Árvores chamam chuvas pois excretam potássio – Sensacional!

As árvores chamam chuva

Árvores chamam chuvas pois excretam potássio – pesquisa importante revelada     

 

““Esse mecanismo não é peculiar nem único da floresta amazônica. Ele vale para qualquer vegetação arbórea, mas não gramínea.””

 

“O equipamento, segundo o cientista, acelera elétrons em uma energia muito alta. Eles batem em um alvo e produzem raio-X, que pode ser colidido com as partículas aerossóis e permitir que elas sejam analisadas. Com essa “radiografia” foi possível descobrir o potássio contido nas gotículas. Sem esta tecnologia, avalia Artaxo, a descoberta não aconteceria.”

 

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2012/09/01/interna_ciencia_saude,320333/particulas-encontradas-em-arvores-da-floresta-amazonica-favorecem-chuvas.shtml

 

Partículas encontradas em árvores da Floresta Amazônica favorecem chuvas

 

Max Milliano Melo

Publicação: 01/09/2012 11:46 Atualização:

A região da Amazônia é famosa por suas chuvas fartas e distribuídas ao longo de todo o ano. Entender os mecanismos de precipitação em uma das áreas mais úmidas do mundo é um desafio para uma ampla gama de cientistas, desde climatologistas e meteorologistas até físicos, biólogos e químicos. Uma pesquisa feita com a participação de especialistas da Universidade de São Paulo (USP), publicada na edição de ontem da revista científica Science, mostrou que a região mantém uma verdadeira usina química de precipitações, que era até agora desconhecida.

 

Segundo o estudo, minúsculos fragmentos de sais de potássio são excretados pelas plantas. Uma vez na atmosfera, esses aerossóis (partículas em suspensão no ar) ajudam a formar as abundantes nuvens de chuva que costumam cobrir a Bacia Amazônica. É a primeira vez que se comprova que a pluviosidade sofre a influência direta de corpos tão pequenos, medindo entre 20 e 30 nanômetros (um nanômetro equivalente a um milionésimo de milímetro). A descoberta amplia o papel atribuído às árvores na formação das chuvas. Além de atuarem como reservatórios de água, liberada pela transpiração das plantas, e efetuarem a limpeza do ar por meio da reciclagem de CO2, os vegetais atuam como semeadores de chuva, apontam os autores do estudo.

 

http://ipam.org.br/noticias/Particulas-encontradas-em-arvores-da-Floresta-Amazonica-favorecem-chuvas/2396

 

03 de Setembro de 2012

 

Partículas encontradas em árvores da Floresta Amazônica favorecem chuvas

 

 

Max Milliano Melo/ Correio Braziliense

 

A região da Amazônia é famosa por suas chuvas fartas e distribuídas ao longo de todo o ano. Entender os mecanismos de precipitação em uma das áreas mais úmidas do mundo é um desafio para uma ampla gama de cientistas, desde climatologistas e meteorologistas até físicos, biólogos e químicos.

Uma pesquisa feita com a participação de especialistas da Universidade de São Paulo (USP), publicada na edição de ontem da revista científica Science, mostrou que a região mantém uma verdadeira usina química de precipitações, que era até agora desconhecida.

Segundo o estudo, minúsculos fragmentos de sais de potássio são excretados pelas plantas. Uma vez na atmosfera, esses aerossóis (partículas em suspensão no ar) ajudam a formar as abundantes nuvens de chuva que costumam cobrir a Bacia Amazônica. É a primeira vez que se comprova que a pluviosidade sofre a influência direta de corpos tão pequenos, medindo entre 20 e 30 nanômetros (um nanômetro equivalente a um milionésimo de milímetro). A descoberta amplia o papel atribuído às árvores na formação das chuvas. Além de atuarem como reservatórios de água, liberada pela transpiração das plantas, e efetuarem a limpeza do ar por meio da reciclagem de CO2, os vegetais atuam como semeadores de chuva, apontam os autores do estudo.

Leia matéria completa no site do Correio Braziliense

Leia mais: A Floresta Amazônica e seu papel nas mudanças climáticas

 

http://www.ipam.org.br/uploads/livros/c8dde46d01c1ec9d20bb4076ce52465778d798bc.pdf

 

USP – Árvores ‘semeiam’ chuva na região da Amazônia

 

USP – Árvores ‘semeiam’ chuva na região da Amazônia

31 de agosto de 2012  – Jaime de Agostinho

Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que a formação das chuvas na região da Amazônia está muito mais ligada à floresta do que o imaginado anteriormente. Um estudo inédito, publicado na revista “Science”, aponta que as plantas emitem sais de potássio que “semeiam” as nuvens, formando as partículas aerossóis responsáveis por causar chuva.

Sem a floresta, o clima e as chuvas na região seriam alterados de forma drástica, disse para o G1 o professor de física da USP Paulo Artaxo, coordenador brasileiro do estudo. A pesquisa foi realizada em conjunto com cientistas das tradicionais universidades de Berkeley e Harvard (nos Estados Unidos) e com o Instituto Max Planck, na Alemanha.

Antes do estudo, acreditava-se que os aerossóis responsáveis pelas chuvas eram gerados por reações químicas no ar, afirma Artaxo. A pesquisa revelou que este conceito está errado.

“Uma quantidade significativa das gotículas [de chuva] contém potássio, elemento de emissão direta das plantas, que não é formado na atmosfera”, diz o cientista. A descoberta significa, segundo o pesquisador, que os processos biológicos das árvores controlam as chuvas na Amazônia “muito mais do que se pensava”.

Esta “ligação íntima” entre a biodiversidade da floresta e o clima não existe em áreas de vegetação rasteira, diz Artaxo. No cerrado e na caatinga, por exemplo, o elo entre clima e as plantas é bem menor. Isso acontece porque os sais de potássio são emitidos pelas folhas das árvores. “A floresta tem um índice de área folhada muito maior do que as gramíneas”, afirma.

Planeta

Para o professor, a descoberta adiciona um elemento à forma como a vida controla a formação da atmosfera e do clima no planeta. “Não é só através da fotossíntese e da respiração, não é só pela emissão dos gases de efeito estufa, mas também as partículas aerossóis são controladas por processos biológicos”, diz ele.

O processo de criação das chuvas pelas plantas existe em todas as áreas de mata tropical, segundo o pesquisador. “Esse mecanismo não é peculiar nem único da floresta amazônica. Ele vale para qualquer vegetação arbórea, mas não gramínea.”

A descoberta só foi possível graças ao uso de grandes equipamentos científicos conhecidos como aceleradores de partículas, similares ao Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês). Um acelerador pode fazer com que partículas atinjam velocidade próxima à da luz, como é o caso do LHC, um túnel circular de 27 km localizado entre a Suíça e a França.

Os aparelhos usados no estudo coordenado por Artaxo ficam nos EUA e na Alemanha, e são batizados de Advanced Light Source (ALS, na sigla em inglês) e Bessy 2, respectivamente.

O equipamento, segundo o cientista, acelera elétrons em uma energia muito alta. Eles batem em um alvo e produzem raio-X, que pode ser colidido com as partículas aerossóis e permitir que elas sejam analisadas. Com essa “radiografia” foi possível descobrir o potássio contido nas gotículas. Sem esta tecnologia, avalia Artaxo, a descoberta não aconteceria.

 

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/08/arvores-semeiam-chuva-na-regiao-da-amazonia-diz-estudo-da-usp.html

 

31/08/2012 06h00 – Atualizado em 31/08/2012 06h00

Árvores ‘semeiam’ chuva na região da Amazônia, diz estudo da USP

Sem as plantas, clima da área seria drasticamente alterado, afirma cientista.

Estudo publicado na ‘Science’ foi feito junto com a Universidade Harvard.

Rafael Sampaio

Do Globo Natureza, em São Paulo

 

Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que a formação das chuvas na região da Amazônia está muito mais ligada à floresta do que o imaginado anteriormente. Um estudo inédito, publicado na revista “Science”, aponta que as plantas emitem sais de potássio que “semeiam” as nuvens, formando as partículas aerossóis responsáveis por causar chuva.

Sem a floresta, o clima e as chuvas na região seriam alterados de forma drástica, disse para o G1 o professor de física da USP Paulo Artaxo, coordenador brasileiro do estudo. A pesquisa foi realizada em conjunto com cientistas das tradicionais universidades de Berkeley e Harvard (nos Estados Unidos) e com o Instituto Max Planck, na Alemanha.

Antes do estudo, acreditava-se que os aerossóis responsáveis pelas chuvas eram gerados por reações químicas no ar, afirma Artaxo. A pesquisa revelou que este conceito está errado.

“Uma quantidade significativa das gotículas [de chuva] contém potássio, elemento de emissão direta das plantas, que não é formado na atmosfera”, diz o cientista. A descoberta significa, segundo o pesquisador, que os processos biológicos das árvores controlam as chuvas na Amazônia “muito mais do que se pensava”.

Esta “ligação íntima” entre a biodiversidade da floresta e o clima não existe em áreas de vegetação rasteira, diz Artaxo. No cerrado e na caatinga, por exemplo, o elo entre clima e as plantas é bem menor. Isso acontece porque os sais de potássio são emitidos pelas folhas das árvores. “A floresta tem um índice de área folhada muito maior do que as gramíneas”, afirma.

Planeta

Para o professor, a descoberta adiciona um elemento à forma como a vida controla a formação da atmosfera e do clima no planeta. “Não é só através da fotossíntese e da respiração, não é só pela emissão dos gases de efeito estufa, mas também as partículas aerossóis são controladas por processos biológicos”, diz ele.

O processo de criação das chuvas pelas plantas existe em todas as áreas de mata tropical, segundo o pesquisador. “Esse mecanismo não é peculiar nem único da floresta amazônica. Ele vale para qualquer vegetação arbórea, mas não gramínea.”

A descoberta só foi possível graças ao uso de grandes equipamentos científicos conhecidos como aceleradores de partículas, similares ao Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês). Um acelerador pode fazer com que partículas atinjam velocidade próxima à da luz, como é o caso do LHC, um túnel circular de 27 km localizado entre a Suíça e a França.

Os aparelhos usados no estudo coordenado por Artaxo ficam nos EUA e na Alemanha, e são batizados de Advanced Light Source (ALS, na sigla em inglês) e Bessy 2, respectivamente.

O equipamento, segundo o cientista, acelera elétrons em uma energia muito alta. Eles batem em um alvo e produzem raio-X, que pode ser colidido com as partículas aerossóis e permitir que elas sejam analisadas. Com essa “radiografia” foi possível descobrir o potássio contido nas gotículas. Sem esta tecnologia, avalia Artaxo, a descoberta não aconteceria.

 
Redação

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