…Fernando Henrique Cardoso, ou o Corvo que sonhava ser pavão…

…Fernando Henrique Cardoso, ou o Corvo que sonhava ser pavão…
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Desde o dia do seu trágico suicídio, me comovi por essa morte desnecessária, quase um assassinato, na verdade, provocado pelo furor punitivista, canalha, perverso e parcial que invadiu a América Latina a partir da Lava Jato, essa parceria entre os EUA e Sérgio Moro, com o apoio total dos nossos bravos procuradores e da rede Globo.
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Hoje, lendo a reportagem do The Intercept sobre como os procuradores peruanos induziam de modo sórdido as delações em seu país, podemos compreender melhor o que levou o ex presidente Alan Garcia ao suicídio. Tudo apontava e aponta para a sua inocência! O gesto nos remete a um homem que não suportou o tipo de massacre a que Lula tem sido submetido no Brasil e, notemos, mesmo numa escala de terror bem inferior, ainda assim Alan García preferiu tirar as própria vida a se submeter à degradação de uma prisão eminentemente política.
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Aqui, parte da reportagem do The Intercept que explica como ocorriam as deformações na Justiça peruana, as digitais dos EUA tão presentes lá quanto no Brasil, o terror da Lava Jato virando um “modus operandi” vil e covarde.

Lava Jato do Peru pediu para delator mentir contra ex-presidente, mostra Intercept


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Voltando ao nosso CORVO que sonha em sua vaidade psicótica ser uma pavão de belas penas, qual a reação de FHC ao suicídio de Alan García? Nenhuma solidariedade, compaixão, nenhuma demonstração mínima de civilidade ou das coisas que nos tornam humanos!
Eis o teor do tuíte do abjeto Fernando Henrique Cardoso:

“A corrupção derrete a democracia. Alan Garcia acusado, se mata. Foi meu aluno na França. Populista, não resistiu à maré corruptora. Ou restabelecemos a simplicidade no viver e o respeito à lei ao governar, ou há risco de ditadores enganarem o povo com discursos morais enganosos.”
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O mesmo discurso hipócrita, vazio de sentido de nossa direita velhaca brasileira, da qual FHC se tornou o “príncipe”, incensado por suas falas ocas, por um público igualmente vazio de humanidade, cultura, Educação, civilidade – apesar de, narcisicamente, nossas elites e classes médias trazerem em si a mesma vaidade e complexo de “pavão” de um dos seus ídolos.
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Entre a compaixão pela violência que representa um suicídio nessas circunstâncias, entre a demonstração de solidariedade à família e admiradores de Alan García, o IMPULSO NATURAL de nosso CORVO foi lembrar que o ex presidente peruano “foi seu aluno nas França” e, sem provas, taxá-lo como demagogo e corrupto. Só faltou explicitar que “teve o fim que merecia”…
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Escancara-se agora diante do mundo, a imensa FARSA que permeia a “Lava Jato peruana”, com as semelhanças gritantes com a operação original brasileira. Aqui, o suicídio ocorrido por essas perversas quebras dos direitos fundamentais de todo ser humano, se deu com o reitor Cancelier, perseguido pela heróica delegada Érica Marena, um dos subprodutos de Moro e sua Lava Jato.
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Fernando Henrique Cardoso e sua mediocridade existencial, sua vaidade inesgotável, o CORVO que olha todos os dias no espelho, o pavão íntimo que só existe em seu narcisismo patético.
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(aqui, o link para quem quiser ler a carta que Alan García escreveu pouco antes de sua morte… – https://jornalggn.com.br/justica/a-carta-que-alan-garcia-deixou-antes-de-cometer-suicidio/)

Redação

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