Estatal inova chips de identificação

Por Marcelo Castro

A Ceitec (estatal fabricante de chips) lança seu terceiro produto, o CTC 13000. Um chip de identificação de produtos com tecnologia RFID, que permite  rastreamento   sem a necessidade de fios.

Imagine-se no supermercado passando pelo caixa sem precisar tirar os produtos do carrinho, tudo de uma só vez. É o que promete esta tecnologia, embora não seja a proposta deste chip especificamente. A Ceitec que já lançou o chip de idenficação do boi e de rastreamento de veiculos vai consolidando uma linha de produtos neste nicho de mercado.  

Re: Fora de Pauta

 

Do Inovação Tecnológica

Empresa brasileira cria novo chip de identificação por radiofrequência

Ceitec desenvolve novo chip de identificação por radiofrequência

Os dados gravados no chip, que não usa baterias, permanecem na memória por até 10 anos.[Imagem: CEITEC]

Etiqueta inteligente

A Ceitec S.A., empresa ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia anunciou que entrará na fase final de desenvolvimento de um novo chip para múltiplas aplicações em logística.

Pertencente à classe da identificação por radiofrequência (RFID), o chip oferece a possibilidade de rastreamento de objetos por meio de um registro de informações armazenadas em sua memória interna, em aplicações na cadeia de suprimentos e em processos fabris.

O chip, chamado CTC13000, é um dispositivo RFID passivo, o que significa que ele funciona sembaterias – a energia é suprida pelo leitor que consulta suas informações, sem necessidade de fios.

O chip pode ser usado por fabricantes de equipamentos para rastreamento de itens durante toda a fase de produção, assim como para o controle de estoque e de pós-fabricação.

Ele também pode ser usado para identificação de bagagens aéreas, de produtos no varejo (supermercados) e na área de saúde (medicamentos, controle de pacientes, etc).

1 k de memória

Desenvolvido na tecnologia de 180 nanômetros, o CTC13000 utiliza transmissão de dados por meio de codificação por intervalo de pulso (PIE) e modulação em amplitude (ASK).

O chip RFID opera em ultra-alta frequência (UHF) na faixa de 860-960 MHz, com taxa de comunicação de dados entre 40 kbps e 640 kbps.

Ele possui 1 k de memória interna, sendo 512 bits de memória de usuário – isto é suficiente para o armazenamento dos códigos de identificação universais de produtos, muito maiores do que os números usados pelos códigos de barras atuais.

Segundo a Ceitec, os dados gravados no chip permanecem na memória por até 10 anos.

Este é o terceiro chip desenvolvido pela empresa, que já colocou no mercado o chamado chip do boi, para identificação de rebanhos, e está testando uma etiqueta RFID de alta frequência para rastreamento de veículos.

Luis Nassif

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