Premiação da Caixa a Poços de Caldas gera críticas

Foto: Facebook – Prefeitura de Poços de Caldas

A prefeitura da cidade de Poços de Caldas (MG), que recentemente foi condecorada com o selo Município + Azul da Caixa Econômica Federal, tem sido alvo de diversos questionamentos por receber esse prêmio na atual conjuntura.

Contudo, denúncia encaminhada ao Jornal GGN revela uma outra realidade: atualmente administrada por Sérgio Antônio Carvalho de Azevedo (PSDB), o prefeito chegou a ficar conhecido pelo apelido de “motosérgio” por conta dos cortes das árvores plantadas na avenida João Pinheiro, no centro da cidade.

Outros pontos do governo bolsonarista que são alvo de críticas envolvem a expulsão das famílias do aterro sanitário, “sem qualquer planejamento e interlocução com objetivo de dar proteção social a essas pessoas (…)”, além da retirada dos trailers de lanches da Praça Pedro Sanches.

Além disso, a prefeitura da cidade mineira não cumpre o pagamento nacional do piso dos professores e é alvo de uma série de processos – certidão positiva emitida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região revela a existência de 1.874 processos em tramitação contra a cidade mineira.

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Selo Municipio + Azul

Em uma consulta no site da Caixa, pode-se verificar que a premiação é concedida “para municípios “que apresentam indicadores públicos que denotam a aplicação de boas práticas de Governança e Responsabilidade Socioambiental (ESG) na gestão pública local”.

“Os proponentes serão avaliados por meio de 20 (vinte) indicadores, classificados sob 4 (quatro) aspectos: Ambiental, Social, Governança e Climático”, diz o banco, ressaltando que o proponente recebe o selo caso atenda aos critérios exigidos e de acordo com o nível alcançado.

Reportagem do site Poços.com mostra que a cidade somou 70,5 pontos dos 100 pontos disponíveis, o que garantiu à cidade o selo Topázio – a segunda categoria de premiação, superada pelos selos Diamante (100 pontos) e Safira (80 pontos).