Fundos de investimento terão nova classificação a partir de julho

Jornal GGN – A indústria de fundos de investimento terá novo modelo de classificação no Brasil a partir do mês de julho. O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira (13) pela entidade que representa e autorregula as instituições financeiras, Anbima.

O novo padrão deve se alinhar a conceitos regulatórios mais recentes definidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a práticas internacionais, tentando simplificar desta forma a classificação para o investidor.
 
O modelo, que entra em vigor em 1o de julho, é desenhado de forma a classificar os fundos em três etapas: define-se a classe de ativos (renda fixa, ações, multimercados, cambial). Em seguida, o investidor escolhe o tipo de gestão (ativa ou passiva), os prazos e se quer ter ativos estrangeiros. Por fim, seleciona a estratégia do gestor.
 
Embora um dos objetivos da nova classificação, que levou três anos para ser concluída, seja o de facilitar a compreensão pelos investidores, o número de categorias de fundos não vai diminuir. Na verdade, subirá das atuais 29 para 38. A ideia, segundo os líderes da Ambima, foi compartimentar para ajudar a entender a metodologia.
 
A iniciativa acontece num momento em que a indústria, com cerca de R$ 2,7 trilhões de reais sob gestão no fim de março, tem perdido força para outros produtos que gozam de incentivos fiscais, como debêntures de infraestrutura e letras de crédito do agronegócio (LCA) e imobiliário (LCI). 
 
Redação

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