Solto, Anderson Torres não deve fazer delação premiada

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Ex-ministro do governo Bolsonaro deve colaborar com investigações sobre 08 de janeiro depois de passar quatro meses na prisão

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ex-ministro do governo Bolsonaro Anderson Torres não deve fazer delação premiada, e sim colaborar com o andamento das investigações em torno dos atos antidemocráticos ocorridos em 08 de janeiro.

Torres foi libertado nesta quinta-feira (11/05) pelo ministro Alexandre de Moraes mediante ao cumprimento de medidas como a entrega de passaportes e o uso de tornozeleira eletrônica.

O ex-secretário de Justiça e Segurança Pública do Distrito Federal estava preso em caráter preventivo desde 14 de janeiro, por determinação do próprio Moraes.

Embora a defesa de Torres descarte a delação, o advogado Eumar Novacki afirmou em entrevista coletiva que Torres vai “cooperar para que se esclareça, o mais breve possível, os fatos que levaram aos odiosos atos de 8 de janeiro”.

“Reafirmo nosso respeito ao Supremo Tribunal Federal. Confiamos e acreditamos na Justiça”, acrescentou o advogado, ressaltando que o que foi buscado era que Torres pudesse responder ao processo em liberdade.

Na ocasião, o advogado afirmou ainda ter obtido acesso a um laudo da Polícia Federal sobre o motivo de não terem conseguido acessar as informações salvas no aparelho celular do ex-ministro, mas que os dados não serão relevados por serem informações sigilosas.

“Estamos à disposição [do ministro Alexandre de Moraes] caso ele queira designar um perito para ir até o Anderson Torres, que irá colaborar, buscando acessar e abrir suas contas com o máximo de celeridade”, ressaltou Novacki.

As informações são da Agência Brasil

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