Blog da Petrobras
Em relação a sua coluna de hoje sob o título “Fim do Carnaval”, a Petrobras esclarece, mais uma vez, que com relação ao preço dos derivados, especialmente diesel e gasolina, a política adotada desde 2003 e amplamente divulgada pela imprensa, é de não repassar a volatilidade do mercado para os preços no curto prazo. Esta política tem sido bem sucedida, o que é comprovado pelos resultados da Companhia nos últimos anos.
Ao contrário do que a coluna afirma, não existe falta de transparência na política de preços da Companhia. Também já foi divulgado exaustivamente e amplamente que, na composição do preço da gasolina ao consumidor, o custo petróleo, refino e logística é de 30%, enquanto que 13% dizem respeito ao custo do álcool anidro, outros 15% são relativos ao custo de distribuição e revenda, 28% é a participação do ICMS e 14% é a incidência de CIDE, PISPASEP e COFINS.*
No caso do diesel, o custo petróleo, refino e logística é de 53%, enquanto que 6% são relativos ao custo do biodiesel, 18% dizem respeito à distribuição e revenda, 13% é a participação do ICMS e 10% é a incidência de CIDE, PISPASEP e COFINS. *
Para o diesel, assim como para a gasolina, os preços de refinaria praticados no Brasil estão nivelados aos preços praticados em outros países.
Todos estes dados, divulgados para a imprensa e disponíveis no site da Petrobras, comprovam que não há falta de transparência na política de preços da Companhia como o texto da coluna afirma.
Paulo Roberto Costa
Diretor de Abastecimento da Petrobras
* Quadros explicativos de composição de preço:
Gasolina
custo petróleo, refino e logística – 30%
custo do álcool anidro – 13%
custo de distribuição e revenda – 15%
ICMS – 28%
CIDE, PISPASEP e COFINS – 14%.
Diesel
custo petróleo, refino e logística – 53%
custo do biodiesel – 6%
custo de distribuição e revenda – 18%
ICMS – 13%
CIDE, PISPASEP e COFINS – 10%.