Ocupação Artística do União e Olho Vivo recebe a Cia. Antropo

Jornal GGN – O Teatro Popular União e Olho Vivo – TUOV se prepara para receber coletivos teatrais como parte da programação de sua ocupação artística, em São Paulo. É no domingo, dia 17 de junho, que a Companhia Antropofágica, a Companhia Estudo de Cena, Dolores Boca Aberta e a Companhia do Latão apresentarão obras que dialogam com o novo espetáculo do TUOV.

TUOV 52 – Bom Retiro Meu Amor Ópera Samba é o nome deste projeto, que pretende fomentar a ocupação teatral. A cada mês o trupe do TUOV conta com coletivos diferentes que contribuem com está ação e dão vida ao seu novo espetáculo, atualmente em processo de criação e com estreia prevista para os próximos meses.

No dia 17, o destaque da ocupação fica por conta Companhia Antropofágica de Teatro, que irá apresentar “Entre a Coroa e o Vampiro – Terror e Miséria no Novo Mundo – Parte II: O Império”, espetáculo parte de uma trilogia criada pela Cia. inspirada no livro Pau-Brasil, de Oswald de Andrade.

A peça teatral é um imersão na história do Brasil, com quadros, acontecimentos, personagens reais e ficcionais que refletem o passado, mas também levanta uma crítica quanto aos seus desdobramentos no contemporâneo.

A programação segue com a Companhia Estudo de Cena, apresentando “Guerras Desconhecidas”; Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes, com “Narrativas da Cozinha”; e a Companhia do Latão, apresentando “O Pão e a Pedra”.

Com o projeto TUOV 52, contemplado na 31ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para Cidade de São Paulo, o grupo se prepara para estreia de “Bom Retiro Meu Amor Ópera Samba”, feito em homenagem ao bairro que o acolhe desde 1982, o Bom Retiro.

Ocupação Teatral na Sede do TUOV recebe a Companhia Antropofágica de Teatro

Espetáculo: Entre a Coroa e o Vampiro – Terror e Miséria no Novo Mundo – Parte II: O Império

Quando: 17 de junho, às 19h – GRATUITO

Sinopse: Segunda parte de uma Trylogia sobre o Brasil, o espetáculo retrata o Império Brasileiro, por intermédio de paródias e a partir dos dados historiográficos de todo o processo e suas implicações sociais. Cenas filmadas e projetadas junto aos atores no palco, a montagem enfatiza a linguagem audiovisual. Também a ficção científica vem como inspiração para contar parte da dominação do Brasil, a partir de monstros e seres hiperbólicos. O grupo se debruçou sobre as inúmeras guerras desconhecidas no Brasil e trouxe à cena o programa televisivo sensacionalista, as charlatanices religiosas, o clamor por greve e deu continuidade à construção de monólogos como princípio para criação de uma dramaturgia própria.

Ficha Técnica

Direção e Roteiro: Thiago Reis Vasconcelos

Dramaturgia: Companhia Antropofágica

Participaram do Elenco: Amanda Freire | Gilberto Alves | Litta Mogoff | Valter Paulini

Direção Musical: Lucas Vasconcelos

Músicos: Bruno Miotto | Bruno Mota | Danilo Agostinho | Lucas Vasconcelos

Cenografia: Luis Fernando Oliveira | Thiago Reis Vasconcelos

Figurino: Leide de Castro

Iluminação: Renata Adrianna

Criação Audiovisual: Diogo Noventa | Thiago Reis Vasconcelos

Preparação Vocal: Gabriela Vasconcelos

Produção: Maria Tereza Urias