Jornal GGN – Na última quarta-feira (6), a Comissão de Anistia, do Ministério da Justiça, aprovou um pedido de reparação e anistiou postumamente a trabalhadora rural e sindicalista Margarida Maria Alves, que inspirou a Marcha das Margaridas, criada em 2000. Ela foi assassinada diante de sua casa, na Paraíba, com um tiro de escopeta no rosto, em 12 de agosto de 1983.
“Três meses antes de morrer na frente do marido e do filho, em um discurso de comemoração pelo 1° de Maio, ela disse que ‘é melhor morrer na luta do que morrer de fome’, frase que inspira até hoje a Marcha das Margaridas”, disse o secretário-executivo do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do Mercosul, Paulo Abrão. “Com isso, prestamos esta homenagem a Margarida”.
Da Rede Brasil Atual
Margarida Alves, assassinada em 1983, agora é anistiada política
Pedido de reparação à líder sindical e trabalhadora rural foi aprovado ontem
São Paulo – Com um tiro de escopeta no rosto, Margarida Maria Alves foi assassinada diante de sua casa, em Alagoa Grande (PB), no final da tarde de 12 de agosto de 1983. Seu nome e sua história inspiraram a Marcha das Margaridas, que foi criada em 2000. Ontem (6), a Comissão de Anistia, do Ministério da Justiça, aprovou pedido de reparação em nome da trabalhadora rural e sindicalista, que se tornou anistiada política post-mortem.
“Três meses antes de morrer na frente do marido e do filho, em um discurso de comemoração pelo 1° de Maio (Dia do Trabalhador), ela disse que ‘é melhor morrer na luta do que morrer de fome’, frase que inspira até hoje a Marcha das Margaridas”, publicou em rede social, o secretário-executivo do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do Mercosul, Paulo Abrão. “Com isso, prestamos esta homenagem a Margarida.”
Primeira mulher a presidir o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, Margarida ficou conhecida pela busca de reconhecimento dos direitos do homem do campo e pela denúncia de abusos por parte dos fazendeiros da região. No mesmo discurso de 1º de Maio, ela já havia alertado que recebia ameaças de morte.
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A família de Margarida
A família de Margarida mereceria um boa indenização, afinal não se pode assassinar em pleno regime democrático, de forma cruel, por ideologias políticas, sei lá, uma senhora que luta pelos direitos de uma comunidade. Tivesse o Brasil um olhar sério e justo em favor dessa Margarida, como deveria ter pela freira,Chico Mendes, e por tantos outros, que mesmo denunciando sua morte antecipada, morreram de forma bruta e injusta, ficando o Estado a dever para essas famílias, e para o povo brasileiro, que nãoa cata essa truculência descabida, medieval.
Daqui uns 30 anos haverá uma
Daqui uns 30 anos haverá uma Marcha das Dilmas e alguma comissão de encher linguiça reparará a reputação de Dilma Roussef.
De Margaridas e Dilmas ultrajadas segue o nosso Brasil.