Militares na política

Da Folha

Militares acusam Exército de punir atuação política

Após as eleições, ao menos 50 oficiais e praças não-eleitos foram transferidos de guarnições

Apesar do rigor da disciplina, militares se organizam para entrar com ação coletiva exigindo voltar a postos que estavam antes de se licenciar

ANA FLOR
ENVIADA ESPECIAL A PORTO ALEGRE

Militares que concorreram nas eleições municipais e não se elegeram acusam o Exército de boicotar suas aspirações políticas por meio de transferências que os tirem de seus redutos eleitorais.
Pelo menos 50 oficiais e praças não-eleitos acabaram em guarnições diferentes daquelas que estavam quando se afastaram para disputar o pleito de 2008. Entre eles estão militares que fazem parte de um movimento que se auto-intitula “Capitanismo”, grupo não reconhecido pelo Comando do Exército que se organiza para ter maior participação política. (continua)

Comentário

Concordo plenamente com a atitude dos comandantes militares. Quem quiser fazer carreira política, solicite o afastamento definitivo das Forças Armadas.

Luis Nassif

37 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. êpa ??!! …sei não
    êpa ??!! …sei não …”definitivo” …penso que não

    pra mim um afastamento temporário, e não podendo entrar armado no plenário, já estaria de BOM TAMANHO

  2. Embora na própria matéria
    Embora na própria matéria fique evidenciado que a participação política de militares,desde que seguindo as regras de afstamento,são perfeitamente legais,fica impossível,dentro da doutrina militar,pensar em aengajamento político de oficiais da ativa.
    O país já teve bastante problemas com seus militares.Ainda existem alguns,de pijama é verdade,que tem saudades dos anos de chumbo.
    De qualquer forma,enquanto a lei não for mudada,a caracterização de perseguição política poderá ser sempre motivo de ações deste grupo de oficiais candidatos.

  3. Certíssimo, Nassif. Esse povo
    Certíssimo, Nassif. Esse povo da caserna anda confundindo as bolas. E já está mais que provado que farda e política não dão boa combinação. Foram mais de vinte anos de experiência.

  4. Também concordo. O exército
    Também concordo. O exército está certo, inclusive quando puniu os sargentos gays. É que o exército não é lugar de político nem de gay, Clodovil que o diga, já que está no lugar certo.

    Edmar Melo

  5. LN, bom dia.
    Sem querer
    LN, bom dia.
    Sem querer generalizar, tenho uma opinião baseada em fatos. Todo militar que se envolve em política acaba revelando o viés autoritário,é o que vejo.
    Quanto a perseguição…sou absolutamente contra, todos são iguais perante a lei, é o que diz a Constituição.
    As Forças Armadas no Brasil não evoluíram, continuam ultra conservadoras, todavia , quanto a carreira política de militares….”quem quiser… solicite afastamento definitivo”. Concordo com o comentário.

  6. Antigamenteo militar nem
    Antigamenteo militar nem votava. Depois tomaram o poder na marra. Agora podem votar e serem votados… O exemplo de militar na política, agora na Democracia, é terrível, só me vem à mente o Jair “esquerdista bom é esquesdista morto” Bolsonaro. Preferia discutir a real necessidade da existência de Forças Armadas no Brasil dessa maneira que hoje existe. Será que temos realmente poder para enfrentar uma improvabilíssima invasão externa? Não é esta sempre a justificativa para a existência dessas forças?

  7. O absurdo do absurdo.
    O absurdo do absurdo.

    Como pode um militar da ativa querer fazer campanha política?

    Como seu tempo seria dividido?

    Mais pros seus desejos pessoais ou mais pra cumprir sua função no tabalho?

    E quanto a divisão de caráter?

    O militar é um espartano e fiel seguidor de hierarquia e do Brasil.O polítco( maioria) é um vagabundo e seguidor de seus própios interesses.

    Tbm é bom que se diga:Ninguém é obrigado a ser militar.É uma questão de escolha.Fez a escolha errada? Quer ser político? Então assuma sua preferência e as consequências de não ser eleito.

    Porque se fosse eleito,abandonaria o militarismo.Não sendo,quer continuar militar.Ou seja,esses militares colocam a sua ”profissão” no banco de reservas.

    E se eu fosse o têcnico deles( superior)não os mandaria pra outro lugar.Não faria isso.

    OS EXPULSARIA.

  8. Sobre a
    Sobre a tentativa(infrutífera,graças a Deus !)de alguns setores militares,de voltar a participar da política,eu acho que o que efetivamente motivou e/ou patrocinou esta investida,foram os mesmos que promoveram e tambem patrocinaram(em defesa de uma mentirosa filosofia de defesa nacional)o ingresso dos militares na condução do Brasil,naquela pouco saudosa época,na qual só foi bom para a elite dominante e seus apaniguados.
    Lugar de militar é na caserna,e quem quiser aventurar-se pelas ondas políticas,que abra mão da carreira escolhida,e deixe que a sociedade civil os eleja democraticamente. Não dá pra servir a dois senhores ao mesmo tempo.

  9. Sim, você concorda (com a
    Sim, você concorda (com a posição dos superiores militares), eu concordo, e acho que quase todo mundo concorda. Mas a Otavinho e sua trupe não custa nada tentar criar uma CRISE (mais uma) militar pro governo “do operário”, né???

  10. A matéria da folha diz
    A matéria da folha diz “Apesar de não se considerarem de direita ou de esquerda, os “capitanistas” são simpáticos ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.” Dá a entender o tempo todo que esse é um movimento militar nacionalista. No entanto, exatamente na última linha acaba com uma frase colhida de um dos entrevistados: “A ala nacionalista das Forças Armadas sente-se quase insultada com a pusilanimidade do governo Lula.”

    E ponto final. O leitor que vá se informar mais na internet.

    Os militares continuam a ter participação política na AL. Só que até agora o que vimos foi a maior parte se colocar em defesa da estabilidade dos governos. Um bom exemplo disso foi a Venezuela. Foi algo novo nesse continente ver militares unidos com a massa popular pra que se fizesse valer a vontade do povo de escolher seu próprio governo mas que teria que ser derrubado por vontade de George, o bush.

  11. Estou totalmente de acordo.
    Estou totalmente de acordo. Inclusive os generais deveriam ter limites
    para expressar suas opinioes, vide o caso da raposo serra do sol em que a rede Bandeirantes assumiu uma posicao totalmente contraria a demarcacao e levou um general que deu opinoes que deveriam ser discutidas na escola superior de guerra, Eu nao sei se ele falava em seu nome ou se passava um recado do exercito.

  12. Adendo: estou te enviando por
    Adendo: estou te enviando por e-mail a cópia de uma foto emblemática (plantação das brabas), publicada pelo uol e Folha em 11/08/05. Um “indignado” de vitrine encarnando um estudante revoltado com “essa corrupção que aí está”… pareceu até que o fogo sagrado da limpeza dos tempos de Collor havia voltado. A rapaz, vê-se, um ator excelente; bem como o fotógrafo, o qual, por displicência minha não apanhei-lhe o nome.

  13. O único defeito do nosso
    O único defeito do nosso ínclito jornalista Luís Nassif é esse desvio oblíquo de militarismo que ele adquiriu quando serviu o exército. Foi assim quando da prisão e humilhação dos sargentos gays. Agora de novo, querendo fazer média com os comandantes militares.
    Nassif: fique tranquilo. Se houver um golpe militar de direita com o nosso Pinochet (Gilmar Mendes) à frente do movimento, você será bem tratado nos quartéis.
    É sempre bom comprar um derivativo para se garantir contra as imprevisibilidades do futuro.

    Você quer militar fora do quartel; eu quero dentro. Entendeu a diferença? Não entendeu. Mas a culpa não é minha.

  14. Que loucura. Baseado em quê
    Que loucura. Baseado em quê esse movimento entende que tem direito a participação na política?
    Querem formar uma organização política com poder de legislar sobre civis e ainda por cima com poder de armas?
    Essa notícia precisa ser divulgada.

  15. Nassif,

    Não acha você também
    Nassif,

    Não acha você também que o mesmo deveria se aplicar a policiais militares, então?

    Claro. Já tivemos exemplos terríveis quando membros de corporações se tornam políticos. Lembro-me do presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Rio usando a organização para se projetar politicamente.

  16. Militar,conceitualmente é
    Militar,conceitualmente é apolítico.Submete-se,hieraquicamente ao Presidente de República,comandante-em-chefe ,das Forças Armadas.
    Licencia-se,para concorrer a cargo eletivo..Derrotado,retorna à caserna e a sua rotina disciplinar.
    O mesmo se aplica às Polícias Militares.
    Simples, como água.

  17. Ainda sobre
    Ainda sobre militares,deixarem suas funções temporariamente de lado(só as funções,os proventos não)e aventurarem-se na seara política,eu lembraria a ventura deste destrambelhado deputado federal pelo R.J. Exmo parlamentar Jair Bolsonaro. Existe caricatura maior que esta “topeira”que travestido de Constituinte e representante do povo,só diz e faz cagadas? E do pouco saudoso Cel.Erasmo Dias ? E daquele maluco que saiu de Serra Pelada,para o Congresso Nacional,que confessou ter sido executor de algumas atrocidades ,no tempo dos militares no poder,o tal de Curió ?
    Deus nos livre que esta praga volte a assolar a seara política brasileira,pois mesmo não tendo atualmente nenhuma maravilha de Congresso,por onde pululam figurinhas carimbadas e caricatas,tipo Maluf,Clodovil,Frank Aguiar e outras topeiras mais,estamos a anos luz de distancia,do tempo,onde “prender e arrebentar”era a cartilha a ser seguida !

  18. Este deu um nó na minha
    Este deu um nó na minha cabeça.

    escreveu ele( primeiro parágrafo)
    “”pelo que eu saiba a Constituição permite aos militares o afastamento dos seus cargos para a candidatura eleitoral. De outro lado, não permite a sua sindicalização e partidarização””

    PERMITE A CANDIDATURA,MAS NÃO PERMITE A PARTIDARIZAÇÃO?

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    CADA FIGURA…

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.

    Então,o cara se candidata mas não se filia a nenhum´partido(partidarização)

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    É uma candidatura…digamos…..sei lá….

    PSICODÉLICA?

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    E atenção pra primeira frase:”PELO QUE EU SAIBA”

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    Já que vc coloca em dúvida o seu saber,não seria melhor se informar mais um pouquinho?

    Eu,por exemplo,não sei nada.

    Mas jamais escreveria uma tolice dessas.

    E aqui não resta dúvidas:

    Um dos dois é tolo;ou vc ou a constituição.

  19. Caro Nassif, pensando dessa
    Caro Nassif, pensando dessa forma, você nega aos militares um direito que você, eu e a maioria da população temos, que é o de querer, ainda que em teoria, melhorar o nosso país. Sim, porque a participação política ideal é aquela que objetiva o bem da sociedade (embora pouco pensem assim). Um dos motivos do golpe de 1964 foi justamente o de impedir que praças 9sargentos) viessem a ter participação política no país. a inelegibilidade dos sargentos e a discussão acerca dos “subalternos” na política trouxe grandes problemas ao Jango. Mais do que isso, a proibição de militares participarem da política, como você, implicitamente, sugere, perpassa a própria questão da cidadania dos militares. Já não podem fazer greve e agora você também quer eles fora da política! Tudo bem que devemos manter a disciplina, mas, partindo do princípio de que são um grupo social dentro da grande classe dos trabalhadores (sim, eles trabalham para sobreviver), eles não devem ter o direito de terem representantes nas diversas esferas do Poder Executivo e Legislativo? Concordo com os comentaristas que disseram que o Bolsonaro é um péssimo parlamentar de extrema direita, que os policiais que estão no Congresso também deixam a desejar, mas se assim for, teremos que proibir os empresários de se candidatar (Maluf), os cantores (Frank Aguiar), os apresentadores (Clodovil), enfim, nenhum grupo social terá mais direito a ter seu representante. Penso que seu pensamento baseou-se na imensa maioria de direitistas que lotam os quartéis e têm um forte viés autoritário. No entanto, você generalizou e, com isso, empobreceu a sua análise. Finalmente, as Forças Armadas têm o direito de remanejar seu efetivo, porém, isso deve ocorrer “por interesse de serviço” e não como punição.

    Stanley, uma das cenas mais vergonhosas que assisti na política, foi aquele presidente do TRT do Rio, Mello Porto (seria esse o nome?), fazendo propaganda na TV, barganhas políticas usando a estrutura da organização. Militares candidatos seriam isso. Como juízes candidatos. O que os impediria de colocar suas prerrogativas, como militares, a favor de alianças políticas?

  20. Nassif,
    pelo que eu saiba a
    Nassif,
    pelo que eu saiba a Constituição permite aos militares o afastamento dos seus cargos para a candidatura eleitoral. De outro lado, não permite a sua sindicalização e partidarização.
    Penso que o problema está no desvio de função que ocorre tanto no caso do militar que se “associa” para fazer uso do seu cargo e formar sua base política, quanto do Comando do Exército que faz uso da remoção como instrumento de “punição” política. Em ambos os casos não se atinge a finalidade de boa prestação do serviço público.
    A esse respeito, gostaria de chamar tua atenção para o que está acontecendo em Santa Catarina. Desde o dia 22.12, policiais militares bloquearam quartéis e fizeram manifestações para melhores condições remuneratórias. O movimento dos praças é liderado por um sargento (eleito deputado estadual em 2006) e está organizado em todo o estado, por meio da associação dos soldados, cabos e sargentos. Na eleição deste ano o objetivo da “associação” foi apresentar, pelo menos, um candidato a vereador em cada município catarinense.
    Só para dar uma dimensão do movimento e das suas implicações: são cerca de 13.000 policiais militares no estado, dos quais somente 800 são oficiais; o site da “associação” foi retirado do ar por decisão judicial; o presidente interino da associação assina o manifesto como “2º Sargento RR Amauri Soares – Presidente Interino da APRASC – Deputado Estadual dos Praças”.
    Classificada como motim, as manifestações aqui ocorridas colocaram o Governador Luiz Henrique contra a parede e expuseram um barril de pólvora que foi montado durante o seu mandato.
    Mais informações no Diário Catarinense: http://www.clicrb.com.br

  21. É verdade que a prática da
    É verdade que a prática da política pelos Militares é nociva. Mas já vou antecipar uma notícia: O JUDICIÁRIO REVERTERÁ ESSAS PUNIÇÕES. E reverterá porque a Constituição, infelizmente, permite a eleição de Militares. Juridicamente, um superior Militar jamais pode punir um subordinado por algo que a lei lhe permite fazer. O ideal, Nassif, é que você defendesse a REFORMA da lei. Defender a punição dos Militares é defender ato ilegal.

  22. Concordo com a idéia de que
    Concordo com a idéia de que existam categorias de trabalhadores ‘à parte”,e com legislação específica.Para mim toda categoria que anda armada tem que ficar fora do processo formal da política,se não,quem nos defende dêles depois?.Agora dou um pitaco no escrito pelo colega Raí,todos assalariados que se candidatam devem manter seus salários durante a campanha para continuar sobrevivendo.Ou campanha política é só prá quem tem grana?Um abraço,Sérgio.

  23. Considero a atitude das
    Considero a atitude das autoridades militares absurdas e não comungo do teor da quase totalidade dos comentários.
    Na minha opinião, não há nenhuma ilegalidade na atitude dos miltares que se candidatam e há, sim, irregularidades funcionais na remoção de servidores, ainda que militares, por motivo político.

  24. Eu sabia! Eu sabia!

    Quando
    Eu sabia! Eu sabia!

    Quando li o título deste post eu me preparei para ler diversos comentários falando sobre coisas horríveis, hediondas mesmo, acontecidas no tempo dos militares no Poder.
    Coisas estas que, para ser honesto e franco, eu nunca senti ou pressenti na minha vida pessoal ou profissional, nem testemunhei com amigos, familiares e conhecidos meus. E olha que, idiotamente, constrangido confesso agora, sempre votei e discursei pela oposição mais oposicionista daquela época!
    E para ser mais franco ainda, estes tipos de violência no dia-a-dia, além de roubo e corrupção desenfreada com o dinheiro público das quais tanto alguns vivem falando, eu só comecei a ver depois da chamada redemocratização, com aqueles que “lutaram pela democracia” caindo de boca nos cofres públicos de todas as maneiras possíveis e imagináveis, além de, talvez em causa própria, liberarem geral todas as leis restritivas contra o banditismo de todas as espécies.
    Na verdade, acho que “lutavam” mesmo é pelo direito de roubarem sem amarras e sem pudor, coisas com que, me parece, os militares não compactuavam.
    Este pessoal arranjando pretextos e exagerando na dose e nos fatos para falarem mal dos militares, age igualzinho aos esgotos mais fétidos do PIG em relação ao Lula e ao PT.
    Será que não se mancam?

  25. Concordo basicamente com o
    Concordo basicamente com o que o Stanley falou. Não sou a favor dos militares mas impedí-los de entrar na discussão dos problemas do país, ainda mais dos problemas profissionais que lhes diz respeito, não contribui em nada. Acho que a pior coisa para o país, nesse caso, é fechar os olhos para o que acontece com os praças e oficiais de baixa patente. E em última análise, é isso que se está fazendo ao se tentar impedir a manifestação desses militares enquanto cidadãos. Eu acho que, como funcionários públicos que são, tem que pertencerem a sua engrenagem e nela funcionarem bem, mas não podem ser punidos por sua opinião, principalmente se ela é escorada na própria constituição.

    Acho que no final das contas, eles pagam pelos erros dos outros.

    A Escola Superior de Guerra sempre foi um centro importante de discussões políticas. É diferente do militar postulando um cargo eletivo no município em que serve.

  26. Que absurdo o seu comentário
    Que absurdo o seu comentário Nassif. Li e reli para ter certeza de que era seu. Quer dizer então que quem quer fazer carreira política tem que se afastar do exército? E quem paga a comida, a luz, água o aluguel dessas famílias enquanto isso? Enquanto todos os servidores públicos podem pedir afastamento para desenvolver carreiras políticas – alguns inclusive com vencimentos integrais, no caso de serem eleitos vereadores, você acha que os militares não tem o mesmo direito de expressar opinião? Acha certo que os não-eleitos sejam removidos de suas bases como forma de punição? Afinal de contas, que crimes cometeram, que irregularidades fizeram para serem removidos. A remoção tem que ser feita com a finalidade pública. Remoção para punir é desvio de finalidade, Sr. Nassif.

    Fernando

  27. Fernando Gama:
    Fernando Gama:

    Nassif te poupou,mas eu não.

    1/ Tem que se afstar do exército( porque é uma escolha antecipadamente prevista.E tbm uma vocação.Vocação pra pro exército e pra ploítico?)

    quem paga as contas? O trabalho.E político ”trabalha” de uma forma.E o militar de outra.

    Servidores píblicos( vamos ser honestos) não tem vocação9 raros tem).

  28. Continuando o raciocinio do
    Continuando o raciocinio do Jose de Abreu, acho que a principal função dos militares deveria ser a proteção e fiscalização das fronteiras, mas como tem um monte que ficam nas cidades bem do interior(bem longe das fronteiras) sem fazer nada, ele poderiam também ter uma função social. Acho interessante a idéia do ministro Mangabeira de por o serviço militar obrigatório a todos, inclusive mulheres, mas teria que ser para fazer algum serviço social.

  29. Concordo c/Nassif

    Discordo
    Concordo c/Nassif

    Discordo do Daniel Q P em parte. Q mané Serviço Obrigatório ( seja militar ou “social” ) o q… eu hein Escravidão já foi. A sociedade e o Estado q tomem vergonha na cara e se organizem, se estruturem. No Século XXI mais q nunca d’antes, quem não tiver competência ( p/ter Forças Armadas por ex. ), que não se estabeleça !

  30. concordo que nas forças
    concordo que nas forças armadas não deve ter politicos, por que quem quer seguir carreira militar sabe muito bem como é la dentro, e fica doido para entrar. Depois que esta la dentro ficam com essas frescuras querendo jogar a opinião pública contra os militares. Se não quer ser militar peça para sair e se candidate ao que quiserem, agora mamando nas tetas das forças armadas de jeito nenhum.

  31. Nassif, já houve até
    Nassif, já houve até presidente do STJ, o desembargador maranhense Vidigal, saíndo do Tribunal para ser candidato a governador do Maranhão.
    Não sem antes se imiscuir em questões partidárias no PMDB, usando o cargo para melar o resultado da convenção e fazer um favor a Lula.

    O mais feio é que pediu licença do cargo para entrar na política, mas percebendo a necessidade de usar o cargo, voltou e deferiu uma liminar segundo o interesse de seu grupo político.

    Este é um bom exemplo do que é pedir afastamento provisório do cargo, podendo voltar quando convier ao político titular de cargos institucionais.

  32. tem um certo problema entre
    tem um certo problema entre política e militares.

    Digamos que as melhores universidades de economia sejam militares. Melhor, digamos que com os militares tenha um quadro de pessoas muito bom em determinada área.
    Um partido não poderia utilizá-los em um ministério?
    Eles não seriam partidarizados mas poderiam ser afastados do meio militar para um vínculo civil momentaneamente.
    A questão inicial era quanto as eleições, mas este militar poderia indicar outros para fazer parte do seu quadro. Poderíamos ter um governo altamente militarizado a depender da qualidade dos profissionais. Esse militares de uma forma ou de outra teriam vínculos com as forças armadas de origem.
    Se a questão for: os militares não poder ter cargos públicos, evitando algo como nosso passado ou ocorrido na Venezuela, isso não faz sentido. A meritocracia poderia colocar eles lá.
    o ITA e o IME formam excelentes profissionais em áreas técnicas que poderiam ajudar em muito o País.
    Concordo que a militarização do Estado tem que ter seu controle, mas não poderia ser tão fechada.
    Um militar é um servidor público. Como servidor público deveria se desvincular do seu antigo trabalho.
    Ajudando no problema, poderiam simplesmente deixar suas esposas concorrerem.
    O Kirchner pode.

  33. Entendo a defesa de alguns
    Entendo a defesa de alguns leitores,em defender que seus parentes militares(só sendo parente,para tal defesa !) poderem exercer cargos políticos,e tentarem eleger-se pelo voto. O que eu queria que estes defensores dos ditos militares entendessem,é que pela Constituição Brasileira,a carreira militar é dissociada da civil,enquanto cada cidadão cumpre sua missão,e a dos militares não é representar nas casas legislativas suas categorias. Quando estas pessoas escolhem(afinal ninguem é obrigado a fazer carreira militar)seguir na corporação na qual serviram pelo período da convocação militar,ele abre mão do direito de tentar representar qualquer classe,que não seja a pátria e suas instituições. E so lembrando:Do último período no qual os militares deram as ordens na política,quase ninguem tem saudades.
    Ou teria alguem com saudade da ditadura ? Ah talvez o Stanley !

  34. Nassif, meu caro, dê uma lida
    Nassif, meu caro, dê uma lida rápida na Constituição no artigo que rege a pretensão à carreira política de militares.

    É claro, objetivo e conciso.

    E, para ser sincero, eu mesmo incentivei o general Villas Boas a entrar para a Política, quando almocei com ele no ano passado na Escola de Formação de Oficiais, a qual ele comandava. Hoje, o gal. está em Brasília. Os militares atuais são bem mais esclarecidos do que os da antiga. Nem há como comparar. E, outra coisa: com alguns militares de alta patente em comissões do Congresso vai ficar difícil o festival de mentirada que alguns políticos e meios de comunicação propagam. O militar-político será sempre militar, e, assim, compromissado com o país, não com a bandalheira.

    Pelo menos é o que tenho visto nos contatos que tenho com eles.

  35. Nassif, concordo com voce.
    Nassif, concordo com voce. Militar, faz carreira militar e político, faz carreira política civil.
    Quando alguém presta concurso, para admissão em uma academia ou instituição militar, fez a sua opção, por esta carreira; por outro lado, a carreira política eletiva, é uma carreira civil, não estamos falando de opção política, mas de carreira.
    O erro, como sempre, é a lei, que permite o afastamento, para a candidatura, provàvelmente um daqueles “não me toque”, da Constituição.
    Agora, no retorno, a transferência não deve ser sempre encarada como punição, pois houve preenchimento dos vazios, para a continuidade do serviço, ou não eram necessários?….Sdc

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador