Winston Churchill e a gestão em tempos difíceis; por Motta Araújo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Por André Motta Araújo

Ao assumir a direção da Inglaterra como Primeiro Ministro em 10 de Maio de 1940, Winston Churchill deixou sua marca na história como guerreiro e estadistas, mas essa auréola tornou esmaecida e apagada sua maior qualidade, a de administrador.

A leitura dos seis volumes da sua história da segunda guerra mundial mostra muito mais que o lutador e estadista, mostra o gestor da maximização de recursos escassos para enfrentaram desafio gigantesco.

1. Recriação da indústria belica, envelhecida e ineficiente.

2. Mobilização de 6 milhões de homens para a Guerra.

3. Organização dos suprimentos de comida e materias primas, a Inglaterra era completamnte dependente de importação.

4. Levantamento de recursos financeiros com a venda de investimentos ingleses no exterior, para pagar a Guerra a Inglaterra vendeu mais da metade de suas empresas em cinco continentes. Alem disso levantou emprestimos externos no valor de 6 bilhões de libras.

5. Preparação da defesa anti-aerea, com serviços de resgate, anti-incendio,  abrigos anti-aereos, um notavel sistema de avisos da chegada dos aviões, antes do radar., com uma central de acompanhamento dos aviões alemães.

6. Preparação dos sistmas de proteção aos navios mercantes vitais para a Inglaterra receber alimentos, combustivel e materias primas, quando a Alemanha usou no Atlantico toda sua capacidade em submarinos, mais de 1.000.

7. Montagem de um sistema de bloqueio naval da Alemanha e Europa ocupada bem como de um sistema de interceptação de bavios neutros que poderiam levar cargas pra a Alemanha.

8. Frentes diplomaticas nos paises neutros para barrar a propaganda e as demarches diplomaticas alemãs.

Churchill delegava muito mas sabia cobrar, selecionava bem colaboradores, seu método era por memorandos escritos em lingagem direta e logica, SEMPRE COM ITENS NUMERADOS. Durante a Guerra expediu 27.000  memorandos, trabalhava com um staff de quatro secretarias por turno, não tinha horario para acordar ou trabalhar, as vezes atravessava a noite e dormia de manhã, bebia durante as horas de trabalho, champagne ou cognac, ditava memorandos na banheira (ai o secretario era homem), tinha memoria prodigiosa pra detalhes como calibre de canhões em cada navio, disposição das divisões e distribuição de forças em nivel de batalhão.

Churchill tinha nervos de aço, durante dois anos em que a inglaterra lutou sozinha (3 de setembro de 39 a 7 de dezembro de 1941) nunca perdeu o controle da situação e depois, diante de grandes derrotas não se abatia, a maior de todas foi a queda de Singapura, depois a chegada do Afrika Korps à fronteira egipcia e a perda de Creta.

Outra caracteristica era a mobilidade, apesar de seus 65 anos viajava sem parar foi a Moscou tres vezes, ao Egito 6 vezes, à Tehran, à Casablanca, aos EUA tres vezes, nas areas bombardeadas de Londres ia pessoalmente ver o estrago e organizar as equipes de rescaldo, conversar com os habitantes, providenciar abrigo, comida e hospital.

Parecia não ter horario, sua mesa era uma bagunça mas a organização estava em seu cerebro, sabia exatamente onde cada ação estava em cada momento, achava a guerra uma coisa divrtida, uma vez do terraço de sua casa em Downing Street numero 10 observava o centro de Londres em chamas após bombardeio e disse ” mas que belo espetaculo”, não era morbidez, ele gostava do cheiro de explosivos e da emoção da batalha.

Assim que acabou a guerra foi ejatado do poder nas eleições gerais de junho de 1945. Ganhou a guerra e perdeu a eleição, como é possivel? É que o povo, grato por sua liderança, sabia que ele era bom só para a guerra.

Para ver o metodo Churchill de administração nada como ler sua Historia da Segunda Guerra onde há a transcrição de centenas de memorandos. Num deles, famoso, ele dá instruções ao Ministro da Marinha (Primeiro Lorde do Almirantado) de como substituir canhões de cada torre do navio Royal Oak, especificando como deveria ser a disposição das novas baterias anti aereas Bofors, as chapas de proteção, etc. conhecia detalhes de cada navio de linha, é verdade que ele foi Ministro da Marinha antes de ser Primeiro Ministro e foi Vice Ministro na Primeira Guerra, conhecia navio de guerra como a plma da mão, sabia tudo sobre munição, minas navais, aviões, etc.

A sua “Historia” é um curso de administração de um conflito mundial e uma aula sobre como gerir recursos escassos durante crises. Apesar de seu dominio sobre tudo e todos, era educado, gentil, piadista, folclorico, engraçado, tinha capacidade de rir de si mesmo, suas piadas foram publicadas em muitos livros e são famosas.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

19 Comentários

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  1. The economic consequences of Mr. Churchill

    The economic consequences of Mr. Churchill, escrito por Keynes, não deixa mentir sobre a idéia de Churchill ser bom administrador.

    É piada de mal gosto descrever Churchill deste jeito.

    Perdeu a eleição porque era um conservador e a europa, depois da segunda guerra, entrou na era dos direitos sociais, e você sabe a idéia dos conservadores sobre isto.

    Quem le este artigo tem a impressão que o Churchill organizou tudo o que está escrito, como um maestro.

    Na verdade não havia outra saída e a Inglaterra só não foi outro país a sucumbir perante o exército alemão pela sua geografia: venceram os alemães no combate aéreo.

    Acho que para defender a imagem de Churchill basta contar a real história de seu papel durante a segunda guerra mundial, ouvir os seus discursos motivadores (principal qualidade dele).

    Ficar inventando qualidades que ele não teve só faz outros crerem que Churchill não passou de uma fraude, o que não é verdade.

    1. Eu JAMAIS disse que Churchill

      Eu JAMAIS disse que Churchill foi um bom Ministro das Finanças em tempos de paz. Ele foi péssimo, forçou a volta ao padrão ouro em 1925, que foi uma desgraça para a Inglaterra e para o mundo.

      Meu post é sobre Churchill como  gestor de uma grande operação bélica porque soube fazer muito com poucos recursos,

      o que é o teste do bom administrador.

      1. Poucos recursos?
        Só teve o

        Poucos recursos?

        Só teve o respando dos EUA, amior potência industrial do planeta.

        Sozinha, a derrota inglesa era questãod e tempo, só não foi derrotada por incompetência dos nazistas(Goring foi um incompetente ao organizar a força aérea alemã)e graças ao Canal da Mancha.

        Stálin estava correto ao definir Churchill como um batedor de carteiras, um político sem visão. Churchill fracassou em quase tudo que fez. Era um grande retórico, excelente escritor, e sabia se promover, mas só isso. Sua incompetência na Primeira Guerra é um exmeplo do péssimo administardor que é, mesmo em tempos de guerra.

        Era belicista não por convicção, mas por irresponsbailidade, já que este era o único discurso que lhe restava.

        Enfim, era um Bolsonaro alfabetizado e foi falseado na história porque foi quem entregou o Império Britânico para os EUA.

  2. Um tanto quanto exagerado!…

    Além de extremamente ardiloso, sem dúvida, as maiores qualidades de Churchill eram a sua visão e habilidade políticas. Soube utilizar com maestria a leniência que Hitler nutria pelos ingleses (motivo pelo qual, mais do que a posição geográfica, a Inglaterra não foi derrotada) a fim de preservar seu país.

    Há fortes evidências históricas de que teria “dado pilha a Hitler” para um possível acordo de paz entre os dois países, conforme o desejo alemão. Tal situação deixaria a Alemanha Nazista livre para avançar sobre a URSS numa única frente ( o voo de Hess e emblemático nesse suposto ardil). Stálin, aliás, conjecturava essa hipótese e chegou mesmo a interpela-lo quando de seus encontros em Moscou, mas, ele manteve a versão dominante da deserção de Hess.

    Um líder que causou muitos danos a humanidade, só superado por Hitler, mas que se redimiu perante o mundo por sua brilhante e magnifíca atuação durante aSegunda Guerra Mundial.

  3. Pós guerra

     Caro AA,

      Independente de muitas criticas sobre o egocentrismo relatado no livro em referencia, algumas importantes atitudes de Sir Winston no decorrer da II GM, nele pouco relatadas, foram de muita importancia no pós – guerra.

      O livro é praticamente uma epopéia guerreira no qual pode-se conhecer as atividades britanicas durante o conflito, de acordo com a ótica do autor, mas  iniciativas importantes conduzidas por W.Churchill, ainda hj. são sub-avaliadas, o que é compreensivel, pois operações guerreiras, são muito mais impactantes, históricas, orgulhosas, elevam o “espirito da Nação”.  Mas a preparação do Império Britanico, para o pós-guerra, é um assunto que deve ser estudado.

       Após a invasão da Russia por Hitler ( 06/41), o meeting com Roosevelt no USS Augusta (08/41), culminando com a entrada dos Estados Unidos na guerra européia ( 12/41 ), Sir Churchill teve a certeza que as democracias ocidentais, aliadas a URSS, venceriam a guerra, era apenas uma questão de tempo, e começou já em 1942 a preparar o Reino Unido, para a fase posterior a guerra, com varias iniciativas concretas.

        Não colocarei todas, apenas duas delas:

        1. Demografia britanica: Analisando a mortalidade e morbidade, pós I GM, onde gerações produtivas, tanto britanicas quanto francesas foram muito altas, gerações de jovens foram descartadas,ocasionando problemas demográficos e produtivos, Sir Winston, em 1942/1943 determinou uma redução no recrutamento de soldados, concentrando as classes dos nascidos após 1923, em areas produtivas, fora dos combates, nas fábricas, já se precavendo para o futuro, tal fato politico, pode ser facilmente verificado, nos cemitérios militares da Normandia/Itália/Bélgica/Alemanha, onde as baixas fatais britanicas são compostas majoritariamente de homens acima dos 23/24 anos, ao contrario dos americanos, com predominancia de jovens, entre 18 – 21 anos.

         2. Como sou oriundo de lides aeronauticas, não poderia de deixar de comentar sobre o Comite Brabazon ( 12/42), um comite de estudos sobre a evolução da aeronautica civil, pós guerra, que baseado em estudos, definiu que o transporte aereo seria futuramente o “cimento” do Império Britanico, inclusive, já em 1942, este comite definiu o que seria futuramente o primeiro jato comercial, o Comet.

         P.S.: Churchill conhecia bem o HMS Royal Oak e demais couraçados da Classe Revenge, afinal ele os recebeu e comissionou quando foi 1o Lorde do Almirantado, realmente era fraca sua defesa aerea e blindagem horizontal, algo que estava a ser corrigido, antes de Churchill, pelo plano naval de 1925, e os tramites do Tratado de Washington (1922) impediram, mas o problema principal dos “Revenges”, era a cinta anti-torpedos, que quando o navio fundeando em aguas rasas, o casco submerso (obras vivas ) subia, tanto que o HMS Royal Oak foi o primeiro navio britanico afundado na II GM, por um sub alemão, em sua base de Scapa Flow ( Escócia ), ocasionando mais de 800 baixas fatais.

        

  4. Sou chato

     Caro AA,

     Como sou um chato, de história como hobby, gosto de estudar Sir Winston, quando ele começou a entender o declinio do Império, em seus 4 anos como Primeiro – Ministro entre 1951 e 1955, pois trata-se de um exercicio de transformação, de um imperialista britanico convicto, moldado vitorianamente, em um politico que administra um império acabando, e tentando, por todas as formas possiveis, tanto militares como politicas, a manutenção de laços com este Império, cerceando em varios locais ( os Mau-mau, Insurreição Malaia, etc..), movimentos que separariam as antigas colonias e dominios, da influência britanica, da cultura democratica inglesa, que apesar de ter perdido suas colonias e dominios, conseguiu estabelecer, em alguns deles, não em todos, a semente de uma democracia com contornos ocidentais – se tal fato, foi bom ou ruim, a história que decidirá.

       A Commonwealth não existiria sem o 2o mandato de Sir Winston.

  5. O melhor defensor da Grã-Bretanha até a segunda Guerra …

    Foi o Admiral English Channel, grande almirante conhecido no “continente anexo” como Canal da Mancha.

    Se ele não existisse, a tomada da Grã-Bretanha pela blitzkrieg nazista não diferiria muito da da França (vide Dunquerque).

    Hitler, como já disseram aqui, era um tanto leniente com os anglo-saxõess, talvez por vêlos na mesma “cepa ariana” ou sei lá o quê (alguma seita ocultista celto-germânica?)

    Embora a batalha da Grã-Bretanha tenha sido favorável em números à RAF contra a Luftwaffe (radar), ela estava por um triz de acabar, pela destruição mútua, até que Hitler, à maneira de FHC, resolveu que podia deixá-la “sangrar” e usar sua força aérea para atacar a Russia.

    Erro duplamente fatal: não deu conta da Russia (por que pensava ser mais general que seus generais e acabou com um exército inteiro tentando tomar Stalingrado (só pelo prefixo!) ao invés de meramente engolfá-la (cerco) e seguir em frente em velocidade de cruzeiro em direção ao petróleo, deixando-a asfixiada.

    O erro 2 foi que manteve uma pedra no sapato à Oeste (a ilha), esquecendo-se de que ainda era a sede de um império (com os devidos recursos e logística). Liquidasse a “sede” como fez com a França, teria uma Europa quase toda germânica, com o parceirinho Mussollini.

    Sim, militarmente falando, pois teria que governar toda uma Europa com sua loucura, o que não duraria muito mesmo.

    A “sede” deixada meio de lado veio a ser a cabeça de ponte para que os americanos, filhos a tetranetos da ilha entrassem na guerra européia com uma base que, se não existisse, ficaria complicadíssimo para os americanos, que certamente se concentraiam apenas nos agressores japoneses. Talvez mais tarde… (lembrando que que fez a primeira fissão nuclear, caça a jato, combustível sintético e foguetes eleguiados foram os nazistas)…

    Matasse a cabeça, o corpo do império onde o sol não se punha morreria junto.

    Ainda bem que Hitler não era um bom general ou estrategista. Apenas um líder maluco de um país que se recuperou fantastiamente de uma guerra anterior.

    Portanto, sem desmerecer o sagaz Churchill, ele nada teria conseguido sem: (1) O erro primário de Hitler não liquidar a fatura insular, pois poderia tê-lo feito. (2) A Rússia (3) Os americanos. (4) Ah sim, claro: o velho canal.

    Felizmente Hitler mesmo se derrotou.

    E derrotou também seus fiéis “compatriotas” alemães

     

    1. Concordo em partes, de fato a

      Concordo em partes, de fato a Inglaterra se manteve graças à incompetência dos nazistas, mas também porque não fazia parte da estratégia de Hitler, que de maluco não tinha nada.

      Hitler não planejava dominar a Europa, nem a França(usava a mesma retórica ariana para os franceses e ingleses, os considerava iguais). O objetivo era a dominação alemã sobr eo leste europeu, conquistando territórios e escravizando os eslavos. O modelo de Hitler era muito simples:o colonialismo, o mesmo utilizado por EUA, França e Grã-Bretanha em período anterior. A retórica racista de superioridade europeia era a mesma(“o “fardo do homem branco” britânico, a “missão civilizadora” francesa, o “Destino Manifesto” dos americanos, retórica racista e imperialista utilziada contra os “selvagens” os “povos atrasados” da América, África e Ásia.

      Há um outro livro de Hitler, publciado recentemente, no qual ele esboça sua política externa e visão de mundo. Hitler acreditava em um mundo dividido em 4 grandes potências: os EUA, a Grã-Bretanha, a Alemanha e o Japão. Seu objetivo com a guerra era conquistar territórios no leste europeu, para garantir o status de grande potência para o Reich. Perdeu a guerra por dois motivos, o que você citou, o objetivo político em Stalingrado(e também Moscou)quando devia ter concentrado suas forças ao sul, para garantir o controle dos poços de petróleo no Azerbajão, mas, principalmente, pela demora do início da Operação Barbarrossa, e não por sua culpa. Os nazistas tiveram que socorrer os italianos na Grécia, que Mussolini decidiu invadir sem avisar previamente seus aliados, e nisso perderam preciosas semanas, que fariam falta na campanha da Rússia, com a chegada do “general inverno”.

  6. Comentário.

    Em discurso ao parlamento britânico, Churchill declarou que preferia os nazistas aos comunistas.

    Tempos depois, V-1 e V-2 passariam pelos ceus da Inglaterra.

    Quando bancos emprestavam dinheiro para os dois lados da Primeira Guerra, esperando que, evidentemente, cobrasse a dívida do outro num “acordo”, já era meio Tratado de Versalhes.

    A maior manobra de Hitler talvez tenha sido a de usar esse tratado como medida ideológica para a Segunda Guerra ser uma desforra. Uma revanche.

    O que “salva” Churchill foi que ele não foi o único a cometer tal bobagem.

    1. Hitler fez toda sua carreira

      Hitler fez toda sua carreira política com a tese da traição, da “facada nas costas”. Seu julgamento pelo putsch de Munique foi o palco que o projetou nacionalmente. A culpa disso é do Tratado de Versalhes, que sufocou desnecessariamente a Alemanha, criando as condições d econvulsão revolucionária que permitiu a ascensão do nazismo, e impondo a “cláusula da culpa” à Alemanha, motivod e grande ressentimento nacional, muito explorado pelos nazistas.

  7. E o planejamento dos recursos

    E o planejamento dos recursos para a guerra era feito por ninguém menos que Keynes, que certamente não precisava receber lições de um bêbado.

    1. http://www.maynardkeynes.org/

      http://www.maynardkeynes.org/john-maynard-keynes-the-war-years.html

      Nada a ver. Keynes não teve nenhum papel relevante na administração do conflito no home front. Estava no board do Banco da Inglaterra mas não participava do governo e nem do esforço de guerra. Durante os anos 40 a 45 viajou varias vezes aos EUA para discutir a organização do pós-guerra, ai sim teve papel mais que relevante.

      Churchill podia ser bebado mas era o lider inconteste do Imperio Britanico durante o conflito, ninguem pos isso em duvida, era um dos tres grandes.

  8. Feio Omitir
    Faltou explicar a

    Feio Omitir

    Faltou explicar a excelente impressão e os comentários sempre elogiosos que Churchill fazia de Mussolini e do Fascismo.

    1. É preciso ver em que contexto

      É preciso ver em que contexto ele emitiu tais opiniões. A admiração pelo fascismo acabou em 1935, quando Mussolini invadiu e ocupou a Abissinia, colocando em risco as colonias britanicas na Africa Oriental.

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