BID adverte que informalidade é o grande empecilho da América Latina
Costa do Sauípe, 30 mar (EFE).- O economista-chefe do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), José Juan Ruiz, advertiu neste domingo que a baixa produtividade, em grande parte pelos elevados níveis de informalidade da economia, vai afetar o crescimento dos países latino-americanos nos próximos anos.
Ruiz disse em entrevista coletiva realizada na Costa do Sauípe, na Bahia, onde hoje termina a 55ª assembleia anual do BID, que o crescimento da região, que a instituição avalia em torno de 3,5% de média até 2018, a deixará atrás do resto do mundo.
“Se a América Latina vai crescer 3,5% enquanto a economia mundial que vai continuar crescendo a taxas de 4% a 4,5%, vai estar abaixo do rendimento médio da economia mundial e não vai ter possibilidade de ganhar terreno e protagonismo”, disse Ruiz.
“Possivelmente, taxas de 3,5% não são suficientes para poder cumprir as expectativas e os desafios sociais que tem por objetivo”, acrescentou o economista-chefe do BID.
Ruiz explicou que o empecilho das economias latino-americanas e caribenhas é “a baixa produtividade”, em grande parte provocada pela informalidade de suas economias e as deficiências em infraestruturas.
“Entre 1961 e 2013, a América Latina gerou mais empregos e investiu mais que os EUA. Concretamente, 37,5% a mais. Mas, no entanto, teve uma queda em sua renda relativa com os EUA de aproximadamente 10%”, explicou.
“Isso não é um problema só da América Latina em relação aos EUA. Quando se faz a comparação com os países emergentes da Ásia, se reproduz de forma mais acentuada”, frisou.
Ruiz qualificou como “urgente” a necessidade dos países da região de aproveitar a recuperação da economia mundial para “empreender melhorias nas reformas da produtividade”.
Se houver melhora na produtividade, cada país crescerá 1,5% a mais por ano durante uma década. E além disso, a região em seu conjunto “teria um bônus” de crescimento de 0,8%.
Desta forma, América Latina e Caribe se situariam nos níveis de crescimento esperados para o resto do mundo.
EFE
Conversa mole, é a
Conversa mole, é a informalidade que salva a economia da Al.
Todo o sistema tributário é feito para sufocar a produção, inviabilizando a iniciativa privada.
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É impossível governar homens honestos.
O único poder que qualquer governo tem é o de reprimir criminosos. Bem, então, se não temos criminosos o bastante, o jeito é criá-los. E fazer leis que proíbem tanta coisa que se torna impossível viver sem violar alguma.
Quem vai querer um país cheio de cidadãos que respeitam as leis? O que se vai ganhar com isso? Mas basta criar leis que não podem ser cumpridas nem objetivamente interpretadas, leis que é impossível fazer com que sejam cumpridas a rigor, e pronto! Temos um país repleto de pessoas que violam a lei, e então é só faturar em cima dos culpados.
O sistema é esse, Sr. Rearden, são essas as regras do jogo. E, assim que aprendê-las, vai ser muito mais fácil lidar com o senhor.”
O senhor realmente pensa que a gente quer que essas leis fossem observadas?
Nós QUEREMOS que sejam desrespeitadas. É melhor o senhor entender direitinho que não somos escoteiros, não vivemos numa época de gestos nobres.
Queremos é poder e estamos jogando para valer. Vocês estão jogando de brincadeira, mas nós sabemos como é que se joga o jogo, e é melhor o senhor aprender.