascistas de Londres, Washington e Paris, quase todos os países muçulmanos, inclusive o Irã, o Egito e Indonésia, provavelmente seriam socialistas, sob um grupo moderado de líderes seculares.

***

No passado, muitos líderes muçulmanos se levantaram contra o controle do mundo pelo Ocidente e figuras enormes como o presidente indonesio Ahmet Sukarno, foram próximos aos partidos e ideologias comunistas. Sukarno até forjou um movimento antiimperialista global, o Movimento dos Não-Alinhados, que ficou claramente definido durante a Conferência de Bandung, na Indonesia, em 1955.

Isso contrastava com as elites conservadoras e cristãs, que se sentiam em casa com governantes fascistas e colonialistas, com reis, comerciantes e oligarcas dos grandes negócios.

Para o Império, a existência e a popularidade de governantes muçulmanos progressistas e marxistas governando os países do Oriente Médio ou ricos em recursos como a Indonesia eram claramente inaceitáveis.

Se eles pretendiam usar a riqueza natural para melhorar a vida de seus povos, o que sobraria para o Império e suas corporações? Isso tinha de ser desfeito por todos os meios. O islã tinha de ser dividido, infiltrado com radicais e classes anti-comunistas e por aqueles que não se importavam com o bem estar de seus povos.

***

Quase todos os movimentos radicais do islã de hoje, em qualquer parte do mundo, são ligados ao wahhabismo, uma seita ultraconservadora e reacionária do islã que está no controle da vida política da Arábia Saudita, do Qatar e de outros grandes aliados do Ocidente no Golfo.

Citando o Dr. Abdullah Mohammad Sindi:

“Está muito claro pelos dados históricos que sem apoio britânico nem o wahhabismo nem a Casa de Saud existiriam hoje. O wahhabismo é um movimento fundamentalista do islã inspirado pelos britânicos. Através de sua defesa da Casa de Saud, os Estados Unidos apoiam o wahhabismo direta e indiretamente, apesar dos ataques terroristas do 11 de setembro de 2001. O wahhabismo é violento, direitista, rígido, extremista, reacionário, sexista e intolerante…”

O Ocidente deu apoio total aos wahhabis nos anos 80. Eles foram empregados, financiados e armados depois que a União Soviética foi tragada no Afeganistão, na guerra civil que durou de 1979 a 1989. Como resultado da guerra, a União Soviética entrou em colapso, exausta econômica e psicologicamente.

Os Mujahedeen, que lutaram tanto contra os soviéticos contra o governo esquerdista em Cabul, foram encorajados e financiados pelo Ocidente e seus aliados. Vieram de todos os cantos do mundo islâmico para lugar a “Guerra Santa” contra os infiéis comunistas.

De acordo com os arquivos do Departamento de Estado:

“Contingentes dos assim chamados árabes afegãos e guerrilheiros estrangeiros desejavam mover a jihad contra os ateus comunistas. Notáveis entre eles era um jovem saudita de nome Osama bin Laden, cujo grupo eventualmente se tornou a al-Qaeda”.

Grupos radicais islâmicos, criados e injetados em vários países muçulmanos pelo Ocidente incluem a al-Qaeda, mas também, mais recentemente, o ISIS (também conhecido como ISIL). O ISIS é um exército extremista nascido nos campos de refugiados nas fronteiras entre Síria-Turquia e Síria-Jordânia, que foi financiado pela OTAN e pelo Ocidente para lutar contra o governo (secular) de Bashar al-Assad, na Síria.

Tais implantes radicais servem a vários objetivos. O Ocidente os usar para lutar suas guerras contra inimigos — países que ainda estão no caminho da completa dominação do mundo pelo Império. Depois, mais tarde, quando estes exércitos extremistas “fogem completamente do controle” (como sempre acontece), eles servem como espantalhos para justificar a “Guerra contra o Terror” ou, como o ISIS em Mosul, como desculpa para reengajamento de tropas ocidentais no Iraque.

Notícias sobre grupos radicais muçulmanos são constantemente divulgadas na primeira página de jornais, em capas de revistas ou mostradas nos monitores de TV, para lembrar às pessoas “como o mundo é perigoso”, “como o engajamento do Ocidente é importante” e, consequentemente, como é importante a vigilância, como são indispensáveis as medidas de segurança, assim como os tremendos orçamentos de defesa e as guerras contra estados bandidos.

***

Nas últimas cinco décadas, cerca de 10 milhões de muçulmanos foram assassinados porque seus países não serviram ao Império, não serviram suficientemente ou eram obstáculos no caminho.

As vítimas foram indonesios, iraquianos, argelinos, afegãos, paquistaneses, iranianos, iemenitas, libaneses, egípcios e cidadãos do Mali, da Somalia, do Bahrein e outros.

O Ocidente identificou os monstros mais horríveis, jogou bilhões de dólares, deu armas e treinamento a eles e os soltou por aí.

Os países que promovem o terrorismo, Arábia Saudita e Qatar, são aliados dos mais próximos do Ocidente e nunca foram punidos por exportar o horror para todo o mundo muçulmano.

Movimentos sociais, como o Hezbollah, que está engajado em combate mortal contra o ISIS — mas que também galvanizou o Líbano em sua luta contra a invasão de Israel — estão na lista de “terroristas” compilada pelo Ocidente. Isso explica muito, se alguém se dispuser a prestar atenção.

Olhando a partir do Oriente Médio, parece que o Ocidente, como durante as cruzadas, visa a destruição absoluta dos países e da cultura muçulmanos.

Quando à religião islâmica, o Império aceita apenas as formas amigáveis — aquelas que aceitam o capitalismo extremista e a dominação global pelo Ocidente.

O único tipo tolerável de islã é aquele manufaturado pelo próprio Ocidente e seus aliados do Golfo — desenhado para lutar contra o progresso e a justiça sociais: aquele que devora seu próprio povo.

*É novelista, cineasta e jornalista investigativo.

 PS do Viomundo: Governos seculares derrubados recentemente pelo Ocidente incluem Afeganistão, Iraque e Líbia, sem falar na Síria.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

22 Comentários

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  1. os armamentistas do ocidente

    os armamentistas do ocidente criam os monstros-terroristas-amigos contra a síria, por exemplo.

    que passam a ser terroristas-inimigos posteriormente.

    vide bin-laden, amigo usado, depois inimigo figadal dos eua.

    esse é o círculo vicioso do terrorismo internacional.

  2. UM 11 DE SETEMBRO DE FRANCÊS?

     

    Quem ordenou o ataque contra o Charlie Hebdo?

    REDE VOLTAIRE | DAMASCO (SÍRIA) | 10 JAN 2015

    por Thierry Meyssan

    Intelectual francês, fundador e presidente da Rede Voltaire e da Axis para a Conferência de Paz. Suas colunas especializadas em relações internacionais são publicadas em jornais diários e revistas semanais em árabe, espanhol e russo. Seus dois últimos livros publicados em Inglês: 11/09 a Grande Mentira e Pentagate.

    Enquanto muitos franceses reagiram ao ataque contra o Charlie Hebdo, denunciando o Islam e demonstrando nas ruas, Thierry Meyssan aponta que a interpretação jihadista é impossível. Enquanto isso seria tentador, para ele, vê-la como uma ação da Al Qaeda ou uma operação Daesh, Meyssan prevê outra hipótese, muito mais perigosa.

    [video:http://youtu.be/s_Sg9ZCFp5s width:600 heigth:450]

    O canal France 24 editou o vídeo, de modo que não vemos os atacantes executar um policial caído.

    Em 07 de janeiro de 2015, atiradores agiram em Paris, nas instalações da Charlie Hebdo e assassinaram 12 pessoas. Outras vítimas ainda estão em estado grave.

    Nos vídeos, os agressores são ouvidos gritando “Allah Akbar!” e “vingar Maomé”. Uma testemunha, um designer de Coco, disseram que eles proclamaram afiliação com a Al-Qaeda. Isso foi o bastante para muitos franceses denunciar a ação como um ataque islamita.

    [video:http://youtu.be/YqlvzkhdSZs width:600 heigth:450]

    No entanto, esta hipótese é ilógica.

    A missão deste comando não tinha qualquer ligação com a ideologia jihadista

    De fato, membros ou simpatizantes da Irmandade Muçulmana, como a al-Qaeda ou Daesh, não iriam se contentar em apenas matar cartunistas ateus; eles teriam destruído primeiro os arquivos do jornal no local, seguindo o modelo de todas as suas ações na África do Norte e do Levante. Para os jihadistas, o primeiro dever é destruir os objetos que eles acreditam que ofendem Maomé e punir os “inimigos de Deus”.

    Da mesma forma, eles não teriam imediatamente recuado, fugindo da polícia, sem completar a missão. Eles preferem completar a missão; eles estavam preparados para morrer no local.

    Além disso, vídeos e alguns dados mostram que os atiradores são profissionais. Eles manejavam suas armas habilmente e disparavam deliberadamente. Eles não estavam vestidos com a vestes características dos jihadistas, mas como comandos militares.

    Como eles fuzilaram um policial ferido, que não representava nenhum perigo para eles, certifica que a missão não era para “vingar Maomé” por causa do humor grosseiro de Charlie Hebdo.

    [video:http://youtu.be/0DEe_c_PGgw width:600 heigth:450]

    O vídeo censurado pela TV francesa

    Esta estratégia visa criar o início de uma guerra civil

    O fato de que os assaltantes falam bem o idioma francês e são provavelmente franceses, não indica, necessariamente, que este ataque é um episódio franco-frances. Em vez disso, o fato de que eles representam forças profissionais, devem existir possíveis patrocinadores. E não há nenhuma evidência de que estes são franceses.

    É um reflexo normal, mas intelectualmente errado considerar, quando se é vítima de um ataque, que alguém conhece os seus atacantes. Este é mais lógico quando se trata de crimes normais, mas é errado quando se trata de política internacional.

    Os patrocinadores do ataque sabiam que seria causada uma divisão entre os muçulmanos e não-muçulmanos franceses, porque o Charlie Hebdo havia se especializado em provocação anti-muçulmana e a maioria dos muçulmanos na França têm sido, direta ou indiretamente, suas vítimas. Embora os muçulmanos da França certamente condenem este ataque, será difícil para eles, atenuar dor experimentada tanto pelas vítimas como a sentida pelos leitores do jornal. Eles serão vistos, por alguns, como cúmplices dos assassinos.

    Portanto, ao invés de ver isso como um ataque islamita extremamente mortal, de vingança contra o jornal que publicou as caricaturas de Maomé, que foi multiplicado nas página de manchetes anti-muçulmanas, seria mais lógico considerar que ele é o primeiro episódio de um processo para acionar uma guerra civil.

    A estratégia de “choque de civilizações” foi projetada por Tel Aviv e Washington

    A ideologia e a estratégia da Irmandade Muçulmana, como a Al Qaeda e a Daesh, não defende a criação de uma guerra civil no “Ocidente”, mas, pelo contrário, para criá-lo no “Leste” e hermeticamente separar os dois mundos.  Sayyid Qutb ou nenhum dos seus sucessores, nunca conclamou a provocação de confrontos entre muçulmanos e não-muçulmanos nos territórios destes últimos.

    Pelo contrário, a estratégia do “choque de civilizações” foi formulada por Bernard Lewis para o Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos e, em seguida, foi popularizado por Samuel Huntington, não como uma estratégia de conquista, mas como uma situação previsível. [ 1 ] O objetivo foi convencer as populações dos países membros da OTAN da inevitabilidade de confronto que preventivamente assumiu a forma da “guerra contra o terrorismo”.

    Não está no Cairo, Riyadh ou Cabul quem defende o “choque de civilizações”, mas em Washington e Tel Aviv.

    Os patrocinadores do ataque contra o Charlie Hebdo não procuraram satisfazer jihadistas ou o Taliban, mas os neo-conservadores ou os falcões liberais.

    Não vamos esquecer os precedentes históricos

    Devemos lembrar que, nos últimos anos, temos visto os serviços especiais dos Estados Unidos ou da OTAN:

    Testar os efeitos devastadores de determinadas drogas sobre a população civil na França [ 2 ];  

    Apoiar à OEA para tentar assassinar o presidente Charles de Gaulle [ 3 ];  

    Promover falsos ataques contra civis em vários países membros da OTAN. [ 4 ]
    Devemos lembrar que, desde o desmembramento da Iugoslávia, a Junta de Chefes de Estado dos EUA praticou e aperfeiçoou a sua estratégia de “Dog Fight” em muitos países, que consiste em matar membros da maioria da comunidade e, também, membros de minorias, em seguida, colocando a culpa em cada um deles back-to-back até que todos tenham a certeza que estão em perigo mortal. Esta é a maneira como Washington causou a guerra civil na Iugoslávia, bem como recentemente na Ucrânia. [ 5 ]

    O povo francês faria bem em lembrar também que não são eles que tomaram a iniciativa na luta contra os jihadistas que retornam da Síria e do Iraque. Até o momento, apesar disso, nenhum deles cometeu qualquer ataque na França, onde o caso de Mehdi Nemmouche não é a de um terrorista solitário, mas de um agente encarregado de executar dois agentes do Mossad em Bruxelas [ 6 ] [ 7 ]. Foi Washington, que, em 06 de fevereiro de 2014, convocou os ministros do Interior da Alemanha, dos EUA, da França (Mr. Valls foi representado), da Itália, da Polônia e do Reino Unido, a fim de assumir que o retorno de jihadistas europeus é uma matéria da competência nacional segurança. [ 8 ] Foi só depois desta reunião que as autoridades começaram a reagir e a imprensa francesa abordou esta questão.

    [video:http://youtu.be/UG2qfkMr188 width:600 height:450]

    John Kerry falou em francês pela primeira vez para enviar uma mensagem para o povo francês. Ele denunciou o ataque contra a liberdade de expressão (enquanto seu país, desde 1995, continuou a bombardear e destruir as emissoras de televisão que estavam “sacaneando” os EUA na Iugoslávia, Afeganistão, Iraque e Líbia) e celebrou a luta contra o obscurantismo.

    Nós não sabemos quem patrocinou esta operação profissional contra o Charlie Hebdo, mas não devemos nos permitir ser arrastados pela propaganda ocidental. Devemos considerar todas as hipóteses e admitir que, nesta fase, o seu objetivo mais provável é a de provocar a divisão; e seus mais prováveis patrocinadores estão ​​em Washington.

    Sobre o mesmo assunto, leia-se: ” De acordo com a McClatchy, Mohammed Mehra e os irmãos Kouachi estão ligados aos serviços secretos franceses “, Rede Voltaire , 09 de janeiro de 2015.

    Tradução Roger Lagasse

    1 ] « La “Guerre des civilizações” », par Thierry Meyssan, Réseau Voltaire, 4 juin 2004.

    2 ] « Quand la CIA menait des Expériences sur des Cobayes français », par Hank P. Albarelli Jr., Réseau Voltaire, 16 mars 2010.

    3 ] « Quand le ficar-behind voulait remplacer De Gaulle », par Thierry Meyssan, Réseau Voltaire, 10 septembre 2001.

    4 ] « Les Armées Secrètes de l’OTAN », par Daniele Ganser, éd. Demi-Lune. Disponible chapitre par sur le site du Réseau Voltaire.

    5 ] « Le representante adjuntas de l’ONU en Afeganistão est relevé de ses fonctions »,« Washington peut-il renverser trois Gouvernements à la fois? », par Thierry Meyssan, Al-Watan (Syrie), Réseau Voltaire, 23 de Fevereiro de 2014.

    6 ] « L’affaire Nemmouche et les segredos serviços atlantistes », par Thierry Meyssan, Al-Watan (Syrie), Réseau Voltaire, 9 juin 2014.

    7 ] Em objectera les affaires Khaled Kelkal (1995) et Mohammed Mehra (2012). Deux cas de «loups solitários» encontra-se um des jihadistes; Mais ni à la Syrie, ni à l’Irak. Malheureusement, tous deux furent executa en opération par les Forças de l’ordre de sorte qu’il est impossível de vérifier les teorias officielles.

    8 ] « “questão de sécurité intérieure” La Syrie devient aux EUA et dans l’UE », Réseau Voltaire, 8 Fevereiro de 2014.

     

    1. Farsa

       

      A FALSIFICADA AMEAÇA TERRORISTA USADA PARA JUSTIFICAR o BOMBARDEIO DA SÍRIA

      POR GLENN GREENWALD E MURTAZA HUSSAIN

      … a Administração Obama preparou-se para bombardear a Síria sem a autorização do Congresso ou das Nações Unidas…

      A solução foi encontrada para ambos os problemas na mistura de (um iminente) ataque de uma nova ameaça terrorista…

      Foto em destaque - A Ameaça Terror falsificada usada para justificar Bombing Síria

      Depois de passar semanas retratando o ISIS como uma ameaça sem precedentes o “Grupo Khorasan” – radical demais, mesmo para Al Qaeda! – começou, de repente, a ser apontado pelos funcionários da administração para as suas organizações de mídia favoritas e jornalistas de segurança nacional, como um grupo secreto que era ainda mais assustador e mais ameaçador do que o ISIS, que representava uma ameaça direta e imediata para o território americano. Aparentemente do nada, um novo grupo de terror foi criado pela “erudição e saber” da mídia.

      Este novo grupo debutou em um artigo de 13 de setembro, publicado pela Associated Press, que citou autoridades norte-americanas não identificadas para alertar sobre essa nova perspectiva sombria, pior do que grupo terrorista  ISIS:

      Enquanto o grupo Estado Islâmico [ISIS] está recebendo mais atenção agora, outra facção extremistas na Síria – uma mistura de jihadistas endurecidos do Afeganistão, Iêmen, Síria e Europa – representa uma ameaça mais direta e iminente para os Estados Unidos, trabalhando com fabricantes de bombas do Iêmen para alvejar aviação dos EUA, de acordo com as autoridades americanas.

      A célula conhecida como o grupo de Khorasan, um grupo de veteranos combatentes da Al-Qaeda do Afeganistão e do Paquistão, que viajaram para a Síria para estabelecer a ligação com a filial da Al-Qaeda de lá, a Frente Nusra.

      Mas os militantes Khorasan não foram para a Síria, principalmente, para lutar contra o governo do presidente Bashar Assad, afirmam as autoridades dos EUA. Em vez disso, eles foram enviados pelo líder da al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri para recrutar europeus e americanos, cujos passaportes permitir voar a bordo de um avião de passageiros que buscam destinos com menos escrutínio dos funcionários de segurança.

      Continua em

      https://firstlook.org/theintercept/2014/09/28/u-s-officials-invented-terror-group-justify-bombing-syria/

    2. Inacreditável

       

      ESSE CARA SOU EU

      Como um assassino profissional perde a sua identidade no local do atentado.

      A IDENTIDADE DO SUSPEITO FOI, MAGICAMENTE, ENCONTRADA NA CENA DO CRIME

      TEXTO DE JON RAPPOPORT | IMAGENS DA INTERNET | 09/01/2015

      A CNN International relatou:

      “A polícia encontrou um documento de identificação do referido Kouachi no local do tiroteio”, relatou a BFMTV afiliada da CNN. “Foi o único erro”, disse Dominique Rizet, consultor de  assuntos policiais e de justiça da BFMTV, informando que “a descoberta ajudou a investigação”.

      Rizet disse:

      – dois suspeitos estão à solta: Kouachi e Cherif Kouachi. 

      – polícia encontrou a ID do atirador na cena do tiroteio nos escritórios da revista Charlie Hebdo, onde 12 pessoas foram mortas.

      INCRÍVEL

      São assassinatos cometidos por profissionais e um dos assassinos perdeu a sua ID no local.

      Como o Cryptogon apontou, vimos isso antes, nos eventos do 11 de setembro de 2001, em NYC. Nos destroços, as autoridades encontraram, miraculosamente, o passaporte do terrorista Satam Suqami, que tinha caído de um dos aviões e sobreviveu intacto e tornou-se uma peça importante na exposição de acusação no julgamento de Zacarias Moussaoui.

      E agora, em Paris, Kouachi, um atirador vestindo uma roupa preto de comando de guerra, segurando um AK-47, de alguma forma, deixa cair e perde seu ID no chão do escritório Charlie Hebdo.

      A CNN pode exibir as suas reportagens de forma correta, mas nós estamos olhando para uma história totalmente diferente. 

      (CNN International, “Charlie Hebdo attack: Man turns himself in, agency reports,” 1/8/15, updated 0639 GMT)

      Nós já sabemos o ataque Paris não foi um atentado suicida. Os atiradores tinham a intenção de escapar, mas um deles perdeu a sua ID na cena do rime?

      Ou ela caiu lá de propósito, para comunicar: “Esse cara sou eu, me pegue se você puder”? 

      Isso seria uma novidade.

  3. To be or not to be (Charlie), eis a questão!

    To be or not to be (Charlie)? Desde a chacina dos profissionais do Chalie Hebdo em Paris, padeço dessa inquietação shakespeariana ainda irresoluta.

                    Diferente da minha comum postura racional e resignada diante de tragédias como essa, ao primeiro contato com as notícias de Paris, senti-me tocado, ferido. Por que? Pelo atentado contra a liberdade de expressão? Pela morte de artistas que mergulhavam por inteiro no cerne do seu fazer? Pela identificação projetiva (e narcísica) com aqueles caras legais? Não sei. De todo modo, a partir de enxurrada de análises sobre a relação entre o massacre e as publicações da revista, tentei colocar no divã o meu incômodo. Houve atentado, mas foi contra a liberdade de expressão? Aqueles caras eram tão legais quanto imaginava? Quais os limites éticos para liberdade artística? Difícil responder. Li, li, li e li artigos e mais artigos. Há os que imputam ao ocidente a origem do conflito com o islã. Há quem invoque a anistia ampla, geral e irrestrita da liberdade de expressão. Há, também, gente a crucificar todo o islã. Há críticas sociais sobre a imigração e formação de uma minoria mulçumana na França. Há observações sobre a influência da colonização francesa dos povos árabes, bem como do processo de descolonização. Há, ainda, quem discorra sobre a alteridade inepta do francês. Enfim, embora não faltem análises, meu incômodo permanece. O máximo que pude fazer para acalmar essas aflições foi empreender uma espécie de autoanálise. Compartilho, abaixo, as ideias resultantes como uma tentativa de amenizar minhas inquietudes. Não obstante, trata-se de questões de foro íntimo, muito longe de figurarem como conclusões sobre os atentados de Paris.

    Considero abomináveis quaisquer tipos de massacre, inclusive aqueles perpetrados pelo ocidente contra o mundo árabe.

    Dou imenso valor à liberdade de expressão, bem como a outros direitos humanos, como a dignidade e a diversidade, fundamentais a qualquer democracia.

    Como a raça e a orientação social são minorias, vejo como uma atitude repugnante satirizá-las. Por outro lado, tenho como razoável o humor ácido, às vezes ofensivo, contras as religiões uma vez que são opressoras ao impor costumes, direitos e deveres.

    Para mim, sendo ateu, como provavelmente eram os cartunistas da revista, a religião é extremamente perniciosa para o mundo. Disso, provavelmente, decorre a ideia de Charb, diretor da revista, sobre a necessidade de banalizar o islã tanto quanto o catolicismo.

    Charlie tem uma atitude, no mínimo, perigosa ao desconsiderar as discriminações e desigualdades sociais vividas pelos imigrantes mulçumanos e seus descendentes na Europa, uma vez que corre o risco de, como efeito colateral, servir de estímulo xenofóbico.

    Talvez a revista, em algum momento, devesse se mostrar afeita à redução das desigualdades e discriminações sociais dos mulçumanos, a despeito visão pessimista sobre as crenças religiosas. Contudo, é esperar muito de uma publicação de cunho anárquico.

                    To be or not to be (Charlie)? Talvez, seja mais fácil desbravar toda a obra de Heidegger e Lacan.

    1. E então……………………….

      Evandro, estas dúvidas também me assaltam deste o acontecido.

      Contudo tenho uma certeza. a de que não sou e não quero ser Charlie,  como esta posto!

      Quero sim ser eu mesmo, e não um zumbí ou robô, a repetir um slogan que parece lavagem cerebral !!!!

      Ser eu mesmo, com meus defeitos e virtudes e saber que meu semelhante também as tem !!!!

       Abomino qualquer tipo de discriminação, venha de onde vier, e agora, mais que nunca, parece que se tornou norma transgredir, ofender, e nos fazer rir de nós mesmos!!!

      Recuso !!!!!  e condeno os que agem e pensam não haver limites para ofensas e humilhações !!!!

      A menos que queiram, como agora, pagarem o preço !!!!!!!!!!!!!

  4. Artigo interessante …………………………..

    Mas por isto mesmo, não desperta interesse dos comentaristas!!!

    Preferem eles o oba, oba, das discussões, e tal como manada indo para o matadouro, repetem que nem papagaios o que a grande impressa, essa prostituta divulga !!!!

    Este crime, tal qual o 11 de setembro, tem seus motivos e propositos. Não precisa ser inteligente para sacar que o ocidente, atravessando grave crise economica e de identidade, agora se volte para perseguir os mulçumanos, que passam a ser o bode expiatório de sua mazelas, provocadas por eles mesmos quando decidiram serem vassalos do império!!!

    Recuso-me a compartilhar desta lavagem cerebral tão bem arquitetada, e digo mais.

    Não farão minha cabeça !!!!!!!!!!!!!!!!! Não irei sofrer lavagem  cérebral !!!!!!!!!!!!!!!! Não farão de mim robô ou zumbi !!!!!!!!! e finalmente,  não   deixarei de ser eu mesmo.

    Sou Wendel, e continuarei a ser, apesar deles !!!!!!!!!!!!!!!!!

  5. Na boa, tanta análise para

    Na boa, tanta análise para quê? Justificar assassinatos? Culpabilizar vítimas? As pessoas são dotadas de razão, não são meramente formigas, abelhas ou cupins, que não se percebem como indivídios, mas só existem enquanto coletivo. Daí que cada um daqueles que apertou o gatilho é o único culpado pelo crime que cometeu. Revoltante, isso de culpar todos, menos efetivamente e objetivamete comete o crime.

    1. Conhecer os interesses

      Conhecer os interesses geopolíticos, a religião, a cultura, a História enfim, para entender o que levou à adesão aos radicalismos materializados nos atentados terroristas. Por trás de dedos que apertam gatilhos e explodem bombas há motivações que forjaram mentes capazes de tal gestos.

      Seriam Bush, Obama e suas bombas,  Netanyahu e seus massacres coletivos culpados individualmente apenas, ou eles representam interesses geopolíticos, econômicos e culturais? Complexidades essas que precisamos conhecer para entender e reagir.

  6. Recordar os eventos passados.

    O artigo atual coloca com melhor qualidade o grande massacre promovido por um partido muçulmano da Indonésia como o que coloquei num comentário intitulado Quem é que perde o trem da História? como contraposição ao artigo de Lungaretti, na minha intervenção me fixei mais no fato e não procurei mostrar muito as origens do mesmo, ainda bem que algo mais claro foi escrito sobre o assunto!

    Muitas vezes quando se coloca aqui que estas ações terroristas tem origem nas grandes potências, as pessoas não entendem a dinâmica do assunto, coisa que os articulistas genéricos internacionais não entendem.

    Compreender o que é o wahhabismo e o papel de países como a Arábia Saudita e Emirados Árabes é de extrema importância em indicar como uma região e religião que eram tidas como tolerantes e pacíficas, hoje em dia são tidas como intolerantes e “berço de terroristas”.

    Não sei (claro que sei!) porque os Estados Unidos não declaram a Arábia Saudita e os Emirados como países terroristas, pois TODOS SABEM que a imensa parte dos recursos para movimentos terroristas vem exatamente desses países.

    O Hezbolla que é intransigente na defesa de seu território contra o inimigo sionista, é claramente contra e vítima da chacinas Wahhabistas, entretanto assim como a Hamas é considerado uma organização terrorista.

    Logo, é possível concluir que na fórmula empregada pelo ocidente para definir o que é uma organização terrorista, entra na conta a quantidade de reservas de petróleo.

    1. Um pouco de Saudi Arabia and Emirates

       Não as cias aereas, que são ótimas, mas sobre os paises.

       Sobre a Arabia Saudita e aquela “imensa familia real ” e seus suditos ( sempre sunitas/wahabitas, e com genealogia comprovada as tribos originais do tronco arabico peninsular  ” bin saud ” – em pt: “dos saud “- portanto qualquer derivação, como da familia ” bin laden ” por exemplo, podem até ser milionários, mas como de origem iemenita ‘laden”, são cidadãos de 2a classe.

        Tambem existem cidadãoes sauditas de “passaporte” (nasceram lá), de outros “troncos” (greis), etnicamente arabes e muçulmanos, mas não relacionados as tribos Saud, nem remotamente, que junto com outros muçulmanos, não arabes, em sua maioria paquistaneses, afegãos, indonésios, malasianos, que até 1962 eram submetidos ao regime de escravidão/servidão – A Arabia saudita foi o ultimo país do mundo, a abandonar – oficialmente – a escravidão humana. Já quanto as “femeas” desta sociedade: As saud, parcialmente existem, até casarem – serem vendidas -, quanto as demais, pouco importam – inexistem.

         Trata-se do país mais repressor do mundo dos quais já estive, a policia religiosa iraniana (xiita), perto da policia religiosa saudita, é doce – não mexe com ocidentais, já a saudi te leva preso, caso vc. estiver fora dos “quadrilateros” (condominios), ou hotéis 5 estrelas de Ryad, com uma garrafa de cerveja ( heineken, becks ou budwieser ) na mão.

          Aliás, ocidentais, não muçulmanos, só em Ryad, para se deslocar a Meca ou Medina, somente com autorização do Ministério de Assuntos Interiores – carimbam algo em seu passaporte, após entrevista – em arabe, mas tem interprete – e vc. irá, obrigatoriamente, acompanhado por um “guia” ( para sair da vigilancia deste, é facil, o “barkish” ( presente – suborno, funciona e não é crime ).

          Tenho varias estórias sobre a Arabia Saudita,Iraque, Irã , Jordania, Libano, Siria e Emirados ( os 7 ), mas o que hj. acho incrivel, é a ascensão que ocidentais politicamente corretos – BOBOS – fazem de Dubai, realmente externamente, uma maravilha, é de espantar o que aquele porto de pérolas se tornou, mas aqueles prédios – incluindo o Burj, o aeroporto-shopping center, o “skyline” debruçado sobre  golfo, as mansões nas ilhas de areia – que estão afundando -, foram e são construidas por pessoas – maioria paquistaneses e indianos muçulmanos, que não vivem, vegetam, em um sistema de quase escravidão, os onibus ( meros caminhões de gado) gradeados, os levam, após as 12/14hs de trabalho, para verdadeiros campos de concentração, guardados por gente armada ( empresas de segurança privada), localizados nas franjas do deserto.

           Conheça Dubai, é lindo, moderno, suborne o taxista ( não regulamentado – vc. tem que falar arabe ), e saia do mainstream turiristico e de negócios, conheça o “outro lado ” da abundancia – não apenas a miséria, mas os prisioneiros da construção civil.

           Muitas vezes, faz tempo que tenho esta idéia, ocidentais tem duas idéias sobre o mundo arabe: ou das 1001 noites, algo de fábula, conto de fadas, ou ao extremo, os muçulmanos terroristas, o “meio” deste imaginário, é da incompreensão, do medo do diferente.

  7. Syria, 1920 – Vingança

       É um “prato” que se come frio. 

        É comum aos ocidentais, inclusive pensadores importantes, ressaltarem as “cruzadas” como a luta do bem contra o mal, algo enraizado em boa parte do “saber coletivo” ocidental, como expedições heróicas, conduzidas por nobres cavaleiros em reluzentes armaduras, com santos abençoando, que tinham o unico nobelérrimo intuito, de santificar a “Terra Santa”, retira-la das mãos dos “infiéis”

        Já para os arabes, muçulmanos ou cristãos orientais, e até mesmo judeus da região ( jerusalem, acre, jaffa, antioquia, a época das cruzadas possuiam populações judaicas relevantes), tais expedições, dos ainda chamados na região de “francos”, são retratadas como incursões assassinas, de pilhagem de bens e terras, conduzidas por “barbaros” pestilentos, acompanhados de prostitutas, que alem de trazerem para a região, suas armas e sede de sangue “infiel” ( inclusive foi muito estranho para arabes muçulmanos, alguns massacres, tanto em Acre, Antioquia e Jerusalem, perpretados pelos “francos” cristãos, contra outros cristãos, que deles apenas diferiam – na ótica muçulmana – em certos ritos, pois eram orientais – é fato que Godfroy de Boullion – um “franco”, considerado o “Libertador de Jerusalem”, um homem educado pelos Abades de Cluny, dizia: ” Matar estes heréticos é purgar (limpar) a cristandade, pois eles são mais nefastos que os arabes “.

         Os “francos” perdem a região conquistada, incluido Jerusalem, para Saladino, após a Batalha de Hattin em 1187, na qual os “cavalerios francos, incluindo o Rei – consorte de Jerusalem” ( Lusignan, Rochefort e Chantillon), são mortos.

          Vingança ” a francesa” ( ou a vingança covarde): Após a 1a Guerra Mundial, tanto o Libano quanto a Syria, pelo “Acordo de partilha franco – britanico pelo Oriente Médio” ( Acordo SECRETO Sykes – Picot ), deveriam ser ocupados pela França, mas um “imberbe” nacionalismo arabe muçulmano era crescente – desde a época otomana – e voltou-se contra os franceses, os quais se utilizando da tática britanica de dividir para governar, financiaram os sirio-libaneses cristãos drusos, e enviaram para a região tropas bem armadas – veteranos coloniais da 1a guerra – comandadas pelo Gen. Henri Gouraud.

           Batalha de Mysalum ou Meissaloum: Próximo a Damasco, as forças arabes nacionalistas enfrentaram  as forças profissionais francesas, bem armadas – incluido tanques e aviação, não tinham a minima chance, as baixas francesas, numeros oficiais, foram de 54 mortos e 42 feridos, já os derrotados nacionalistas, oficialmente perderam mais de 3.000 mortos – extraoficialmente, só perguntando a Allah, quantos milhares foram para o Paraiso.

            A covardia e vingança “a francesa”: Damasco é uma bela cidade, uma das mais antigas do mundo, bastante cosmopolita, pelo menos era, hj.não sei, na qual sempre conviveram varias religiões, tanto que em um importante quarteirão da cidade, há séculos, existem bem próximas: uma igreja cristã de rito oriental, uma sinagoga, e uma deslumbrante mesquita, na qual está o tumulo de Saladino, pois:

             Após sua vitória em Mysalum, o Gen. Gouraud, acompanhado de seu séquito – montado em suas botas de cavalariano – entra na mesquita, profana um local sagrado *, dirige-se a tumba de Saladino, a chuta – com botas – e proclama: ” Acorde Saladino, nós voltamos, minha presença aqui, consagra a vitória da Cruz, sobre o Crescente “, após séculos, uma covarde vingança, vil desafio.

             * sem sapatos: Ao entrar em uma Mesquita realizam-se as abluções, lavar pés, mãos e rosto, o contato com a agua conduz a “Deus” ( quem é cristão é batizado com agua ), e sem sapatos/descalço, assim como os judeus com o “kipáh”, é uma demonstração do crente de humildade, que todos são “iguais” perante a “Deus”, submissos a “Ele”, como em certos ritos católicos romanos tradicionais, herdados de antigas tradições abrahmicas, nas quais o morto, é sepultado descalço, pois deve se apresentar a “Deus” com humildade.

  8. A MORTE DO CHEFE DE POLÍCIA

     

    INVESTIGADOR DO ATAQUE EM PARIS COMETEU SUICÍDIO

    por KIT DANIELS | INFOWARS.COM | 12 JAN 2015

    Helric Fredou, o comissário de polícia que investigou o ataque ao Charlie Hebdo,  cometeu suicídio, alimentando a suspeita de que alguma forma de encobrir informações está em andamento.

    Helric Fredou, de 45 anos, foi encontrado morto em seu escritório, na quinta-feira, após, supostamente, ter se matado com a sua arma de serviço, durante a preparação do relatório sobre o ataque terrorista, e a sua morte foi amplamente ignorada pela grande mídia.

    Helric Fredou

    “De acordo com o sindicato da polícia, o comissário estava deprimido e experimentando a Sídrome de Burnout”, relatou o Medhaj News da Índia.

    Será que foi um suicídio ou  ele sabia demais – o que estava no seu relatório?

    O ataque ao Charlie Hedbo levantou questões sobre o envolvimento do governo, especialmente depois que foi revelado que os suspeitos estavam ligados a um agente do FBI, Anwar al-Awlaki, que era um homem-chave em quase todas as conspirações terroristas visando o Ocidente, incluindo o 9/11 – alguns meses após os ataques de 9/11, al-Awlaki foi convidado para jantar no Pentágono.

    [ Documentos divulgados pelo grupo de fiscalização Judicial Watch revelou a estreita cooperação de al-Awlaki com o FBI e ele foi, como informou a Fox News, um ativo colaborador do governo dos EUA ]

    “Eu, Cherif Kouachi, fui enviado para a al-Qaeda do Iêmen. Fui até lá e foi Anwar al-Awlaki quem me financiou”, disse um dos suspeitos a uma emissora de televisão antes de sua morte. O outro suspeito também se reuniu com al-Awlaki no Iêmen, em 2011, de acordo com a Yemini Intelligence.

    Al-Awlaki também conheceu o atirador de Ft. Hood, Umar Farouk Abdulmutallab, o “Bomber Underwear”,  e os alegados seqüestradores dos aviões usados no ataque do 11/09.

    Considerando a sua ligação com o FBI, Al-Awlaki fazia o recrutamento de prováveis ​​otários, para ataques terroristas no Ocidente.

    “Não espere que a mídia corporativa, no entanto, vá concentrar-se sobre as relações suspeitas dos irmãos Kouachi”, escreveu Kurt Nimmo, e os meios de comunicação não vão voltar a atenção sobre a morte do comissário de polícia francês.

    * * *

    O CUECÃO DA AL-QAEDA

    No dia 25 de dezembro de 2009, Umar Farouk Abdulmutallab, um nigeriano de 23 anos de idade, foi subjugado pela tripulação e os passageiros, quando tentou explodir um Airbus da Northwest Airlines com destino a Detroit, a partir de Amsterdã. 

    Abdulmutallab tinha embalado as suas cuecas com um explosivo de elevado poder destrutivo, conhecido como PETN, mas em vez de destruir a aeronave, ele só conseguiu queimar as suas calças, as pernas e talvez- como muitos esperam – as áreas sensíveis da sua anatomia.

    * * *

    Mais informações:

    http://www.mirror.co.uk/news/world-news/charlie-hebdo-top-cop-helric-4963644

    http://www.prisonplanet.com/al-qaeda-mastermind-invited-to-pentagon-after-911.html

    http://observador.pt/2015/01/12/anwar-al-awlaki-o-fantasma-por-detras-dos-ataques-em-paris/

    http://www.infowars.com/dead-french-terrorists-linked-to-pentagon-dinner-guest-anwar-al-awlaki/

    http://www.reuters.com/article/2015/01/09/us-france-shooting-yemen-finance-idUSKBN0KI1Y320150109

    1. Me engana que eu gosto………….

      Suicidio ?????? Me engana que eu gosto !!!! Pòdem ter certeza que não será o primeiro nem o último a ser “suicidado”

      Se pesquisarem, verão que no 11 de setembro também houveram vários “suicidios”!!!!!

      E a mídia prostituta, que só faz repercutir o que as Agencias de Notícias repassam, nada falarão, pois estão em boas mãos ! Nós mortais, é que ainda seremos tachados/rotulados de teóricos da conspiração pelos seus defensores a soldo !”

      Mas, fazer o quê, se o rebanho,caminha que nem gado de cabeça baixa para o matadouro!

      Obama, já se reuniu para pedir mais controle da internet !!!!

      Manoel  Valls, declarou que estuda aplicar medidas severas para controlar o terrorismo (?).

      Hollande, bem Hollande fará o que mandarem, tendo em vista sua atual baixa popularidade!

      Cameron , estaria analisando a possibilidade de bloquear os serviços do WhatsApp, iMessage e FaceTime.

      Só não lí, e me corrigem se estiver errado, foi declarações de Putin, da China, da India e dos Presidentes de países da AL, sobre o acontecido.

      Quanto ao que está por vir, esperem, pois estes fatos, muito parecido com o de passado recente, pode estar a esconder outros acontecimentos, talvez muito mais graves para a humanidade.

      E tudo farão para não deixarem vir a publico.

      A Águia ferida, será muito mais agressiva do que tem sido até agora !!!!!!!!!!!

      Com a palavra, as fontes e blogs independentes. 

       

       

  9. Multidão em Paris

    Aproveito para fazer o seguinte comentário: Que eu me lembro, nunca na história da França houve tamanha mobilização para protestar contra as violências cometidas pelo exército Francês nas colônias. A estupidez da França, Inglaterra,etc contra os insurgentes, que não aceitavam ser colono é de arrepiar. Agora os dirigentes desses países desfilam de bonzinhos, porém quem sofreu as violências não esquecem, mesmo sendo descendentes.

     

  10. Análise precisa e definitiva

    As informações são claras, prosseguisse oos paises do oriente, da África, da América Latina no seu processo autóctene sem a intervenção colonialista na primeira metade do século 20 e imperialista depois da segunda guerra mundial, teriam desevolvido uma sociedade culta, tolerante e com grande conteúdo social.

    Quando os extremistas “mussulmanos” geram violência, inicioalmente há que se dizer quehá 50 anos atrás eram insignificantes bandidos, slateadores de fronteira e com o fracasso das guerras do Vietnam (tanto franceses como americanos) a inteligentia imperialista buscou substituir seus mariners por esse pessoal que passará a ser definido como,

    primeiro e principal, anti comunistas radicais, segundo que só adquiriram importância pois foram,  armadoa, treinadoa e endinheirados pelos, sauditas, americanos, franceses, ingleses e dirigidos pelo Paquistão de Musharraff que assassinou e o principal lider popular da região Zulficar Ali Bhutto e depois sua filha  Benazir com todo apoio das potências internacionais a  eles  foi oferecido como butim da intervensão o controle de drogas (papoula) e todas as ações subterrâneas de violação de estado, a eles foi oferecido bilhões e bilhões de dólares e o mundo não se recuperará sem os criadores dessa política, os mandantes dessa crueldade serem estirpados e pagarem por isso..

  11. Como disse o Kareen

    Como disse o Kareen Abdul-Jabar, que é formado em história e voz respeitada na américa :

    When the Ku Klux Klan burns a cross in a black family’s yard, Christians aren’t required to explain how these aren’t really Christian acts

     

  12. Tão perigosa quanto à

    Tão perigosa quanto à imbecilidade assassina do Estado Islâmico é a covardia ocidental. Na década de 50 o historiador britânico Arnold J. Toynbee havia previsto que a próxima guerra seria entre cristãos e muçulmanos. Vale lembrar que Gerge W. Bush ainda usava calças curtas.

    Dizer que nem todo islâmico é terrorista significa o quê? Absolutamente nada! Dizer que os terroristas não são islâmicos, “se fingem de islâmicos”, significa o quê? Que além de mentirosa e ridícula, essa é uma opção covarde e equivocada. Não se vai evitar nada de ruim desse modo, uma vez que a omissão favorece a expansão do islã em toda parte. Hoje, com as informações que dispomos relativas ao comportamento humano, podemos concluir que as atitudes mais ou menos agressivas acabam dependendo muito da índole do indivíduo. A maioria da espécie humana parece tender a boa índole. O problema é que a minoria má é grande demais. Quando o indivíduo se sente liberado à barbárie, não só pela falta da educação, mas principalmente por causa dela ou pela sua cultura religiosa, são os atos dessa minoria altamente numerosa que vão deixar todos em perigo.

    Nesse caso, o ego coletivo pode ser comparado, argumenta Toynbee, ao poderoso e mitológico monstro bíblico Leviatã. Este poder coletivo a mercê das paixões subconscientes escapa à censura pessoal que freia os baixos impulsos do ego. A má conduta, que seria condenada sem hesitação, no entanto, quando o indivíduo transita do singular para o plural, ainda mais sob a instigação de clérigos exaltados amparados por um livro sagrado (Alcorão), encontra a responsabilidade individual em recesso.

    Então, estes, chegam às barbaridades sem culpa alguma, e aqueles que não têm tal inclinação a flor da pele não os condenam Sabem que seus irmãos de crença agiram em cumprimento do livro imutável que orienta a todos. Portanto, ideologicamente devem apoiá-los. Mesmo que essa maioria se sinta constrangida e prejudicada nos seus interesses nas sociedades ocidentais que as abrigam, se veem moralmente contidas. São as sociedades ocidentais que reclamam dos excessos dos seus e não as delas. O Alcorão pode incitar a violência? Dizem que não. Então vejamos alguns versículos de algumas das suas suras.  

    Sura 2,193 “E combatei-os até terminar a perseguição e prevalecer a religião de Allah”. 

    Sura 3, 85 “Quem quer que almeje (impingir) outra religião, que não o islã, (aquela) jamais será aceita e, no outro mundo, essa pessoa contar-se-á entre os desventurados.” 

    Sura 5:33 – “O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo”.

    Sura 8:12 “E quando o teu Senhor revelou aos anjos: Estou convosco; firmeza, pois aos fiés! Logo infundirei o terror nos corações dos incrédulos; decapitai-os e decepai-lhes os dedos!” 

    Sura 8:13 “Isso, porque contrariaram Deus e o Seu Mensageiro; que Deus é severíssimo no castigo”.

    Sura 7, 4 “Quantas cidade temos destruído! Nosso castigo tomou-os (a seus habitantes) de surpresa, enquanto dormiam, à noite, ou faziam a sesta”.

    Sura 8, 60 “Mobilizai tudo quanto dispuserdes, em armas e cavalaria, para intimidar, com isso, o inimigo de Deus e vosso, e se intimidares ainda outros que não conheceis, mas que Deus bem conhece. Tudo quanto investirdes na causa de Deus, ser-vos á retribuído e não sereis defraudados”. 

    Sura 8, 72 “Os fiéis que migraram e sacrificaram seus bens e pessoas pala causa de Deus, assim como aqueles que os amparam e os secundaram, são protetores uns aos outros. Quanto aos fiéis que não migraram, não vos tocará protegê-los, até que o façam. Mas se vos pedirem socorro, em nome da religião, estareis obrigados a prestá-lo, salvo se for contra povos com quem tenhais um tratado; sabeis que Deus bem vê tudo quanto fazeis”. 

    Sura 8, 74 “Quanto aos fiéis que migraram e combateram pela causa de Deus, assim como aqueles que os ampararam e os secundaram – estes são os verdadeiros fiéis – obterão indulgência e magnífico sustento”.

    Sura 9, 14 “Combatei-os! Deus os castigará, por intermédio de vossas mãos, aviltá-los-á e vos fará prevalecer sobre eles, e curará os corações de alguns fiéis”. 

    Sura 8, 60 “Mobilizai tudo quanto dispuserdes, em armas e cavalaria, para intimidar, com isso, o inimigo de Deus e vosso, e se intimidares ainda outros que não conheceis, mas que Deus bem conhece. Tudo quanto investirdes na causa de Deus, ser-vos á retribuído e não sereis defraudados”. 

    Sura 8, 72 “Os fiéis que migraram e sacrificaram seus bens e pessoas pala causa de Deus, assim como aqueles que os amparam e os secundaram, são protetores uns aos outros. Quanto aos fiéis que não migraram, não vos tocará protegê-los, até que o façam. Mas se vos pedirem socorro, em nome da religião, estareis obrigados a prestá-lo, salvo se for contra povos com quem tenhais um tratado; sabeis que Deus bem vê tudo quanto fazeis”. 

    Sura 8, 74 “Quanto aos fiéis que migraram e combateram pela causa de Deus, assim como aqueles que os ampararam e os secundaram – estes são os verdadeiros fiéis – obterão indulgência e magnífico sustento”.

    Sura 9, 14 “Combatei-os! Deus os castigará, por intermédio de vossas mãos, aviltá-los-á e vos fará prevalecer sobre eles, e curará os corações de alguns fiéis”. 

    Sura 9, 111 “Deus cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos. É uma promessa infalível que está registrada na Torá, no Evangelho e no Alcorão. E quem é mais fiel a sua promessa do que Deus? Regozijai-vos, pois, a troca que haveis feito com Ele. Tal é o magnífico benefício”. 

    Qualquer semelhança não é mera coincidência. O Alcorão incentiva ou não a violência? Fica difícil alegar inocência do islamismo quando ele mesmo depõe contra si.

     

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