Jornal GGN – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa a analisar a possibilidade de adiar as eleições municipais 2020. A falta de expectativa de uma melhora na situação sanitária do Brasil, com a pandemia do novo coronavírus, deve adiar o pleito e o calendário eleitoral.
O objetivo é realizar as eleições quando seja seguro, com a redução do número de casos de contágios. Por isso, parlamentares e especialistas se reuniram com o TSE, nesta terça (16), em reunião virtual, para debater o tema.
A primeira expectativa é que a votação seja adiada em, pelo menos, um mês, para novembro ou dezembro de 2020. Além disso, foram discutidas medidas para garantir a segurança dos eleitores, como o distanciamento, a ampliação do horário de votação e um horário específico a grupos de risco.
Outro motivo de preocupação manifestado durante a reunião é o uso da biometria, com a digital do eleitor. “Se mantivermos a biometria, que é uma decisão ainda não tomada, precisamos aferir as complicações”, disse o ministro Luis Roberto Barroso, que é presidente do TSE.
Apesar de a Constituição estabelecer que o primeiro turno é realizado no primeiro domingo de outubro, que neste ano será o dia 4 do mês, e o segundo turno no último domingo, no dia 25, a prorrogação de pelo menso um mês para garantir a segurança sanitária deverá ser solicitada por meio de uma Proposta de Emenda a Constituição a ser enviada pelo Congresso, com dois turnos de votação.
O médico David Uip, que participou da reunião, afirmou não ser possível analisar com exatidão o que ocorrerá nos próximos meses, mas que o número de contágios deve ser reduzido a partir de agosto e setembro. Diante dessa falta de previsões claras, para o sanitarista Gonzalo Vecina Neto, é necessário buscar datas que sejam “o mais longe possível [do momento atual da pandemia] e o mais perto possível do fim”.
“A minha opinião seria a postergação o mais tarde possível, que seria o final de novembro, em um momento mais seguro para o país”, manifestou o epidemiologista Paulo Lotufo.
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Alguém me explique, por favor. Boa parte da população acha seguro ir aos shoppings, fazer festas mas parece q é um perigo fazer eleição.
Pensando bem, pela amostra da última eleição, eles têm razão.
Adiamento das eleições sim! Em respeito ao Povo e prevenção da Covid – 19. Aumentar o tempo de TV, é importunar o Contribuinte e aumentar acima dos R$ 01 bilhão de anistia fiscal para Concessionárias, que se somam aos cerca de R$ 03 bilhões de fundo eleitoral! O Povo e as famílias doentes e enlutadas não merecem!
Toda solução será ruim , o jeito é escolher a menos pior.
Adiar eleições, mas permitir a abertura de shoppings, salões de beleza e permitir aglomerações gigantescas no transporte público. Bastante coerente. E a biometria seria um complicador porque? Teremos que colocar os dedos nas teclas da urna e pegar o comprovante que passou pelas mãos dos mesários. Se formos esperar redução do contágio as eleições ocorrerão daqui algumas anos. Somos dois poucos países que pouco respeitaram o isolamento social e que retomou sua vida medíocre em pleno crescimento de contágio. O adiamento está mais pastas atender a necessidade que as grandes empresas tem de preparar o investimento em Deus candidatos se os colocarem prontos para o escrutínio, escola de quem comandada boa exploração e expropriação nós próximos anos. Somos um não país. Somos o avesso.