Jaques Wagner anuncia volta do CDES

Em discurso no evento de premiação de As Empresas Mais Admiradas no Brasil, da revista Carta Capital, o Ministro-Chefe da Casa Civil Jaques Wagner anunciou a volta do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social). O CDES foi praticamente abandonado na primeira gestão Dilma e no período de Aloizio Mercadante na Casa Civil.

Wagner fez uma conclamação ao diálogo e ao fim da polarização política. Fez uma autocrítica sobre as primeiras medidas do governo Fernando Henrique Cardoso. Quando decidiu privatizar, em vez de discutir e buscar aprimorar a privatização, o PT – do qual Wagner era líder na Câmara – transformou a discussão em preto e branco, esquecendo da legitimidade de FHC para implementá-la. Se tivesse aceito o momento, poderia ter participado das discussões e defendido uma privatização menos danosa.

Luis Nassif

19 Comentários

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  1. O Maior e Melhor.

    Resultado de imagem para gargalhada

     

    …”o PT – do qual Wagner era líder na Câmara – transformou a discussão em preto e branco, esquecendo da legitimidade de FHC para implementá-la.”…

     

    Assim ele mata os militontos…rsrsrsrsrsrsrsrsrs…Esse FHC é o maior mesmo.

    1. Reconhecer os erros

      Creio que o maior erro na politica de governo, não de partido, é não reconhecer erros do passado para fazer a coisa certa agora. Essa onda de falar de politica como se fosse um jogo Atlético versus Cruzeiro não leva o Brasil a lugar nenhum.

      Espero que o nível dos posts melhore.

  2. Nassif o teu argumento tem

    Nassif o teu argumento tem sentido, mas não vamos querer culpar o ministro Jaques Wagner pelas trapalhadas tucanas,  quando chegaram ao limite da irresponsabilidade (Mendonça de Barros).

  3. O PT, quando era PT, era

    O PT, quando era PT, era contra as privatizações e terceirizações. O PT, agora  ex-PT, para se manter no poder faz qualquer coisa, incluindo vender os que sempre o apoiaram e as teses que sempre defendeu. O maior eleitor do PT continua a ser FHC e o terror de seu retorno sob qualquer forma. 

  4. privatização tucana

    Participei como líder sindical do movimento contra a privatização do sistema telebrás. Tivemos como interlocutores para traçar debates pouquíssimos deputados do PT. Dentre eles estava Jacques Wagner que junto com Jandira Fegalli e sérgiio Miranda, ambos do PC do B faziam a discussão de forma correta. fernando Lyra abriu seu gabinete para que pudéssemos fazer a discussão e de lá, partir em conversa com os deputados com material impresso e fita com vídeo sobre a importãncia estratégica do seor, seja no âmbito da tecnologia, seja no âmbito das perspectivas futuras de lucro e de competitividade para o páis. 

    Collor já havia arrebentado com o setor de desenvolvimento tecnológico, mas os técnicos e pesquisadores estavam lá, a postos para voltar a avançar na tecnologia digital, na qual, com fibra óticajá estávamos na vanguarda. 

    Não creio que o PT tenha se comportado totalmente contra o processo de privatização, buscávamos aliados dentro do congresso e havia muitos deputados a favor da privatização dentro do PT. A bancada sim, votaria em peso contra, mas individualmente alguns eram a favor. Não citarei quais, apenas guardo seus nomes para internamente no Pt poder dizê-los. 

    Afirmo que visitei gabinetes importantes, tais como o de roberto campos que se negou a nos receber, e de mais de 20 depuatdos. Dentre eles, um deputado com poucos anos a mais que eu, sr. Aécio Neves. 

    A proposta que apresentávamos propunha a abertura completa do mercado e que deixassem a TELEBRÀS competir com as empresas privadas. sabíamos que com a expertize de seus trabalhadoes e a tecnologia de ponta e extirpada a corrupção e o superfaturamento de obras e contratos e TELEBRÀS, 5 maior empresa em lucro do mundo, estaria pronta a competir de igual para igual com seus pares privados. 

    O vídeo, portanto, continha politicos e técnicos importantes de todo o Brasil argumentando sobre a necessidade de se ter uma empresa nacional – inclusive territorialmente- que mantivesse a unidade territorial e pudesse prestar serviços de telecomunicações – dados, telefonia, internet, etc.- de norte a sul. 

    ao adentrar no gabinete do então deputado, conversamos com ele e deixamos o material e marcamos para que ele pudesse nos recer e emitir sua opinão sobre o asunto em duas semanas. Ele disse que era desnecessa´rio, pois embora ele não tivesse opinião formada sobre o assunto, ele seguiria a bancada do PSDB.

    A autocrítica de Jaques Wagner é desnecessária. 

    Na época visitamos mais de 500 gabinetes com material farto e profundo, debatemos com os deputados e éramos mais de 40 sindicalistas e especialistas em telecomunicações em nome do Brasil e de seu futuro tecnológico, sem marca partidária. 

    A decisão das bancadas veio de acordo internacional na eleição de FHC (vejam o ,livro o quarto poder de Paulo Henrique Amorim) e o acordo assinado pelo governo moribundo de Collor com o Banco Mundial em 1991, às vésperas de cair. O fatiamento e a venda de uma excelente empresa, memso com que Cunhas da vida em suas direções, era pressão do FMI e do BIRD, desde o início da década de 1990. FHC topara o jogo entreguista e o fez direitinho, só faltando a joía da coroa a PETROBRÀS, que ele vendeu apenas 25% na bolsa de nova york. 

    A decisão de privatizar estava acordada há tempos com instituições internacionais. 

    Infelizmente, a onda neoliberal deixou os conservadores e a esquerda estupefata com tanta pressão interna e externa. Alguns de nós, estavam querendo jogar o nenem (que estava de frauda suja) com a bacia d’água fora. 

    Nunca debatemos de forma séria um projeto de estado com a sociedade. Sociedade mais justa depende de um estado forte, transparente, interventor com justiça social. 

     

     

    1. Primeiro depoimento lúcido sobre a Privatização!
      É evidente que o melhor modelo seria abrir o mercado mas manter as estatais. Esta seria a única forma de regular e monitorar o mercado. A pior coisa que poderia acontecer para os usuários foi o modelo implementado. Agências reguladoras que “regulam” os Clientes (controladas pelo cartel que são verdadeiras raposas cuidando do galinheiro), um cartel privado que só visa lucro, tarifas praticadas indecentes e aceitas pelo estado por gerar imposto, um serviço esdrúxulo e sem fiscalização, uma enxurrada de ações judiciais inchando esse setor desnecessariamente, uma economia dependente do consumo que não protege o consumidor, sem falar na destruição da indústria nacional que detinha tecnologia para suprir e surpreender criativamente a demanda. Modelo similar sugerido é o do transporte público de Porto Alegre que tem como referência a Carris. Esse sistema piorou muito nos últimos anos, por ingerência política, mas se mantém funcional devido a estatal.

  5. Dilma vs Mino Carta

    Pela segunda vez, Dilma não comparece à festa anual da Carta Capital, coisa que o Lula nunca deixou de fazer, em nome da amizade de quase 40 anos com Mino Carta. Este ano pelo menos Dilma mandou representante, e deixa claro que será assim até 2018. Amuou, emburrou com o Mino.Está de mal.

    1. Irrita-me a quantidade de

      Irrita-me a quantidade de análises psicológicas sobre a presidenta Dilma que todos os dias inundam os noticiários e as redes sociais. Tenho a impressão de que toda mulher que ocupa posição de muito poder se torna vítima dos psicólogos de última hora, gente que adora escanear a subjetividade das mulheres, principalmentee das poderosas. Amuou, emburrou, está de mal, foi agressiva, está deprimida, está descontente, ficou nervosa, etc. Não me lembro se em relação ao Lula isso também acontecia. Toda mulher poderosa necessita, penso que como forma de proteção, de posturas mais incisivas, mas isso não justifica nem um pouco todas essas adjetivações. Será machismo incrustado nas camadas mais profundas do inconsciente? Será machismo puro, do tipo normal? Será que, por ser mulher, a agressividade dos fascistas contra a presidenta se tornou tão intensa e tresloucada?

      Em suas aparições públicas, Dilma me parece absolutamente normal, sem nenhum resquício de sofrimento psicológico do tipo profalado aqui e acolá. As mulheres são tidas socialmente como mais frágeis do que os homens, talvez isso atice a coragem, ou melhor, a covardia daqueles que atacam Dilma de forma doentia, beirando a insanidade. Observa-se, aliás, que muitos coxinhas dão mostras de que não estão muito saudáveis. Algo estranho e injustificável está bulindo na cabeça dessa gente. Tudo isso já foi dito, mas tenho imaginado que o fato de termos uma mulher presidente tem favorecido o surgimento dos tresloucados, do tipo daqueles que atacaram Suplicy anteontem. Enfim, são minhas impressões.

       

  6. EL Dedazo

      Não sou chegado a “passado recente “, mas ainda imagino que se Luis Inácio, tivesse em seu “dedazo”, apontado para Wagner não estariamos nesta situação.

    1. Hoje isto está mais claro.

      Hoje isto está mais claro. Era fácil ser durona e botar a máquina para andar quando se tinha um Lula para mediar. Afagar as mágoas pelas duras injustas e “dar a real”, pelas justas. 

      Mas, como diria o Santiago, de Hemingway, a seu alter ego:

      “…Eu devia ter trazido uma pedra. Devias ter trazido muitas coisas. Mas não as trouxeste, meu velho. E agora já não é ocasião de pensar no que não tens. Pensa no que podes fazer com o que há”

  7. Tomara que funcione

    Sou um otimista inveterado.

    Sr. Wagner, por favor, não desperdice nosso tempo e dinheiro.

    Coloque sugestões que realmente sejam a favor do povo e da Nação.

    Sugiro uma reforma nos ministérios. Com uma nova hierarquia e cadeia de comando, ou seja um novo organograma funcional da administração pública brasileira, pois, pior que a atual não fica.

  8. Vamos ver em quanto tempo Mercadante e Cardoso

    explodem  este CDES.  São incompatíveis.  Como a água e óleo, eles não se misturam. Quem ousa lhes roubar o lugar de conselheiros da presidente?

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