Copa do Mundo: comunicação e deslocamentos na palma da mão

Por robson_lopes

Nassif,
 
Esta semana em desses programas de esporte da Globo, falavam sobre a questão da comunicação visual para orientar os torcedores aos estádios, falando que não haviam muitas placas em inglês, que a arena corinthians tinha outro nome, nem mesmo lembro qual. Mas, enquanto a reportagem seguia, me veio um questionamento bem básico:
 
Em que ano nós estamos?
 
Em que século nós estamos, não seria o século mobile, dos smartphones, do gps, do google maps, do waze, e todos esses recursos tecnológicos?
 
Particularmente quando vou me deslocar dentro de minha cidade, ou cidades vizinhas que não sei o caminho direito uso algum desses apps, aposto que os europeus, asiáticos e americanos também fazem o mesmo, talvez até com mais frequência que a gente aqui, sem falar que, quem vem a copa, dificilmente é marinheiro de primeira viagem, são pessoas  habituadas a viajar, entram no google maps, caminham pelas ruas utilizando o street view, tentam se familiarizar ao máximo com a cidade que visitarão. 
 
Estão fazendo um terror que simplesmente não irá ocorrer, os recursos tecnológicos hoje existentes, facilitarão muito a comunicação e o deslocamento.
 
Em resumo, não é necessário traduzir o nome de todas as ruas e tudo mais por causa da copa, mesmo depois da copa, ainda continuaremos falando português e sendo Brasil.

 

Redação

7 Comentários

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  1. Galera!
    Desulpem pelo

    Galera!

    Desulpem pelo comentário fora do post..

    O negócio é o seguinte:
    Entrei no site da ellus ainda a pouco e aquela camiseta fdp simplesmente sumiu.
    Deixei uns dias atrás um recado no sac (sic) da ellus mostrando a minha indignação. Parece que não fui o único.
    Esta batalha vencemos.
    Uma Nação se constrói com amor e respeito.
    Brasileiros, parabéns!

  2. Se tivesse ‘padrão Fifa’, o

    Se tivesse ‘padrão Fifa’, o Brasil seria muito pior

    Mario Magalhães

    A palavra de ordem se disseminou com intenção generosa: o Brasil padrão Fifa seria melhor.

    No Google, aparecem 460 mil registros quando se digita “padrão Fifa” entre aspas.

    Os serviços públicos, a começar por educação e saúde, teriam mais qualidade, se mimetizassem o alto nível da dona do futebol _é a ladainha que ouvimos desde junho de 2013.

    Com o perdão dos que adotaram a divisa, eu acho que o padrão Fifa é uma balela ou significa o avesso do lugar-comum que se fixou no imaginário nacional.

    O país seria muitíssimo pior caso se espelhasse nos valores, métodos e obra de Sepp Blatter e seus bons companheiros.

    Na saúde, o padrão Fifa seria o contrário de cuidar da vida dos brasileiros, o que se faz (ou deveria ser feito) com bons hospitais e pronto-socorros, profissionais qualificados e bem remunerados, prevenção acurada, saneamento para todos, alimentação decente e outras providências.

    Seria o contrário porque a Fifa secundariza a saúde dos jogadores de futebol e prioriza o caixa.

    Na Copa de 94, a entidade, ainda conduzida por João Havelange, impôs jogos ao meio-dia no escaldante verão californiano.

    Já na gestão de Joseph Blatter, entregou de modo suspeito o Mundial de 2022 ao Catar, onde o calor torturante ataca na época do ano que a tradição reserva ao torneio.

    Isso é se preocupar com a saúde?

    A educação inspirada no padrão Fifa não seria dos sonhos, e sim o oposto.

    Ao abordar o racismo, em vez de ensinar a repulsa, os professores pregariam tolerância com a segregação.

    Por todo o planeta, acumulam-se episódios de preconceito. Em vez de punir as agremiações que acolhem torcedores racistas, a Fifa somente obriga seleções a entrarem em campo com faixas cujos dizeres, embora justos, estão longe de proporcionar o efeito de castigos exemplares.

    E as lições de democracia?

    O que há de se aprender com a política elitista de preços escorchantes dos ingressos?

    Mesmo dentro das ditas arenas, camarotes chiquérrimos documentam e celebram a desigualdade obscena.

    Uma federação que interdita a alternância de governo e eterniza seus capi sugere democracia? Por mais de 20 anos, Havelange não largou o osso. Seu sucessor mantém idêntico apetite.

    De acordo com o padrão Fifa, ditaduras não são ruins e ditadores são todos boa gente, desde que se prestem aos propósitos dos poderosos chefões encastelados na Suíça. Já havia sido assim na Copa de 78, na Argentina do genocida Videla, e continua hoje, quando os tiranos mais sinistros são bem-vindos na entidade.

    O que a Fifa diria sobre controle rigoroso de negócios em geral e operações financeiras em particular?

    Dificilmente apresentaria como case o esquema que resultou na escolha do Catar.

    Muito menos o que permite que amigos da cartolagem lucrem com ingressos da Copa, fazendo decolar a preços ainda mais exorbitantes pacotes que já são para poucos.

    É essa a gestão que queremos como padrão?

    O padrão Fifa subverte o ensinamento franciscano do “é dando que se recebe”, a considerar tantas denúncias de propinas.

    O que o padrão Fifa propõe para quem é flagrado em impedimento, senão a impunidade? Que punição houve para Havelange e Ricardo Teixeira?

    É essa a Justiça ideal, o padrão Fifa de combate à corrupção?

    Em que o Brasil prosperaria se imitasse o comportamento do secretário-geral Jérôme Valcke?

    Ele é o mesmo executivo que embolsou, na condição de lobista, dinheiro da candidatura brasileira ao Mundial e mais tarde, na pele de cartola, sugeriu um pontapé no nosso traseiro.

    Do seu papel no lobby só se soube graças a furo do repórter Sérgio Rangel.

    Almejamos a transparência padrão Fifa, que escondia o frila do francês?

    Em matéria de inovação e evolução, será que o caminho é o da Fifa, que resiste até ao controle eletrônico para saber se a bola entrou no gol?

    De todas as expressões do farisaísmo do padrão Fifa, duas se destacam.

    A primeira, quando a entidade fala em legado disso e daquilo para o Brasil. Ela está interessada em multiplicar sua fortuna. E só.

    E quando alardeia sua devoção pelo futebol. A Fifa mercantilizou a níveis jamais vistos a mais genuína paixão dos brasileiros. Apropriou-se até de nomes consagrados, como “Copa do Mundo”.

    Por sorte, pelo menos isso não conseguiram nos roubar, a paixão que constitui a essência do futebol.

    A despeito de todas as mazelas que vigoram no país que figura entre os campeões da desigualdade, o Brasil no padrão Fifa seria ainda mais egoísta, hipócrita, inescrupuloso, obscuro e desigual.

    Padrão Fifa é exigir do outro o que não se faz _faça o que eu digo, e não o que eu faço.

    A Fifa já nos fez muito mal. Fará mais ainda se o seu famigerado padrão se tornar o nosso modelo.

     

  3. É bastante comum

    ver nos táxis os tais “GPS”s, que são mapas falados para o taxista encontrar determinado endereço. Certamente haverá apps ou aparelhos especializados nisso em outros idiomas, dos países competidores na copa. 

  4. Nao vejo razao para se

    Nao vejo razao para se aborrecer com esses vira latas de merda , evidente que me refiro aos cachorros genericos, aquelesque vivem de quatro, embora, se locomovam com as patinhas trazeiras.

    Orlando

     

     

     

  5. Mas que desculpa
    Mas que desculpa esfarrapada.
    Meu amigo, FODA-SE o smart phone.
    Com ou sem smart phone, sinalização visual é obrigatória.
    É isso que vou falar pro meu avô? Compra um iPhone pra andar no Rio?

    A cidade tem que se preparar para pessoas sem phone.
    Olha cara, tudo bem se os gringos não acharam a sinalização boa.
    Nem tudo é assunto eleitoral.

    Estamos falando de placas de sinalização pelo amor de deus.

    1. Em algum outro país se traduziu o nome das ruas durante a Copa?

      Realmente, gostamos de nos curvar diante do colonizador! Arre! 

      Ainda mais que a escrita no Brasil é em alfabeto romano, o mesmo que a grande maioria dos turistas conhece. Nao é preciso saber a língua para reconhecer um nome de rua! Se aqui fosse a China, até se poderia pensar na necessidade disso (mas ninguém imagina os chineses fazendo isso, né?). 

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