produtos
Foto de Marcelo Camargo – Agência Brasil
Jornal GGN – Rodrigo Janot, procurador-geral da República, disse que abriu investigação para avaliar a omissão de informações nas negociações das delações de executivos da JBS. Se for comprovada, os benefícios poderão ser anulados, disse ele.
Janot fez pronunciamento no auditório do Conselho Superior do Ministério Público Federal, ontem, sobre a possibilidade de que Joesley Batista e outros delatores da empresa, terem escondido informações da Procuradoria-Geral da República.
Para o procurador-geral, mesmo com os benefícios aos delatores sendo cancelados, as provas contra as pessoas citadas deverão ser mantidas, e continuarão nas investigações. Mas a decisão final cabe ao Supremo.
No pronunciamento, Janot explicou que um áudio entregue pelos advogados da JBS narra supostos crimes que teriam sido cometidos por pessoas ligadas à PGR e ao Supremo. A gravação foi entregue por engano dos advogados, em uma nova etapa do acordo.
Um dos suspeitos é o ex-procurador Marcelo Miller, que foi preso na investigação envolvendo a JBS, e um outro suspeito teria “foro privilegiado” no Supremo Tribunal Federal. Esses fatos foram omitidos na delação.
Segundo a nota da PGR, em gravação com cerca de quatro horas de duração, Joesley Batista, dono da JBS, e Ricardo Saud, diretor do grupo, conversam sobre suposta atuação de Miller. “Apesar de partes do diálogo trazerem meras elucubrações, sem qualquer respaldo fático, inclusive envolvendo o Supremo Tribunal Federal e a própria Procuradoria-Geral da República, há elementos que necessitam ser esclarecidos. Exemplo disso é o diálogo no qual falam sobre suposta atuação do então procurador da República Marcello Miller, dando a entender que ele estaria auxiliando na confecção de propostas de colaboração para serem fechadas com a Procuradoria-Geral da República. Tal conduta configuraria, em tese, crime e ato de improbidade administrativa”, afirma a nota.
Janot também afirmou que vai pedir ao ministro Edson Fachin, responsável pelas investigações da Lava Jato no STF, medidas para continuar na apuração do descumprimento do acordo. Fachin poderá decidir sobre a derrubada do sigilo nas gravações.
Mesmo com a anulação do acordo com a JBS no horizonte, Janot defendeu a delação premiada como instrumento para investigações. E que o artifício deve ser preservado. Segundo ele, os executivos da JBS erraram e deverão pagar por isso, mas “não desqualificará o instituto”.
Faça login para comentar Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
O problema não é a previsível
O problema não é a previsível safadeza com que essas operações, em Curitiba ou Brasília, são conduzidas. O problema, e eu, pessoalmente, me sinto ofendido, é que pensam que somos todos idiotas. Gravação involuntária? Gravação entregue por engano? Pelo amor de Deus!
O problema é terem destruído
O problema é terem destruído tantas empresas e empregos pra isso.
O povo quer seu emprego de volta e tá de saco cheio desse circo farsesco a jato e desse judiciário e mídia golpista, corrupto e podre.
Quem acompanha jornalismo
Quem acompanha jornalismo sério já sabia há muito tempo desse caso do Miller.
Nassif deu um artigo aqui contando detalhes, em primeira mão.
Bom, de qualquer forma, tomara que TODA a operação LAVA JATO seja ANULADA em virtude de TODAS as ilegalidades cometidas.
Nassif;
Finalmente fica claro
Nassif;
Finalmente fica claro que a PGR e o “supremo” são corruptos, parciais, hipócritas, midiaticos, covardes, elitistas, de moral duvidosa, narcisistas, desqualificados técnicamente, entreguistas, sem sensibilidade social e vagabundos. É pouco????
Refundação do judiciário já, já já !!!!!!!
Genaro
a esperança…..
A justiça é cega, mas aprendeu a ler em Braille.
A justiça é cega, mas não surda e aprendeu pelo ouvido o tilintar das moedas e pelo tato o valor do dinheiro.
Duvido muito
Duvido muito que Janot já não soubesse das gravações sobre o assessor, mas, provavelmente pressionado pela nova Procuradora, pelo STF (Gilmar) e pelo próprio desgaste de não ter conseguido a renúncia do postiço ladrão o jeito é garantir paz e tranquilidade quando do retorno ao seu cargo original após o final do mandato
Triste, muito triste, se fossem petistas já estavam todos presos
Nossa justiça foi pro espaço e entrou no buraco negro da omissão, o trabalho deles já foi feito…
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Chomsky-Dilma-foi-impichada-por-uma-gangue-de-ladroes-/4/36128
“A gravação foi entregue por
“A gravação foi entregue por engano dos advogados, em uma nova etapa do acordo”
Duvido que advogados tão bem remunerados iriam cometer um enganador como esse.
Será que ninguém da banca de advogados percebeu o ” engano”. Assessores, auxiliares, até o rapaz da xerox e tia do cafezinho.
Esse caras acham que somos otários
Caraca, fiquei na dúvida, somos ?
Chapa.
Eles não acham, não.
Chapa.
Eles não acham, não. Eles tem certeza.
Aguarde e aparecerá o contínuo da copiadora sendo levado por 50 federais acusado de ter trocado umas páginas na encadernação.
a….
O banditismo do Poder Público e Político Brasileiro não aceita que os Empresário que promoveram a Segunda Independência Brasileira se livrem. E deixem aberto o caminho para que outros brasileiros, extorquidos, roubados, sequestrados pela Cleptocracia que se instalou na Redemocratização, criem coragem e denunciem o que até as pedras já sabiam há décadas. Que o Estado Brasileiro é formado por punguistas apenas para sustentar a Elite Parasitária que representam. Ficou escrachado que somos controlados por Bandidos. E não aceitam que a Sociedade enfim tenha encontrado o caminho para se libertar. Precisam viabilizar sua vingança. Assim como Marcelo Odebrecht, precisam que continue vivo o discurso anticapitalista que os tormam vítimas do Capital inescropuloso, e mandem para a cadeia Empresários, ao invés deles mesmos. Os verdadeiros Bandidos. O que importa se a Economia e Empresas Brasileiras, antes extorquidas, e mesmo assim promovedoras de mais de 1 milhão de Empregos altamente especializados, sejam implodidas e exterminadas. Criminosos, bradam, é a Odebrecht!! E país e mães de família que trabalham lá, todos os dias. Criminosos, bradam, é a JBS. E país e mães de família que trabalham lá, todos os dias. “Agora vamos almoçar em algum Restaurante padrão (Michelin), mas antes passar pelo “toilette” dar uma cheirada, que ninguém é de ferro, não é mesmo? E ir trabalhar, pois hoje (terça-feira) é o primeiro dia útil da semana. E depois de amanhã já acabou a semana”. E deixar que estes Empresários acabem com nossa trabalhosa Cleptocracia Tupiniquim?! Como viveremos?
Não, caro Gilson, não somos.
Não, caro Gilson, não somos. E a prova é que estamos aqui, debatendo.
Pode ser que esse debate não reverta em evolução agora, no momento em que ocorre, o que pode causar a impressão de que não estamos fazendo nada para mudar, principalmente porque o imediatismo faz parte da ideologia da qual estamos tão embebidos que nem a percebemos. Mas que estamos melhor que antes, não há dúvida. Imagina se se podia pensar em questionar a lisura do STF há 20, 10 anos atrás…
Ok, o privatismo está mais acentuado do que nunca, o capital está descontrolado, agressivo e raivoso como nunca antes. Mas não creio que seja possível reveter a descoberta de que só a lisura nos salvará, principalmente observado sociedades mais maduras. Na Suécia, por exemplo, juizes, políticos e ministros não costumam dar-se privilégios tão “diferenciados”. E mesmo naquela sociedade há o que evoluir.
Leva mais tempo do que desejamos – e menos do que imaginamos – mas não estamos otariamente parados, não.
MELINDROSO
Situação semelhante à de LULA , quando foi impedido de assumir o ministério.
Grampos revelaram Lula fazendo comentários sobre Janot , insinuando que este lhe devia favores. Caberia ao PGR dar o parecer sobre o impedimento de Lula assumir o ministério de Dilma. Após a divulgação das gravações , evidentemente confirmou o impedimento.
E assim segue a vida nesta República de bananeiras , com as instituições atuando segundo seus melindres ………
Tudo tão explícito
O procurador quer rever o acordo, não porque os delatores entregaram mais informações, mas sim porque estas informações agora alcançam procuradores e juizes. ( Como ele mesmo disse é gravissimo!!!)