Extradição de Bolsonaro depende da justiça, diz Lula

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em entrevista, presidente defende que antecessor seja julgado “da forma mais democrática possível, do jeito que eu não fui”

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Entrevista à CNN Internacional, em Washington (EUA). Foto: Ricardo Stuckert/PR

A extradição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depende apenas da Justiça brasileira, segundo afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Eu sempre trabalho com a ideia de que todo mundo tem direito à presunção de inocência, ele tem direito a se explicar para a sociedade e ele tem direito a ser julgado da forma mais democrática possível, do jeito que eu não fui”, apontou o presidente durante entrevista à jornalista Christiane Amanpour, da CNN.

Além de ressaltar o direito à presunção de inocêmcia, Lula afirma que quer que Bolsonaro seja julgado conforme a lei.

“Eu só posso tocar nesse assunto se Biden tocar no assunto. Se ele não tocar, não vim aqui para falar mal de um presidente que, todo mundo sabe, é uma cópia fiel daquilo que o (ex-presidente Donald) Trump foi nos EUA”, concluiu.

Em viagem para um encontro bilateral com o presidente norte-americano Joe Biden, Lula deve apresentar a ideia de um “clube da paz”, que seria um grupo de países que não estão envolvidos de maneira direta no conflito e, desta forma, poderiam negociar um acordo de paz.

O tema é delicado para ambos – enquanto Lula defende a neutralidade do Brasil, os Estados Unidos gostariam de ver um posicionamento mais expressivo do governo brasileiro em favor do Ocidente.

“Estou comprometido com a democracia. No caso da Ucrânia e da Rússia, é preciso que alguém fale sobre paz. Precisamos falar com o presidente Putin sobre o erro que foi a invasão, e devemos falar para a Ucrânia conversar mais. O que quero dizer a Biden é que é necessário um grupo de países pela paz”, apontou.

Com Folha de São Paulo e Correio Braziliense

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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