Dados antecedentes da economia recuam em julho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O Iace (Indicador Antecedente Composto da Economia) para o Brasil recuou 1,8% durante o mês de julho, atingindo a marca de 124,6 pontos. De acordo com os cálculos da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e do instituto The Conference Board, dois dos oito componentes contribuíram positivamente para o índice de julho: o Índice Bovespa e a taxa de swap DI pré-fixada para 360 dias. O resultado segue-se a uma redução de 0,4% em junho e a uma redução de 0,9% observada em maio.

Já o ICCE (Indicador Coincidente Composto da Economia) do Brasil, que apura as condições econômicas atuais, aumentou 0,1% em julho, atingindo a marca de 128,9 pontos (2004 = 100). O resultado segue-se a um crescimento de 0,3% em junho e uma queda de 0,5% em maio, de acordo com estimativas preliminares. Cinco dos seis componentes contribuíram positivamente para o índice de julho.

De acordo com Paulo Picchetti, economista do Ibre (instituto Brasileiro de Economia) da FGV o índice antecedente composto recuou pelo quarto mês consecutivo, mas a magnitude apresentada pelo declínio até o momento indica uma possibilidade maior de um quadro de desaceleração econômica do que de recessão. “A piora das expectativas de consumidores e empresários, associada às opções limitadas de estímulo econômico, sugerem que a probabilidade da economia brasileira recuperar a dinâmica de crescimento está mais condicionada a fatores favoráveis no cenário internacional do que a fatores internos”, diz o economista da FGV, ressaltando que a força apresentada pelos indicadores antecedentes da economia nos Estados Unidos e na zona do euro indica um declínio limitado da economia brasileira no curto prazo.

Ataman Ozyildirim, economista do The Conference Board, ressalta que “o Iace para o Brasil diminuiu em cinco dos últimos seis meses – uma consequência do enfraquecimento dos mercados financeiros e da erosão das expectativas na indústria, nos serviços e dos consumidores. As fragilidades generalizadas e persistentes percebidas nas apurações do Iace e no ICCE indicam que o ritmo da atividade econômica brasileira deve desacelerar ainda mais nos próximos meses”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador